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17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS- Denilson/Erisson 1

CPI - 1ºTRIMESTRE
• 1. CONCEITO DE INSTRUMENTAÇÃO; CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
PARA SELEÇÃO DE INSTRUMENTOS; MEDIÇÃO DE PRESSÃO;

• 2. CONCEITOS FÍSICOS APLICADOS À MEDIÇÃO DE PRESSÃO;


UNIDADES E SUAS RELAÇÕES; TIPOS DE PRESSÃO MEDIDA;
ELEMENTOS DE MEDIÇÃO;

• 3. TRANSMISSORES DE PRESSÃO; INSTRUMENTOS PADRÃO PARA


MEDIÇÃO DE PRESSÃO (TIPOS DE SENSORES);

• 4. MEDIÇÃO DE NÍVEL; CONCEITOS FÍSICOS APLICADOS À


MEDIÇÃO DE NÍVEL; UNIDADES; TIPOS DE SENSORES E
TRANSMISSORES DE NÍVEL.

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?...

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


3
Preciso de energia.

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Unidades do sistema
internacional

Distância metro -m-

Massa quilograma - kg -

Tempo segundo -s-

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Unidades derivadas
Força newton -N-
Área metro quadrado - m2 -

velocidade metro por segundo - m s-

aceleração metro por segundo ao quadrado - m s2 -

pressão newton por metro quadradro - N m2 -

pressão pascal - Pa -

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Definições I

Velocidade: razão entre a variação de posição de um móvel e


tempo transcorrido durante essa variação de posição.

aceleração: razão entre a variação de velocidade de um


móvel e o tempo de duração dessa variação de velocidade.

Força : ação capaz de deformar ou acelerar um corpo.

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Definições II

Área = medida da superfície de um corpo ou figura geométrica.

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Fórmulas

velocidade v = s / t

Aceleração a = v / t

força F=ma

pressão P= F/A

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Áreas das principais figuras

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Paralelogramos

a h S = b x a sen 
 Genéricos
S=bxh
b

a Retângulos S=axb

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triângulos

h
bxh
S=
2 b

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Círculos

r
S =  x r2

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PRESSÃO

NÍVEL

TEMPERATURA

VAZÃO

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PRESSÃO

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DEFORMAÇÃO
PRESSÃO FORÇA
OU
MOVIMENTO
O entendimento do que vem a ser a pressão e suas formas
de medição é de vital importância visto que tal grandeza
física influencia diretamente a maioria dos processos
industriais de transformação.
A pressão não controlada destrói equipamentos por
deformação e aumenta os riscos e efeitos da combustão de
atmosferas explosivas.

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PRESSÃO
Um corpo sólido transmite uma força a ele aplicada na
mesma direção e sentido dessa força.

F1=20N
FR=20N

Um corpo fluido, transmitirá essa força distribuindo-a em


todas as direções, desde que esteja confinado.

F1=20N
força

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PRESSÃO

Para se conhecer o valor da força transmitida a dada região do


fluido é necessário converter o valor de força em pressão. Para
tanto basta dividir o valor da força aplicada pelo valor da área em
que atua essa força.

F
P =
A

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PRESSÃO

S=área

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PRESSÃO

S=área em contato com o fluido

Exercício:
Considerando que a área em contato com o fluido seja
de 0,5m2 e a força de 20N a pressão é de :
P=20/ 0,5 = 40

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PRESSÃO
Unidade de pressão

À razão N/m2 deu-se o nome pascal, abreviado com Pa, em


homenagem a Blaise Pascal.

N/m2 = Pa

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PRESSÃO

Agora que se tem o valor de pressão, basta multiplicá-lo pelo


valor da área da região cuja força se deseja conhecer.

F=PA

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PRESSÃO
Exercício 2: A força no fundo do cilindro usado, como
tem também 0,5m2, é de? Sendo o mesmo valor de
pressão do exercício anterior.
40•0,5=20N

F=PA

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PRESSÃO

Outro exemplo:

1kg
F=10N

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PRESSÃO

Uma outra unidade muito usada para a pressão é o


bar, que equivale à força exercida pelo peso de uma
massa de 1,02kg aplicada na área de 1cm2.

1k 2kg 1k 5kg 2kg 5kg 1k

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PRESSÃO
Equivalência entre unidades

Um bar é 100000 vezes maior que o pascal


1bar=100000Pa=100kPa

1bar=100000Pa=100kPa

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PRESSÃO
Como a diferença é muito pequena podemos
considerar como sendo de 1kg tal massa.

1k 2kg 1k 5kg 2kg 5kg 1k

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PRESSÃO
No exemplo a seguir o êmbolo do cilindro tem
área de secção transversal de 1cm2.

1k 2kg 1k 5kg 2kg 5kg 1k

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PRESSÃO

1kg 2kg 1kg 5kg 2kg 5kg 1kg


0bar

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PRESSÃO

Com a ação do peso de


uma massa de 1kg, haverá
uma pressão de 1bar. 1kg

5kg 5kg
1bar
1kg 2kg 1kg 2kg

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PRESSÃO

FPeso= mg = 1x9,8 = 9,8N

Como a força aplicada ao êmbolo de 1cm2 é de 9.8N, e


esse transfere a força em sua totalidade ao líquido, há
no mesmo uma pressão de 1bar, que é transferida a
todos os pontos do líquido.
Assim em cada 1cm2 há 9,8N.

