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Legislação Ambiental
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ECOLOGIA............................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
MATÉRIA E ENERGIA.................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
CONCEITOS BÁSICOS DE ECOLOGIA...................................................................................... 14
CAPÍTULO 3
ECOSSISTEMAS....................................................................................................................... 18
CAPÍTULO 4
BIODIVERSIDADE..................................................................................................................... 21
UNIDADE II
PROBLEMÁTICA AMBIENTAL .................................................................................................................. 23
CAPÍTULO 1
BREVE HISTÓRICO SOBRE A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL........................................................... 23
CAPÍTULO 2
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL............................................................................................ 25
CAPÍTULO 3
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O PROTOCOLO DE KYOTO............................................................. 29
CAPÍTULO 4
RESPONSABILIDADE SOCIAL.................................................................................................... 31
CAPÍTULO 5
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS........................................................................................................ 33
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 35
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
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Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
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Introdução
A disciplina Introdução às Ciências Ambientais objetiva formar uma base de conhecimentos
relativos ao meio ambiente. Mais do que nunca, é preciso haver a conscientização
ecológica das comunidades. Daí a importância da Educação Ambiental.
As atividades avaliativas, solicitadas no corpo deste Caderno, devem ser entregues nas
datas combinadas ao longo da disciplina. É necessário que todos os trabalhos contenham
a informação sobre a fonte de pesquisa (livro ou internet).
Objetivos
»» Obter conhecimentos básicos relacionados ao meio ambiente.
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8
ECOLOGIA UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Matéria e energia
.
A matéria inclui os materiais presentes no Universo: a água, o ar, a rocha e tudo o que é
vivo. Tudo que é sólido, líquido ou gasoso é matéria. Uma boa maneira de obtermos um
conceito para matéria é utilizarmos as propriedades que a descrevem. Uma definição
frequentemente utilizada para matéria é: “matéria é qualquer coisa que tenha massa”.
A massa de uma substância é a medida da quantidade de matéria nela contida. As medidas
de massa são baseadas no quilograma/massa, depositado no Bureau Internacional de
Pesos e Medidas, na França. A massa de uma substância não varia com a temperatura,
pressão ou localização no espaço.
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UNIDADE I │ ECOLOGIA
por meio de ligações químicas. Os símbolos químicos representam cada elemento por
uma ou duas letras. Como exemplos: Hidrogênio (H), Carbono (C), Sódio (Na) e assim
por diante. A matéria é formada por átomos (unidade básica da matéria), íons (átomos ou
combinação de átomos carregados eletricamente) e compostos (substâncias que contêm
átomos ou íons de mais de um elemento unidos por ligações químicas). Os compostos são
representados pelas fórmulas químicas, como H2O (água) e C6H12O2 (glicose).
A matéria pode sofrer alterações químicas e físicas. Nas alterações físicas, as características
químicas não são modificadas. Quando a água muda de estado, por exemplo, não
acontecem alterações na sua composição química. Já em uma alteração química, as
composições químicas são alteradas. Deste modo, quando o carvão é queimado, o
Carbono sólido (C) no carvão combina-se com o gás oxigênio (O2) da atmosfera para
formar o dióxido de carbono (CO2).
Além das alterações físicas e químicas, a matéria também pode sofrer a alteração
nuclear. São três os tipos de alteração nuclear: decaimento radioativo natural, fissão e
fusão nuclear.
Com o livro, o Senado dos EUA foi levado a proibir quase totalmente a utilização do
DDT. Anos mais tarde, cientistas detectaram a presença da substância nos ursos polares
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ECOLOGIA │ UNIDADE I
e em baleias em altas latitudes do Hemisfério Norte que estavam muito distantes das
zonas agrícolas onde o pesticida tinha sido utilizado.
Três fatores determinam a severidade dos efeitos prejudiciais: sua natureza química, sua
concentração e sua persistência. A persistência é a medida de quanto tempo o poluente
permanece no ar, na água, no solo ou no corpo. Neste sentido, eles podem ser classificados
em: poluentes degradáveis ou não persistentes, poluentes biodegradáveis, poluentes
lentamente degradáveis ou persistentes (estes demoram décadas para degradar como,
por exemplo o DDT e a maioria dos plásticos) e poluentes não degradáveis (elementos
tóxicos como mercúrio, chumbo e arsênio).
