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Sumário
1. Introdução............................................................................................................................ 4
2. Histórico .............................................................................................................................. 4
3. Dados gerais: ....................................................................................................................... 7
3.1. Dados populacionais .................................................................................................... 7
3.2. Dados de consumo ....................................................................................................... 7
4. Memória de Cálculo ............................................................................................................ 7
4.1. Projeção aritmética ...................................................................................................... 8
4.2. Projeção Geométrica .................................................................................................... 8
4.3. Taxa Decrescente de Crescimento ............................................................................... 9
4.4. Crescimento Logístico ................................................................................................. 9
5. Cálculo das vazões ............................................................................................................ 13
5.1. Vazão média .............................................................................................................. 13
5.2. Vazão entre a captação e a ETA ................................................................................ 13
5.3. Vazão da adutora de água tratada .............................................................................. 13
5.4. Vazão de distribuição ................................................................................................. 14
6. Dimensionamento da Calha Parshall ................................................................................ 14
6.1. Altura da água e Velocidade de escoamento na seção de medição de vazão ............ 16
6.1.1. Altura da água ........................................................................................................ 16
6.1.2. Velocidade de escoamento ..................................... Error! Bookmark not defined.
6.2. Energia total disponível ............................................................................................. 16
6.3. Ângulo alfa (𝛂) .......................................................................................................... 17
6.4. Velocidade de escoamento e Altura de água na garganta da calha............................ 18
6.5. Número de Froud ....................................................................................................... 18
6.6. Altura do ressalto no final do trecho divergente ........................................................ 18
6.7. Velocidade de escoamento na saída do trecho divergente ......................................... 19
6.8. Perda de carga ............................................................................................................ 19
6.9. Tempo Médio de determinação da água no trecho divergente .................................. 19
6.10. Gradiente de velocidade ......................................................................................... 20
7. Floculador.......................................................................................................................... 20
7.1. Quantidade de floculador ........................................................................................... 21
7.2. Profundidade e tempo de detenção ............................................................................ 21
2
Índice de figuras
Tabela 1 - Projeção da População............................................................................................. 11
Tabela 2 - Dimensionamento da calha Parshall........................................................................ 15
Tabela 3- Gradiente .................................................................................................................. 22
Tabela 4 – Número de canais e Espaçamento entre canais ...................................................... 23
Tabela 5 - Velocidade Superior e Inferior nos canais .............................................................. 24
Tabela 6 - Raio Hidráulico ....................................................................................................... 24
Tabela 7 - Perda de carga (Hp) ................................................................................................. 25
Tabela 8 - Perda de carga por atrito (Hpa) ............................................................................... 25
Tabela 9 - Gradiente médio ...................................................................................................... 26
Tabela 10 - Altura de passagem inferior .................................................................................. 26
1. Introdução
O presente memorial descritivo tem por objetivo apresentar todos os passos a serem
seguidos na execução do projeto da Estação de Tratamento de Água (ETA) para a cidade de
Guajará Mirim – RO, bem como, especificar os materiais a serem utilizados em todo o ciclo
completo.
Devido à falta de informações adicionais sobre a localidade da ETA, não é possível fazer
o dimensionamento das instalações de captação de água. No entanto, algumas observações
devem ser pontuadas: o local de captação deve estar protegido de assoreamento para que não
comprometa o funcionamento da bomba; deve haver grades para impedir a sucção de sólidos
grosseiros; deve-se adotar uma altura de sucção que reduza a possibilidade de cavitação; a
utilização de bombas afogadas deve ser pautada com cuidado para que, se houver risco de
enchentes, não atinja a casa de bombas, interrompendo-se assim o fornecimento de água;
instalação da ETA o mais próximo possível do curso d’água e do local de consumo; a localidade
deve ser provida de energia elétrica.
Os parâmetros adotados no dimensionamento desta estação seguem recomendações da
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – (NBR 12216) e literatura desta área do
conhecimento.
2. Histórico
Até o início do século XIX, "Guajará-Mirim era apenas uma indicação geográfica para
designar o ponto brasileiro à povoação boliviana de Guayaramerin" (Vítor Hugo - Os
Desbravadores). Naquela época, a povoação era conhecida como Esperidião Marques.
Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia,
o Brasil se comprometia a construir uma estrada de ferro, ligando os portos de Santo Antônio
do Rio Madeira, em Porto Velho, ao de Guajará-Mirim, no Rio Mamoré, destinada ao
escoamento dos produtos bolivianos. Os direitos sobre tarifas seriam recíprocos e a localidade
foi se tornando conhecida no país com repercussão no exterior.
No ciclo da borracha, a extração do látex foi, sem dúvida, ponto decisivo na vida do
município. A construção do transporte ferroviário (Estrada de Ferro Madeira-Mamoré) veio
acelerar o povoamento local, contribuindo no incremento da agricultura, além do extrativismo
vegetal proporcionado pela vasta e rica vegetação natural existente. Estes e outros fatores,
também de relevante importância influíram na subsistência da localidade.
Em 30 de abril de 1912, foi concluída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e inaugurada
oficialmente em 1º de agosto do mesmo ano. Ainda naquele ano, a 8 de outubro, o Governo da
Província de Mato Grosso instalou na localidade um posto fiscal, também com a incumbência
de arrecadar impostos, sob as ordens do guarda Manoel Tibúrcio Dutra.
Em abril de 1917, chegou à região de Guajará-Mirim o capitão Manoel Teófilo da Costa
Pinheiro, um dos membros da Comissão Rondon. Através dos meandros e lagos do rio Cautário,
encontrou apenas algumas poucas centenas de seringueiros mourejando nos barracões da
Guaporé Ruber Company, empresa que monopolizava a compra e exportação da borracha
produzida na região, na época gerenciada pelo coronel da Guarda Nacional, Paulo Saldanha.
Eram os barracões "Rodrigues Alves", "Santa Cruz", "Renascença" e outros localizados
próximos ao Forte Príncipe da Beira. Nada mais havia, a não ser índios arredios que habitavam
a região e, de quando em vez, atacavam os exploradores da seringa, que iam à represália
procurando dizimá-los, criando rixas entre os grupos e subgrupos dos jauis, tupis, hauris e
outros, sendo os pacaás-novos, do grupo jarú, os mais aguerridos nos combates com os
colonizadores extrativistas.
Em 26 de junho de 1922, através da Resolução nº 879, o Presidente da Província de
Mato Grosso transformou a povoação de Espiridião Marques em Distrito de Paz do município
de Santo Antônio do Rio Madeira. Quatro anos mais tarde, em 12 de julho de 1926, a povoação
foi elevada à categoria de cidade, por ato assinado também pelo então Presidente da Província
de Mato Grosso, Mário Corrêa da Costa. Em 12 de julho de 1928, pela Lei nº 991, assinada
pela mesma autoridade, o Distrito foi elevado à categoria de município e comarca com área
6
3. Dados gerais:
Além dos dados citado no item 3.1, serão considerados na execução dos projetos os
seguintes valores:
4. Memória de Cálculo
Com base nos dados apresentados no item 3.1, calculamos a projeção populacional para
o ano de 2030, utilizando-se os métodos baseados em equações matemáticas.