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PRESSÃO

1kg 1kg

5kg 5kg
 2bar
1kg 2kg 2kg

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PRESSÃO

1kg 1kg 1kg

5kg 5kg
 3bar
2kg 2kg

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33
PRESSÃO

2kg 2kg

5kg 5kg 1kg


1kg 1kg
 4bar

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34
PRESSÃO

5kg

5kg 1kg
 5bar
1kg 2kg 1kg 2kg

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17-abr-19 35
PRESSÃO

1kg 5kg

5kg 1kg
 6bar
2kg 1kg 2kg

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36
PRESSÃO

1kg 5kg 1kg

5kg
 7bar
2kg 1kg 2kg

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37
PRESSÃO

2kg 5kg 1kg

5kg 5kg
 8bar
1kg 1kg 2kg

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38
PRESSÃO

2kg 5kg 2kg

5kg 1kg
1kg 1kg
 9bar

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39
PRESSÃO

5kg 5kg

 10bar
1kg 2kg 1kg 2kg 1kg

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PRESSÃO X VOLUME X TEMPERATURA

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

VARIAÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÃO DO VOLUME E PRESSÃO

 Nos exemplos mostrados anteriormente a temperatura foi


considerada constante.

 Na prática, ao se aumentar a pressão em um fluido sua


temperatura cresce.

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

VARIAÇÃO DE VOLUME E PRESSÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

 Ao se aquecer um corpo, esse se dilata, ou seja aumenta


de volume.

 Caso esse corpo seja fluido, também dilata, exceto se


estiver confinado, situação na qual tem elevado seu valor
de pressão.

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

Pressão, volume e temperatura se relacionam da seguinte


maneira:

P1V1 P2V2
=
T1 T2

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA
Mantida a pressão, ao se aumentar a temperatura o volume
aumenta.

5kg

 5bar

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

5kg

Temperatura maior;

Mesma pressão;
Maior volume
 5bar

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

5kg

Temperatura maior;

Mesma pressão;
Maior volume
 5bar

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

5kg

Temperatura maior;

Mesma pressão;
Maior volume
Agora o volume  5bar
chegou ao limite

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA

Agora como o volume não cresce, o aumento de temperatura


provoca aumento de pressão.

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Mantido o volume, ao se aumentar a temperatura a pressão
aumenta.

5kg

Temperatura maior;

Mesmo volume;
Maior pressão.
5bar
8bar

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PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA
Mantido o volume, ao se aumentar a temperatura a pressão
aumenta.
5kg

Temperatura ainda maior;

Mesmo volume;
Maior pressão ainda.
11bar
8bar

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17-abr-19 51
PRESSÃO VOLUME TEMPERATURA
Mantido o volume, ao se aumentar a temperatura a pressão
aumenta.
5kg

Temperatura ainda maior;

Mesmo volume;

Maior pressão ainda.


 11bar

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

A atmosfera (400km) exerce uma pressão de  1bar (1,013bar)

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

• A pressão atmosférica está em toda a parte. É comum ser


considerada como nula, pois em geral seus efeitos se anulam.

• Os valores de outras pressões podem ser maiores ou


menores que a atmosférica, e então faz-se referência ao valor
da diferença entre tais pressões e a atmosférica.

• Tal diferença é denominada pressão relativa ou,


tecnicamente, manométrica.
• Normalmente os medidores indicam o valor relativo da
pressão.

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

• O valor não referido ao atmosférico denomina-se absoluto.

Pressão relativa = Pressão absoluta - Pressão


atmosférica

P = Pabs - Patm

• Um valor absoluto menor que o atmosférico será então


relativamente negativo.
• Pressão menor que a atmosférica é também chamada
vácuo relativo ou simplesmente vácuo.

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

A pressão atmosférica é uma unidade de pressão.


A atmosfera tem pressão de uma atmosfera ou 1atm.

Então há a equivalência:
1atm=1,013bar=101300Pa
Podem-se encontrar valores relativos de até 1atm negativo,
mas não valores menores pois não há pressão absoluta
negativa.

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VÁCUO

• O vácuo é tão somente a falta de pressão atmosférica.


• O vácuo absoluto existe no espaço sideral mas muitas
vezes usamos, sem perceber, pressões abaixo da
atmosférica, que é considerado vácuo parcial ou relativo.

• Obs.:
Quando usamos um canudinho de refresco, produzimos no
interior da boca um pequeno vácuo e a pressão atmosférica
faz o resto: empurra a bebida para dentro da nossa boca.

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O vácuo

Esteja atento! O vácuo não suga nada, apenas cria uma pressão
menor que a pressão atmosférica.
Pressão atmosférica

À medida que subimos em relação à atmosfera,


a pressão vai caindo. Como isso acontece?

Suponha que a atmosfera se divida


em várias camadas horizontais
sobrepostas. A camada mais
inferior suporta todo o peso da
atmosfera.

Essa camada é a mais comprimida


e, por conseguinte, mais densa e
pesada.
O vácuo
Na física definimos o vácuo como uma pressão inferior à
pressão atmosférica.

Para fins industriais e


automotivos, esse tubo é
substituído por um
dispositivo chamado de
vacuômetro, que indica o
total de vácuo gerado.
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

O peso no fundo de uma coluna líquida


aberta é função da massa (m) do líquido e da
gravidade local (g) .

Fpeso=mg

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17-abr-19 64
PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Para ajudar a relacionar a altura da


coluna com a pressão, escreve-se a
massa em função da massa
específica () e do volume (v).

Fpeso=vg

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Escreve-se ainda o volume em função da área


(s) de fundo e da altura (h).

Fpeso=shg

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Basta agora escrever agora a equação da


pressão do fundo em função do peso e da área
de fundo.

shg
P=
s

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PRESSÃO PRESSÃO

Medição por coluna líquida.

Cancelando-se a área…

P = hg

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Logo, conhecendo-se o líquido e a gravidade,


basta medir a altura da coluna e por ela
calcular a pressão no fundo pela equação.

