Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BRUSQUE
2007
JAKELINE ANGIOLETTI KOHLER
Mo
nografia apresentada ao Centro Uni-
versitário de Brusque – UNIFEBE como
requisito do Curso de Pós- Graduação em
Nível de Especialização – Lato Sensu -
em Teorias e Práticas, Séries Iniciais e
Educação Infantil para obtenção do Títu-
lo de Especialista na modalidade
Formação para o Magistério Superior.
BRUSQUE
2007
UNIFEBE – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM TEORIAS E PRÁTICAS, SÉRIES
INICIAIS E EDUCAÇÃO INFANTIL
_________________________ _____________________
Prof. MSc. Prof. MSc. Ademar Kohler
Coordenador Orientador
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................06
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................09
2.1 NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO.............................................................09
2.2 O PROFESSOR DIANTE DAS REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS.....................12
2.2.1 Primeira Revolução Industrial............................................................................12
2.2.2 Segunda Revolução Industrial...........................................................................14
2.3 A CONCEPÇÃO SÓCIO-INTERACIONISTA: PIAGET E VIGOTSKY.................14
2.3.1 A Construção do Conhecimento........................................................................14
2.4 CONCEPÇÕES DE PROCESSO DE ENSINO....................................................18
2.5 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR........................................................................22
2.6 A CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES NO BRASIL........................................24
2.7 CAPACITAÇÃO PEDAGÓGICA...........................................................................25
2.7.1 A Concepção Antiga...........................................................................................27
2.7.2 Nova Concepção...............................................................................................28
2.8 COMO FICA A AUTO-ESTIMA DO PROFESSOR?.............................................32
2.9 A INTEGRAÇÃO DA INFORMÁTICA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA....................33
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................36
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................42
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
si mesma. Tudo isso produz formas de interatividade e ritmos novos, que levam a
efeitos diversos, positivos e negativos, não só no plano cognitivo da aprendizagem,
como também no plano psico-afetivo e social.
O computador pode ser considerado como órgão do cérebro humano,
instrumento da atividade intelectual, não para substituir ou complementar a atividade
humana, mas para reorganizá-la.
Mas, para que essas mudanças intelectuais sejam eficazes, é necessário
que o computador seja adequado à atividade humana transformadora. A simples
presença do computador na escola não assegura uma melhoria do processo ensino-
aprendizagem, pois o fundamental é como ele será utilizado por professores e
alunos.
Segundo Valente (1993, p. 55):
conhecer e saber (ter instrumentos) para colocar em prática aquilo que está na
teoria, podendo ocorrer um avanço na área educacional. A educação tem que
interagir com o meio em que está inserido e esse meio propõe a inserção das novas
tecnologias no ensino.
Se tal acesso for cortado ou se as informações disponíveis forem acanhadas
ou superficiais, feitas de meias-verdades, distorções, trivialidades e chavões, as
tomadas de decisão e as soluções de problemas serão inevitavelmente e
irreparavelmente atingidas da pior maneira possível. Daí a urgente necessidade de
multiplicarmos em larga escala as oportunidades graças às quais qualquer cidadão
possa desenvolver adequadamente em si próprio as capacidades de:
a) localizar e obter rapidamente informações confiáveis;
informação eletrônica e onde ser moderno é, antes de tudo, ser capaz de definir e
comandar a própria modernidade.
Ao falar sobre modernidade, compreendemos suas características principais
e dentre elas, a transitoriedade, onde tudo se faz e desfaz velozmente, inclusive os
avanços da ciência.
Compreendemos a evidência do incerto, a presença do imprevisto, do novo
e da mudança, da incorporação do conhecimento científico no nosso cotidiano, da
universalização das comunicações e do processamento eletrônico e a presença do
conhecimento distribuído.
Pensando em modernidade, reconhecemos a ruptura das barreiras, o
crescimento e as transformações das relações culturais e produtivas, a afirmação da
cidadania como direito fundamental e da liberdade subjetiva e o conseqüente
advento da consciência que emerge à medida que o indivíduo assume a sua própria
autonomia.
E, observando a modernidade, nos defrontamos com a ampliação das
fronteiras da humanidade, com a expansão dos horizontes apoiados no poder da
comunicação e da tecnologia com o reconhecimento de suas características
básicas, dentre elas a necessária valorização do indivíduo como referência
primordial de todo processo educacional e a responsabilidade como eixo
fundamental dos movimentos de educação para a “Nova Era”.
Diante do exposto, baseado no livro “Ensino: as abordagens do processo”
(1986), da professora Maria das Graças Nicoletti Mizukami, pode-se abordar o
Processo Sócio-Cultural Contemporâneo da seguinte forma:
que possui menos domínio, sempre com uma reflexão pedagógica em relação às
novas tecnologias da informação e da comunicação.
interativa, rápida, flexível e cada vez mais com redução de custos. No entanto,
coloca que
Sabemos que auto-estima são o amor e respeito que temos por nós
mesmos. Quando temos auto-estima, sentimos respeito e confiança em nós
mesmos; temos uma atitude que é positiva e aberta e sabemos que estamos de bem
com o mundo. Quando a auto-estima é baixa, questionamos a nossa confiança em
nós mesmos e temos uma atitude menos positiva e menos aberta para o mundo.
