EC716 – HIDRÁULICA APLICADA

Professores Responsáveis:
Aderson Sartori e Paulo Barbosa

Aula 01

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

 Objetivos do Curso

• Ampliar a base de conhecimentos sobre

obras hidráulicas e aproveitamentos
hidroelétricos
• Capacitar os alunos com recursos de
análise quantitativa para solução de
problemas de planejamento,
dimensionamento e projeto de
componentes de obras hidráulicas
 Setor Elétrico Brasileiro
• Sistema de grande porte
• capacidade instalada
• extensão geo-elétrica
• Grau de interconexão
• Sistema complexo
• mercado ( 4 sub-mercados)
• agentes privados e estatais
• hidrotérmico, ainda predominantemente
hidroelétrico
• marco regulatório dinâmico
• Ambiente macro-econômico, político e
institucional instáveis
A Hidroeletricidade na Matriz Energética
A Hidroeletricidade na Matriz de Energia Elétrica
(Capacidade Instalada – MW)
A Proporção da Produção de Energia Elétrica por
Fonte de Geração no Ano de 2004 (TWh)
A Capacidade Instalada das Renováveis no Total
de Geração de Energia Elétrica
 OPERAÇÃO INTERLIGADA
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

Características:
● dimensões
continentais
● diversidade
hidrológica
● predominânicia hidro
● 4 sub-mercados:
Sul (S)
Sudeste-Centro Oeste
(SE-CO)
● Nordeste (NE)
● Norte (N)
 Sistema Elétrico Nacional

Sistemas
Isolados

Sistemas
Isolados
4.000 km

¾ LT 230 kV : 38.316 km
¾ LT 345 kV : 9.242 km
¾ LT 440 kV : 7.003 km
¾ LT 500 kV : 26.089 km
¾ LT 600 cc : 1.612 km
¾ LT 750 kV : 2.683 km Sistema
Total 84.945 km Interligado
Fonte : MME / ANEEL (dez/04)
Nacional
Características dos Sub-mercados:
● N: capac.armazenam. 11.992
MW-mês (4,7% do total)
exportador 9 meses do ano

● NE: 50.493 MW-mês (19,7%)

importador

● SE/CO: 178.789 MW-mês

(69,7%) importador a maior
parte do ano. Uso múltiplo dos
reservatórios
● S: 15.263 MW-mês (6,1%)
gde variabilidade fluvial
intercâmbio SE/CO :
muda de sentido
Sistema Interligado Nacional
 Distribuição das Usinas por Fonte de
Geração (ANEEL, Fev. 2006)
Brasil: Potência Instalada(MW) por Fonte Fiscalizado Outorgado
(MW (MW
80000,0 Instalado) outorgado
70000,0 Fonte %
60000,0
Potência (MW)

CGH 98,8 0,1% 99,2

50000,0 EOL 28,6 0,0% 31,0
40000,0 PCH 1.345,0 1,4% 1.379,3
30000,0 SOL 0,0 0,0% 0,0
20000,0 UHE 69.946,3 74,7% 71.962,2
10000,0 UTE 20.135,9 21,5% 23.341,4
0,0 UTN 2.007,0 2,1% 2.007,0
CGH EOL PCH SOL UHE UTE UTN
Total 93.561,6 100,0% 98.820,1

Nº de Usinas por Fonte - Fev./ 2006 Fonte Nº Usinas

CGH 187
1000
EOL 10
800
Nº de Usinas

PCH 261
600 SOL 1
400 UHE 151
200 UTE 878

0 UTN 2
CGH EOL PCH SOL UHE UTE UTN Total 1.490
 Participação Relativas das
Fontes de Geração -2003 e 2005
Term onuclear-2.007
MW
2%
Outras-22 MW
Term oelétricas- 0%
18.387 MW

Final do ano de 2003: 19%

Hidroelétricas-
70.754 MW
79%

Term onuclear-
2.007 MW
2%
Outras-28 MW
Final do ano de 2005: Term oelétricas-
20.136 MW
0%

