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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97)��������������������������������������������������������������������������2
Código de Trânsito Brasileiro������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97)


Para começar o estudo acerca do código de trânsito, é importante fazer alguns apontamentos
acerca da Constituição. Primeiramente, o direito de locomoção é assegurado pelo Art. 5º, XV, da
CF/88, inclusive sendo tal dispositivo remediado pelo Habeas Corpus. Frente a isso, para assegurar
a segurança viária, o Art. 144, parágrafo 10 da CF elenca os chamados órgãos de trânsito, que serão
regidos por lei específica:
Art. 144, § 10. A SEGURANÇA VIÁRIA, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumida-
de das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas
em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou
entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (grifo nosso)
A execução do patrulhamento ostensivo das rodovias federais foi atribuída à Polícia Rodoviária
Federal, no inciso parágrafo 2º do Art. 144.
Art. 144, § 2º. A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estrutu-
rado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Por fim, cabe ressaltar que APENAS A UNIÃO é quem pode legislar privativamente sobre
trânsito e transporte (Art. 22, XI, CF/88):
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI – trânsito e transporte.

Código de Trânsito Brasileiro


A Lei 9.503/97, ou Código de Trânsito Brasileiro, é o terceiro documento formal que versa sobre o
trânsito adotado pelo Brasil, sendo dividido em 341 artigos, localizados dentro de 22 capítulos (dois
são atualizações) + 2 anexos, um que versa sobre definições e outro que foi revogado pela Resolução
160/04 do CONTRAN (sinalização de trânsito).
O Artigo 1º do CTB versa a respeito da aplicação do CTB ao território nacional (princípio da ter-
ritorialidade). No entanto, para entender melhor o tema, é preciso bifurcar o entendimento acerca da
aplicação do CTB.

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, ABERTAS À CIRCU-
LAÇÃO, rege-se por este Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das VIAS por PESSOAS, VEÍCULOS E ANIMAIS, ISOLADOS
OU EM GRUPOS, CONDUZIDOS OU NÃO, para fins de CIRCULAÇÃO, PARADA, ESTACIONA-
MENTO E OPERAÇÃO DE CARGA OU DESCARGA.
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um DIREITO DE TODOS e DEVER DOS ÓRGÃOS e entidades
componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências,
adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respec-
tivas competências, OBJETIVAMENTE, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão
ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito
do trânsito seguro.
§ 4º (VETADO)
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão PRIORIDADE
em suas ações à defesa da VIDA, nela incluída a PRESERVAÇÃO DA SAÚDE e do MEIO AMBIENTE.
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as pas-
sagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com cir-
cunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as PRAIAS ABERTAS À
CIRCULAÇÃO PÚBLICA, as VIAS INTERNAS PERTENCENTES AOS CONDOMÍNIOS CONSTI-
TUÍDOS POR UNIDADES AUTÔNOMAS e as vias e áreas de ESTACIONAMENTO DE ESTABELE-
CIMENTOS PRIVADOS DE USO COLETIVO. (grifo nosso)

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condu-
tores dos veículos NACIONAIS OU ESTRANGEIROS e às pessoas nele expressamente mencionadas.
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I.
(grifo nosso)
Além das vias citadas no parágrafo único do Art. 2º do CTB, o Art. 7º-A foi uma novidade
trazida pela Lei 12.058/09, a qual inseriu a área física dos portos como via de acesso aberto, mediante
convênio com os órgãos de trânsito.
Art. 7º-A. A AUTORIDADE PORTUÁRIA ou a entidade concessionária de porto organizado poderá
celebrar CONVÊNIOS com os órgãos previstos no art. 7º, com a interveniência dos Municípios e Estados,
juridicamente interessados, para o fim específico de FACILITAR a autuação por descumprimento da le-
gislação de trânsito.
§ 1º O convênio valerá para TODA A ÁREA FÍSICA DO PORTO ORGANIZADO, inclusive, nas áreas
dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno
porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas.
Exercícios
01. O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional é regido pelo
Código de Trânsito Brasileiro − CTB. Nesse sentido, considere:
I. Ruas e avenidas sem pavimentação.
II. Caminhos e passagens.
III. Estradas e rodovias com sinalização horizontal.
IV. Praias abertas à circulação pública.
V. Vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.
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VI. Vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas.
São classificadas como vias terrestres as que constam em:
a) I, II e VI, apenas.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) V e VI, apenas.
e) I, II, III, IV, V e VI.
02. Leia as afirmações abaixo sobre o Código de Trânsito Brasileiro e assinale a alternativa
correta.
I. Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de
carga ou descarga.
II. O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades com-
ponentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas com-
petências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente a afirmação II está correta.
c) Todas as afirmações estão corretas.
d) Nenhuma das afirmações está correta.
03. De acordo com a Lei N.º 9.503/1997, Código de Trânsito Brasileiro (CTB), NÃO são vias
terrestres:
a) Praias privadas.
b) Vias internas pertencentes aos condomínios.
c) Ruas.
d) Estradas.
Gabarito
01 - E
02 - C
03 - A

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