Energia, o que é?
Não é nada simples definir energia. Ela não tem peso e só pode ser medida quando está
sendo transformada, ou ao ser liberada ou absorvida. Por isso, a energia não possui
unidades físicas próprias, sendo expressa em termos das unidades do trabalho que realiza.
Podemos dizer que energia é a capacidade de realizar trabalho e transferir calor.
Temos energia na forma de energia elétrica, energia mecânica, energia química etc. Esses
tipos de energia podem ser classificados em energia cinética (ou energia de movimento)
e energia potencial (ou energia armazenada).
Além disso, podemos classificar a energia dependendo da sua utilização como recurso.
Neste sentido, ela pode ser de baixa ou de alta qualidade. A energia de baixa qualidade
é dispersa e tem pouca capacidade de realizar trabalho. Um grande rio, por exemplo,
apresenta calor disperso nas moléculas em movimento em uma grande quantidade de
matéria, apresentando desta forma uma temperatura baixa. A energia de alta qualidade
é concentrada e pode realizar trabalho. A eletricidade e a energia química armazenada
no carvão são exemplos de energia de alta qualidade.
Leis da termodinâmica
As leis da termodinâmica governam as transformações físicas e químicas nos sistemas
biológicos. São regras básicas da natureza. A Primeira Lei da Termodinâmica (ou Lei
da Conservação da Energia) diz que: “em todas as alterações físicas ou químicas, a
energia não é criada nem destruída, embora possa ser convertida de uma forma em
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UNIDADE I │ ECOLOGIA
outra”. Em outras palavras, não podemos obter mais energia de um sistema do que
podemos fornecer.
Apesar de a Primeira Lei da Termodinâmica declarar que não é possível criar nem destruir
energia, quando ligamos uma lanterna com lâmpada incandescente (e de pilha comum) e a
utilizamos até apagar, observamos que algo se perdeu. Perdeu-se justamente a qualidade
da energia, ou seja, a quantidade de energia disponível que pode realizar trabalho útil.
Muitos experimentos mostraram que, quando a energia muda de uma forma para outra,
ocorre uma diminuição na capacidade da energia de realizar trabalho útil. Isso nos leva à
Segunda Lei da Termodinâmica: “quando uma energia muda de uma forma para outra,
alguma quantidade de energia útil sempre se degrada em energia de mais baixa qualidade,
mais dispersa e menos útil”.
Em sistemas vivos, ao longo das cadeias tróficas, como veremos mais adiante, a energia
do sol é convertida em energia química e depois em energia mecânica. Durante cada
conversão, a energia de alta qualidade é degradada e se dispersa no ambiente na forma
de calor de baixa qualidade.
Por esta razão, entendemos, por meio da Segunda Lei da Termodinâmica, que não
podemos reciclar ou reutilizar energia de alta qualidade para realizar trabalhos úteis.
Uma vez que a energia concentrada em um alimento, num combustível ou num pedaço
de carvão é liberada, degrada-se em calor de baixa qualidade que é disperso no ambiente.
A lição: uma forma rápida e barata de obter mais energia é não desperdiçar mais
da metade da energia que utilizamos. Pense no que você faz para diminuir este
desperdício. Pequenas atitudes fazem, sim, a diferença!
Ainda segundo Miller Jr. (2007), a economia dos países cresce convertendo os recursos
globais em bens e serviços e gerando resíduos, poluição e calor de baixa qualidade
no ambiente. A maioria dos países industrializados apresenta economias de alta
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ECOLOGIA │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 2
Conceitos básicos de Ecologia
.
»» O que é Ecologia?
O que é ecologia?
Ecologia (do grego oikos, “casa” ou “lugar para morar”; e logos, “estudo de”) é a Ciência
que estuda como os organismos interagem entre si e com o meio ambiente. Em outras
palavras, podemos dizer que Ecologia é a Ciência que investiga as conexões da natureza.
