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GRUPO I

Indique, na folha de resposta, a alternativa correta.

1. Entre o Direito e as outras ordens sociais normativas podem-se estabelecer relações de …:

(A) … conflito, discordância, indiferença.


(B) …. coincidência, indiferença, desinteresse.
(C) …. conflito, coincidência, interesse.
(D) …. conflito, coincidência, indiferença.

2. As ordem social é constituída por uma complexa teia de ordens…

(A) … moral, religiosa, jurídica e de trato social


(B) … jurídica, católica, e moral
(C) … moral, religiosa e etiqueta
(D) … jurídica, moral e religiosa

3. “ O O Direito é uma ciência natural tal como a matemática e a física” . Esta frase é

(A) … Veradeira, pois a vida social sujeita-se a leis naturais


(B) … Falsa, pois as ciências naturais são exatas e o direito não
(C) …Veradeira, pois as leis são naturais e exatas
(D) … Falsa, pois o direito é um produto cultural

GRUPO II
Atente na seguinte norma

Artigo 287.º do Código Penal Português


Captura ou desvio de aeronave, navio, comboio ou veículo de transporte coletivo de passageiros

1 - Quem se apossar de, ou desviar da sua rota normal, aeronave em voo, ou navio em curso de navegação, nos quais se
encontrem pessoas, é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos.

1. Exponha a estrutura e as características da norma, explicite-as e retire da norma os termos que as


demonstram.
2. A norma transcrita visa assegurar o valor da Justiça mas também o da Segurança. O que se entende por
Segurança neste caso? Explique.
3. Que relação parece haver, no que respeita à norma citada acima, entre o Direito e as restantes ordens
normativas que estudou. Refira cada uma das ordens em concreto para o caso em apreço.
4. Um pirata do ar, tendo raptado um avião, pediu ao tnibunal que a norma acima não lhe fosse aplicada devido
à condição especial da sua religião e do Estado a que pertencia. Solicitou que o tribunal aplicasse a Equidade.
Dá uma noção deste conceito e refere que resposta devia o tribunal dar ao pirata.
5. Explique os valores fundamentais do direito.

GRUPO III
Atente nos seguintes documentos
Proposta de Lei n.º 279 /XI I - Exposição de Motivos
“O terrorismo representa um dos ataques mais graves à democracia e ao Estado de Direito democrático e constitui uma
ameaça grave para a liberdade, a segurança e a justiça das sociedades modernas.
A evolução e o aumento, em várias regiões do mundo, de atos de terrorismo, motivados pela intolerância e ou pelo
extremismo, têm conduzido à adoção, nos últimos anos, de importantes instrumentos normativos, no âmbito da União
Europeia e da Organização das Nações Unidas, encorajando os Estados a tomar medidas destinadas a prevenir todos os
atos desse tipo.
A ameaça terrorista cresceu e evoluiu rapidamente, os modos de atuação dos ativistas e apoiantes do terrorismo mudaram,
pelo que se mostra necessário adequar e atualizar a legislação, que combate esta ameaça, às novas realidades.”

Resolução do Conselho de Ministros n.º 7-A/2015


O princípio da liberdade de circulação de pessoas no espaço Schengen, em conjugação com uma política comum em matéria
de asilo, de imigração e de controlo das fronteiras externas, baseado no respeito e garantia dos direitos fundamentais, na
solidariedade entre os Estados-Membros e nos princípios da subsidiariedade e da partilha de responsabilidades, constitui
um importante avanço na construção europeia que importa preservar, constituindo o terrorismo uma das mais sérias
ameaças à subsistência do espaço europeu de liberdade, de segurança e de justiça e do Estado de Direito democrático.
A atividade terrorista há muito que deixou de ser exclusiva de organizações centralizadas, hierarquizadas e organizadas. É
uma ameaça difusa que, nos últimos anos, tem registado um aumento preocupante ao nível mundial e que encontra, na
Europa, um terreno fértil para eventuais manifestações extremistas, radicais e de agressões violentas.
A Estratégia Antiterrorista da União Europeia, complementada pela Estratégia da União Europeia de Combate à
Radicalização e ao Recrutamento para o Terrorismo e pelos planos de ação relativos à sua implementação e da Estratégia
revista sobre o financiamento do terrorismo, representam marcos importantes no combate integrado ao terrorismo,
promovendo a abordagem coesa e concertada do fenómeno, bem como o seu acompanhamento e avaliação permanentes.
Integrada na Estratégia de Segurança Interna da União Europeia, a luta contra o terrorismo requer igualmente, no território
europeu, uma intensa e aprofundada cooperação transfronteiriça, assumindo particular destaque, neste contexto, a
abordagem estratégica com que a Europa procura responder ao aumento dos fluxos migratórios e à alteração de rotas de
acesso à União Europeia.
A necessidade de uma resposta integrada e proporcionada à atividade terrorista é desenvolvida pelas autoridades
competentes dos Estados-Membros que, para tanto, implementam ações concertadas, internas e transnacionais e impõe a
alocação crescente de meios humanos e de equipamentos ao acompanhamento do fenómeno, preocupação
operacionalizada pela União Europeia no Regulamento (UE) n.º 513/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de
abril de 2014, que cria, no âmbito do Fundo para a Segurança Interna, um instrumento de apoio financeiro à cooperação
policial, à prevenção e luta contra a criminalidade e à gestão de crises.
Este contexto conferiu a Portugal a obrigação de fazer convergir os recursos disponíveis para objetivos comuns, tendo em
vista a otimização de meios na luta contra o terrorismo, quer em execução de compromissos que vinculam
internacionalmente o Estado Português, quer em observância da política de luta contra o terrorismo da União Europeia,
quer ainda em cumprimento da legislação nacional, em especial, a Lei de Combate ao Terrorismo, a Lei de Combate ao
Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo, a Lei de Segurança Interna e a Lei de Defesa Nacional.
Assume, portanto, particular relevância a Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, enquanto instrumento primordial
da luta contra um fenómeno de extrema gravidade para o Estado de Direito democrático e cada vez mais deslocalizado e
dotado de complexos meios tecnológicos, potenciando as sinergias no seu combate e impondo permanente avaliação à
natureza do fenómeno.

Comente, com base nos textos, relacione direito com a evolução social.

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