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PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E HISTÓRIA:

Uma cidade à luz do Parque Histórico Castro Alves

Sura Souza Carmo1

Cabaceiras do Paraguassú é uma pequena cidade do Recôncavo baiano.


Emancipada de Muritiba em 13 de junho de 1989, tal acontecimento vai além da elevação de
um distrito a categoria de cidadepor questões sócio-econômicas ou territoriais, mas perpassa
em uma questão pouco comum: a partir da criação de um museu para enaltecer um filho
ilustre da localidade, fortaleceu-se e justificou-se a necessidade de emancipação do município.
É imprescindível vincular à história da criação do museu a emancipação e fortalecimento de
características identitárias do distrito e depois cidadeao se realizar uma pesquisa sobre o
museu ou sobre o município, pois ambas estão inteiramente imbricadas. Edivaldo Boaventura,
o mentor da criação do museu, que durante anos nas esferas municipais e estadual buscou a
salvaguarda e criação do parque, ressaltando, através de inúmeros documentos, a vinculação
da criação da instituição e a emancipação da localidade (BOAVENTURA, 2006).

Contudo, devemos discorrer, antes da falar da relação da cidade com o parque, um


pouco da história da cidade, ou melhor, das terras em que nasceu o “Poeta dos Escravos”.
Para quem conhece a região fica fácil a compreensão das linhas a seguir, mas para quem não
conhece pode soar confuso devido ao número de cidades e tempos diferentes e mudanças de
nomenclaturas. Tal enumeração parte do princípio que na atualidade todos querem o título de
cidade em que nasceu Castro Alves surgindo discussões acaloradas entre moradores dos
municípios. O território onde se encontram hoje a cidade de Cabaceiras do Paraguassú e o
Parque Histórico Castro Alves pertencia ao município de Muritiba que foi desmembrado de
São Félix no início do século XX que por sua vez fazia parte de Cachoeira, século XIX. A
localidade era denominada Fazenda Cabaceiras (relacionada à proximidade do rio
Paraguassú) e foi presente de casamento para os pais de Castro Alves. Relaciona-se ainda a
fazenda ao município de Curralinho, atual cidade de Castro Alves, em que as terras fazia

1
Mestranda em História pela Universidade Federal de Sergipe, Museóloga e professora auxiliar do Núcleo de
Museologia da Universidade Federal de Sergipe, Campus de Laranjeiras. E-mail: suracarmo@yahoo.com.br
divisa; a população desta cidade nomeia a fazenda em que o poeta nasceu de Curralinho e não
Cabaceiras.

Toda esta discussão é para ter a honra de ser a cidade em que o poeta passou os
seus primeiros anos, pois na fase escolar mudou-se para Salvador. Sobre a vida e obra do
poeta é desnecessário no corpo deste texto traçar um perfil demasiadamente longo, mas
ressaltar que apesar dos mais de 150 anos de seu nascimento e de sua curta vida, sua obra e
suas paixões juvenis pelas mulheres e pelo divertimento são exaltadas não apenas na Bahia,
mas em diversas regiões do país.

A cidade de Cabaceiras do Paraguassú é bastante pequena com uma avenida


principal que corta a cidade que leva ao rio. A lei municipal que promulga e emancipa a
cidade é a nº 5.010, de 13 de junho de 1989 (BOAVENTURA, 2006, p. 139). Entretanto, o
parque foi criado quase 20 anos antes, em 1971, em que segundo o autor, houve diversas
notícias nos jornais celebrando a criação do mesmo e participação de intelectuais na
confecção e execução do projeto (BOAVENTURA, 2006, p. 37). Um dos motivos da relação
forte da cidade com o parque é que se encontra encravado no centro da cidade, com uma área
de 51,388,50m² e desde a sua inauguração com participação da população local na direção e
em outras atividades.

Desde sua criação o parque recebe um fluxo grande, contínuo e diversificado de


visitantes, inclusive de caravanas de outros estados. As visitações ao longo das décadas de
1970 e 1980 ao parque fizeram com que mesmo sem uma economia forte (baseada apenas na
agricultura de subsistência), mas, com apenas sua história vinculada a um filho ilustre fosse o
suficiente para a emancipação do distrito.

