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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Matemática
Lista 1 de Cálculo I - IC241
Prof. Wilian Turma: T06

“A ideia principal de limite é que as quantidades se aproximam mais do que por


qualquer diferença dada” Sir Isaac Newton.

1. Uma flecha é lançada para cima com uma velocidade de 10m/s, sua altura em metros
após t segundos é dada por y = 10t − 1,86t 2 .

(a) Encontre a velocidade média nos seguintes intervalos de tempo: [1,2], [1; 1,5],
[1; 1,1], [1; 1,01], [1; 1,001].
(b) Encontre a velocidade média nos seguintes intervalos de tempo: [0,5; 1], [0,9; 1],
[0,99; 1], [0,999; 1].
(c) Estime a velocidade instantânea quando t = 1.

Solução:

(c) A estimativa da velocidade instantânea quando t = 1 é de 6,28m/s.

2. Explique com suas palavras o significado da equação

lim f (x) = 5.
x→2

É possível que a equação anterior seja verdadeira, mas que f(2)=3? Explique.

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Solução:
Exemplo de resposta:
Os valores de f (x) ficam tão próximos de 5 quanto nós quisermos, tornando x suficiente-
mente próximo de 2 (mas x 6= 2). Sim, o gráfico da função f poderia ter um buraco no
ponto (2,5) e ser definida como f (2) = 3.

3. Explique o que significa dizer que

lim f (x) = 3 e lim+ f (x) = 7.


x→1− x→1

Nesta situação, é possível que lim f (x) exista? Explique.


x→1

Solução:
Quando x se aproxima de 1 pela esquerda, f (x) se aproxima de 3; quando x se aproxima
de 1 pela direita, f (x) se aproxima de 7. Não, o lim f (x) não existe pois os limites laterais
x→1
são distintos.

4. Explique o significado de cada uma das notações a seguir.

(a) lim f (x) = ∞ (b) lim+ f (x) = −∞


x→−3 x→4

Solução:
(a) O valor de f (x) pode ficar arbitrariamente grande (tão grande quanto se queira),
tomando x suficientemente próximo de −3 (mas diferente de −3).
(b) O valor de f (x) pode ficar arbitrariamente grande negativo (grande em valor absoluto),
tomando x suficientemente próximo de 4 pela direita, ou seja, considerando x > 4.

5. Determine os limites infinitos


6 2− x
(a) lim+ (c) lim
x→5 x −5 x→1 (x − 1)2

6 x −1
(b) lim− (d) lim 2
x→5 x −5 x→0 x (x + 2)

Solução:
(a) Como (x − 5) → 0+ (> 0) quando x → 5+ e 6 → 6(> 0) quando x → 5+ , então
6
lim = ∞.
x→5+ x − 5

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6 6
(b) Como (x −5) → 0− (< 0) quando x → 5− e x−5 < 0 quando x < 5, então lim− =
x→5 x −5
−∞.
2− x
(c) Quando x → 1, temos que (2 − x) → 1 e (x − 1)2 → 0+ , logo lim = ∞.
x→1 (x − 1)2

(d) Quando x → 0, temos que x 2 → 0+ , (x − 1) → −1 < 0 e (x + 2) → 2 > 0, logo


x −1
lim 2 = −∞
x→0 x (x + 2)

6. Encontre as assíntotas verticais da função

x
f (x) = .
x2 − x − 2

x x
Solução:Temos que f (x) = x 2 −x−2 = (x+1)(x−2) e o d om( f ) = {x ∈ ℜ; x 6= −1 ∧ x 6= 2}.
Quando x → −1+ , o denominador (x + 1)(x − 2) → 0− e o numerador se aproxima de −1
x
e, portanto, lim + 2 = ∞. De forma análoga, pode-se mostrar que se x → 2+ ,
x→−1 x − x − 2
x
então lim+ 2 = ∞. Além disso, quando x → −1− ou x → 2− , temos que o
x→2 x − x − 2
x x
denominador se aproxima de zero e f(x)<0, logo lim − 2 = lim− 2 =
x→−1 x − x − 2 x→2 x − x − 2
x
−∞. As retas x=-1 e x=2 são as assíntotas verticais da função f (x) = x 2 −x−2 .