Níveis de organização
A Unidade Fundamental da Ecologia é o organismo. Um organismo pode ser definido
como qualquer forma de vida. A estrutura e o funcionamento do organismo são
determinados por um conjunto de instruções genéticas herdadas de seus pais e por
influências do meio ambiente nos quais o organismo vive. Todo organismo troca energia
e matéria com seu meio. O seu sucesso depende dele ter um balanço positivo de energia
e matéria que sustentem sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução.
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ECOLOGIA │ UNIDADE I
Muitos organismos de uma mesma espécie que interagem e ocupam uma área específica
constituem uma população. O conjunto de populações de diferentes espécies de
organismos, vivendo e interagindo em uma mesma área, forma uma comunidade.
A energia solar que chega à Terra é aproximadamente a bilionésima parte da emitida pelo
Sol. Grande parte da radiação solar que consegue atravessar a atmosfera é degradada
em radiação infravermelha. Essa radiação encontra os gases de efeito estufa (vapor de
água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio) na troposfera. À medida que
essa radiação interage com as moléculas gasosas, aumenta a energia cinética desses
gases, auxiliando no aquecimento da troposfera e da superfície terrestre. Sem isso a
Terra seria fria demais para que a vida, como conhecemos, existisse.
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UNIDADE I │ ECOLOGIA
da notícia que havia fortes indícios que poderiam significar a presença de água
líquida em Marte.
Segundo a Teoria da Evolução proposta por Darwin no final do século XIX, todas as espécies
são descendentes de espécies antigas, ancestrais. Essa teoria científica é amplamente
aceita e explica como a vida tem mudado e por que é tão diversificada hoje. Segundo ela
o processo de mudança acontece por meio da seleção natural, que nada mais é do que
a sobrevivência diferencial de indivíduos. Em outras palavras, a seleção natural ocorre
quando alguns indivíduos de uma população apresentam características determinadas
geneticamente que aumentam as suas chances de sobrevivência e sua capacidade de
produzir descendentes com as mesmas características.
Existem três condições necessárias para a evolução de uma população através da seleção
natural. Primeiro, a existência de variabilidade genética para uma característica na
população. Segundo, essa carcterística deve ser hereditária (capaz de ser transmitida de
uma geração para outra). E, por último, deve permitir que os organismos que possuem a
característica vantajosa deixem mais descendentes que os outros membros da população.
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ECOLOGIA │ UNIDADE I
O homem, muitas vezes, mete os pés pelas mãos na tentativa de resolver os problemas
sem levar em consideração conceitos básicos de Ecologia. Vejamos o exemplo,
comentado por E. Wilson em seu livro “A diversidade da vida”, dos peixes ciclídeos no
lago Vitória. Há vários anos, a Perca do Nilo (uma espécie de peixe de carne saborosa)
foi introduzida neste lago situado no leste da África. Isto foi feito com o propósito bem
intencionado de proporcionar comida adicional para os moradores da região e uma
receita adicional para a balança comercial. O resultado foi a virtual destruição de toda
a pesca do lago. Até a introdução da espécie exótica, o lago Vitória sustentava peixes
endêmicos de várias espécies, em sua maioria ciclídeos (peixes pertencentes à família
Cichlidae, os quais se alimentavam principalmente de plantas e detritos. A Perca do
Nilo é piscívora (come peixes). E como veremos mais adiante, quando comentarmos
sobre o funcionamento do ecossistema, peixes predatórios não podem ser produzidos
numa taxa tão alta quanto as espécies herbívoras. Antes da introdução da Perca do Nilo,
a pesca no lago já estava superexplorada. Contudo, a solução apropriada teria sido um
melhor gerenciamento dos ciclídeos, e nunca a introdução de um predador eficiente
sobre eles.
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CAPÍTULO 3
Ecossistemas
.