A relação dos moradores com o parque é de devoção e agradecimento. O


progresso está vinculado diretamente a instituiçãomuseal. A primeira escola 2º grau fica
dentro dos muros do museu, a população colhe frutos dentro de parque e utiliza como espaço
de lazer para caminhada ao ar livre. A grande festa da cidade não é a data da emancipação,
mas a do nascimento do poeta, dia 14 de março. Nesta data, autoridades estaduais e
municipais da região confraternizam-se com moradores no espaço do museu com recitais,
apresentações teatrais, visitas guiadas, dentre outras atividades com a participação de milhares
de pessoas.

Para quem visita a cidade, conhece a sua história de emancipação e gestão não há
como desvencilhá-la do poeta Castro Alves. A municipalidade, apesar de o museu ser do
Estado, vinculado ao IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural), em diferentes
gestões, contribui para a sua manutenção do museu como único equipamento cultural da
cidade. A parceria entre os cidadãos ainda está relacionada à atração de novos públicos, pois
mesmo quem está de passagem pela cidade apenas para atravessar de balsa o rio Paraguassú é
convidado há dispor um tempo para conhecer a antiga casa do poeta.

O museu criado em Cabaceiras do Paraguassú para enaltecer o local onde nasceu


o poeta Castro Alves denomina-se Parque Histórico Castro Alves enessa nomenclatura
podemos perceber o aspecto ambiental e histórico dentro da missão do museu. A instituição é
inaugurada em pleno momento de debates sobre a importância dos museus, alargamento da
noção de objeto museológico e novas definições de tipologias de museus. O parque pode ser
considerado um misto de tipologias de museu: em alguns momentos é perceptível a noção de
museu-parque ou ecomuseu e em outros perceptíveis características de um museu casa
tradicional. Ressalto que tal característica não é maléfica, pois o museu pode se inserir em
mais de uma tipologia, contudo, é necessário apontar as diferenças nas definições e ações.

O conceito de ecomuseus foi criado por dois francesesno início da década de


1970, Riviére e Varine. O nascimento da definição e das ações dente tipo de museu na França
aconteceu na comunidade urbana Le Montceaules Mines em que segundo Varineassociaàs
noções de comunidade social, ecologia humana, de entidade administrativa e a definição de
território e do anseio de cooperar para o seu desenvolvimento (VARINE, 1987). O distrito de
Cabaceiras do Paraguassú, no momento da criação do parque faz a aplicabilidade de todas as
noções elencadas pelo autor acima citado, fazendo não do edifício, mas do território do
parque e até mesmo da cidade, extrapolando os muros do museu, local de exercícios de
memória, cidadania e aprendizado. Bellaigue determina quatro elementos como constitutivos
dos ecomuseus: o território,a população (como agente), o tempo e - o
patrimônio(BELLAIGUE, 1993, p.75). O território seria não só o parque, mas o município de
Cabaceiras do Paraguassú; a população não apenas os moradores da cidade, mas até das
cidades circunvizinhas que querem o título de cidade em que nasceu Castro Alves; o tempo
seria desde o nascimento do poeta até a sua morte, passando pelo enaltecimento de sua
primeira residência, ainda no século XIX,até a criação do museu; e por último, o patrimônio,
este seria o aspecto ambiental do parque associando os primeiros anos do poeta a um
ambiente ao mesmo tempo árido e bucólico e os objetos históricos que pertencentes ao poeta
ou sua família em um poder simbólico muito forte que ultrapassa as barreiras da
representação de uma época, mas enaltecendo o personagem ilustre do lugar. Para Moreira

O ecomuseu é uma forma museológica que traduz a ligação e


interdependência entre espaço natural e espaço humanizado (cultural),
conservando os testemunhos que em determinado espaço revelam a forma
como o homem se integrou no meio natural e documentam a evolução desse
território e da sua população (MOREIRA, 1996, P.34).

