Você está na página 1de 18

Fundamentos da Mecânica das Estruturas

Conteúdo
Equações constitutivas para um sólido elástico linear anisotrópico ........................................ 2
Energia de deformação U.......................................................................................................... 2
Plano de simetria material ........................................................................................................ 4
Constantes de engenharia para um sólido elástico linear isotrópico ................................... 5
Constantes de engenharia para um sólido elástico linear transversalmente isotrópico ...... 5
Constantes de engenharia para um sólido elástico linear ortotrópico ................................. 5
Constantes de engenharia para um sólido elástico linear monoclínico ............................... 6
Elastoplasticidade...................................................................................................................... 6
Plasticidade Perfeita .............................................................................................................. 8
Plasticidade com Endurecimento Isotrópico......................................................................... 9
Mecânica do Dano Isotrópico ................................................................................................. 12
Modelo de dano bilinear ..................................................................................................... 17

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
2

Equações constitutivas para um sólido elástico linear anisotrópico

A forma geral da lei de Hooke é dada por:

Eq. (1)

O tensor de elasticidade de quarta ordem Cijkl contém todos os módulos de


rigidez elástica, e nós temos previamente estabelecido as seguintes propriedades de
simetria:

Eq. (2)

As duas primeiras simetrias em relação à Eq. (2) vêm da simetria dos tensores de
tensão e deformação, enquanto a relação final vem de argumentos baseados na
existência da função de energia de deformação U. Essas relações reduzem as 81
constantes elásticas independentes de Cijkl para um conjunto de 21 módulos elásticos
para o caso geral.
Vamos supor que o material é homogêneo e, portanto, os módulos são
independentes da posição espacial. Nós podemos inverter a Eq. (1) e escrever a
deformação em termos da tensão:

Eq. (3)

onde Dijkl é o tensor de complacência elástica (compliance matrix).


Podemos escrever a relação tensão-deformação para o caso geral na seguinte
notação matricial:

Eq. (4)

ou em notação direta:

Eq. (5)

Energia de deformação U

A energia de deformação U é dada por:

Eq. (6)

ou em notação de componentes e contraída,

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
3

Eq. (7)

______________________________________________________________________
Exercício 1. Demonstre que, se apenas 2 e 3 forem diferentes de zero, então:

Para um corpo elástico idealizado, a energia armazenada é completamente


recuperável quando o sólido retorna a sua configuração inicial original. A fim de
quantificar este comportamento, queremos agora determinar a energia de deformação
em termos dos campos de tensão e de deformação resultantes dentro do sólido elástico.

Para o caso de deformação uniaxial sem forças de corpo, a energia U é:

Eq. (8)

A partir da curva tensão-deformação para um material elástico, a energia de


deformação para o caso uniaxial é simplesmente a área sombreada sob a curva.

Figura 1. Energia de deformação U para deformação uniaxial.

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
4

Plano de simetria material

Seja um material com um plano de simetria. Tal meio é comumente referido


como um material monoclínico. Consideramos o caso da simetria com relação ao plano
y, z, como mostrado na Figura 2.

Figura 2. Plano de simetria para um material monoclínico.

Para esta simetria particular, a transformação requerida é simplesmente uma


reflexão de espelho sobre o plano y,z.
Um material com três planos de simetria mutuamente perpendiculares (Figura 3)
é chamado de ortotrópico. Exemplos comuns de tais materiais incluem a madeira e
compósitos reforçados com fibra.

Figura 3. Material ortotrópico: três planos de simetria.

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
5

Constantes de engenharia para um sólido elástico linear isotrópico

O tensor de complacência elástica D é:

Eq. (9)

onde EY é o módulo de Young,  (letra grega ni) é o coeficiente de Poisson, e G é o


módulo cisalhamento dado por:

Eq. (10)

Constantes de engenharia para um sólido elástico linear transversalmente


isotrópico

Para um sólido elástico transversalmente isotrópico, a matriz de rigidez C é


simétrica com 5 coeficientes independentes, e pode ser invertida para fornecer uma
matriz complacência D (compliance matrix) simétrica, também com cinco constantes
independentes. Para o caso em que é o eixo de isotropia transversal, o tensor de
complacência elástica D é:

Eq. (11)

Nota-se que há apenas 5 constantes independentes na matriz complacência: E1,


E3, G12, G13 e 13.