Auto-estima é sentir que temos poder pessoal, é sentir-se como uma pessoa
única e especial; é sentir-se pertencente a um grupo e sentir alegria e
encantamento.
É estar ciente da importância da integridade, fazer aquilo que é eticamente
certo, sentir-se responsável pelos seus atos e entender as implicações dos seus
atos para com os outros. É sentir que se tem um propósito na vida e saber que se
tem capacidade para determinar, até certo ponto, o que será no futuro.
Finalmente, e, aqui surge a conexão com a tecnologia, é sentir que se
domina alguma habilidade ou capacidade.
Auto-estima é ao mesmo tempo uma causa e um efeito: se nós introduzimos
a tecnologia em nossas escolas, dando amplo acesso a ela para alunos e
33
d)o professor deve sempre ser sensível às relações cognitivas e afetivas dos
alunos com os computadores e com a linguagem de programação que
eles usam. Essas relações podem ser muito diferentes da dos professores
e, mais ainda, das dos profissionais de informática. Em outras palavras: O
computador não é nem estritamente uma máquina, nem realmente um ser
vivo, uma nova relação com este estranho objeto tem que ser encontrada;
e)o professor deve estar ciente e deve fazer os alunos, cientes da relação
estrita existente entre o problema proposto, o método da resolução usado
e o procedimento final, o qual prevê uma representação e solução
informática do problema;
g)o professor deve escolher temas problemas que nos leve a uma análise e
reflexão a longo do tempo na sala de aula. O mesmo problema pode ser
tratado várias vezes, em graus de profundidade crescente, durante o ano,
ele pode ser retomado no mesmo nível de aprofundamento e
possivelmente com novas ferramentas por mais disponíveis;
h)o professor deve ajudar aos alunos a ler e a escrever procedimentos tão
simples e transparentes quanto possível, preocupações sobre (com)
tempo de computação e procedimentos elegantes não devem ser tomados
como pertinentes, quando o principal objetivo do trabalho com os alunos é,
entender com eles, os métodos de resolução e estrutura dos
procedimentos subjacentes;
35
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é surpreendente que a reação inicial, no mundo inteiro, tem sido enfocar a introdução
de computadores nos processos de ensino e aprendizagem das escolas. Isto é um aspecto
mais concreto, direto, experimental, atraente, até mesmo inebriante. De alguma forma, a
presença física do poderoso micro dá a alguns professores e escolas a sensação de que
eles são “progressistas” e “atualizados”. Utilizar computadores é excitante, pelo menos no
começo, e os alunos parecem estar cativados e interessados. Para citar a Grã-Bretanha
como exemplo, montou-se um esquema para possibilitar a todas as escolas a aquisição de
computadores a preço bem baixo. Algumas escolas promoveram atividades de
levantamento de fundos para comprar mais computadores. A reputação por excelência de
uma escola era julgada pelos seus recursos em computadores. Infelizmente, este
entusiasmo inicial foi progressivamente abafado quando, aos poucos, compreendeu-se que
o computador por si só não é válido sem um software de boa qualidade. Poucos ainda se
preocupam com o “porquê” de ter computadores, é justo dizer que muitas escolas ainda não
têm um claro programa curricular justificável para o seu uso. Um cínico poderia bem sugerir
que a introdução dos computadores nas escolas britânicas tinha mais a ver com promover a
indústria de microcomputadores britânicos do que com a educação. Certamente um dos
resultados foi um tremendo aumento na venda de microcomputadores no mercado interno.
Ao professor resta continuar lutando com dignidade e ética, com uma mão
empunhando o giz e com a outra abrindo espaços sociais que os coloque em dia
com a formação necessária para cumprir sua profissão que é a de estar preparando
seus alunos para o futuro.
Tendo em vista a importância do tema, Capacitação do Professor em
Trabalho no uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC),
recomenda-se que seja feito um acompanhamento dos Projetos desenvolvidos pelo
Governo Federal, Estadual e Municipal, para posterior formulação de uma pesquisa
científica.
Indica-se novas pesquisas em instituições de ensino particular, para
acompanhamento do investimento das mesmas na formação dos professores por
elas contratados, no uso das Novas Tecnologias na Educação. Recomenda-se que
seja desenvolvida uma pesquisa sobre a satisfação do professor diante da
necessidade de “aprender” a usar o computador como ferramenta intelectual no seu
fazer pedagógico.
A capacitação dos professores torna-se imprescindível, devido às inovações
tecnológicas, sendo necessário buscar programas que possibilitam aos professores
conhecimentos das novas tecnologias, a fim de termos profissionais capacitados a
ensinar nossas crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Qualquer estudo que pretende se aprofundar sobre as novas tecnologias na
educação, em especial a que consiste o uso do computador, deve ir além da
observação do paradigma do uso do computador como mera peça de apoio ou
referência de maior status para a escola. Deve refletir que a questão da informática
na educação vai mais além de discutir este ou aquele software em si, e chegar a
como ele pode ser usado para auxiliar nas propostas de mudanças, das próprias
mudanças operadas por ele na prática pedagógica.
O crescimento da informática exerce grande impacto na vida da sociedade
moderna. Vários setores como o produtivo, o industrial, o financeiro, da pesquisa
científica, das comunicações, etc., já estão informatizados. Portanto, é o momento e
a vez do setor educacional dar o seu salto e ingressar nesse futuro.
42
4 REFERÊNCIAS