P = hg

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PRESSÃO

Se houver dois fluidos imissíveis no tubo


então a pressão será.

P = 1h1g + 2h2g

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PRESSÃO

Que também se pode escrever:


2
P = 1h1g + P2
1
Se já for conhecido o valor da pressão
produzida pelo fluido 2

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Pressão hidrostática

Se o líquido for água, pode-se apenas medir a altura


da coluna em m e expressar a pressão de fundo na
unidade mca (metro de coluna de água)

Pmca = h(m)

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Pressão hidrostática

Se o líquido for mercúrio, pode-se apenas


medir a altura da coluna em mm e expressar a
pressão de fundo na unidade mmHg.

PmmHg = h(mm)

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PRESSÃO

Medição por coluna líquida

Pressão hidrostática

Usando-se a densidade ou massa relativa, a


unidade mca pode ser usada desde que se use
o produto densidade x altura .

Pmca =  h

onde  =
H2O

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PRESSÃO

Medição por colunas comunicantes

Vasos comunicantes apresentam um mesmo


nível desde que todas as colunas estejam sob
mesma pressão na fase gasosa.

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PRESSÃO

Medição por colunas comunicantes

Se uma das colunas tem sua fase gasosa sob


pressão maior que a outra, então o nível
dessa coluna ficará menor que o da outra,
como visto ao lado.

No caso, a pressão da fase gasosa da


esquerda é maior que a da direita.

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PRESSÃO

Medição por colunas comunicantes

No nível tracejado (da interface mais


baixa) a pressão, P1, é apenas a da fase
gasosa.
Na coluna da direita no mesmo nível
(tracejado) a pressão é produzida pela
h pressão,P2, da fase gasosa da direita e
pela coluna líquida h.

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PRESSÃO

Medição por colunas comunicantes

Medindo a diferença (h) entre os níveis


de interface, usa-se a fórmula vista
anteriormente e pode-se calcular a
P1 P2 diferença entre as pressões P1 e P2 .

h
P1-P2=hg

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PRESSÃO
Medição por coluna em U P1= P2

P2 P1

Nível inicial

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79
Medição por coluna em U P1> P2

P2 P1

2 Nível máximo
4 Nível inicial

Nível zero

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80
PRESSÃO
Medição por coluna em U P1> P2

P2 P1
4
8 Nível máximo

Nível inicial

Nível zero

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81
PRESSÃO

MEDIÇÃO POR COLUNA


FORMA MAIS COMUM P2
P1> P2
P1
LEITURA

P1 > P2

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82
PRESSÃO
MEDIÇÃO POR COLUNA INCLINADA

LEITURA = ALTURA

LEITURA

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83
PRESSÃO
MEDIÇÃO POR COLUNA INCLINADA

LEITURA ALTURA

h LEITURA

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84
PRESSÃO
MEDIÇÃO POR COLUNA INCLINADA

LEITURA   ALTURA

h LEITURA

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85
BARÔMETRO DE TORRICELLI

As bombas funcionam em virtude do princípio


segundo o qual a pressão atmosférica exercida
sobre a superfície da água é capaz de equilibrar
uma coluna de água de 10,33m de altura.

Na bomba aspirante a pressão atmosférica pode


elevar a água a esta altura desde o subsolo, mas,
devido às imperfeições da bomba, na prática a
altura é de uns 8 metros.

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86
PRESSÃO
Medição da pressão atmosférica

Experiência de Torricelli

mercúrio 1643

atmosfera

0,76m

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87
PRESSÃO
Medição da pressão atmosférica

A pressão atmosférica equivale a 760mm de mercúrio.

Então há a equivalência:
1atm=1,013bar=101300Pa=760mmHg

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88
PRESSÃO
Medição da pressão atmosférica

• A experiência de Torricelli se repetida com


um líquido menos denso como a água,
provocaria uma coluna proporcionalmente
maior: 10,33m se for água.

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89
PRESSÃO
Medição da pressão atmosférica

A pressão atmosférica equivale a 760mm de coluna de mercúrio.

Então há a equivalência:
1atm=1,013bar=101300Pa=10,33mca=760mmHg

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90
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

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91
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

FOLE

PP

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92
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

FOLE

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93
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

MEMBRANA

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94
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

MEMBRANA

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95
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

MEMBRANA

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96
PRESSÃO
Medição por deformação elástica

MEMBRANA

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97
PRESSÃO Medição por deformação elástica

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98
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Medição com Tubo Bourdon C

P1

movimento

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99
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Medição com Tubo Bourdon C

P1
P2

movimento

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100
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Medição com Tubo Bourdon C

Secção do tubo

P1
P2
P3 movimento

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101
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102
PRESSÃO

Medição com Tubo Bourdon C

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103
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Tubo Bourdon Helicoidal

MOVIMENTO

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104
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Tubo Bourdon Espiral

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105
PRESSÃO Medição por deformação elástica

Tubo Bourdon Helicoidal

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106
PRESSÃO Medição por deformação elástica

IMPORTANTE!!!

A deformação elástica provocada pela pressão (ou

por um diferencial) pode também ser usada para

provocar alterações elétricas que serão usadas em

circuitos eletrônicos que então poderão usar tais valores

e informar, registrar, processar e transmitir à distância o

valor de pressão.
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107
PRESSÃO Medição por deformação elástica
STRAIN GAGE

Dispositivo eletrônico que usa a variação de


resistência elétrica de um corpo deformado em função
de uma pressão para informar tal pressão.