Constantes de engenharia para um sólido elástico linear ortotrópico

Para um sólido elástico ortotrópico, a matriz de rigidez simétrica com 9


coeficientes independentes pode ser invertida para fornecer uma matriz de complacência
simétrica, também com 9 constantes independentes. O tensor de complacência elástica
D é:

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
6

Eq. (12)

onde

Eq. (13)

Constantes de engenharia para um sólido elástico linear monoclínico

Para um sólido elástico monoclínico, a matriz de rigidez simétrica com 13


coeficientes independentes pode ser invertida para dar uma matriz de complacência
simétrica, também com 13 constantes independentes. O tensor D para o caso em que o
plano é o plano de simétrica pode ser escrito da seguinte forma

Eq. (14)

onde

Eq. (15)

Há somente 13 constantes independentes: E1; E2; E3; G4; G5; G6; 12; 13; 23;
14; 24; 34; e 56.

Elastoplasticidade

Usando a decomposição aditiva de deformações, , o


incremento de tensão Tij é dado pela relação básica

Eq. (16)

onde são componentes do tensor constitutivo elástico C e , e são os


componentes do incremento de deformação total, o incremento de deformação elástica,
e incremento de deformação plástica, respectivamente.
Para calcular as deformações plásticas, usamos três propriedades para
caracterizar o comportamento do material:

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
7

 Uma função de escoamento (fy), que fornece a condição de escoamento que


especifica o estado multiaxial de tensão correspondente ao início do fluxo
plástico;
 Regra de fluxo, que relaciona os incrementos de deformação plástica às tensões
atuais e incrementos de tensão; e
 Uma regra de endurecimento, que especifica como a função de escoamento é
modificada durante o fluxo plástico.

A função de escoamento tem a forma geral:

Eq. (17)

na qual "..." denota as variáveis de estado que dependem da caracterização do material.


A resposta instantânea do material é elástica se:

Eq. (18)

e elástico ou plástico dependendo da condição de carregamento se:

Eq. (19)

enquanto que é inadmissível. A Eq. (19) representa a condição de


escoamento.
Assumindo que para o material a regra de fluxo associada é aplicável durante a
resposta plástica, nós usamos a função na regra de fluxo para obter os incrementos de
deformação plástica:

Eq. (20)

onde é um escalar a ser determinado e depende das variáveis de estado. A regra de


endurecimento, que também depende do modelo de material específico usado, altera as
variáveis de estado em função do fluxo de plástico e, portanto, altera a condição de
escoamento durante a resposta.

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
8

Plasticidade Perfeita

No Modelo de Plasticidade Perfeita, considera-se que, após o material atingir a


sua tensão de escoamento (TY), esta vai se manter constante enquanto a deformação total
( ) aumentar. Assim, a deformação total terá uma parcela irrecuperável ( ) que
cresce enquanto o carregamento continuar.

Figura 4. Diagrama tensão x deformação para a plasticidade perfeita.

O Critério de Escoamento fy é:

Eq. (21)

Se , o material estará no trecho elástico.


Se , o material estará no trecho plástico.

Pode-se ainda definir a Taxa de Escoamento () como sendo a evolução da


deformação permanente com o carregamento. Sabendo-se da irreversibilidade do
fenômeno, tem-se que   0. Esta está relacionada com a deformação plástica ( ) da
seguinte maneira:


Eq. (22)

Vale salientar que, o sinal negativo de  indica um incremento da deformação


plástica na compressão. De maneira geral,

 Eq. (23)

na qual,

Eq. (24)

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
9

Plasticidade com Endurecimento Isotrópico

O fenômeno de endurecimento ou hardening é característico de vários metais. A


principal diferença do modelo anterior é que os limites do intervalo [-TY;TY] mudam
quando o material começa a plastificar.
Se for realizado um ensaio de compressão em uma barra de aço, por exemplo, e
for representado os valores de tensão e deformação obtidos em módulo, serão obtidas
duas curvas praticamente iguais. No entanto, se for aplicado uma tensão de tração
suficiente para plastificar o material antes de fazer o ensaio de compressão, será obtido
uma curva completamente diferente da curva do primeiro teste de compressão com o
material ainda virgem.
Analisando a Figura 5, verifica-se que, aplicada uma tensão de tração inicial T' e
depois realizando o ensaio de compressão, verifica-se que o material vai começar a
plastificar em uma tensão, em módulo, TY'' menor do que o limite inicial TY e muito
menor do que T' . Este fenômeno é conhecido como Efeito de Bauschinger e evidencia
que, em um modelo constitutivo elastoplástico, a deformação não é uma função apenas
da tensão, mas também da história de carregamento e descarregamento do material.
Diz-se então, que o comportamento do material é dependente do caminho ou trajetória
de carregamento (path dependent).

Figura 5. Diagrama tensão x deformação para a plasticidade com endurecimento cinemático: Efeito Bauschinger.