22%

Hidroelétricas -
71.390 MW
76%
 Matriz da Energia Elétrica

Totais de Capacidade Geração + Importação

(Fev.2006, ANEEL): 101.731 MW

Importação 8.170 MW
Termo Eólica 28 MW
Termo Carvão 1.415MW
Termo Nuclear 2.007 MW
Termo Biomassa 3.295 MW
Termo Petroleo 4.613 MW
Termo Gás 10.812 MW

71.390 MW Hidro

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Balanço Produção e Consumo de Energia Elétrica
Ano de 2004 (BEN 2005-MME)
Produção no País
Taxas de Cresc. 2004/03
• Geração Hidráulica Pública: 308,6 TWh (79,6%)
• Geração Total: 6,3%
• Geração Térmica Pública: 41,0 TWh (10,6%)
• G.Hidr. Pública: 4,9%
• Auto Produtores
• G. Térmica Publ.: 17,0%
• Hidráulica 12,2 TWh (3,1%)
• G. Auto-Produtor: 8,1%
• Térmica 25,7 TWh (6,6%)
Soma S1: 387,5 TWh (100%)

Importação Líquida: S2: 37,4 TWh Consumo Final: 359,5 TWh

Perdas (15,4%): 65,4 TWh
Total de Oferta (S1+S2): 424,9 TWh Total: 424,9 TWh

Obs. Notar a expansão significativa de Geração Térmica Pública e

Auto- produção no ano de 2004
Bacias Hidrográficas Brasileiras
Potencial Hidroelétrico Brasileiro
1) Amazonas
2)Tocantins/Araguaia
3) Atlantico NE
4) Parnaíba
5) Atlantico NE
Oriental
6)São Francisco
7) Atlântico Leste
8) Paraguai
9) Paraná
10) Atlântico SE
11) Uruguai
12) Atlântico Sul
Potencial Hidroelétrico por Regiões
(MME, 2004)
Potencial Hidroelétrico por Regiões
(BEN 2005, MME)
 Grau de Exploração do Potencial Hidroelétrico
Análise Comparativa
100
100
90
O parque hidroelétrico do Brasil está entre os 5 maiores do
80 mundo
83
70
60 64
61 60
50 55
40 45
30 37
20 24 21 18
10 16
11 6 4 1
0
a

a
na

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Ja

Co
n
Su

Rú
BR

lô
Fr

Ca

do
No
e

Co

In
Al

Capacidade Hidroelétrica Instalada:

China (2003): 95.000 MW Brasil (2006): 93.561 MW
EUA (2003): 90.000 MW Russia (2001): 44.700 MW
Canadá (2002): 69.200 MW
 Um Contraponto: China
Table 1 Hydropower installed capacity and electricity generation in recent
years

Fonte: http://www.sp-china.com/powerSources/h.html
As Etapas Necessárias de um Projeto Hidroelétrico
 Brasil: Estrutura de Consumo

¾ Área = 8,5 milhões de Km2

¾ 183 milhões de habitantes
¾Consumidores de energia
Norte Isolado Norte Interligado elétrica = 54,9 milhões

Nordeste ¾ Produção = 45.472MW

Interligado médios
(55% da América do Sul)
Sudeste/
Centro-Oeste ¾Demanda Máxima = 60.918
MW (7/abr/05)

Sul (Reino Unido ou Itália)

Consumo de Energia Elétrica

América
do Sul Brasil
População 353 183
(million)
Cap.Instal. (GW) 175 93

Produção (TWh) 707 387

% Hidro 73% 83%

 Brasil: Consumo de Energia Elétrica

Ano de 2005: 335.411 TWh

Taxas de
Outras Crescimento 2005
14,9%
• Industria: + 2,4%
Comercial Industrial
15,9% 44,6% • Resid..: +5,4%
• Comerc.: +7,2%
Residencial • Outras: + 7,3%
24,6%

Brasil: + 4,6%
Brasil: Evolução do Consumo de Energia Elétrica
(não inclui Auto-produtores)