O Museu Parque Histórico Castro Alves apresenta o meio ambiente em que o


poeta nasceu ligando o espaço natural às lembranças do poeta (quando o mesmo escreve sobre
a casa onde nasceu) e enaltecendo a fauna e flora do lugar – apesar de faltar um circuito
expográfico eficiente no parque a respeito do aspecto natural, pois contempla marcos
históricos e comemorativos do parque.O princípio fundamental dos ecomuseus é o
desenvolvimento social através de atividades realizadas na instituição com participação da
comunidade na execução. São exemplos ecomuseus brasileiros o Museu da Maré, o
Ecomuseu de Itaipu e o ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro ou Ecomuseu de
Santa Cruz, em que este último como o parque baiano, comtempla também questões
históricas. Para Barbuya respeito do papel social dos ecomuseus

Os ecomuseus deram uma grande ênfase a seu papel social epropuseram


formas - por vezes românticas - de interação social de comunidades epor
esta marca ficaram conhecidos. Entretanto, todo o processo social
(ousocializante) desencadeado ou desejado pelos conceptores dos ecomuseus
foiproposto, exatamente, em torno do patrimônio, este representado, em
grandemedida, por acervos (BARBUY, 1995,p.211)

Após perceber a inserção do Parque Histórico Castro Alves no conceito de ecomuseus


é necessário inseri-lo em outra definição de museus: o museu-casa. Vale ressaltar que o
museu na sua criação classifica-se como museu parque ou ecomuseu não havendo a
classificação de museu-casa apesar de a sua proposta girar em torno da recuperação da antiga
casa de fazenda. A categorização também nesta tipologia de museu parte do princípio da
importância dada a casa onde nasceu Castro Alves pelos idealizadores do museu e visitantes.

A veneração a casa onde nasceu o poeta que culmina na criação do museu é de


longa data e ocorre em outras residências por onde o poeta passou como nas cidades de
Muritiba e Salvador. Boaventura conta-nos que pessoas que viajavam pela região tinham o
costume de ir conhecer a casa, mesmo em processo de arruinamento, onde nasceu Castro
Alves(BOAVENTURA, 2006, p.65). Como esta estava dentro de um sítio, ao se pensar em
criar o museu, adquire-se o terreno completo e não apenas a residência. Sobre museus-casa
Moreira nos apresenta uma definição

Para alguns a casa-museu é uma preciosidade cuja raridade justifica a devoção, a


exposição e o investimento, para outros é um museus menor de futuro duvidoso que
reúne peças desiguais de forma incoerente e, ainda, para outros, não menos raros, é
um mero capricho que não deve ser apreciado enquanto museu (MOREIRA, 2006, p.
16)

Enquanto a definição de ecomuseus data de cerca de quarenta anos atrás, a de


museus-casa é um pouco mais antiga. Também atribuído aos franceses, em 1934, a revista
Museion do Office InternationaldesMusées publicou um artigo
entituladoLesMaisonsHistoriquesetleurutilisationcommeMusées, “encarando-as como um
novo campo da atividades museográficas e indicando três grupos a partir da coleção”: casa de
interesse biográfico a partir de coleções de objetos pessoais e de trabalho do homenageado;
casa de interesse social em que “a coleção conterá objetos reveladores da vida cotidiana dos
ocupantes” também com uma diversidade de objetos; casa de interesse histórico local cuja
coleção “ compreende objetos de diversos períodos e destinados a numerosos usos como
armas, uniformes, utensílios agrícolas, arquivos municipais e rurais, jornais, etc.” e criam-se,
as vezes, o museu para contemplar um determinado objeto. (apud MOREIRA, 2006, p.17).

Além desta classificação de 1934 ainda há outra mais recente, que divide os
museus-casa em oito subcategorias principais, em que podemos aplicar a diversos museus-
casa no Brasil e no mundo. De acordo com Pavoni são elas:
palácios, casas de pessoas célebres, casas de artistas, casas ilustrando
períodos e estilos particulares, casas de colecionadores, casas familiares
ilustrando a passagem do tempo e a sedimentação das gerações, casas
características de grupos sociais homogéneos, residências históricas onde
são conservadas colecções sem ligação particular com a história da casa em
si mesma(PAVONI, 2001, p.18).