Dados:
𝑃𝑡 = 𝑃0 + 𝐾𝑎 ∙ (𝑡 − 𝑡0 )
𝑃2 − 𝑃0
𝐾𝑎 =
𝑡2 − 𝑡0
39451 − 25350
𝐾𝑎 =
2010 − 1990
𝐾𝑎 = 705,05
𝑃𝑡 = 𝑃0 ∙ 𝑒 𝐾𝑔∙(𝑡−𝑡0 )
ln(𝑃2 ) − ln(𝑃0 )
𝐾𝑔 =
𝑡2 − 𝑡0
ln(39451) − ln(25350)
𝐾𝑔 =
2010 − 1990
𝐾𝑔 = 0,0221
𝑃𝑡 = 𝑃0 + (𝑃𝑠 + 𝑃0 ). (1 − 𝑒 −𝐾𝑑(𝑡−𝑡0 ) )
2 ∙ 𝑃0 ∙ 𝑃1 ∙ 𝑃2 − 𝑃12 ∙ (𝑃0 + 𝑃2 )
𝑃𝑠 =
𝑃0 ∙ 𝑃2 − 𝑃12
𝑃 −𝑃
−𝑙𝑛 [( 𝑃𝑆 − 𝑃2 )]
𝑠 0
𝐾𝑑 =
𝑡2 − 𝑡0
173251 − 39799
−𝑙𝑛 [( )]
𝐾𝑑 = 17251 − 25350
2010 − 1990
𝐾𝑑 = 0,005
𝑃𝑠
𝑃𝑡 =
1 + 𝐶 ∙ 𝑒 𝐾𝑖 ∙(𝑡−𝑡0 )
𝑃𝑠
𝑃2030 =
1 + 𝐶 ∙ 𝑒 𝐾𝑖 ∙(2030−1990)
2 ∙ 𝑃0 ∙ 𝑃1 ∙ 𝑃2 − 𝑃12 ∙ (𝑃0 + 𝑃2 )
𝑃𝑠 =
𝑃0 ∙ 𝑃2 − 𝑃12
𝑃𝑠 − 𝑃0
𝐶=
𝑃0
173251 − 25350
𝐶=
25350
𝐶 = 5,83
1 𝑃0 ∙ (𝑃𝑠 − 𝑃1 )
𝐾𝑖 = × 𝑙𝑛 [ ]
𝑡2 − 𝑡1 𝑃1 ∙ (𝑃𝑠 − 𝑃0 )
𝐾𝑖 = −0,0271
Logo:
173251
𝑃2030 =
1 + 5,83 ∙ 𝑒 −0,0271∙(2030−1990)
ln(𝐶)
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 = 𝑡0 −
𝐾1
ln(5,83)
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 = 1990 −
−0,0271
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 = 2055
População de inflexão:
𝑃𝑠
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 =
2
173.251
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 =
2
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 = 86626 ℎ𝑎𝑏
População Estimada
80,000
70,000
60,000
População Média (hab)
Aritimética
50,000
Geométrica
Decrescente
40,000 Logístico
30,000
20,000
1980
1990
2000
2010
2020
2030
2040
2050
Ano
13
𝑄̅ = 168,70 𝐿/𝑠
𝑄̅ = 0,16870276 𝑚3 /𝑠
𝑄̅ ∙ 𝐾1 ∙ 24 𝑞𝑒𝑡
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑 = ∙ (1 + )
𝑡 100
168,70 ∙ 1,2 ∙ 24 3
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑 = ∙ (1 + )
24 100
𝑄̅ ∙ 𝐾1 ∙ 24
𝑄𝐴𝐴𝑇 = + 𝑄𝑠
𝑡
168,70 ∙ 1,2 ∙ 24
𝑄𝐴𝐴𝑇 =
24
𝑄𝐴𝐴𝑇 = 202,4433075 𝐿/𝑠
𝑄𝐴𝐴𝑇 = 0,202443331 𝑚³/𝑠
14
𝑄𝐷𝐼𝑆𝑇 = 𝑄̅ ∙ 𝐾1 ∙ 𝐾2 + 𝑄𝑠
A Calha Parshall foi escolhida de acordo com a vazão de 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑 = 2000 l/s = 2 m³/s,
admitindo-se uma flexibilidade para esse valor. Para o bom funcionamento da mistura na Calha
Parshall, foi necessário verificar a velocidade na secção estrangulada.
A escolha das dimensões da calha foi estabelecida por meio da Tabela 01, onde com o
valor da vazão obtêm-se os valores de suas dimensões, tendo como observação que os valores
do número de Froud, Velocidade de escoamento, tempo médio de detenção e Gradiente de
velocidade, atendam os seus valores mínimos e/ou máximos.