340 335
330
321
320
310 307 307

Consumo 300 291

(TWh) 290 284
280
270
260
250
2000 2001 2002 2003 2004 2005

Taxas de Cresc. Anual: -7,5% 2,5% 4,7% 4,5% 4,6%

Brasil: Evolução do Consumo Residencial
de Energia Elétrica (Per Capita)

200 179
169 175 176 173
180
160 146 140 140 142
138
140
120
KWh 100
80
60
40
20
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte dos
Dados: EPE
 Consumo de Energia Elétrica
e Crescimento Populacional
Annual Growth Rate
Population
1995-99: 1.67%
1762010
million
2000-03: 1.41%
2003
2003: 1.32%
167 million
2005
1999

0.7%/year
156 million
1995
5.3% Annual Growth Rate Electricity
/year
1995-1999: 5.3% 2000-03: 0.7%
2002-2005: 4,1%
 Setor Elétrico Brasileiro
Situação em 2004
Total de Ativos : U$ 120 bilhões
Receita Bruta Anual: U$ 24 billhões
Investimentos desde 1997:
• U$ 33.5 bilhões durante a privatização
• U$ 11.2 bilhões depois da privatização
os 15 maiores investidores ( 3 nacionais,12 estrangeiros)
detêm:
61% Distribuição
28% da Geração
 Setor Elétrico Brasileiro
Situação em 2003
• Geração:
11 concessionárias
15% da produção (GWh) foi feito por Geradoras privadas
Faturamento: U$ 9 bilhões

• Transmissão:
26 empresas (17 privadas)
Faturamento: U$ 1,6 bilhões

• Distribuição
64 concessionárias (80% privadas)
Faturamento: U$ 16 bilhões
 Noções Gerais Sobre
Barragens e Aproveitamentos
Hidroelétricos

Professores Responsáveis:
Aderson Sartori e Paulo Barbosa

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

 Sumário:

9 Introdução;
9 Componentes de uma usina hidroelétrica;
9 Inserção num sistema de potência;
9 Tipos de aproveitamento;
9 Fixação do porte e dos volumes;
9 Posicionamento na cascata da bacia.
 Aproveitamento
Energia Hidráulica:

Energia Cinética;
Energia Potencial.
 Introdução:

A usina hidroelétrica é uma instalação que visa

transformar a energia hidráulica em energia elétrica;

Para isso acontecer, é necessário um fluxo de água

e a existência de um desnível hidráulico natural ou
criado por uma barragem, para captação e condução da
água à turbina, situada sempre em nível tão baixo
quanto possível em relação a captação.
Aproveitamentos Economicamente viáveis:

VAZÃO
DESNÍVEL
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica:

Barragem

Funções:

• Desviar o curso normal do rio;

• Formar um reservatório ou bacia de acumulação para
regularização de vazão;
• Assegurar a queda necessária ao acionamento da
turbina.

Obs.: Nem sempre é necessário o desvio do curso normal

(apenas isto ocorre para os aproveitamentos com
derivação).
Componentes de uma Usina Hidroelétrica:

FORMA IRREGULAR
 Características dos Reservatórios:

Volume Máximo Normal; 29 x 103 hm3

Volume Útil; 19 x 103 hm3 ITAIPU
Extensão; 170 Km
Noção de grandeza:
Largura Máxima; 12 Km
Largura Média; 7 Km Vazão média de
Superfície: abastecimento de
Nível Normal; 1350 Km2 água para:
Nível Máximo Excepcional; 1473 Km2 Campinas: 6 m3/s
Nível Mínimo Normal; 1305 Km2
São Paulo: 80 m3/s
Nível de Jusante:
Normal; 100,00 m Com o volume útil
Máximo; 142,15 m de Itaipu é possível
abastecer Campinas
Nível de Montante:
durante 100 anos
Normal; 220,30 m
Máximo de Cheias; 223,10 m Ou São Paulo
Mínimo Excepcional. 197,00 m durante 7,5 anos
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Barragem:

Tipos:

• Barragem de terra;
• Barragem de enrocamento: núcleo de argila e terra e
talude recoberto por pedregulhos e cascalho;
• Barragem de concreto;
Componentes de uma Usina Hidroelétrica
Componentes de uma Usina Hidroelétrica
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Tomada d´água:

Função: possibilitar uma descarga preestabelecida ou

regularizada, que será aduzida até as turbinas pelas obras
de transporte;

Tipos:

•Tomada de água superficial;

•Tomada de água profunda.
Componentes de uma Usina Hidroelétrica
Componentes de uma Usina Hidroelétrica
Componentes de uma Usina Hidroelétrica
 Obras de Transporte:

Canais de adução (canal aberto) e galerias em pressão

(canal seção fechada):

Funções:
• Conduzir a água normalmente à pressão atmosférica;
• Acumular uma certa quantidade de água;
• Viabilizar a conexão com as tubulações forçadas.

Os canais de adução terminam numa “câmara de carga” e

as galerias em pressão numa “chaminé de equilíbrio”.
 Obras de Transporte:

Chaminés de equilíbrio:
Funções:
• Aliviar o golpe de aríete;
• Acelerar a coluna d’água no caso de tomada de carga e
desacelerá-la no caso de rejeição de carga;
• Armazenar água para favorecer a turbina no caso de
tomada de carga;

Tipos:
• Chaminés de equilíbrio simples;
• Chaminés de equilíbrio com estrangulamento na base;
• Chaminés de equilíbrio diferencial;
• Chaminés com câmara de expansão;
• Chaminé vertedora
 Obras de Transporte:

Tubulações forçadas :

Função: vencer o desnível de modo a propiciar a conversão

da energia potencial de posição da água em energia
cinética e de pressão;

Tipos:

•Aéreas ou externas;
•Subterrâneas ou internas;
•Única, única com ramificações ou independente
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Mecanismos de Dissipação de Energia:

Função: Restabelecer condições ao escoamento a jusante

da barragem de maneira que não provoque erosões que
venham a comprometer o maciço da barragem ou mesmo
o leito do canal da fuga.

Exemplos:
Bacia de dissipação em rocha;
Bacia de dissipação em concreto;
Salto em esqui;
Válvulas dispersoras;
Etc.
Canal de Saída do Vertedor:
Bacia de Dissipação:
 Obras de Evacuação (Vertedouro):

Função: promover a descarga da vazão excedente,

permitindo o preestabelecimento da descarga derivável ou
vazão turbinada, assegurando a estabilidade da barragem e
possibilitando, em alguns casos, a irrigação de áreas para a
agricultura e pecuária.

Tipos:
•Vertedor tipo crista;
•Vertedor superficial (tipo tulipa);
•Vertedor tipo comporta de setor.
Vertedores com Comportas:
Comporta Parcialmente Aberta:
Vertedor Tulipa:
 Estruturas de Transposição:

Função: Possibilitam a transposição de desníveis nas

barragens proporcionando a navegação fluvial. São
bastante conhecidas pelo nome de Eclusas

No estado de São Paulo é um dispositivo utilizado na bacia

do rio Tietê, possibilitando a integração entre os trechos do
rio dividido pelos aproveitamentos hidroelétricos, formando
a conhecida Hidrovia Tietê-Paraná.
Mecanismo de Transposição (Eclusa):

ECLUSA VERTEDORES
 Obras de Restituição:

Tubos de sucção ou aspiração:

• Conduzem a vazão turbinada ao canal de fuga;

• É parte integrante da turbina hidráulica e é usual apenas
nas turbinas de reação;
• Recuperar a energia correspondente à altura de queda
entre a descarga da turbina e o nível de água do canal de
fuga;
• Recuperar a energia cinética residual.

Canal de fuga:

Restitui a vazão turbinada ao leito normal do rio

 Instrumentação:

Os acessórios que
fazem a instrumentação
da barragem são de
suma importância para
garantir sua segurança.