O Museu Parque Histórico Castro Alves insere-se na classificação de 1934 nos museus
casa de interesse biográfico, pois além da casa são expostos manuscritos, objetos pessoais,
uma mesa de trabalho e objetos da família. No caso da classificação da autora citada acima
(PAVONI, 2001, p.18) entraria na segunda tipologia, a casa de pessoas célebres, vista a
importância do poeta para o Romantismo brasileiro.

A tipologia de museus-casa atrai um grande público curioso por descobrir segredos,


andar por onde uma pessoa ilustre andou ou apenas visualizar peças pertencentes ao antigo
dono da casa. Dentre os museus desta tipologia famosos aqui no Brasil temos a Casa de
Guimarães Rosa, a Casa de benjamim Costant, a Casa de Cândido Portinari, a Casa Rui
Barbosa e talvez a mais conhecida pela relação com a comunidade a Casa de Cora Coralina.

Quanto à questão do patrimônio,Na atualidade vivenciamos a definição ampla. Se o


patrimônio estava restrito as Belas-Artes e objetos e edifícios históricos, sua abrangência
alargou-se e passou a contemplar patrimônio das camadas populares como festas religiosas,
lugares e modos de fazer, a título de exemplificação. Mudou-se a forma pensar e gerir este
patrimônio eu torna-se instrumento de desenvolvimento da comunidade, ao invés de ser
apenas contemplado. Para Varine, “o patrimônio é um instrumento para o desenvolvimento
local”, pensamento difundido a partir da década de 1960, para fins econômicos através de
atividades turísticas e fortalecimento de noções de pertencimento das comunidades. O autor
ainda acrescenta que “o patrimônio é o DNA do território e da comunidade”, configurando-o
e em continua mudança(VARINE, 2012, p.11).

Ainda para Varine as raízes do futuro estão em utilizar o patrimônio a serviço do


desenvolvimento local. No caso do distrito de Cabaceiras do Paraguassú, hoje cidade, seu
futuro estaca inteiramente ligado ao seu patrimônio local, num misto de bens tangíveis e
intangíveis, em memórias e histórias que se uniram para fortalecimento da comunidade.Para o
autor“o desenvolvimento local é um processo voluntário de domínio da mudança cultural,
social, e econômica, enraizado em um patrimônio vivenciado, nutrindo-se deste e gerando
patrimônio”. E ainda acrescenta “o patrimônio (natural e cultural, vivo ou consagrado) é um
recurso local que não tem outra razão de ser senão a sua integração nas dinâmicas de
desenvolvimento”. E como no caso do parque “herdado, transformado, produzido e
transmitido de geração em geração, o patrimônio pertence também ao futuro” (VARINE,
2012, p.14).

O Parque Histórico Castro Alves é gerido pelo órgão do governo do estado


responsável pelos museus, IPAC/DIMUS, contudo, não deixa de ser gerido próximo aos
detentores deste patrimônio direcionado as necessidades dos mesmos e seguindo as propostas
de uma museologia mais participativa (Nova Museologia). Sobre a gestão do patrimônio
Varine diz que deve ser realizada“o mais próximo possível dos criadores e dos detentores
desse patrimônio, de modo a não separá-lo da vida. O papel das instituições especializadas é
sensibilizar, facilitar, educar, pôr em contato, mediatizar, gerir pela margem em função do
interesse geral” (VARINE, 2012, p.19). Dentro de uma instituição como esta, mesmo voltada
a enaltecera figura de um célebre poeta, o discurso não deve ser homogêneo, mas
heterogêneo, visto que há múltiplas memórias sobre o ambiente físico (o parque, antes um
sítio) e o poeta, presentes na mente da comunidade.

Este ponto pode ser exemplificado com o filme Os Narradores de Javé (2003), em
que uma cidade ameaçada pela força das águas de uma represa passa a ter seus moradores a
contar a história do local para mostrar as autoridades competentes a sua importância. No fim,
quando as histórias contadas (memórias) têm rumos distintos, conclui-se que não existe uma
história única para cidade, mas diversas, a depender do ponto de vista de cada um (vivências
familiares, gostos, etc.). No caso da cidade de Cabaceiras do Paraguassú, no momento, as
memórias circulam no entorno da figura do poeta Castro Alves, contudo, isso não quer dizer
que vai perdurar por toda a vida ou que elas (as memórias) são idênticas, o slogan do filme é
“o povo aumenta, mas não inventa”.As memórias são coletivas, mas, se diferenciam em
alguns pontos umas das outras, a chamada memória individual, que segundo Halbwachs, “o
primeiro testemunho a que podemos recorrer será sempre o nosso” (HALBWACHS, 2006,
p.29). Para o autor, as memórias são construídas coletivamente ao longo do tempo, sendo a
memória social dinâmica, coletiva e mutável.