W A B C D E F G K N X Y Vazão (L/s)
(pol) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) Min Max
1” 2,5 36,3 35,6 9,3 16,8 22,9 7,6 20,3 1,9 2,9 - - 0,3 5
3” 7,6 46,6 45,7 17,8 25,9 45,7 15,2 30,5 2,5 5,7 2,5 3,8 0,8 53,8
6” 15,2 61 61 39,4 40,3 61 30,5 61 7,6 11,4 5,1 7,6 1,4 110,4
9” 22,9 88 86,4 38 57,5 76,3 30,5 45,7 7,6 11,4 5,1 7,6 2,5 252
1’ 30,5 137,2 134,4 61 84,5 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 3,1 455,9
1 1/2' 45,7 144 142 76,2 102,6 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 4,2 696,6
2’ 61 152,5 149,6 91,5 120,7 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 11,9 937,3
3’ 91,5 167,7 164,5 122 157,2 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 17,3 1427,2
4’ 122 183 179,5 152,5 193,8 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 36,8 1922,7
5’ 152,5 198,3 194,1 183 230,3 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 45,3 2423,9
6’ 183 213,5 209 213,5 266,7 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 73,6 2930,8
7’ 213,5 228,8 224 244 303 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 85 3437,7
8’ 244 244 239,2 274,5 349 91,5 61 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 99,1 3950,2
10’ 305 274,5 427 366 475,9 122 91,5 183 15,3 34,3 - - 200 5660
ℎ0 = 𝑘 ∗ 𝑄 𝑛
ℎ0 = 0,324 ∗ 20,623
ℎ0 = 0,499𝑚
𝐷 ′ = 2,732 𝑚
𝑄
𝑉0 =
𝐷′ ∙ ℎ0
2
𝑉0 =
(2,732′ ∙ 0,499)
𝑉0 = 1,467𝑚
17
𝑞 = 0,937 𝑚³/𝑠/𝑚
1,467²
𝐸0 = 0,499 + + 0,229
(2 ∙ 9,81)
𝐸𝑎 = 0,838 𝑚
𝑔∙𝑞
cos(𝜃) =
2
((3) ∙ 𝑔. 𝐸0 )1,5
9,81 ∙ 0,937
cos(𝜃) =
2
((3) ∙ 9,81.0,803)1,5
cos(𝜃) = 0,763
𝜃 = 𝑐𝑜𝑠 −1 (0,763)
𝜃 = 40,20°
18
1
𝜃 2 ∙ 𝑔 ∙ 𝐸𝑎 2
𝑣1 = 2 ∙ cos ( ) ∙ ( )
3 3
1
40,2 2 ∙ 9,81 ∙ 0,838 2
𝑣1 = 2 ∙ cos ( )∙( )
3 3
𝑣1 = 4,554 𝑚/𝑠
𝑣1
𝐹1 = 1
(𝑔. ℎ1 )2
4,55
𝐹1 = 1
(9,81.0,205)2
𝐹1 = 3,211
ℎ2 = 0,834𝑚
19
2
𝑣2 =
(2,135.0,834)
𝑣2 = 1,123 𝑚/𝑠
ℎ3 = 0,681𝑚
2
𝑣3 =
(2,44.0,681)
𝑣3 = 1,203 𝑚/𝑠
(0,834 − 0,205)³
ℎ𝑓 =
(4.0,205.0,834)
ℎ𝑓 = 0,363𝑚
20
2. 𝐺′
𝑡=
(𝑉3 + 𝑉3 )
2.0,915
𝑡=
(1,123 + 1,203)
𝑡 = 0,583𝑠
𝑌′ ℎ𝑓 1
𝐺 = (( ) . ( ))
𝜇 𝑡 2
1000 0,363 1
𝐺 = (( ).( ))
1,17𝑥10^ − 1 0,583 2
𝐺 = 2306,881 𝑠 −1
Para a vazão dada, foi dimensionada uma calha Parshall de 7’(2135mm), que confere à
água velocidade de 4,554m/s, tempo de mistura de 0,583s e gradiente de velocidade
2306,881s-1, dentro dos limites recomendados.
7. Floculador
A coagulação, ou seja, a desestabilização e agregação inicial da matéria coloidal
pela adição à água de produtos químicos floculantes, tais com sulfato de alumínio e sulfato
de ferro III, realiza-se na câmara de mistura rápida. Segue-se o processo de floculação que
21
consiste na aglomeração das partículas já desestabilizadas, pelas colisões induzidas por seu
movimento relativo. Os processos podem ser do tipo floculação pericinética, ortocinética
ou mecânica.