São geralmente
controlados as tensões,
os deslocamentos,
vazões nos filtros,
pressões, etc.
 Casa de Força e Subestação:

Casa de força:

Edificação que abriga, além dos grupos geradores (turbina,

gerador, etc), todos os aparelhos hidráulicos e elétricos e os
dispositivos de medição, controle e proteção, os quadros de
manobra, serviços auxiliares e oficinas;

Subestação:

Visa, principalmente através dos transformadores, elevar a

tensão da energia gerada com o objetivo de diminuir as
perdas de sua transmissão.
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Turbinas:

Selecionadas em função
de dois fatores:
•Queda líquida;
•Vazão.

Turbinas Kaplan: 2 < H < 40

Turbinas Francis:10 < H < 350
Turbinas Pelton: 50 < H < 1300
Turbinas Turgo: 50 < H < 250
Seleção do Tipo de Turbinas:
Turbinas Kaplan (eixo vertical e horizontal):
Turbinas Kaplan:
Turbinas Francis:
Turbinas Pelton:
Turbinas Turgo:
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Gerador:
 Componentes de uma Usina Hidroelétrica

Transformadores
Elevadores:
Escada
de Peixes:
 Localização de uma Usina Hidroelétrica:

Acessibilidade:

Existência de vias (rodoviária, ferroviária ou fluvial)

capazes de permitir o transporte de equipamentos de
elevado peso e tamanho (turbinas, geradores, pontes
rolantes, tubulações, etc.) até o local da obra;

Fundação:

• Configuração e textura geológica do terreno;

• Estanqueidade do terreno;
 Localização de uma Usina Hidroelétrica:

Custos de desapropriação:

Reflexo direto nas chamadas despesas fixas de construção,

afetando, indiretamente, o custo do kWh gerado;

Efetividade de utilização da energia gerada:

Refere-se à localização da central em relação à posição

geográfica do centro consumidor, afetando, essencialmente,
os custos de transmissão da energia gerada.
 Localização de uma Usina Hidroelétrica:

Aspectos Ambientais:

Viabilidade de implantação da usina frente à soma dos

impactos ambientais resultantes. Comparação do impacto
gerado com outros pontos de localização ou mesmo com
outras forma de geração de energia elétrica.
 Potencial Hidráulico:

•Hidrografia;

•Ciclo
Hidrológico;

•Topografia.
 Potência Hidráulica Bruta:

A potência hidráulica bruta em um curso de água é dada por:

P = 9,8 × γ × Q × H
onde:
P: Potência hidráulica bruta, em W;
γ: Peso específico da água, igual a 1000kgf/m3;
Q: Vazão turbinada ou descarga derivável, m3/s;
H: Altura bruta ou queda topográfica entre cotas do nível de
água de montante e jusante, em m.
 Classificação das Usinas Hidroelétricas:

As usinas hidroelétricas podem ser classificadas em

função alguns fatores como: potência instalada; queda
líquida; área do reservatório; etc.

A ANEEL define como Pequena Central Hidroelétrica

(PCH), as usinas de geração de energia elétrica a partir do
aproveitamento do potencial hidráulico, destinadas à
produção independente ou autoprodução, nas quais a
capacidade instalada seja superior a 1 MW e inferior ou igual
a 30 MW, tendo como condicionante a limitação do
reservatório em área inferior a 3,0 km2 ou o atendimento à
combinação específica de capacidade instalada por queda
bruta, desde que observada a área máxima de 13,0 km2
(Resolução ANEEL nº 652 de 09/12/2003).
 Classificação das Usinas Hidroelétricas:

Quanto a função da Usina:

•Usinas de base: mantém capacidade firme durante todo o

tempo;

•Usinas de ponta: atendimento dos picos da curva de carga.

Quanto ao tipo do aproveitamento:

•Aproveitamento conjugado: casa de força localiza-se junto a

barragem ou interior a esta;

•Aproveitamento repartido: casa de forças longe da

barragem. (mais comum).
 Classificação das Usinas Hidroelétricas:

Quanto a função do aproveitamento:

•Usinas a fio d´água: não possui capacidade de

regularização de vazão superior a 1 mês;

•Usinas com reservatórios de regularização: Usam um

reservatório artificial para retirada das vazões necessárias
ao seu funcionamento, possuindo capacidade de
regularização de vazões nunca inferior à mensal e, quase
sempre anual ou pluri-anual;