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MANAUS
2016
FACULDADE MARTHA FALCÃO DEVRY
DENILMA FERREIRA
SAMANTHA LOBO
MANAUS
2016
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principalmente indivíduos que sobrevivem em situações de risco nas comunidades, e até mesmo
nas ruas da cidade de Manaus.
Atuando em trabalhos precoces, sem estrutura física ou mental, comprometendo seu
desenvolvimento psicossocial, é importante ressaltar que os mesmos, expostos a um ambiente
inseguro como as ruas, passam por situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa.
No entanto, quando há duração desse sentimento por longos períodos de tempo e passa a
interferir nas atividades do dia-a-dia, a ansiedade deixa de ser algo natural e passa a ser motivo
de preocupação, pois esse é na verdade, o principal sintoma dos Transtornos de ansiedade
generalizada, “[...] distúrbio caracterizado pela preocupação excessiva ou expectativa
apreensiva [...]” (DSM-IV).
O teste DISANCA é constituído por um questionário com 18 questões focadas nos
sintomas físicos e psíquicos, como “Eu me sinto inquieto quando estou só”, “Tenho problemas
para dormir”, “Problemas familiares me causam apreensão”, “Meu coração bate muito forte
quando penso em problemas que estão por vir”. As respostas são apresentadas em números de
0 a 3, onde 0 é equivalente a Nunca, 1 a Não Sei, 2 a Algumas Vezes e 3 a Sempre.
Pode ser aplicado em crianças e adolescentes, entre 9 e 18 anos, com requisitos mínimos
como saber ler e interpretar sentenças; aplicado em contexto variado como hospitais,
consultórios, salas de aula, etc, desde que seja em um ambiente silencioso, com iluminação e
conforto adequados, que não haja qualquer interferência na aplicação, ou no bem-estar do
indivíduo; de forma individual ou coletiva (até 8 indivíduos); pode ser auto administrativo ou
aplicado por um profissional (dependendo da demanda de dúvidas) de modo que o sentimento
de ansiedade dos indivíduos seja atenuado.
Quanto à validade do teste, segue o modelo TRI, já que, segundo Baptista e Gomes
(2011), “[...] embora a maioria dos testes venha sendo desenvolvida com base na TCT, acredita-
se que instrumentos diagnósticos [...]”, como o caso do DISANCA, “[...] podem ser
beneficiados com a utilização de modelos estatísticos mais modernos, como a TRI [...]”. Será
utilizada as seguintes categorias de validade: de conteúdo, que, como afirma Paes (2009 apud
apud MAXWELL PUC-RIO, 2011), “[...] verificam se as questões selecionadas representam o
comportamento que se quer medir [...]” e a de construto, que, de acordo com Vianna (2009
apud MAXWELL PUC-RIO, 2011), verifica se “[...] as variáveis que formam o teste
apresentam o verdadeiro significado teórico do conceito que o instrumento deseja abarcar [...]”,
comparando com outros instrumentos de medida que medem o mesmo conceito.
Para este instrumento, é esperado que ocorram erros de construção de teste, e para isso,
será necessário fazer uma avaliação de relação de itens, para que se ateste se condizem com o
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construto, de fato (consistência interna), por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Outro tipo
de erro esperado é o não sistemático, relacionados a fatores não previstos, de difícil controle,
geralmente relacionado ao local do teste.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAXWELL PUC-RIO. Traços latentes e a Teoria de Resposta ao Item – TRI. Disponível em:
< http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/5253/5253_4.PDF>. Data de acesso: 17 mai. 2016.