7. O que há de errado com a equação

x2 + x − 6
= x + 3?
x −2
E explique por que a equação

x2 + x − 6
lim = lim x + 3
x→2 x −2 x→2

está correta.

Solução:O lado esquerdo da equação não está definido para x = 2, mas o lado direito está.
Quando estamos determinando lim f (x) nós nunca consideramos x = a, o que justifica a
x→a
segunda equação estar correta.

8. Calcule o limite, se existir.

x 2 + 5x + 4 x 2 − 4x
(a) lim (c) lim
x→−4 x 2 + 3x − 4 x→−1 x 2 − 3x − 4
x2 − x + 6 9− t
(b) lim (d) lim p
x→2 x −2 t→9 3 − t

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p
1+h−1 1 1
(e) lim (h) lim − 2
h→0 h t→0 t t +t
p 2
x +2−3 x − 81
(f) lim (i) lim p
x→7 x −7 x→9 x −3
1 1 p
4 + x
x − x2
(g) lim (j) lim p
x→−4 4 + x x→1 1 − x

Solução:
x 2 + 5x + 4 (x+ + 1)
4)(x (x + 1) −4 + 1 3
(a) lim = lim = lim = = .

x→−4 x + 3x − 4 x→−4 
2 (x + 4)(x − 1) x→−4 (x − 1) −4 − 1 5
 

x2 − x + 6
(b) lim não existe. Quando x → 2− , então (x 2 − x + 6) → 8 e (x − 2) → 0−
x→2 x −2 2 2
e, portanto, x x−2−x+6
→ −∞. Por outro lado, quando x → 2+ , x x−2 −x+6
→ ∞.
x 2 − 4x (x
x −4)
 x
(c) lim 2 = lim = lim . Tal limite não existe por
x→−1 x − 3x − 4 x→−1 (x − 4)(x + 1)
   x→−1 (x + 1)
motivos análogos dos apresentados no item (b).
p  p
9− t 3− t (3 + t) p p
(d) lim p = lim p  = lim 3 + t = 3 + 9 = 6.
3− t

t→9 3 − t t→9  t→9
p p p
1+h−1 1+h−1 1+h+1 (1 + h) − 1
(e) lim = lim p = lim p =
h→0 h h→0 h 1 + h + 1 h→0 h( 1 + h + 1)
h 1 1 1
= lim p = lim p =p =

 ( 1 + h + 1) h→0 1 + h + 1
h→0 h 1+0+1 2
p
x +2−3 1
(f) lim = . Método de resolução análogo do apresentado no item (e).
x→7 x −7 6
1 1 x+4
4 + x x+ 4 1 1
4x

= lim = lim = lim =− .

(g) lim
x→−4 4 + x x→−4 4 + x x→−4 4x(4+ x) x→−4 4x 16


1 1 (t 2 + t) − t t2 1 1
(h) lim − 2 = lim = lim = lim = = 1.
t→0 t t + t t→0 t(t + t)
2 t→0 t (t + 1)
2 t→0 t + 1 0+1
p p
x 2 − 81 (x − 9)(x + 9) ( x − 3)( x + 3)(x + 9) p
(i) lim p = lim p = lim p = lim ( x +
x→9 x −p3 x→9 x −3 x→9 x −3 x→9
3)(x + 9) = ( 9 + 3)(9 + 9) = 6 · 18 = 108.
(j)
Solução usando diferença de cubos: (a3 − b3 ) = (a − b)(a2 + a b + b2 )
p p 3 p p p
x − x2 x(1 − x 2 ) x(1 − x)(1 + x + x) p p
lim p = lim p = lim p = lim x(1 + x +
x→1 1 − 1− x 1− x
px x→1
p x→1 x→1
x) = lim 1(1 + 1 + 1) = 3.
x→1
Solução somando e subtraindo 1 no numerador e separando a fração
p p
( x − 1) + (1 − x 2 ) ( x − 1) 1 − x 2 (1 − x)(1 + x)
lim p = lim p + p = lim −1+ p = lim −1+
x→1
p 1 −p x x→1 1 − x 1− x x→1 1− x x→1
(1 − x)(1 + x)(1 + x) p
p = lim −1 + (1 + x)(1 + x) = −1 + (1 + 1)(1 + 1) = 3.
1− x x→1