Os floculadores podem ser mecânicos ou hidráulicos. Os primeiros podem ser
câmaras com agitadores, paletas paralelas ao eixo e paletas perpendiculares ao eixo. Já os
segundos, podem ser floculadores de chicanas (mais utilizados), tipo Alabama, floculadores
em meio poroso (grande potencialidade em estações de pequeno porte) e floculação em
malhas.
Será utilizado um floculador hidráulico de chicanas com fluxo vertical. Pois esse
ocupa menor espaço físico quando comparado aos floculadores de fluxo horizontal.
Foi dimensionado um floculador com seis canais, sendo que o número de chicanas
por canal encontra-se no memoria de cálculo.
𝐹𝑙𝑜𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 = 1
𝐶𝑎𝑛𝑎𝑖𝑠 6 ≥ 3
𝑄
𝑄𝑓𝑙𝑜𝑐 =
𝐹𝑙𝑜𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟
0,2085
𝑄𝑓𝑙𝑜𝑐 =
1
Profundidade = 4,00 m
28
𝑡=
6
𝑡 = 4,667 𝑚𝑖𝑛
𝑉𝑜𝑙 = 𝑄 × 𝑡
𝑉𝑜𝑙 = 58,385 𝑚³
𝑉𝑜𝑙
Á𝑟𝑒𝑎 =
ℎ
58,385
Á𝑟𝑒𝑎 =
3,80
Á𝑟𝑒𝑎 = 15,364 𝑚²
Tabela 2- Gradiente
Gradiente
Canal 1: G1: 55s-1
Canal 2: G1: 50s-1
Canal 3: G1: 45s-1
Canal 4: G1: 40s-1
Canal 5: G1: 35s-1
Canal 6: G1: 30s-1
Á𝑟𝑒𝑎
𝐿=
𝐵
15,364
𝐿=
1
23
𝐿 = 15,364 𝑚
Adotar B = 1,00 m
3 𝐴×𝐺 2
𝑛 = 0,45 × √( ) ×𝑡
𝑄
3 15,364 × 55 2
𝑛 = 0,45 × √( ) × 4,667
0,209
𝑛 = 19
Espaçamento:
𝐿
𝑒=
𝑛
15,364
𝑒=
19
𝑒 = 0,81 𝑚
Canal Espaçamento
Canal 1: n= 19 e= 0,81 m Deve ser > 0,60m
Canal 2: n= 17 e= 0,90 m Deve ser > 0,60m
Canal 3: n= 16 e= 0,96 m Deve ser > 0,60m
Canal 4: n= 15 e= 1,02 m Deve ser > 0,60m
Canal 5: n= 14 e= 1,10 m Deve ser > 0,60m
Canal 6: n= 12 e= 1,28 m Deve ser > 0,60m
𝑄
𝑣𝑠𝑢𝑝 =
𝑒×𝐵
0,2085
𝑣𝑠𝑢𝑝 =
0,81 × 1
2
𝑣𝑖𝑛𝑓 = × 𝑣𝑠𝑢𝑝
3
24
2
𝑣𝑖𝑛𝑓 = × 0,26
3
𝐿1 = 60 × 𝑣𝑠𝑢𝑝 × 𝑡
𝐿1 = 60 × 0,26 × 4,667
𝐿1 = 72,08 𝑚
𝑒×𝐵
𝑅ℎ𝑖𝑑−1 =
2 × (𝑒 + 𝐵)
0,81 × 1
𝑅ℎ𝑖𝑑−1 =
2 × (0,81 + 1)
𝑅ℎ𝑖𝑑−1 = 0,22 𝑚
𝑛 × 𝑣𝑠𝑢𝑝 2 + (𝑛 − 1) × 𝑣𝑖𝑛𝑓 ²
ℎ𝑝 =
2×𝑔
ℎ𝑝 = 0,091 𝑚
(𝑣𝑠𝑢𝑝 × 𝑁𝑚 )2 × 𝐿
ℎ𝑝𝑎 = 4
𝑅ℎ𝑖𝑑 3
(0,26 × 0,013)2 × 72,08
ℎ𝑝𝑎 = 4
0,233
ℎ𝑝𝑎 = 0,0059 𝑚
𝐺𝑚 = 53,3034 𝑠 −1
Gradiente Médio
Gm1: 53,3034 S-1
Gm2: 49,4868 S-1
Gm3: 44,9831 S-1
Gm4: 40,8721 S-1
Gm5: 36,5362 S-1
Gm6: 28,9543 S-1
ℎ𝑖𝑛𝑓 = 1,50 × 𝑒
ℎ𝑖𝑛𝑓 = 1,22 𝑚
8. Decantador
Figura 2 - Filtros
0,2085166 𝑚3 /𝑠
𝑄=
86.400 𝑠
𝑚3
𝑄 = 18.015,83
𝑑𝑖𝑎
𝑄
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 1,40 × √
1000
18.015,83
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 1,40 × √
1000
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 6 𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
29
Número de decantadores:
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑁𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛 =
2