FIXADO SOBRE
UM DIAFRAGMA
a b

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108
PRESSÃO Medição por deformação elástica
STRAIN GAGE
FUNDAMENTO

A resistência elétrica de um corpo varia diretamente com seu


comprimento e inversamente com sua área de secção
transversal.
R= L /S
Como está fixado em um diafragma , quando este se deforma o
STRAIN GAGE cresce em comprimento, aumentando sua
resistência.
R2 >R1
R1

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109
PRESSÃO Medição por deformação elástica
CÉLULA CAPACITIVA
Dispositivo eletrônico que usa a variação de capacitância
elétrica de um corpo deformado em função de uma pressão para
informar tal pressão.

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Manômetro

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111
Vacuômetro

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112
Diferencial

17-abr-19 113
Duplo

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114
Diferencial de Diafragma

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115
Digital

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116
Sanitário

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117
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118
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119
NÍVEL

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120
NÍVEL

O entendimento do que vem a ser o nível e suas formas


de medição é de vital importância visto que tal grandeza
física informa inderetamente o volume ou massa
acumulada em reservatórios.

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121
NÍVEL

O nível pode ser medido de forma direta ou


indireta.

A forma direta se faz através de visores de nível


que são simplesmente janelas de material transparente
através dos quais se visualiza a altura do líquido.

As formas indiretas são várias, das quais algumas


serão vista a seguir.

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122
NÍVEL

A medição por régua fixa é a mais simples de todas


desde que a superfície líquida esteja abaixo do
observador e ao alcance de sua visão.

A régua é fixada no tanque e a leitura feita


diretamente na sua graduação que é feita de baixo para
cima.

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123
NÍVEL

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


124
NÍVEL

Se o reservatório for opaco então usa-se um vaso


comunicante transparente que recebe o nome de visor
de nível.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


125
NÍVEL

VISOR DE NÍVEL

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126
NÍVEL

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


127
NÍVEL

Caso o tanque esteja em lugar de difícil visibilidade, a régua pode


ser solta e levada até um lugar iluminado onde se faz a leitura pela marca
molhada.

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128
NÍVEL
leitura Reservatório abaixo do nível
do solo ou em lugar escuro.

A régua é móvel.

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129
NÍVEL

BÓIA

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


130
NÍVEL

Se o tanque estiver no alto, a régua pode ser fixada na altura do


operador e um apontador é ligado por cabo e polias a uma bóia como
mostra a animação a seguir.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


131
NÍVEL

Reservatório muito alto


Usam-se bóia e polias

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


132
NÍVEL

Reservatório muito alto


Usam-se bóia e polias

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


133
NÍVEL

Reservatório muito alto


Usam-se bóia e polias

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


134
NÍVEL

Reservatório muito alto


Usam-se bóia e polias

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


135
NÍVEL

MÉTODOS INDIRETOS

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


136
NÍVEL

DESLOCADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


137
NÍVEL

O peso de qualquer corpo submerso em um fluido é aparente e


menor que seu peso real pois seu peso verdadeiro está em parte
sendo anulado pela força de EMPUXO

EMPUXO : é a força produzida por um fluido quando este é


deslocado pela imersão de algum corpo.
O empuxo é igual ao peso do volume deslocado do fluido.

O volume deslocado é igual ao volume do corpo imerso.

E=vg Fpeso=vg

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


138
NÍVEL

O peso aparente é a diferença entre o peso real e o empuxo.

FP.A= FP.R.-E

FP.A= FP.R - fluidovfluidog

FP.A.= FP.R - fluidohsubmersoAcorpog

hsubmerso = (FP REAL


– FP )  (fluidoAcorpog)
APARENTE

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


139
NÍVEL

Dessa forma, pode-se pelo peso aparente, que é uma força, medir
(ou mesmo transmitir, através de transdutores e transmissores)
determinar o nível de um reservatório.
Quando isso é feito usa-se um dispositivo chamado deslocador ou
displacer.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


140
Dinamômetro
NÍVEL
DESLOCADOR

DISPLACER 10
Peso aparente=Peso real

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


141
Dinamômetro
NÍVEL
DESLOCADOR

DISPLACER 9,5

Peso aparente Peso real

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


142
NÍVEL Dinamômetro
DESLOCADOR
7,5
DISPLACER
Peso aparente ainda menor

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


143
NÍVEL Dinamômetro
DESLOCADOR
5,0

Peso aparente mínimo

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


144
NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


145
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

Pelos mesmos princípios que permitem a medição de pressão pela altura de uma
coluna líquida conhecida, é possível medir nível pela pressão provocada pela coluna
líquida.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


146
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

Pressão da fase gasosa.

P = 1h1g + 2h2g

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


147
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

A Pressão da fase gasosa está aplicada


também na face externa do Bourdon

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


148
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


149
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


150
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

NÍVEL MÉDIO, PRESSÃO MÉDIA

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


151
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


152
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

NÍVEL MÁXIMO PRESSÃO MÁXIMA

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


153
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO

ERROS DE LEITURA EM FUNÇÃO DA INSTALAÇÃO DO MEDIDOR DE


NÍVEL POR PRESSÃO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


154
NÍVEL ELEVAÇÃO DE ZERO

A INDICAÇÃO É MAIOR QUE O VALOR REAL,


P0 , POR CAUSA DA COLUNA, H1 , ENTRE O
FUNDO DO RESERVATÓRIO E O MEDIDOR, QUE
PROVOCA UMA PRESSÃO FANTASMA P1.

PARA CORRIGIR, EXECUTA-SE NO


MEDIDOR UM AJUSTE CHAMADO
SUPRESSÃO DE ZERO.

P1

h1

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


155
NÍVEL ELEVAÇÃO DE ZERO

A INDICAÇÃO É MAIOR QUE O VALOR REAL,


P0 , POR CAUSA DA COLUNA, H1 , ENTRE O
FUNDO DO RESERVATÓRIO E O MEDIDOR, QUE
PROVOCA UMA PRESSÃO FANTASMA P1.

