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A CULTURA CORPORAL HOJE: A EXPOSIÇÃO DO CORPO SOB A VISÃO DE

NORBERT ELIAS

Profª. Ana Letícia Padeski Ferreira – mestranda - Universidade Federal do Paraná /


DECISO
analeticiaferreira@gmail.com
Profª. Tatiana Sviesk Moreira – mestranda - Universidade Federal do Paraná / DEF
tatisviesk@ig.com.br
Orientador:Prof. Dr. Wanderley Marchi Jr – CEPELS – DECISO – DEF/UFPR.
marchijr@ufpr.br

Resumo

O corpo hoje é exibido publicamente em trajes que seriam impensáveis até pouco
tempo atrás. Essa grande mudança na cultura corporal, termo que não possui definição
largamente discutida na Educação Física, exigiu dos indivíduos um maior autocontrole
para que as regras sociais estabelecidas fossem seguidas. O conceito de vergonha também
ganhou novas nuances em uma sociedade que pode considerar um corpo nu decente e um
corpo vestido indecente, baseando-se em critérios do padrão de beleza vigente. A mudança
na exposição do corpo nesse artigo é tratada através dos conceitos do Processo
Civilizador, iniciando uma discussão sobre os termos citados acima.
Palavras-chave: Autocontrole, cultura corporal, exposição do corpo.

Abstract

Today the body is shown in public in clothes that would be inconceivable until a
little time ago. This great change in the corporal culture, term that does not possess wide
discussed definition in the Physical Education, demanded of the individuals a bigger self-
control, so that the established rules were followed. The concept of shame had also gained
nuances in a society that can consider decent a naked body and indecent a body dressed,
based on the today’s beauty standard. The changes on the way of exhibit the body in this
article is dealt through the concepts the Civilization Process, beginning a discussion on the
cited terms above.
Key-words: self-control, corporal culture, body exposition

Considerações iniciais: afinal o que é cultura corporal?

A forma de apresentação do corpo sofreu grandes mudanças desde pouco tempo


atrás. A exposição deste é notória e a pressão para que ele se molde a um padrão de beleza
é também bastante evidente. Os trajes e a forma física vão muito além de uma mera forma
de mostrar o corpo no ambiente social, mas também são indicativos de status e
pertencimento a um certo grupo social.
GOLDEMBERG (2002, p.25) coloca que essa exposição exacerbada do corpo nos
dias atuais é visível até para o mais distraído dos observadores. A autora afirma que a
preocupação com a aparência atinge traços de obsessão e está cada vez mais enraizada em
todas as classes, profissões e idades. No Brasil percebe-se uma crescente glorificação do
corpo, com grande ênfase na exibição pública do que outrora já foi escondido. “Há menos
de um século, apesar do calor tropical, os homens vestiam fraque, colete, colarinho duro,
polainas e as ‘santas’ mulheres cobriam-se até o pescoço” .
A autora considera tal grupo de comportamentos estabelecidos por regras sociais
como parte da cultura corporal e essa pode ser considerada uma “cultura do narcisismo”
(GOLDEMBERG, 2002, p.25), tornando o corpo como elemento fundamental no estilo de
vida. Com todo o arcabouço de recursos para a melhoria do corpo estar fora de forma é
sinal de displicência com a própria imagem, ou seja, o indivíduo é responsável pela sua
beleza e juventude. EDMONDS (2002, p.215) coloca algumas questões, baseado em uma
fala do cirurgião plástico Ivo Pitanguy, na qual ele afirmava que os menos favorecidos
financeiramente também têm direito a serem bonitos. A beleza então seria um direito? Se
sim, é acompanhada de deveres? Esse pensamento corrobora com as questões apontadas
por GOLDEMBERG (2002, p.25), reforçando que a beleza além de ser um direito é
responsabilidade do indivíduo.
A autora ressalta a obsessão por um corpo esbelto, a multiplicação das formas de
modificação do corpo (lipoaspiração, regimes, próteses de silicone, botox, dentre outros) e
a ansiedade gerada na tentativa de se adequar a um modelo estético, que está presente em
todo lugar. Esse fenômeno permite observar a construção da cultura corporal, em sua
forma de apresentação e cuidados com o corpo. “Nesse sentido, [o corpo] também é roupa,
máscara, veículo de comunicação carregado de signos que posicionam os indivíduos na
sociedade” (GOLDEMBERG, 2002, p.29).
EDMONDS (2002, p.217) complementa o cenário descrito acima quando explicita
os motivos dados pelos cirurgiões plásticos para o crescimento da sua especialidade. Para
estes as inovações das técnicas utilizadas podem contribuir para o fenômeno, bem como o
clima, já que o calor leva as pessoas a exporem os corpos, criando uma “necessidade” de
melhoria do que está em exibição.
Pode-se pensar que tais características sejam parte da cultura corporal, como
afirmado anteriormente, por serem relacionadas ao uso, apresentação e forma de expressão
deste corpo na sociedade. Portanto se faz necessário conceituar o termo para uma análise
mais densa.
Cultura corporal é um tema que, apesar de bastante difundido na Educação Física,
não possui uma conceituação amplamente discutida. DAOLIO (2003, p.33) justifica essa
lacuna lembrando que a cultura nessa área era inexistente, devido ao caráter tecnicista
atribuído ao curso. O autor complementa:

A conseqüência dessa exclusividade biológica na consideração do corpo pela educação física parece
ter sido a construção de um conceito de intervenção pedagógica, como um processo somente de fora
para dentro do indivíduo, que atingisse apenas sua dimensão física, como se ela existisse
independente de uma totalidade, desconsiderando, portanto, o contexto sócio-cultural onde esse
homem está inserido (DAOLIO, 1993, p.33)

O COLETIVO DE AUTORES (1992, p. 38) trata da conceituação do termo


discutido como sendo:

(...) o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da
história, exteriorizados pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte,
malabarismo, contorcionismo, mímica e outros, que podem ser identificados como formas de
representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente
desenvolvidas.

Argeles, citado por TAFFAREL (2003) propõe como cultura corporal um


fenômeno multiforme, parte integrante das relações sociais. A sua evolução depende
essencialmente do caráter de forças produtivas e das relações de produção das classes
sociais. A evolução e o caráter da cultura corporal são marcados pelos laços com a
produção material, a política, a cultura, a ciência, a moral e a arte.
Os PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (1998, p.28) caracterizam
cultura corporal como atividades físicas, formas de expressão e sistematização dessas,
compactuando com a visão do COLETIVO DE AUTORES (1992, p. 38).
Todas essas conceituações contribuem para elaborar uma definição mais completa
de cultura corporal, porém parece que ainda faltam alguns aspectos a serem abordados.
Para tanto, foram resgatados alguns conceitos de cultura, para uma maior reflexão sobre
cultura corporal, já que ambos possuem estreita relação.
A cultura é composta de estruturas de cunho psicológico que guiam o
comportamento de um ou mais indivíduos. É uma característica intrínseca do ser humano,
como teias de significados que o homem teceu e sua análise. “Como um sistema de signos
interpretáveis (...), a cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos
casualmente os acontecimentos sociais, os comportamentos, as instituições ou os
processos; ela é um contexto, algo dentro do qual podem ser descritos de forma inteligível”
(GEERTZ, 1989, p.24).
O impacto da cultura nas ações do ser humano é de um conjunto de mecanismos de
controle para governar o comportamento e o homem necessita destes mecanismos para
ordenar suas ações, pois sem eles seu comportamento seria um caos de atos sem sentido,
de manifestações emocionais e sua experiência não teria qualquer forma. “A cultura, a
totalidade acumulada de tais padrões não é apenas um ornamento para a existência
humana, mas uma condição essencial para ela (...)” (GEERTZ, 1989, p.58).
Partindo da premissa de que os seres humanos são complementados pela sua
cultura, que é aprendida, pode-se afirmar que os valores, atos e emoções são produtos
culturais, podendo interferir na identidade do indivíduo. GEERTZ (1989, p.64) afirma que
quando vista como uma série de mecanismos simbólicos para controlar o comportamento,
a cultura provê a condição do homem tornar-se humano, individual, sob as direções dos
padrões culturais.
DAOLIO (2001, p.37) explicita que o controle do uso do corpo é necessário para o
surgimento da cultura como condição de humanidade. Cada sociedade determina certos
atributos que definem o que e como o homem deve ser nos aspectos morais, intelectuais e
físicos.
As regras e valores de uma sociedade estão inscritos no corpo do indivíduo, por ele
ser o primeiro meio de contato entre o sujeito e o ambiente que o cerca. “O homem por
meio de seu corpo, vai assimilando e se apropriando dos valores, normas e costumes
sociais, num processo de inCORPOração (...). O homem aprende a cultura por meio de seu
corpo” (DAOLIO, 2001, p.37).
Além de meio de apreensão é meio de punição, pois o corpo é o primeiro lugar
onde a mão do adulto marca a criança, ele é o primeiro espaço onde se impõem os limites
sociais e psicológicos que foram dados à sua conduta, ele é o emblema no qual a cultura
vem inscrever seus signos como também seus brasões (Vigarello, citado por SOARES,
1998, p.17).
Portanto pode-se pensar a cultura corporal como as manifestações de expressão
corporal organizada em jogos, danças, esportes, etc. Porém não se pode esquecer do
aspecto de cuidado e forma de apresentação do corpo na sociedade, que seria também parte
integrante da cultura corporal, bem como da importância dada a esse código de condutas
que dá significado às ações humanas e a utilização do corpo para sua apreensão. Assim se
pode perceber que a mudança na forma de se apresentar não é uma mera alteração estética,
mas transcende, tornando-se também uma mudança das regras que ditam os
comportamentos adequados socialmente.