𝑁𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛 = 3 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑄
𝐴𝑆𝑒𝑐 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠 =
𝑣0
𝑚3
𝑣0 = 40
𝑚2 ∙ 𝑑𝑖𝑎
18.015,83
𝐴𝑆𝑒𝑐 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠 =
40
Área de 01 decantador:
𝐴𝑆𝑒𝑐 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠
𝐴=
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
450
𝐴=
3
𝐴 = 150 𝑚2
𝐿 𝐿
≤3 =3
𝐵 𝐵
1𝐿 = 3𝐵
𝐴1 = 𝐿 × 𝐵
30
𝐴1 = 4𝐵 × 𝐵
150,13196 = 3𝐵2
150,13196 = 3𝐵2
150,13196
𝐵=√
3
𝐵 = 7,0741744
𝐿 = 21,222532
2
𝑡0 =
24
𝑡0 = 0,083333 𝑑𝑖𝑎𝑠
18015,83 × 0,083333
ℎ0 =
450
ℎ0 = 3,33333 𝑚
ℎ0 = 3,50 𝑚
Q = 0,20852 m³/s
Ndecantador = 3
𝑄
𝑄1 =
𝑁𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛
0,20852
𝑄1 =
3
𝑄1
𝑣𝑒𝑠𝑐 =
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣
0,06951
𝑣𝑒𝑠𝑐 =
24,7596
𝑄1
𝐴𝑜𝑟𝑖𝑓𝑐𝑖𝑜 =
𝑣𝑒𝑠𝑐
0,06951
𝐴𝑜𝑟𝑖𝑓𝑐𝑖𝑜 =
0,15
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑟𝑖𝑓𝑐𝑖𝑜 = 0,46337 𝑚2
𝜋𝐷 2
𝐴=
4
𝜋 × 0,102
𝐴=
4
𝐴 = 0,00785 𝑚
Número de orifícios:
𝐴𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜
𝑁𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜𝑠 =
𝐴1 𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜
0,46337
𝑁𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜𝑠 =
0,00785
𝑁𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜𝑠 = 58,99131 𝑓𝑢𝑟𝑜𝑠
𝑁𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜𝑠 = 60 𝑓𝑢𝑟𝑜𝑠
Verificação:
𝑄1
𝑣=
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜𝑠
32
0,06951
𝑣=
0,46337
𝑣 = 0,15 𝑚/𝑠
Perda de carga:
𝑘𝑣 2
ℎ𝑓 =
2𝑔
1 × 0,152
ℎ𝑓 =
2 × 9,81
ℎ𝑓 = 0,001148
2
𝑄1 3
ℎ=( )
1,888 × 𝐵
2
0,06951 3
ℎ=( )
1,888 × 7,074177381
ℎ = 0,0305726 𝑚
Vazão de dimensionamento
𝑄
𝑄𝑑 =
2
0,20852
𝑄𝑑 =
2
𝑄𝑑 = 0,10426 𝑚3 /𝑠
𝑄𝑑
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 =
𝑣
0,10426
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎 =
0,50
𝐴√ℎ
𝑆=
4850 × 𝑡
150,1319569√3,50
𝑆=
4850 × 2
𝑆 = 0,0289558 𝑚²
Diâmetro da tubulação
𝜋𝐷2
𝐴=
4
4𝐴
𝐷=√
𝜋
4 × 0,089558
𝐷=√
𝜋
𝐷 = 0,19200953 𝑚
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜
𝑆 = 1,50 ( )ℎ
𝐴
0,46337
𝑆 = 1,50 ( ) 3,50
150,1319569
𝑆 = 0,0162037
34
𝑄1
𝑄=
𝑁𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑜
0,06951
𝑄=
60
𝑄 = 0,00116 𝑚³
Velocidade correspondente
𝑄
𝑣=
𝐴
0,00116
𝑣=
0,007853982
𝑣 = 0,14750 𝑚/𝑠
∑𝑎
𝑑 = 1,50 ℎ
𝐴
0,46337
𝑑 = 1,50 3,50
24,76
𝑑 = 0,10 𝑚
𝑣𝐷
𝑅𝑒 =
0,14750 × 0,10
𝑅𝑒 =
0,000001
𝑅𝑒 = 14750
X/S = 4,40
𝑋
= 4,40
𝑆
𝑋
= 4,40
0,40
𝑋 = 1,76
𝐷 𝜋𝑣³
𝐺= √ 𝑋
𝑆 8𝛾𝐻2𝑂 𝑐𝑑²
Onde:
D = 0,10 m (Diâmetro dos orifícios)
S = 0,40 m (Distancia entre os orifícios)