Energia no ecossistema
A vida existe na Terra em sistemas terrestres denominados biomas e em zonas de vida
aquática nas águas doces e nos oceanos. As espécies vivem sob condições físicas distintas,
e a sua tolerância em relação às variações do ambiente também variam de espécie para
espécie. Neste sentido, o que determina a abundância e distribuição das espécies é essa
tolerância em relação às características físicas e químicas, além das interações entre as
espécies e a disponibilidade de recursos. Além disso, fatores hídricos também podem
influenciar a ocorrência ou não de determinadas espécies em um ambiente. Muitas
espécies podem não ocorrer em determinadas regiões simplesmente por nunca terem
conseguido chegar lá.
Existe uma dissipação de energia na forma de calor nesse fluxo de energia, conforme a
Segunda Lei da Termodinâmica. Por esta razão o ecossistema pode ser visto como uma
gigantesca máquina termodinâmica que continuamente dissipa energia em forma de
calor. E assim a vida está organizada, por meio da produção, do consumo e da reciclagem.
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UNIDADE I │ ECOLOGIA
Os solos
O solo, base de vida na Terra, é formado de uma complexa mistura de rocha erodida,
nutrientes minerais, matéria orgânica em decomposição, ar, água e bilhões de
organismos vivos. O solo é um recurso renovável, entretanto a sua renovação acontece
muito lentamente.
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CAPÍTULO 4
Biodiversidade
Você sabe quantas espécies existem no nosso planeta? Esta pergunta ainda não tem
uma resposta precisa. Até os dias de hoje, aproximadamente 1,4 milhões de espécies
vivas foram descritas. Destas, 750 mil são insetos, 41.000 são vertebrados e 250.000
são plantas. No entanto, não sabemos a que porcentagem estas espécies já descritas
equivalem em relação ao número do total de espécies existentes atualmente. E. Wilson,
em seu livro Biodiversidade (1988), estima que o número de espécies existentes
esteja entre 5 e 30 milhões de espécies. Certamente, encontrar e descrever um número
tão grande de espécies requer muito trabalho por parte dos cientistas. Além disso,
muitas espécies irão desaparecer antes mesmo de serem encontradas ou reconhecidas.
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UNIDADE I │ ECOLOGIA
biodiversidade. Imagine que você tem a oportunidade de ir morar em outro planeta e ter
uma boa vida por lá. Para simplificar, este novo planeta possui atmosfera e clima similar ao
nosso, aqui na Terra. Você está arrumando a sua mudança e agora precisa escolher quais,
entre as milhões de espécies existentes, levará consigo. Sendo pragmático, você começa a
sua lista escolhendo espécies que podem ser diretamente exploradas e que fornecerão
alimentos, fibras, madeira e remédios. Neste ponto, sua lista já pode ter centenas de
espécies. Mas, refletindo um pouco mais, você perceberá que precisa adicionar à sua
lista espécies que garantam a sobrevivência daquelas que você já escolheu. Mas que
espécies são essas? Não há uma resposta para esta pergunta. Ninguém sabe quais e
quantas espécies são necessárias para sustentar a vida humana.
Você poderia tentar outro enfoque para a sua lista de espécies a levar para o planeta
enumerando quais os serviços ambientais que você imagina precisar no seu novo
planeta, tais como: purificação da água, ciclagem de nutrientes, geração e manutenção
da fertilidade do solo, decomposição do lixo, polinização de espécies utilizáveis na
alimentação, controle de pragas e doenças, dispersão de sementes e proteção contra os
raios ultravioletas. Quantas espécies seriam necessárias para garantir esses serviços?
Quantas espécies, por exemplo, são necessárias para a manutenção da fertilidade do
solo? Em um metro quadrado de solo, podemos encontrar espécies de protozoários,
algas, fungos, bactérias, insetos, minhocas, entre outras. Que espécies levar? A esta
altura, parece que o melhor mesmo é continuar aqui na velha e boa Terra…
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PROBLEMÁTICA UNIDADE II
AMBIENTAL
CAPÍTULO 1
Breve histórico sobre a problemática
ambiental
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
No século XVIII, ocorreu outra grande revolução, a revolução industrial. Ela começou
na Inglaterra e se espalhou pelo mundo com o passar do tempo, provocando alterações
profundas no meio ambiente. Promoveu o crescimento econômico, gerou riquezas e
trouxe uma melhor qualidade de vida às pessoas. Por outro lado, a revolução industrial
trouxe vários problemas ambientais como: altas taxas de concentração populacional,
consumo acelerado dos recursos naturais (muitos deles não renováveis), poluição do
ar, água e solo, desmatamento, entre outros.