A memóriaé “propriedade de conservar certas informações”, remetendo “em primeiro


lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões
ou informações passadas, ou que ele representa como passadas” (LE GOFF, 199, p. 423). A
conceituação do autor está relacionada à propriedade que temos de reter informações em que
nossas características pessoais e de grupo as seleciona. A conservação dos fatos na memória
depende do quanto essas memórias têm de força afetiva(BOSI, 2003). Cruz nos apresenta uma
compreensão de memória que se aplica ao Parque Histórico Castro Alves e a sua comunidade,
pois “a memória pode ser entendida como processos sóciais e históricos, de expressões, de
narrativas de acontecimentos marcantes, de coisas vividas que legitimam, reforçam e
reproduzem a identidade do grupo”(CRUZ, 1993, p. 65).

Finalizando, é necessário perceber o quanto o patrimônio é fundamental para


moldar as características de uma cidade, independente da classificação, importa a forma da
posse.O termo vem de usufruir, desfrutar, vivenciar aquilo que vos pertence não apenas para
questões monetárias, mas para trazer uma noção de pertencimento e unidade de grupo. O
patrimônio da pequena Cabaceiras do Paraguassú é ter, como filho ilustre, o mais notável
poeta baiano, que só conhecem pela história e por memórias confusas, diluídas e pouco
coerentes. Se esta cidade surge das memórias e da história de ali ter nascido um grande poeta,
e faz deste fato o seu patrimônio podemos perceber que este se alargou, segue o ritmo dos
indivíduos ou dos seus agentes e tem no tempo o seu edificador. Para Varine “o patrimônio
está ligado ao tempo por sua evolução e por seus ritmos. Ele tem um passado, um presente e
um futuro” (VARINE, 2012,p. 20). Para Castro Alves, o tempo tornou-lhe patrimônio.

REFERÊNCIAS:

BARBUY, Heloísa. A conformação dos ecomuseus: elementos para compreensão e análise.


Anais do Museu Paulista: São Paulo, v.3 p.209.236 jan./dez. 1995.
BELLAIGUE, Mathilde. Uma nova visão do passado. Memória, São Paulo, anoV; n.19,
p.74-77, jul.-ago.1993.

BOAVENTURA, Edivaldo M. Castro Alves: um parque para o poeta./ Edivaldo M.


Boaventura. - Salvador: Secretaria da Cultura eTurismo, EGBA, 2006.

BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê, 2003.

CRUZ, Rodrigo Diaz. Experiencias de la identidade. In: Revista International de Filosofia


Política, nº2, pp. 63-74.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Trad. de Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Jacques Le Goff, tradução Bernardo Leitão ..[et al.]
– Editora UNICAMP: São Paulo, 1990.

MOREIRA, Conceição. Parques naturais e patrimônio: os ecomuseus como instrumentos


de desenvolvimento cultural. Disponível em:
<http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/250 >. Acesso:
20/03/14.

MOREIRA, Marta Rocha. Da casa ao museu: adaptações arquictetónicas nas casas-museu


em Portugal. Universidade do Porto: dissertação de mestrado, 2006.

OS Narradores de Javé. Direção: Eliane Caffé. Produção Vania Catani. 2003. 100 minutos.

PAVONI, Rosana. Pour une définitionet ne typologie dês demeures historiques transformés
em musées: 2001, p. 16-21.

VARINE, Hughes De. O Tempo Social. Trad. Fernanda de Camargo-Moro e Lourdes Rego
Novaes. Rio de Janeiro: Livraria Eça Editora, 1987.

_______. As raízes do futuro: O patrimônio a serviço do desenvolvimento local: Ed.


Medianiz: Porto Alegre, 2012.

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