Para compreender matematicamente o efeito do encruamento, deve-se definir


duas variáveis. A primeira é a variável de Hardening , e a segunda é o módulo
Plástico  (letra grega phi). A variável que descreve o encruamento é a deformação
plástica acumulada:

 Eq. (25)

O uso do módulo da deformação deve-se à consideração de encruamento


isotrópico. O módulo plástico está ligado à variação da tensão de escoamento TY com o
aumento da deformação plástica. O caso mais simples, e mais utilizado na prática,
corresponde ao encruamento linear, podendo ser representado matematicamente por
pela função (letra grega psi):

 Eq. (26)

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
10

onde corresponde à tensão de escoamento do material com encruamento


isotrópico. Desse modo, com um valor positivo de tem-se uma inclinação positiva do
trecho de plastificação, indicando hardening. Caso seja negativo, tem-se uma
inclinação negativa da curva tensão-deformação, indicando softening. Finalmente,
corresponde ao modelo elastoplástico perfeito.
A função de escoamento fy, escrita em função dos parâmetros e , pode ser
escrita da seguinte forma:

Eq. (27)

No caso do encruamento linear, o módulo tangente elastoplástico ET é dado por:

Eq. (28)
___________________________________________________________________
Exercício 2. Uma barra biengastada é submetida a uma força axial P. A relação tensão-
deformação é elastoplástico com encruamento linear positivo (endurecimento).
Assumindo que os deslocamentos e as tensões sejam pequenos, e se a força for aplicada
lentamente, calcule o deslocamento no ponto de aplicação da carga u.

Dados:
EY = 107 N/cm2
ET = 105 N/cm2
A = 1 cm2

Formulação:
- Força normal na seção da barra:
Eq. (29)
- A deformação na seção da barra:
Eq. (30)
- A rigidez na seção da barra:
Eq. (31)

Na iteração do método de Newton-Raphson Modificado (NRM), avaliamos as


matrizes de rigidez tangente apenas no início de cada passo de força. Portanto, as
equações iterativas são nesta análise:

Eq. (32)

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
11

Na iteração do método de Newton-Raphson (NR), avaliamos as matrizes de


rigidez tangente a cada iteração i. As equações iterativas nesta análise são:

Eq. (32)

Solução:
Força P (N) u (cm) Bathe (2006) Programa (tol = 10-5 Programa (tol = 10-5
e NR); itotal = 4 e NRM); itotal = 25
20000 6,6667 X 10-3 0,006666666666667 0,006666666666667
-2
40000 1,9269 X 10 0,019803921758939 0,019803619764925
itotal = número total de iterações até a convergência para a solução

Algoritmo: Plasticidade com Endurecimento Linear (Melo, 2015).

Sub-rotina (programa Matlab):


function[S,alfa,ep,E]=plastic(i,ep,e,S,Et,E0,alfa,Sy,E,phi)
fy=abs(S(i))-(Sy+ phi*alfa(i));
if fy<=0
E(i)=E0(i);
else
dgama=fy/(E0(i)+phi);
if S(i)>=0
sinal=1;
else
sinal=-1;
end
ep(i)=ep(i)+dgama*sinal;
alfa(i)=alfa(i)+dgama;
S(i)=E0(i)*(e(i)-ep(i));

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
12

E(i)=Et(i);
end
end

Mecânica do Dano Isotrópico

A resposta não linear física dos sólidos observada macroscopicamente é uma


manifestação de processos irreversíveis que ocorrem em sua microestrutura, tais como:
escorregamentos relativos entre cristais, perdas de coesão em planos de clivagem ou
contorno de grãos, mudanças de porosidade, mudanças de fase, difusão de elementos
químicos e outros. Alguns destes processos dão origem a microdefeitos no material que
constituem no dano inicial do elemento.
Na Mecânica do Dano, a resistência de uma estrutura carregada é determinada
em função da evolução de um campo de defeitos (microfissuração) considerado
continuamente distribuído. Portanto, nos modelos de dano, o material é tratado um
continuo, com o efeito das microtrincas sendo tratado por meio da redução da rigidez do
material.
O modelo de dano isotrópico propõe que, independentemente da direção, as
falhas têm o mesmo comportamento mecânico regido por uma variável escalar,
chamada variável de dano D. Assim, como pode ser observado na Figura 6, em uma
seção transversal de um elemento danificado, a variável de dano é definida como:

Eq. (29)

onde AD é a área dos defeitos e A0 é a área total da seção transversal.

Figura 6. Seção transversal: (a) íntegra, (b) degradada.

