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concreto.
– Princípios:
Inércia – O princípio da inércia é aquele que orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá
ser exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado. Art. 2º e 262 CPC;
Investidura – a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente
investido na autoridade de juiz.
Indelegabilidade – é vedado ao juiz, que exerce atividade pública, delegar as suas funções a outra
pessoa ou mesmo a outro Poder estatal;
Indeclinabilidade – é a obrigação do órgão constitucionalmente investido no poder de jurisdição de
prestar a tutela jurisdicional.
Aderência ao Território – Corresponde à limitação da própria soberania nacional ao território do
país. A jurisdição aderirá uma base territorial e será aplicada nessa base.
COMPETÊNCIA: é o limite da jurisdição. Ex: juiz federal só julgará matérias de competência da Justiça
Federal (art.109, CF); se for da 2º Região, julgará no RJ ou no ES.
Art. 86, CPC – poder judiciário julgará as causas nos conflitos. Ressalvados os casos em que as partes
optarem pelo juízo arbitral (puxar seta para a lei 9307/96).
Ex.: réu reside a Barra e o autor também, e estamos diante de obrigação personalíssima e tal situação deve
obedecer a regra geral – ação deve ser proposta no domicílio do réu. Logo, foi proposta na Barra em
22/07/13. Passados 15 dias, logo, hoje. O réu se mudou para Niterói. O processo permanece porque a
competência é determinada no momento em que ação é proposta. A pessoa pode responder por carta
precatória.
As exceções estão no próprio artigo: extinção do órgão judiciário, alterar duas hipóteses de competência
absoluta.
Fazer remissão aos Art. 103 e 105, CPC. Ambos tratam de conexão e continência.
Ex.: A, B e C sofrem acidente dentro do ônibus no RJ. Promovem ação contra a empresa de ônibus. Podem
fazer isso conjuntamente ou individualmente. E fizeram individualmente. A fez primeiro e B pode pedir na
mesma Vara cível – conexão por mesmo objeto OU mesma causa de pedir. Mas é sempre para a primeira
Vara onde foi proposta a ação, pois ela tem prevenção (ela está preventa). Não pode A mudar para a de B.
B poderia ter pedido em outra Vara e depois descobriu que A já tinha impetrado, B pode pedir para mudar.
E deve.
Quem pode pedir → autor, réu, 3º interveniente, próprio juiz pode avocar se perceber
art 90 → passo mal com sanduiche do MacDonald, entro com ação aqui E lá, porque não há litispendência.
As decisões são independentes, podem ser diferentes.
Ex.: se é o Estado, se é municipal (na Vara de Fazenda), estadual (na Vara de Fazenda) ou federal (na
Justiça Federal),
Reconhece de ofício a qualquer tempo e Não pode reconhecer de ofício, salvo Art.
grau de jurisdição. Art. 113 CPC 112, § único CPC
Gera nulidade dos atos decisórios Não gera nulidade dos atos decisórios
Trabalhista
Especializada Militar
Eleitoral
A incompetência absoluta pode ser alegada pela parte, a qualquer tempo ou grau de jurisdição.
Percebendo o Réu, quando citado, a incompetência absoluta do juízo, caberá ele alega-la na contestação
conforme o art. 301, II CPC.
A incompetência relativa deve ser alegada, através de exceção de incompetência relativa, de acordo com
o art. 112 CPC. Caso não seja oferecida no prazo a competência será prorrogada (art. 114 CPC).
Devemos observar atentamente as hipóteses especificas de competência tratadas no art. 100 CPC,
principalmente quanto aos alimentos.
Partes:
1. Princípios relacionados às partes → Princípio da isonomia ou igualdade das partes (art. 5º, caput
CF) → Princ. Da bilateralidade.
Capacidade processual – possui capacidade processual aquele que representar capacidade civil plena.
Aqueles inseridos na teoria da incapacidade devem ser representados ou assistidos (Art. 3 e 4 CPC).
1. Observações gerais.
1) Conceito – É a pluralidade das partes para poder atender a celeridade + economia processual.
2) Objetivo – Celeridade + economia processual (menor tempo, menor custo, menor esforço)
Facultativo x Necessário.
3) Espécies
Simples x Unitário.
Multitudinário.
Multitudinário: Previsto no Parágrafo único do Art. 46 CPC, ocorre quando diante do numero significativo
de litisconsorte, o Juiz determina o desmembramento do processo, evitando assim, possíveis prejuízos
quanto ao bom andamento da demanda.
Obs.¹: quando estamos diante de litisconsórcio necessário e o autor não faz o pedido de citação na inicial,
o Juiz verificando o equivoco, determina que o autor emende a inicial, para solicitar a citação. O autor terá
o prazo de 10 (dez) dias pra emendar a inicial (art. 284 CPC e 47 parágrafo único)
Obs.²: Em caso de litisconsórcio passivo, se apenas um dos réus contestar a demanda os outros dela se
aproveitam, e não sofrem os efeitos da revelia (art. 320, I, CPC).
Obs.³: Existe litisconsórcio ativo necessário?! A questão gera grande controvérsia doutrinaria. De fato não
há como permitir litisconsórcio ativo necessário, pois sabemos que o exercício do direito de ação é subjetivo.
Está portanto na esfera de disponibilidade da parte, com isso não é possível obriga-la a demandar sobre
esse ponto, para solucionar o problema o professor Nelson Nery Junior, aponta que o correto é inserir a
parte no polo passivo, formando um litisconsórcio passivo. Apenas para integra-la à relação jurídica
processual.