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9. Se 1 ≤ f (x) ≤ x 2 + 2x + 2 para todo x, encontre lim f (x).


x→−1

Solução:
Como 1 ≤ f (x) ≤ x 2 + 2x + 2 para todo x, lim 1 = 1 e lim x 2 + 2x + 2 = (−1)2 +
x→−1 x→−1
2(−1) + 2 = 1, pelo teorema do confronto temos que lim f (x) = 1.
x→−1

2
10. Prove que lim x 4 cos = 0.
x→0 x

Solução:
Temos que −1 ≤ cos 2x ≤ 1, então −x 4 ≤ x 4 cos 2x ≤ x 4 . Além disso, lim −x 4 = lim x 4 = 0.
x→0 x→0
24
Portanto, pelo teorema do confronto, temos que lim x cos = 0.
x→0 x

p π
11. Prove que lim+ x esen x = 0.
x→0

Solução:
π p p π p
Temos que −1 ≤ sen πx ≤ 1 ⇒ e−1 ≤ esen x ≤ e1 ⇒ x e−1 ≤ x esen x ≤ x e. Como
p −1 p p π
lim+ x e = lim+ x e = 0, então, pelo teorema do confronto, temos que lim+ x esen x =
x→0 x→0 x→0
0.

12. Encontre, caso exista, o limite. Caso não exista, explique o por quê.

|x − 2|
lim .
x→2 x − 2

Solução:
|x − 2| x −2
Se x > 2, então |x − 2| = x − 2 e lim+ = lim+ = lim+ 1 = 1. Se x <
x→2 x −2 x→2 x −2 x→2
|x − 2| −(x − 2)
2, então |x − 2| = −(x − 2) e lim− = lim− = lim− −1 = −1. Como
x→2 x − 2 x→2 x −2 x→2
|x − 2| |x − 2| |x − 2|
lim 6= lim− ⇒ lim não existe.
x→2+ x − 2 x→2 x − 2 x→2 x − 2

13. Calcule p
6− x −2
lim p .
x→2 3− x −1

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Solução:
p p p p
6− x +2 3− x +1

6− x −2 6− x −2
lim p = lim p ·p ·p =
x→2
 3p− x − 12
x→2
p 3− x −1 6 − x + 2 p3 − x + 1 p
( 6 − x) − 22 3− x +1 (2  3 − x + 1) ( 3 − x + 1)

−x)(
lim p ·p = lim  p6 − x + 2) = x→2
lim p =

x→2 ( 3 − x)2 − 12 6− x +2 (2
x→2  −x)( ( 6 − x + 2)
1
.
2

14. Mostre por meio de um exemplo que lim [ f (x) + g(x)] pode existir mesmo que nem
x→a
lim f (x) nem lim g(x) existam.
x→a x→a

Solução:
1 1
Sejam f (x) = 1x e g(x) = − 1x . Temos que lim e lim − não existem, mas
x→0 x x→0 x
1 1
• ‹  ‹˜
lim + − = lim 0 = 0
x→0 x x x→0

15. Mostre por meio de um exemplo que lim [ f (x)g(x)] pode existir mesmo que nem
x→a
lim f (x) nem lim g(x) existam.
x→a x→a

Solução:
Sejam f (x) = H(x) e g(x) = 1− H(x), onde H(x) é a função Heaviside (ou função degrau
unitário). Esta função foi definida em sala de aula, mas, para quem não lembra, lá vai ela.
A função Heaviside é uma função definida por partes da seguinte maneira:


0, se x < 0
H(x) =
1, se x ≥ 0.

Assim, a função g(x) = 1 − H(x) fica definida como


1, se x < 0
g(x) =
0, se x ≥ 0.

Note que lim f (x) e lim g(x) não existem (limites laterais distintos), mas lim [ f (x)g(x)] =
x→0 x→0 x→0
lim 0 = 0 (existe:)
x→0

16. Use a definição da continuidade e as propriedades de limites para mostrar que a


função f (x) = (x + 2x 3 )4 é contínua em x = −1.