Aproximação com Norbert Elias

Como foi dito anteriormente, está clara a maior exposição do corpo, diferindo do
que ocorria há pouco tempo atrás. Essa situação parece confirmar a idéia de que está
acontecendo um afrouxamento moral, um abrandamento dos códigos de obscenidade e
decência, uma mudança da cultura corporal que permite que se mostre mais o corpo sem
que desobedecer as regras sociais. Porém, também é possível perceber os signos de uma
nova moralidade que preconiza a obediência a um determinado padrão estético, bem como
comportamentos adequados a ele.
Surge então uma questão: estaria acontecendo a continuidade do processo
civilizador ou descivilizador em relação à cultura corporal? Para iniciar a discussão
proposta se faz necessário compreender minimamente o processo citado e como ele ocorre
na sociedade.
O processo civilizador pode ser entendido, primeiramente, como mudanças na
conduta e sentimentos dos indivíduos em uma direção muito específica. Essa mudança não
foi planejada por um grupo de sujeitos através de medidas conscientes e deliberadas, pois
“como seria concebível que a ‘racionalização’ gradual pudesse fundamentar-se num
comportamento e planejamento ‘racionais’ que a ela preexistem desde vários séculos?”
(ELIAS,1993, p.193). Nada na história dá indícios de que o processo civilizador ocorra de
maneira “racional”. Esse processo, de maneira geral, aconteceu sem planejamento algum,
ou seja, sem que um grupo específico de indivíduos o concebesse, porém ainda manteve
um tipo específico de ordem.
O autor coloca como exemplo dessas mudanças o controle efetuado por terceiros
sobre o comportamento do indivíduo se converte em autocontrole, que consiste em conter
impulsos emocionais segundo uma conduta imposta socialmente. Assim, atividades
animalescas são paulatinamente excluídas da vida cotidiana e recobertas por sentimentos
de vergonha. Atacar fisicamente outro indivíduo já não é mais permitido nos círculos
sociais, como o era em tempos anteriores. Portanto o sujeito deve ter internalizado o
autocontrole e o abrandamento das emoções. (ELIAS, 1993, p.193).
O surgimento do autocontrole foi necessário devido ao aumento das teias de
relações que os indivíduos estabeleciam, a fim de manter a ordem e possibilitar a
convivência. Quando o autocontrole não é suficiente para frear as emoções surge um novo
controlador (externo), para realizar a intervenção. Com a crescente diferenciação das
funções sociais, as ações dos indivíduos têm a crescente dependência de outros, fazendo-se
necessária a sintonia entre as condutas dos sujeitos, para que seja possível a convivência
(ELIAS, 1993, p.196).
Com isso uma conduta estável, uniforme e diferenciada se fazia necessária e seu
controle deveria transcender a regulação consciente. Tal fato desencadeou as mudanças
psicológicas ocorridas durante o processo de civilização, inculcadas nas crianças desde
seus primeiros anos de vida, como um automatismo acima da vontade do indivíduo.
A teia de ações tornou-se tão complexa e extensa, o esforço necessário para comportar-se
‘corretamente’ dentro dela ficou tão grande que, além do autocontrole consciente do indivíduo, um
cego aparelho automático de autocontrole foi firmemente estabelecido. Esse mecanismo visava
prevenir transgressões do comportamento socialmente aceitável mediante uma muralha de medos
profundamente arraigados, mas precisamente porque operava cegamente e pelo hábito, ele, com
freqüência, indiretamente produzia colisões com a realidade social (ELIAS, 1993, p.196).
Apesar deste controle inconsciente presente no sujeito é possível que alguns não
sejam bem sucedidos no controle das suas emoções. Neste caso um controlador externo
intervém, sufocando a atitude não aceitável socialmente do transgressor, como mencionado
acima. Essa situação oferece proteção ao indivíduo, mas também exige do mesmo um
constante autocontrole. ELIAS (1993, p.202) coloca que “(...) o indivíduo é protegido
principalmente contra ataques súbitos, contra a irrupção da violência física em sua vida.
Mas, ao mesmo tempo, é forçado a reprimir em si mesmo qualquer impulso emocional
para atacar fisicamente outra pessoa”.
Uma característica contribui para a manutenção do autocontrole: a vergonha. Esse
conceito tornou-se bastante perceptível a partir do século XVI, sendo considerada por Elias
como um medo da degradação social, “(...) uma exaltação específica, uma espécie de
ansiedade que automaticamente se reproduz na pessoa em certas ocasiões, por força do
hábito” (ELIAS, 1993, p. 242). Esse sentimento se manifesta em ocasiões em que o sujeito
receia se encontrar em uma situação de inferioridade e não pode evitar essa ameaça, ou
seja, é um sentimento de impotência ante a superioridade de outros. O indivíduo que sente
vergonha teme perder o amor e o respeito dos outros, a quem atribui valor. O medo de
transgredir as regras sociais e colocar-se em uma situação vergonhosa faz com que o
sujeito utilize-se do autocontrole e vigie seu comportamento.
O sentimento de vergonha não é o mesmo em todas as sociedades. Na exibição do
corpo isso é bastante visível. A exposição corporal na sociedade de corte era algo bastante
diverso da exposição do corpo atual, bem como suas proibições. Para um sujeito de
posição hierárquica superior mostrar o corpo para um inferior na sociedade de corte não
causava grandes proibições. O mesmo ocorria na exposição do corpo do homem diante de
uma mulher de posição inferior (ELIAS, 1993, p.242). Na atualidade nos parece estranha
essa situação, já que o decoro mudou suas formas.