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CAPÍTULO 2
Desenvolvimento sustentável
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
Existem vários benefícios financeiros que podem ser obtidos pelas empresas ao
diminuir a quantidade de resíduos lançados no meio ambiente. Entre eles estão:
A Gestão Ambiental tem por objetivo conseguir que os efeitos ambientais não
ultrapassem a capacidade de carga do meio onde se encontra a empresa, buscando
dessa forma a sustentabilidade. O processo de gestão ambiental nas empresas está
profundamente vinculado a normas elaboradas pelas instituições públicas sobre o
meio ambiente. Estas normas fixam os limites aceitáveis de emissão de substâncias
poluentes, definem a maneira de lidar com os resíduos, proíbem a utilização de
substâncias tóxicas, definem a quantidade de água a ser utilizada, volume de esgoto
a ser lançado, etc.
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
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CAPÍTULO 3
Mudanças climáticas e o Protocolo
de Kyoto
No final dos anos 1980 foi dado um alerta ao mundo sobre o aquecimento global devido
ao efeito estufa e seus perigos para o planeta. Desde então, o problema tem se agravado
tanto pelo aumento das temperaturas médias quanto pelo avanço da tecnologia, que
consegue demonstrar com maior precisão o que realmente está acontecendo com o
clima global devido à atividade humana.
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
<http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4006.html>
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CAPÍTULO 4
Responsabilidade social
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
aprendam como funciona o ambiente, como dependemos dele, como o afetamos e como
promovemos a sua sustentabilidade”.
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CAPÍTULO 5
Considerações éticas
A economia moderna prevê que uma transação ocorre quando é benéfica para ambas as
partes envolvidas. Um dos principais desafios dos biólogos conservacionistas é assegurar
que todos os custos e benefícios da transação sejam levados em conta. As empresas ou
pessoas envolvidas em atividades que resultam em danos ecológicos, geralmente, não
arcam com todos os custos de suas atividades. Quando existe algum acidente ecológico
como o vazamento de óleo ou de algum produto químico para o ambiente por exemplo,
o custo é pago por toda a população, não somente por quem está envolvido na transação
de compra e venda do óleo ou do produto químico.
Mas será que o surgimento da economia ambiental não mostra uma submissão ao atual
sistema econômico mundial? Sistema esse na qual morrem milhões de pessoas anualmente
vítimas da desnutrição? Certamente, muitas mudanças têm que ser feitas nesse sistema.
Muitos argumentos e questionamentos éticos, além dos econômicos, podem ser feitos
para justificar a proteção do meio ambiente. Primeiramente, todas as espécies têm o
direito de existir. Este argumento apresenta o homem como parte de uma comunidade
biótica maior (como de fato o é), na qual respeitamos todas as espécies.
Um outro argumento é que todas as espécies são interdependentes. E por esta razão a
perda de uma espécie pode ter consequências para outras espécies da comunidade. Os
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UNIDADE II │ PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
humanos devem viver dentro das mesmas limitações em que vivem as outras espécies.
Afinal, todas as outras espécies vivem dentro da capacidade de suporte biológico de
seu ambiente.
O respeito pela vida humana deve ser o mesmo em relação à diversidade biológica.
Esforços para diminuir a pobreza, a criminalidade e promover a paz entre as nações,
por exemplo, beneficiarão as pessoas e a diversidade biológica. Esses problemas sociais
têm efeitos deletérios sobre a biodiversidade.
A natureza tem valor estético e espiritual. Em geral o homem aprecia a vida selvagem
e a natureza, e muitas pessoas consideram a Terra como criação divina, que deve
ser respeitada.
Pense nos seus argumentos éticos para a preservação do meio ambiente. Certamente,
todos eles são importantes.
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Referências
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004,
549p.
MILLER JR., G. T. Ciência ambiental. 11. ed. São Paulo: Thomson, 2007, 501p.
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