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Solução:
 4 4
lim (x + 2x 3 )4 = lim x + 2 lim x 3 = −1 + 2(−1)3 = (−3)4 = 81 = f (−1).

x→−1 x→−1 x→−1
Segue, pela definição de continuidade, que f (x) é contínua em x = −1.

17. Use a definição da continuidade e as propriedades de limites para mostrar que a


função f (x) = 2x+3
x−2 é contínua no intervalo (2,∞).

Solução:
2x + 3
Resolver de forma semelhante da apresentada no exercício anterior, calculando lim
x→a x − 2
com a > 2, usando as devidas propriedades de limites.

18. Explique por que a função abaixo é descontínua em x = 1.

x 2 −x

x 2 −1 , se x 6= 1
f (x) =
1, se x = 1.

Solução:
x2 − x (x
x −1)
 x 1
Temos que lim f (x) = lim = lim = lim = . Como f (1) =
2
x→1 x − 1 x→1 (x + 1)
(x − 1) x→1 x + 1 2
x→1  
1
1 6= 2 = lim f (x), temos que f é descontínua em x = 1.
x→1

19. Para que valor a,

x 2 − 1, se x < 3
§
f (x) =
2ax, se x ≥ 3.

é contínua em qualquer x?

Solução:
Temos que lim− f (x) = lim x 2 − 1 = 8. Por outro lado, temos que lim+ f (x) = lim 2a x =
x→3 x→3 x→3 x→3
6a. Para que f seja contínua em x=3, temos que lim f (x) = f (3) = 6a. Portanto, preci-
x→3
samos que 6a = 8, i.e., a = 43 .

20. Se f (x) = x 3 − x 2 + x, mostre que existe um número c tal que f (c) = 10.

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Solução:
A função polinomial f (x) = x 3 − x 2 + x é contínua em (−∞,∞) e, portanto, é contínua
no intervalo fechado [2,3]. Além disso, temos que f (2) = 6 < 10 e f (3) = 21 > 10.
Portanto, pelo teorema do valor intermediário (TVI), existe c ∈ (2,3) tal que f (c) = 10.

21. Mostre que a equação x 3 − 15x + 1 = 0 tem três soluções no intervalo [−4,4].

Solução:
A função f (x) = x 3 − 15x + 1 é contínua em [−4,4]. Portanto, podemos aplicar o teorema
do valor intermediário (teorema de Bolzano) para verificar a existência de raízes. Seja a
tabela abaixo.
x f (x) = x 3 − 15x + 1
−4 −3
−3 19
−2 23
−1 15
0 1
1 −13
2 −21
3 −17
4 5

Usando a tabela acima e o TVI, existe uma raiz no intervalo [−4, − 3], uma raiz em [0,1]
e uma terceira raiz no intervalo [3,4].

22. Duas espécies coexistem no mesmo ecossistema. A espécie I tem uma população
P(t) e a espécie II tem uma população Q(t), ambas em milhares de indivíduos,
onde t é o tempo em anos e P e Q são modeladas pelas funções

30 60
P(t) = e Q(t) = .
3+ t 4+ t
(a) Qual é a população inicial de cada espécie?
(b) O que acontece com P(t) quando t aumenta? E com Q(t)?
(c) Plote as curvas de P(t) e Q(t) em função de t.

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Solução:
(a) P(0) = 10 e Q(0) = 15.
(b) lim P(t) = lim Q(t) = 0.
t→∞ t→∞
(c)

23. Explique com suas a palavras o significado de cada um dos itens que se seguem.

(a) lim f (x) = 5 (b) lim f (x) = 3


x→∞ x→−∞

Solução:
(a) f (x) fica arbitrariamente próximo de 5 tomando x suficientemente grande.
(b) f (x) fica arbitrariamente próximo de 3 tomando x suficientemente grande em valor
absoluto, mas negativo.