Autocontrole e vergonha: mudanças do processo civilizador?

Podem-se citar alguns aspectos que sofreram claras mudanças ao longo da história
como por exemplo o modo de se vestir. No início do século XX as vestimentas diferiam
muito das atuais, a exposição do corpo era vetada, apesar do calor tropical, e não havia a
liberdade que se pode experimentar hoje. O decoro não permitia que se mostrassem as
carnes, não importando o desconforto que roupas inadequadas para o clima brasileiro
impunham. Portanto não é somente o clima o fator determinante desta exposição
exacerbada do corpo que presenciamos na atualidade, mas também certas mudanças no
comportamento dos indivíduos.
Essa maior exposição do corpo na sociedade de hoje leva a crer que o autocontrole
dos sujeitos aumentou, ou seja, o limiar da vergonha foi estabelecido em parâmetros
diferenciados dos que haviam há algum tempo atrás, permitindo que uma roupagem mais
reveladora pudesse ser utilizada sem que o sujeito sofra constrangimento.
Porém na sociedade atual a questão da exposição do corpo apresentou grandes
mudanças como essa situação que a um primeiro olhar pode despertar estranheza, no
tocante à vergonha: o nu decente e o vestido indecente. GOLDEMBERG (2002, p.29)
ressalta que um corpo em “boa forma” nu pode ser considerado mais decente, ou seja
menos chocante, do que um corpo fora dos padrões estéticos vigentes, mal vestido, que
pode causar vergonha e colocar o sujeito em uma situação de inferioridade. Isso pode se
atribuir à noção de beleza e boa forma como dever do indivíduo, situação citada, bastante
presente na sociedade atual. Portanto, convenções sociais ditam certas maneiras de se
mostrar o corpo e o indivíduo que não segue tais convenções pode ser colocado em uma
situação depreciativa a outros ou excluído de certos círculos sociais.
A exposição corporal presente nos dias de hoje leva a crer que, além da mudança
dos patamares de vergonha, o autocontrole também sofreu modificações. Com tal mudança
de conduta, seria possível pensar em um retrocesso do processo civilizador a um estado
mais primitivo com a maior exposição corporal. Porém o controle para inibir as emoções
aumentou, pois apesar das carnes expostas, os indivíduos mantêm um comportamento
socialmente aceitável. Conforme as roupas diminuem, o autocontrole aumenta e são
reprimidas as emoções para que seja possível a manutenção das teias de relações sociais.
Caso o autocontrole venha a falhar, o controle externo pune o indivíduo transgressor
relembrando os códigos de conduta pertinentes. Essas mudanças no comportamento dos
indivíduos podem ser um indício da continuidade do processo civilizador observado por
ELIAS (1993, p.274), já que este ainda está em andamento.
A cultura corporal explicitada no texto tem como premissa a grande exposição do
corpo, situação que não era percebida há pouco tempo atrás. As roupas tornaram-se cada
vez mais diminutas, ocorrem mudanças nas noções de comportamento vergonhoso,
expondo o que o decoro não permitia exibir. Isso pode ser considerado uma evolução do
processo civilizador, já que as carnes estão à mostra e o autocontrole dos indivíduos ainda
permite a manutenção das teias de interdependência com esse tipo de liberdade. O que a
um primeiro olhar pode parecer um retrocesso ao estado animalesco se mostra um salto no
processo civilizador se olhado mais atentamente.

Referências Bibliográficas

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terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Secretaria de Educação
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formação de professores: uma contribuição ao debate sobre a reconceptualização
curricular. www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/542.htm. Acesso em jun. 2006.

Ana Letícia Padeski Ferreira


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