Nota-se que a variável de dano D pertence ao intervalo [0, 1], sendo que a
variável de dano é nula, D = 0, somente se AD = 0, o que corresponde a um estado
íntegro do material. Por outro lado, D = 1 se AD = A0, correspondendo ao estado de
degradação completa.
A área da seção transversal que efetivamente resiste às forças aplicadas pode ser
expressa como:

Eq. (30)

Assim, para um elemento unidimensional com carregamento axial P, podem-se


definir dois valores de tensão: a tensão aparente, , que está associada à área total da

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
13

seção transversal (área íntegra), e a tensão efetiva, , que está associada à área que
efetivamente resiste aos esforços solicitantes, ou seja:

Eq. (31)

Eq. (32)

O dano D pode ser obtido da Eq. (30) por:

Eq. (33)

Dessa forma, a tensão aparente pode ser expressa em função da variável de dano
e da tensão efetiva:

Eq. (34)
Eq. (35)

Baseando-se no conceito de tensão efetiva e na hipótese de equivalência de


deformação proposto por Lemaitre e Chaboche (1978), segundo a qual “a deformação
associada a um estado danificado submetido à tensão, , é equivalente à deformação
associada ao estado não danificado submetido à tensão efetiva, ”, como mostra a
Figura 7, pode-se escrever:

Eq. (36)

onde é o módulo de elasticidade intacto e é o módulo de elasticidade degradado.

Figura 7. Hipótese de deformação equivalente.

A relação constitutiva total pode ser escrita da seguinte forma:

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
14

Eq. (37)

Figura 8. Diagrama tensão-deformação para o modelo de dano (GONÇALVES, 2003).

No regime elástico linear, que corresponde ao trecho OA, não há evolução do


dano ( ). No trecho AB descreve o regime inelástico com evolução do dano
( ). Já nos trechos BO e OB correspondem, respectivamente, às situações de
descarga e recarga, ambas sem evolução do dano. Alem disso, observa-se que o fator de
redução da rigidez é (1 - D).

Na Figura 9, em (a) tem-se o regime elastodegradável perfeito, em (b) o


encruamento linear positivo (endurecimento), em (c) o encruamento linear negativo
(abrandamento) e em (d) o abrandamento exponencial.

Figura 9. Comportamentos distintos de endurecimento/abrandamento.

Para o caso de um elemento unidimensional submetido a uma força axial, P , a


tensão efetiva é expressa por:

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
15

Eq. (38)

onde é o módulo de elasticidade e é a deformação. O limite de dano inicial, r0, é uma


propriedade do material e pode ser relacionado com a tensão limite de proporcionalidade,
, da seguinte forma:

Eq. (39)

Definindo-se a norma da tensão efetiva como:

Eq. (40)

o critério de degradação é expresso da seguinte forma:

Eq. (41)

A partir das relações de Kuhn-Tucker, pode-se demonstrar que o limite de dano fica
dado pelo máximo valor da variável durante o processo de carregamento:

Eq. (42)

Note que pode ser expresso em termos da deformação por:

Eq. (43)

E para carga, tem-se que:

Eq. (44)

___________________________________________________________________
Exercício 3. Resolver o exercício 2 com o modelo de dano isotrópico considerando o
módulo H = 0,045.

Solução:
Força P (N) Programa (tol = 10-5
e NR); itotal = 4
20000 0,006666666666667
40000 0,019207048532064
30000 0,014405219816323
20000 0,009603569006799
10000 0,004801740205376

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
16

Algoritmo: modelo constitutivo de dano isotrópico.

Sub-rotina (programa Matlab):


function[E,r,S,d]=dano(i,e,S,E0,Sy,d,H,r)
r0=Sy/sqrt(E0(i));
tal=sqrt(E0(i))*abs(e(i));
fy=tal-r(i);
if fy<=0
E(i)=(1-d(i))*E0(i);
S(i)= E(i)*e(i);
else
r(i)=tal;
d(i)=(r(i)-r0)/(r(i)*(1+H));
E(i)=(1-d(i))*E0(i);
S(i)= E(i)*e(i);
end
end

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
17

Modelo de dano bilinear

Eq. (45)

Isolando-se D na Eq. (29), temos:

Eq. (46)

Eq. (47)

Eq. (48)

Eq. (49)

onde Y é o limite elástico, u é a deformação última e Ty é a tensão máxima do material


(tensão de pico).

Referências:
BATHE, Klaus-Jürgen. Finite element procedures. Klaus-Jurgen Bathe, 2006.
LAI, W. Michael et al. Introduction to continuum mechanics. Butterworth-
Heinemann, 2009.
LEMAITRE, J.; CHABOCHE, J. L. Aspects phénoménologiques de la rupture par
endommagement. J. méc. appl. 2, 317-365, 1978.

Professor Luiz Antonio Farani de Souza


Fundamentos da Mecânica das Estruturas
18

MELO, C. D. R. Estudo do colapso progressivo de pórticos planos de concreto


armado via análise não linear. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Civil: Estruturas e Construção Civil, da Universidade Federal
do Ceará, Fortaleza, 2015.

Professor Luiz Antonio Farani de Souza

Você também pode gostar