PARA CORRIGIR, EXECUTA-SE NO


MEDIDOR UM AJUSTE CHAMADO
SUPRESSÃO DE ZERO.

P1

h1

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


156
NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO DIFERENCIAL

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


157
NÍVEL

PARA MEDIR NÍVEL DE TANQUES COM INTERFACE GASOSA (NÃO


ATMOSFÉRICA), MEDE-SE A DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO DE FUNDO (P0)
E A DE TOPO (P3).

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


158
SUPRESSÃO DE ZERO
NÍVEL
A INDICAÇÃO É MENOR QUE O VALOR REAL, P0 , POR
CAUSA DA COLUNA ( DE SELO, h2 ) ENTRE O TOPO DO
RESERVATÓRIO E O MEDIDOR, QUE PROVOCA UMA
PRESSÃO FANTASMA P2 . ( P2 > P1 ).

PARA CORRIGIR, EXECUTA-SE NO


MEDIDOR UM AJUSTE CHAMADO
ELEVAÇAO DE ZERO.

P3 P0 P1
h2
P2
h1

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


159
SUPRESSÃO DE ZERO
NÍVEL
A INDICAÇÃO É MENOR QUE O VALOR REAL, P0 , POR
CAUSA DA COLUNA ( DE SELO, h2 ) ENTRE O TOPO DO
RESERVATÓRIO E O MEDIDOR, QUE PROVOCA UMA
PRESSÃO FANTASMA P2 . ( P2 > P1 ).

PARA CORRIGIR, EXECUTA-SE NO


MEDIDOR UM AJUSTE CHAMADO
ELEVAÇAO DE ZERO.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


160
NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL POR BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


161
NÍVEL
BORBULHADOR

Esse processo permite a leitura à distância e o medidor pode


estar a qualquer altura desde que a tomada seja no fundo do
recipiente.

Esse processo só pode ser usado em tanques atmosféricos.

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162
NÍVEL
BORBULHADOR

NÍVEL MÍMIMO, PRESSÃO MÍNIMA

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


163
NÍVEL
BORBULHADOR

A válvula (V1) vista no esquema é ajustada com o recipiente


com nível mínimo para que haja início de formação de bolhas e a
partir daí a pressão no manômetro (PI1)aumentará com o nível.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


164
NÍVEL
BORBULHADOR
AJUSTE

MAIS MENOS
PRESSÃO PRESSÃO

PI1

v1

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


165
NÍVEL MÍMIMO, PRESSÃO MÍNIMA
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


166
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


167
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


168
NÍVEL MÉDIO, PRESSÃO MÉDIA
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


169
NÍVEL ALTO, PRESSÃO ALTA
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


170
NÍVEL MÁXIMO, PRESSÃO MÁXIMA
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


171
NÍVEL
BORBULHADOR

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


172
NÍVEL
ULTRA-SOM

Um equipamento eletrônico gera vibrações de alta freqüência


(ultra-som) e mede o tempo de retorno do reflexo (ECO) provocado
pelo líquido. Em função desse tempo há a medição do nível.

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173
NÍVEL
ULTRA-SOM

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


174
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO LONGO: NÍVEL BAIXO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


175
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO LONGO: NÍVEL BAIXO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


176
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO MÉDIO : NÍVEL MÉDIO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


177
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO MÉDIO : NÍVEL MÉDIO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


178
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO CURTO : NÍVEL ALTO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


179
NÍVEL
ULTRA-SOM

TEMPO CURTO : NÍVEL ALTO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


180
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
181
NÍVEL
MEDIÇÃO DE NÍVEL POR RADIAÇÃO

FONTE DE RADIAÇÃO
MEDIDOR GEIGER

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


182
Indicadores de nível

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


183
Transmissor de nível com selo

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


184
TEMPERATURA

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


185
Temperatura

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


186
Temperatura

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


187
Temperatura

A temperatura de um corpo é o grau de vibração ou


agitação das suas moléculas.

À medida que aumentam sua vibração, as moléculas:


• ocupam mais espaço;
• emitem mais radiação;

• alteram mais a resistência do corpo que compôem.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


188
Baixa temperatura

Em baixa temperatura as moléculas estão


vibrando em baixa velocidade, então diz-se
que esse corpo tem pouca energia térmica.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


189
Baixa temperatura

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


190
Alta temperatura

Em alta temperatura as moléculas estão


vibrando em alta velocidade, então diz-se
que esse corpo tem muita energia térmica.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


191
Alta temperatura

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


192
Escalas termométricas

Farenheit Celcius Kelvin

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


193
Calor
Quando um corpo tem temperatura maior que a de
outro, suas moléculas estão em maior velocidade de
vibração que as do outro

Se este corpo em maior temperatura toca o outro,


suas moléculas perdem energia cinética enquanto se
chocam com as moléculas do outro, que por sua vez
ganham energia cinética.

