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na América Portuguesa
e historiografia brasileira
contemporânea*
CAIO C. BOSCHI
Departamento de História/PUC-MG
Av. Dom José Gaspar, 500 Coração Eucarístico - Belo Horizonte/MG, CEP 30535-901
caioboschi@hotmail.com
* Texto da palestra proferida na sessão de abertura das IX Jornadas de História Ibero-Americana, promovidas pelo
Instituto de Cultura Ibero-Atlântica (ICIA), em Portimão (Portugal), entre 8 a 10 de maio de 2003.
** Artigo recebido em 01/03/2006. Autor convidado.
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gações (VOVELLE, M., 1987). Assim é que, por exemplo, se nos estudos
pioneiros eram a Sociologia e secundariamente a Política a abrirem as portas
para os trabalhadores das oficinas da História das sociabilidades, já agora
é da Antropologia e da Etnografia que procedem as categorias analíticas e
o aparato teórico-metodológico de que o historiador se apropria.
Releve-se a forte influência exercida por autores italianos, norte-ameri-
canos e ingleses na historiografia brasileira respeitante à História Cultural,
quebrando, assim, indiscutível hegemonia (quando não exclusividade) da
historiografia francesa. Foucault é dos poucos franceses que perfilam entre
as matrizes e os autores inaugurais da História Cultural no Brasil, território
em que E. P.Thompson e Carlo Ginzburg deitaram sólidas raízes.
A notar, também, e curiosamente, o silêncio da historiografia brasileira
relativamente ao livro seminal de Maurice Agulhon. Por oposição às obras de
M. Bakhtin, de Norbert Elias, de Kantorowicz e de J. Habermas, que tiveram
tradução e têm dilatada circulação nos meios acadêmicos brasileiros, o
Pénitents et francs-maçons de l’ancienne Provence: essai sur la sociabilité
méridionale permanece sem tradução para a língua portuguesa; quando
muito é referido e quase nunca lido pelos historiadores brasileiros. Não se
percebe qual tem sido o aproveitamento que tais investigadores fazem ou
fizeram do clássico texto francês, ainda que fosse para rechaçá-lo ou para
apontar a inadequação ou a impropriedade de seu uso ou de sua inspiração
para a análise da problemática histórica colonial brasileira.
Seja como for, convém ter em mente a escassez de bibliografia especí-
fica, ou melhor, aquela explicitamente relativa às sociabilidades no âmbito
da historiografia sobre o passado colonial brasileiro. Entre nós, não há ne-
nhuma análise, idêntica àquela que, com verticalidade e penetrante análise,
Maria Alexandre Lousada (1995), aqui presente, realizou sobre Lisboa. A
essa constatação poder-se-ia aduzir uma série de observações restritivas
para reforçar a condição rarefeita da temática no escopo em foco. Tome-
mos um exemplo. Embora, evidentemente, não seja critério científico para
a apuração de dados dessa natureza, o exame em catálogos de editoras e
das bibliotecas, nas bibliografias inseridas em obras especializadas sobre
o período em consideração, resultará na identificação de poucos títulos
específicos sobre sociabilidades e os seus espaços.
Na realidade, a temática dessas Jornadas está subtendida em apre-
ciável número de obras, artigos, teses, dissertações e comunicações da
historiografia brasileira recente. É o que se observa naquela que pode ser
considerada a mais expressiva obra, nos últimos anos, no campo do ob-
jeto-tema em pauta. Refiro-me a Festa: cultura e sociabilidades na América
Portuguesa, organizada por István Jancsó e Íris Kantor, compilando, em dois
alentados volumes, as cinqüenta comunicações que foram apresentadas
em congresso, com igual denominação, promovido no ano de 2000 pela
Universidade de São Paulo (JANCSÓ, I.; KANTOR, Í., 2001). A destacar
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