24. Encontre o limite.


1 x +2
(a) lim (d) lim p
x→∞ 2x + 3 x→∞ 9x 2 + 1
p
9x 6 − x
1 − x − x2 (e) lim
(b) lim x→−∞ x3 + 1
x→−∞ 2x 2 − 7 p
(f) lim 9x 2 + x − 3x
x→∞
t2 + 2 (g) lim+ e t g x
(c) lim 3 x→ π2
t→−∞ t + t 2 − 1

Solução:
1
1 lim
1 x x→∞ x 0
(a) lim = lim = = =0
x→∞ 2x + 3 x→∞ 2x+3 3 2 + 3(0)
x lim 2 +
x→∞ x

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1 1
 ‹
1−x−x 2 lim − −1
1 − x − x2 x2 x→−∞ x 2 x 0−0−1 1
(b) lim = lim 2x 2 −7
= ‹ = =− .
x→−∞ 2x 2 − 7 7

x→−∞ 2 − 7(0) 2
x2 lim 2 − 2
x→−∞ x
t2 + 2
(c) lim = 0.
t→−∞ t3 + t2 − 1
x +2
x+2
x 1 + 2x 1+0 1
(d) lim p = lim p = lim q =p = .
x→∞
9x 2 + 1 x→∞ 9x 2 +1
p
x→∞
9 + x21 9+0 3
x2
p
9x 6 − x p
(e) lim = −3. Lembre que x 3
= − x 6 para x < 0.
x→−∞ x3 + 1
€p Š €p Š
p 9x 2 + x − 3x 9x 2 + x + 3x
(f) lim 9x 2 + x − 3x = lim €p Š =
x→∞ x→∞
9x 2 + x + 3x
€p Š2
9x 2 + x − (3x)2 9x 2 + x − 9x 2 x
lim €p Š = lim €p Š = lim €p Š=
x→∞ x→∞ x→∞
9x 2 + x + 3x 9x 2 + x + 3x 9x 2 + x + 3x
x
x 1 1 1
lim  p ‹ = lim €q Š=p = .
x→∞ 9x 2 +x+3x x→∞
9+ 1
+3 9+3 6
x x

π+
(g) Considere t = t g(x). Quando x → 2 , t → −∞. Assim, lim+ e t g x = lim e t = 0.
x→ π2 t→−∞

25. Encontre as assíntotas vertical e horizontal de cada curva.

(a) y = x
x+4 (c) y = p x−9
4x 2 +3x+2
x3
(b) y = x 2 +3x−10
(d) y = p
4
x
x 4 +1

Solução:
x 1 1
(a) lim = lim =
= 1, então a reta y = 1 é uma assíntota hori-
x→±∞ x +4 x→±∞ 1+ 1+0
4
x
x x x
zontal da função f (x) = x+4 . Temos que lim − = ∞ e lim + = −∞, logo
x→−4 x + 4 x→−4 x + 4
a reta x = −4 é uma assíntota vertical de f .

x3 x
(b) lim = lim = ∞(−∞), logo a curva f (x) =
x→∞(−∞) x 2 + 3x − 10 x→∞(−∞) 1+ 3
− 10
x x2

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x3 x3 x3
x 2 +3x−10
não possui assíntota horizontal. lim+ = lim =
x→2 x 2 + 3x − 10 x→2+ (x + 5)(x − 2)
x3 x3 x3
∞ e lim− = −∞; lim− = −∞ e lim+ =
x→2 (x + 5)(x − 2) x→5 (x + 5)(x − 2) x→5 (x + 5)(x − 2)
∞. Portanto, as assíntotas verticais são as retas x = −5 e x = 2.

x −9 1 x −9 1
(c) Temos que lim p = e lim p = − . Portanto, as
x→∞ 4x + 3x + 2
2 2 x→−∞ 4x + 3x + 2
2 2
retas y = 12 e y = − 12 são assíntotas horizontais. Note que 4x 2 + 3x + 2 > 0 para todo
x ∈ (−∞,∞), logo a função não possui assíntotas verticais.
x x
(d) Temos que lim p = 1 e lim p = −1. As retas y = ±1 são as assín-
x→∞ 4 x 4 + 1 x→−∞ 4 x 4 + 1
totas horizontais. A função não possui assíntotas verticais, pois x 4 + 1 > 0.

Questões selecionadas do livro de Cálculo, vol. 1, do autor James Stewart, do livro de


Cálculo, vol. 1, do autor George B. Thomas e do livro de Cálculo - Um Curso Moderno e
Suas Aplicações dos autores Hoffmann & Bradley.

Pág. 11 de 11 Bons estudos

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