Conseqüentemente o de mais alta temperatura tem


sua temperatura diminuida enquanto o outro tem a
sua aumentada.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


194
Calor

Essa transferência de energia térmica se chama


CALOR.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


195
Calor

Quando o calor cessa os corpos estarão sob uma


mesma temperatura, situada entre as suas
temperaturas originais

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


196
Taxa de transferência térmica
A transferência de energia térmica (calor) tem
uma taxa (unidades de energia por cada unidade de
tempo) que depende de vários fatores:

• Diferença
Superfíciede temperatura
ativa dos corposentre os corpos envolvidos:
envolvidos:
quantomaior
quanto maiorfor
for a área deentre
a diferença trocaastérmica mais energia
temperaturas térmica
maior será a
velocidade da troca
será trocada térmica de tempo;
por unidade

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


197
Calor

Baixa temperatura
Alta temperatura
Energia Térmica

Fonte de calor

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


198
Calor

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


199
Variação de temperatura
A temperatura de um corpo varia quando este
corpo perde ou ganha energia térmica, desde que
não mude de estado.
Quando ganha ou perde energia térmica, a
temperatura de um corpo pode mudar muito ou
pouco, dependendo de três fatores:

• A quantidade de energia térmica que ganhou ou perdeu;

• A massa do corpo;

• O calor específico da substância desse corpo.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


200
Variação de temperatura

t = Q/mc

Onde:
t = variação de temperatura
m = massa do corpo
c= calor específico da substância;
Q= quantidade de energia térmica ganha ou perdida

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


201
Dilatação Térmica

Ao se aumentar a temperatura de um corpo suas


moléculas por vibrarem mais, ocupam mais espaço e
por isso o corpo ganha volume, ou seja o corpo cresce.

Quanto maior for a variação de temperatura


maior será a variação de tamanho do corpo.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


202
Dilatação Térmica

Dois corpos de mesmo material e sujeitos a uma


mesma variação de temperatura apresentarão
diferentes crescimentos se forem de tamanhos
diferentes

Quanto maior for o corpo maior será sua dilatação


térmica

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


203
Coeficiente de dilatação Térmica

Dois corpos de mesmo tamanho e sujeitos a uma


mesma variação de temperatura apresentarão
diferentes crescimentos se forem de materiais

Quanto maior for o coeficiente de dilatação térmica


de um corpo maior será sua dilatação em função da
variação de temperatura.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


204
Dilatação térmica

V=Vo t 

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


205
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
206
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
207
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
208
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
209
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
210
Par bimetálico

Maior coeficiente de
dilatação
Maior coeficiente de
dilatação

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


211
A dilatação por efeito térmico é a forma mais
simples de ser medir temperatura e os termômetros
mais comuns a utilizam.

A dilatação pode ser de sólidos, de líquidos ou


de vapores.

Os fluidos usados industrialmente são o


mercúrio, o álcool, o xileno, o tolueno e a acetona.
Todos com alto coeficiente de dilatação

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


212
Termômetros

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


213
TERMÔMETROS POR DILATAÇÃO

Baseiam-se na dilatação dos líquidos em função


da temperatura.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


214
Os termômetros por dilatação
líquida são usados em dois tipos: de
recipiente de vidro e de recipiente
metálico.
Em ambos há um bulbo preenchido
com líquido, ligado a um capilar.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


215
No de bulbo de vidro, mais frágil e
usado em ambientes menos agressivos, há
espaço no alto da coluna para que o líquido
tenha para onde ir na medida em que a
temperatura aumenta.
Junto à coluna encontra-se uma graduação na
qual se pode ler a temperatura no alto da
coluna.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


216
Os materiais mais usados são:

Mercúrio -35 a 550oC


Xileno -40 a 400oC
Tolueno -80 a 100oC
Álcool 50 a 150oC

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


217
No de bulbo metálico todo o
recipiente é preenchido com o
líquido, e esse ao dilatar exerce
pressão no sensor volumétrico (um
bourdon), que se liga ao um
ponteiro que indica a temperatura.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


218
Os termômetros por dilatação sólida são
constituídos por uma lâmina (normalmente helicoidal)
constituída de um par de metais diferentes
(bimetálico) que ao se aquecer torce e tal torção é
usada na medição da temperatura.

Boa linearidade e boa precisão: 1%

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


219
Temperatura maior

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


220
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
221
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
222
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223
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224
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
225
Transmissores

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


226
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
227
Transmissores

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


228
17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-
229
Efeito termoelétrico

Efeito Seebek (1822)

Thomas Seebek observou que uma diferença de temperatura


em dois pontos de um condutor homogêneo produz, nos
terminais desse, ddp diretamente proporcional à diferença de
temperatura.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


230
Efeito termoelétrico

Efeito Peltier (1834)

Jean Peltier descobriu que a corrente elétrica ao fluir pela


junção de dois condutores diferentes produz tanto a emissão
de calor como a absorção de calor, conforme o sentido da
corrente.
Peltier não percebeu o que havia descoberto, imaginando
que a lei de ohm continha um erro, mas Henry, (Heinrich
Henry) quatro anos mais tarde enunciou convenientemente o
efeito, chamado Peltier e o calor produzido de Calor Peltier.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


231
TERMOPAR

Qualquer par fios metálicos diferentes ligados pelas


pontas produz corrente elétrica em função da diferença de
temperatura entre as juntas e dos tipos de materiais.
Por isso esse par, denominado termopar, pode ser usado para
medição indireta de temperatura.

É o meio mais barato de se medir temperatura com a


possibilidade de se transmití-la.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


232
Se uma das extremidades ficar aberta então não haverá
corrente mas uma tensão ou fem.
Na prática essa extremidade aberta é conectada a um circuito
eletrônico medidor de temperatura pela tensão.

A extremidade onde se mede a fem é chamada junta fria ou


de referência e a outra, junta quente ou de medição.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


233
Para uma mesma diferença de temperatura haverá tensão
diferente para pares diferentes. Tal fem é sempre da ordem de
milivolts

Os pares básicos chamam-se tipo E, J, K e tipo T

Os pares nobres têm altíssima sensibilidade e chamam-se tipos


B, R e S
Os pares especiais para temperaturas maiores: por exemplo o
Tungstêncio-Rhênio para 2300oC

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


234
Termopar

Junta quente Junta fria

V
Tensão pela qual pode-se
conhecer a temperatura

Fonte de calor

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


235
Quando o termopar ficar distante do circuito medidor,
deverá ser usado um cabo de extensão (mesma liga) ou
um cabo de compensação (outra liga).