Obs.: Cumpre ressaltar que o art. 191 do CPC, prevê prazo diferenciado para litisconsortes, com advogados
diferentes. Muito cuidado com esse artigo.
Intervenção de Terceiros: Pela intervenção o terceiro torna-se parte (o coadjuvante da parte no processo
pendente). Deve sua existência a necessidade de diminuir no numero de processos e evitar resultados
contraditórios.
A intervenção de terceiros é vedada no procedimento comum sumário, conforme o art. 280 CPC e nos JECs
(art.10, lei nº 9.099/95) a doutrina majoritária, também afasta a incidência da intervenção de terceiros no
processo de execução e no processo cautelar, restando sua aplicação ao processo de conhecimento.
Provocada – Uma das partes convoca um terceiro a ingressar na relação jurídica processual. Ex.:
nomeação, denunciação e chamamento.
Modalidades:
Assistência litisconsorcial: ocorre sempre que o terceiro poderia ter sido parte, mas não foi indica. Ver Art.
51 e Art. 54, Paragrafo único CPC.
Oposição – Ocorre quando o terceiro pretende obter o bem que está sendo disputado pelas partes,
sendo assim, oferece intervenção através da oposição formando com as partes um litisconsórcio
necessário. O projeto do novo CPC extinguiu a oposição. Ver Art. 56 c/c Art. 61 CPC
Nomeação à autoria – Prevista nos art. 62 e seguintes do CPC, ocorre sempre que o detentor é
erroneamente demandado, e nomeia a autoria o legitimo possuidor.
Denunciação da lide – É uma modalidade provocada de intervenção de terceiros, que ocorre sobre
tudo, quando estamos diante de ação regressiva.
Chamamento ao processo – Ocorre sempre que uma das partes convoca ao processo um terceiro
co-responsável pela obrigação.
Dos Atos Processuais: É um conjunto de atos processuais que se desenvolvem regularmente, para
compor a lide. Os atos processuais podem ser simples ou complexos.
– Complexo: Ato processual onde observamos atividade dos três sujeitos do processo.
– Simples: Ato processual praticado tão somente por uma das partes.
Princípio do aproveitamento dos atos processuais – Art. 154 CPC; Art. 13, Lei 9.099/95
Atos do Escrivão –
– Art. 177 CPC (c/c art.185 cpc) – Prazos para praticas processuais –
Prazo peremptório Art. 182 CPC. (ainda que seja peremptório, o prazo pode ser prorrogado em casos
excepcionais e em casos de calamidade publica pode ser cedido o prazo).
O prazo diferenciado previsto no art. 188 do CPC, ofende os princípios do contraditório e da ampla defesa?
Não, pois prevalece o interesse público.
Fazenda Pública: União, estados, distrito federal, municípios, autarquias e fundações autárquicas.
O STF reconheceu a chamada inconstitucionalidade progressiva, ou seja, hoje o prazo é constitucional pois
a defensoria pública não tem condições de atender adequadamente a demanda. Tão logo esteja
devidamente organizada com o suporte necessário em todos os estados da federação tal prazo será
considerado inconstitucional.
Perempção – Ocorre quando a parte esgota as três oportunidades de promover uma ação diante da
extinção sem resolução de mérito.
Litispendência – quando duas ações são idênticas, mesmas partes, causa de pedir e pedido, ocorre a
litispendência, e portanto, uma delas deve ser extinta sem resolução de mérito.
No Brasil adota-se a teoria eclética, ou seja, a falta de qualquer condição da ação acarreta um fenômeno
da carência de ação, que leva a extinção na forma do art. 267, VI CPC
*Cuidado com o Art. 269, IV e V CPC, e com a diferença entre desistência e renuncia.
Tutela Jurisdicional:
1. I) Noções gerais – Trata-se de prestação da atividade jurisdicional pelo estado (dizer e aplicar o
direito ao caso concreto) que se dá por meio de sentença, pondo fim ao conflito.
Evidência
Ressarcitória
Remoção do ilícito
Urgência (antecipação dos efeitos da tutela, art. 273 CPC); Processo cautelar)
– Evidência: É a que diz respeito ao 285-A do CPC. Considera-se majoritariamente constitucional este
dispositivo pois não existe ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Uma vez ausente o
prejuízo para o réu.
– Inibitória: Através desta espécie de tutela, visamos coibir a ação ou perpetuação de um ato que venha a
causar algum prejuízo ou até mesmo seja considerado ilícito. Art. 461, § 4º CPC.
– Remoção do ilícito: Trata-se da possibilidade do magistrado adotar medidas mais severas independente
do pedido do autor para atender o resultado prático equivalente. Art. 461, § 5º CPC.
Ex.: Condomínio fica perto do posto de gasolina e o sindico descobriu que havia um vazamento de
combustível no reservatório que era velho. O condomínio propôs ação de fazer propondo a troca do
reservatório em determinado prazo sob pena de multa de 5 mil reais diários. Após 10 dias sem providencia
o juiz manda fechar a porta até a troca do reservatório.
– Urgência:
Petição Inicial:
1. I) Noções gerais – É o ato processual da parte autora que dá inicio ao processo na medida em que
provoca o Estado-juiz.
No inicio da instrução processual, o juiz verifica se estão presentes todos os elementos. Caso não estejam
presentes ele pode determinar a emenda da inicial, para que o autor corrija o vicio (Art. 284 CPC)
É possível também que o juiz indefira, desde logo, a petição inicial, se estivermos diante das hipóteses do
art. 295 CPC. O indeferimento é realizado por meio de sentença, ao qual caberá apelação (art. 296 CPC).