V = 0,14750 m/s (velocidade de escoamento nos orifícios)
= 0,000001 (viscosidade cinemática da água)
X = 1,76 (alcance do jato d’água)
Cd = 0,60 (coeficiente de escoamento)
0,10 𝜋 × 0,14750³
𝐺= √ × 1,76
0,40 8 × 0,000001 × 0,60²
𝐺 = 11,15 𝑠 −1
9. Filtros
Castro (2008d), é a mais usualmente encontrada nas ETA do Brasil, o que justifica sua adoção
neste trabalho.
Segundo Leme (1979), os filtros são tanques retangulares, de alvenaria ou concreto,
geralmente revestidos de azulejos e dispostos em paralelo. O arranjo de um filtro é apresentado
na figura 3. A composição da camada filtrante nos filtros rápidos com camadas simples é na
grande parte dos casos composta por areia, especificada adequadamente pela NBR 12216
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992). A disposição dos grãos se
dá de forma crescente, ou seja, os grãos maiores se alojam inferiormente enquanto os menores
acima.
𝑄
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 1,40√
1000
18015,83
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 1,40√
1000
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 = 6 𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
37
Conf. NBR 12.216 (item 5.12.5.1) Não sendo possível proceder a experiências em filtro
piloto as taxas máximas de filtração é: filtro de camada simples 180 m³/m²xdia, filtro de camada
dupla 360 m³/m²xdia e filtro de fluxo ascendente 120 m³/m²xdia.
18015,83
𝑆𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 =
120
𝑆𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = 150,13 𝑚²
𝑆𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣
𝐴𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 =
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
150,13
𝐴𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 =
6
𝐴𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 = 25,02 𝑚²
Onde:
X = Largura (B)
Y = Comprimento (L)
𝑋 1
=
𝑌 𝑁 + (𝑁 − 1)
2𝑁
𝑋 1 5
= +
𝑌 6 12
38
𝑋 7
=
𝑌 12
7𝑌
𝑋=
12
7𝑌
25,02 =
12
25,02 = 𝑋𝑌
𝑌𝑌
25,02 =
12
25,02
7𝑌² =
12
𝑌 = √42,09
𝑌 = 6,549
𝑋 = 3,82 𝑚
Dimensões do filtro
L = 6,55 m
B = 3,82 m
𝐶𝐿 = 𝐶 × 𝐸
𝐶𝐿 = 900.791,74 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑣𝑜𝑙𝐶𝐿
𝑄𝐿 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑄𝐿 = 1.501,32 𝐿/𝑠
𝐶𝐿
𝐶𝑅 =
𝑁𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠
1.501,32
𝐶𝑅 =
6
𝐶𝑅 = 250,22 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
250,22 × 60
𝑄𝐿𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 =
1000
𝑄𝐿
𝑉𝐿 =
𝐴
15,01
𝑉𝐿 =
25,02
𝑉𝐿 = 0,60 𝑚/𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜
ANEXO