Deve ser tomado muito cuidado na forma de ligar tais


cabos pois e ligá-los de forma errada criará erros de
leitura, embora não possa produzir danos ao termopar
nem ao medidor.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


236
TERMOPARES

BLOCO DE JUNTA DE
LIGAÇÃO REFERÊNCIA

JUNTA DE TERMOPAR CABO DE


MEDIDA EXTENSÃO

INSTRUMENTO
GRADIENTE DE TEMPERATURA ( ) T) INDICADOR OU
CONTROLADOR

Efeitos Termoelétricos:
Seebeck, Peltier, Thomson e Volta.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


237
LIGAÇÃO CORRETA

CABEÇOTE

CABO TIPO KX

38 °C
1,529 mV
0,569 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,371 mV + 20,731 mV
+ 0,569 mV
+ 0,960 mV
+ 22,260 mV 538 °C ERRO = ' 0

538 °C

22,260 mV * Usando fios de compensação.


FORNO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


238
ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO DE COBRE
38 °C
1,529 mV
0,00 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,371 mV + 20,731 mV
+ 0,000 mV
+ 0,960 mV
+21,691 mV 525 °C ERRO = - 13 °C

538 °C

22,260 mV * Usando fios de cobre.


FORNO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


239
ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO TIPO KX

38 °C
1,529 mV
0,569 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,731 mV - 20,731 mV
+ 0,569 mV
+ 0,960 mV
- 19,202 mV

538 °C
* Inversão simples.
22,260 mV

FORNO

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


240
ERROS DE LIGAÇÃO
CABEÇOTE

CABO TIPO KX
38 °C
1,529 mV
0,569 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,731 mV + 20,731 mV
- 0,569 mV
+ 0,960 mV
+ 21,102 mV 511 °C ERRO = - 27 °C

538 °C
22,260 mV
* Inversão Dupla.
FORNO

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241
Termopar de Isolação Mineral
RABICHO POTE

PÓ ÓXIDO DE
MAGNÉSIO
JUNTA DE
MEDIDA

PLUG

* Vantagens.

BAINHA

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242
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243
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244
Termo-resistências e RTDs

Os condutores quando aquecidos mudam sua resistência


elétrica e por isso pode-se medir e transmitir a temperatura
por intermédio da medição da resistência de elementos que
sejam bem sensíveis à temperatura.

Com o aumento da temperatura alguns dispositivos têm


sua resistência aumentada e se chamam PTC, enquanto
aqueles que têm sua resistência diminuída no aumento da
temperatura se chamam NTC.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


245
Termo-resistências e RTDs

Se o material é metal então o dispositivo é chamado


RTD e se é óxido metálico, é chamado termistor

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


246
Pt-100 e Pt-500

O material de que são feitos e a resistência que apresentam


a zero grau Celcius formam os nomes dos RTDs.

Assim encontram-se comercialmente RTDS de platina que


são conhecidos como Pt-100 (que apresenta 100 a 0o) e o
Pt-500 (que à mesma temperatura apresenta 500.)

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


247
Os termo-resistores podem medir em faixas que variam
de -270oC a 660oC

Os termo-resistores apresentam como vantagem o fato


de que a grandeza resistência varia de forma mais linear
com a temperatura do que por exemplo a tensão dos termo-
pares.
A desvantagem dos termo-resistores em relação aos
termopares é o preço, pois os termo-resistores são mais
caros que os termopares.

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248
Platina em bulbo de vidro

vidro condutores

Bobina de platina

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


249
Medição por radiação
Exceto a zero kelvin, as moléculas estão sempre em agitação e
emitem radiação, que dependendo do nível da agitação pode emitir
calor, luz e outras faixas de radiação que pode ser medida, e através
dela conhecer-se a temperatura mesmo à distância e sem nenhum
contato.
Os medidores que medem a partir da radiação emitida denominam-
se normalmente pirômetros e são de grande utilidade em fornos.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


250
Chaves de temperatura

As chaves de temperatura ou termostatos são usadas para envio


de sinais elétricos (discretos: chave aberta ou fechada) em função
da temperatura.

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251
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252
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253
VAZÃO

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254
A VAZÃO É A RAZÃO ENTRE O VOLUME, A MASSA
OU O PESO E O TEMPO EM QUE ESSE VOLUME OU
MASSA FLUI EM DETERMINADO PONTO.

A MEDIÇÃO DE VAZÃO IMPORTA PARA QUE SE


POSSAM CONHECER QUANTIDADES E
CONCENTRAÇÕES.

A MEDIÇÃO DE VAZÃO É DAS MAIS IMPORTANTES


E MAIS COMPLEXAS DA INDUSTRIA..

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


255
INVARIABILIDADE DA VAZÃO

Em dois pontos de uma mesma tubulação a vazão tem um


mesmo valor. Por isso o produto área da secção transversal pela
velocidade é constante.

Q1 = Q2 S1V1= S2V2

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


256
Q1=1 m3/s = 60 m3/min Q2= 1 m3/s = 60 m3/min

1m
1m

0,25 m2
1 m2 v=1m/s v=4m/s

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257
UNIDADES

As unidades de vazão são sempre compostas por uma


unidade de volume ou massa relacionada a uma unidade
de tempo.

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258
EXEMPLOS volumétricos
l/s; l/min; l/h

dm3/s; dm3/min; dm3/h

cm3/s; cm3 /min; cm3/h

m3/s; m3/min; m3/h

ft3/s; ft3/min; ft3/h

gal/s; gal/min; gal/h

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


259
EXEMPLOS volumétricos - GASES

Nm3/h
METROS CÚBICOS NORMAIS POR HORA 0oC, 1 atm

SCFM
PÉS CÚBICOS NORMAIS POR MINUTO 60oF, 1 atm

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260
EXEMPLOS mássicos

g/s; g/min; g/h

kg/s; kg/min; kg/h

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261
A medição da vazão se faz necessária para que se possam
controlar, níveis, temperaturas ou outras grandezas que
dependam de tal vazão

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


262
TIPOS DE MEDIÇÃO

• Medição de quantidade ou totalização

• Medição instantânea

• Medição volumétrica

• Medição mássica

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263
QUANTIDADE OU TOTALIZAÇÃO

• Mostram continuamente o valor acumulado desde o


seu último zeramento.

• Tipo usado no hidrômetro e nas bombas de combustível

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264
INSTANTÂNEO

• Mostram o valor da vazão no momento da leitura.

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265
VOLUMÉTRICO

• Mede o volume, não distinguindo se o fluido está ou


não carregado de bolhas ou com sólidos em suspensão.

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266
MÁSSICO

• Mede massa que flui por unidade de tempo,


considerando ou distinguindo se o fluido está ou não
carregado de bolhas ou com sólidos em suspensão.

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267
MEDIDORES
A medição de vazão pode se fazer através de diversos medidores.

QUANTIDADE OU TOTALIZADORES

• RODA D’ÁGUA

• DISCO NUTANTE

• PISTÃO ROTATIVO

• ENGRENAGEM

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268
RODA D’ÁGUA

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269
Medidor engrenagem oval

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270
Medidor engrenagem oval

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271
MEDIDORES

INSTANTÂNEOS

• PLACA DE ORIFÍCIO

• TUBO VENTURI

• BOCAL DE VAZÃO

• TUBO PITOT

• ROTÂMETRO

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272
Medição por diferencial de pressão

Os fluidos, exceto através de bombas ou turbinas


que os impulsionam, só se movimentam - apresentam
vazão - em direção a pontos com menor energia, seja
potencial gravitacional seja de pressão.

Assim, quando se medem as pressões em dois pontos


de mesmo nível, a diferença entre essas pressões é
maior, tanto quanto maior for a vazão.

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273
A relação entre a vazão e a queda de pressão
provocada por essa vazão não é linear e sim
quadrática.

Isso significa que quando uma das grandezas dobra


de valor, a outra fica quatro vezes maior.

No caso, quando vazão dobra de valor, o diferencial


de pressão quadruplica de valor.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


274
A fórmula simplificada que relaciona vazão
com perda de carga é a seguinte:

Q=k P

Para medir a vazão pela diferencial de pressão é


preciso portanto extrair a raiz quadrada desse
diferencial.

17-abr-19 MEDIDAS DE VARIÁVEIS-


275
O valor de k depende de um grande número de
variáveis como forma de fluxo, viscosidade do fluido,
rugosidade e número de curvas da tubulação.
Por causa disso na maior parte das vezes usamos
não calcular o valor da vazão mas sim o valor da
variação ficando a fórmula assim:

%Q=10 %P

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276
• PLACAS DE ORIFÍCIO

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277
Pressão

Vazão

Vazão

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278
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279
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280
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281
Pressão
baixa alta

Vazão

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282
Pressão
alta baixa

Vazão

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283
Q=k P
Se a vazão é 40 e a pressão diferencial é 25, então

40=k 25 k=40/5=8

Agora, se P =49 por exemplo, pode-se calcular a vazão:


25 40
Q=8 49 Q=8*7=56 49 56
Agora, se P =64, a vazão fica:
64 64

Q=864 Q=8*8=64 81 72

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284
• ROTÂMETRO

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285
• ROTÂMETRO

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286
• MEDIDOR INSTANTÂNEO

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287
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288
PALHETA COM MOLA

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289
MEDIDORES
A medição de vazão pode se fazer através de diversos medidores.

ELETRÔNICOS

• MAGNÉTICO

• TURBINA

• CORIOLIS

• VORTEX

• ULTRA-SOM

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290
MAGNÉTICO

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291
Turbina

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292
Turbina

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293
Ultra-som

A medição de vazão ultra-sônica é feita a partir do


"diálogo" entre duas sondas, emissoras e receptoras, onde
se medem diferentes tempos de trânsito a favor e contra
a corrente. Assim calcula-se a velocidade média em um
plano e, conseqüentemente, a vazão. A utilização de sondas
externas, internas para introdução em carga, ou carretéis
é determinada em função das características do
escoamento e das necessidades do usuário.

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294
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295
Teoria básica da medição por tempo de transito
T
5
45m3/min

4
T
3

Transdutor A Transdutor B
2

1
Q
0
A-B B-A

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296
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO POR PRESSÃO

• CANAIS ABERTOS

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297
Medição por efeito Coriolis
A vazão provoca na tubulação em que passa uma grande
gama de tipos de vibração e em função dessas vibrações é
possível medir a vazão, chamada de medição por efeito
Coriolis.

O efeito Coriolis corre quando um movimento linear e um


movimento rotativo interagem

O medidor por efeito Coriolis gera um movimento vibratório


em uma parte de tubulação onde o fluido é forçado a passar e
em função da vazão mássica essa vibração sofre modificações.
Essas modificações são medidas e convertidas em medição
de vazão.

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298
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299
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300
Medição de vazão por efeito
vortex

Todos os fluidos ao passarem por qualquer obstáculo


produzem vórtices em número proporcional à vazão mássica
de tal fluido.
Um circuito eletrônico conta tais vórtices e a partir desse
número calcula a vazão e transmite seu valor

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301
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302
fim

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