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CAMPUS PETROLINA
PEDAGOGIA
PETROLINA
2023
SUÊNIA FERREIRA DE ANDRADE
PETROLINA
2023
PÁGINA RESERVADA PARA FICHA CATALOGRÁFICA (ELABORADA
EXCLUSIVAMENTE PELO BIBLIOTECÁRIO DA UPE)
SUÊNIA FERREIRA DE ANDRADE
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof. Dra. Virgínia Pereira da Silva de Ávila.
(Orientadora)
Universidade de Pernambuco Campus Petrolina (UPE)
__________________________________________________
Profa. Dra. Nome completo (Membro interno)
Universidade de Pernambuco Campus Petrolina (UPE)
___________________________________________________
Profa. Dra. Nome completo (Membro externo)
Universidade Federal do Nome (UFN)
PETROLINA
2023
Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu nada
seria. À minha mãe Adeilda, minha maior
conselheira na vida. Ao meu esposo César,
meu companheiro, meu grande apoiador e ao
meu filho Arthur para quem procuro sempre
ser a melhor referência.
.
AGRADECIMENTOS
Ao meu Deus, meu suporte, obrigada por me permitir ultrapassar todos os obstáculos
encontrados ao longo da realização deste trabalho.
À minha mãe, Adeilda Ferreira de Andrade, minha maior fonte de inspiração, a mulher
mais guerreira e perseverante que eu conheço.
Ao meu esposo, Paulo César de Lima Batista, meu exemplo, meu apoiador, parceiro
de vida e dos estudos.
Ao meu filho, Arthur de Andrade Santiago, meu abrigo, para quem quero sempre ser
um bom exemplo.
Aos meus irmãos, Sônia, Adeildo, Sione e Suamir, pelo acolhimento, por sempre
torcerem por mim.
Ao meu sobrinho, Pedro Guilherme A. Gomes, portador do Transtorno do Espectro
Autista, por ser tão especial em nossas vidas e abrilhantar nossos dias com seu afeto.
À minha orientadora Dra. Virgínia Pereira da Silva de Ávila, pelos ensinamentos, pela
paciência e dedicação.
Aos meus colegas de curso, especialmente, ao meu grupo, obrigada pelo
companheirismo ao longo da graduação.
A todos aqueles com quem pude contar nesta caminhada, gratidão.
“As crianças especiais, assim como as aves,
são diferentes em seus vôos. Todas, no
entanto, são iguais em seu direito de voar.”
Jesica Del Carmen Perez
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso tem como tema “A inclusão de alunos com
Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil: uma análise no catálogo de teses e
dissertações da capes (2020-2023)”. Este artigo tem como objetivo principal verificar como
ocorrem os processos de inclusão do aluno com autismo na Educação Infantil e como
objetivos específicos: relatar um breve histórico sobre o autismo; caracterizar o Transtorno do
Espectro Autista (TEA); analisar aspectos de inclusão na Educação Infantil; identificar os
principais desafios da inclusão de autismo na Educação Infantil. A metodologia utilizada para
a realização deste estudo foi uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo a partir do banco
de dados da CAPES (Catálogo de Teses e Dissertações), entre os anos de 2020-2023. A partir
do levantamento das literaturas foi possível identificar que apenas matricular o aluno na rede
de ensino não é o suficiente, é necessário que exista a relação entre a família e a escola, a
efetivação de políticas publicas e principalmente a formação profissional especializada para
que o docente possa envolver a criança com equidade, respeitando suas características e/ou
limitações.
This course conclusion work has as its theme “The inclusion of students with
Autism Spectrum Disorder in Early Childhood Education: an analysis in the capes theses and
dissertations catalog (2020-2023)”. This article's main objective is to verify how the processes
of inclusion of students with autism in early childhood education occur and as specific
objectives: to report a brief history of autism; characterize autism spectrum disorder (ASD);
analyze aspects of inclusion in early childhood education; identify the main challenges of
including autism in early childhood education. The methodology used to carry out this study
was a qualitative bibliographical review based on the CAPES database (Catalog of Theses and
Dissertations), between the years 2020-2023. From the literature survey it was possible to
identify that just enrolling the student in the education network is not enough, there must be a
relationship between the family and the school, the implementation of public policies and
especially specialized professional training so that the teacher can involve the child with
equity, respecting their characteristics and/or limitations.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15
2 PERCURSO METODOLÓGICO...................................................................................... 16
3 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 20
3.1 Histórico do autismo ........................................................................................................... 20
3.2 Transtorno do Espectro Autista (TEA) ............................................................................... 21
3.2.1 O autismo na infância ...................................................................................................... 22
3.3 Inclusão e educação ............................................................................................................ 23
3.3.1 Inclusão da criança com TEA na Educação Infantil ........................................................ 24
3.4 Principais desafios da inclusão do autismo na Educação Infantil ...................................... 26
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................................ 26
4.1 Trabalhos de 2020 .............................................................................................................. 27
4.2 Trabalhos de 2021 .............................................................................................................. 28
4.3 Trabalhos de 2022 .............................................................................................................. 29
4.4 TRABALHOS DE 2023 ..................................................................................................... 32
4.5 Principais fundamentadores teóricos dos trabalhos analisados .......................................... 32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 32
6 REFERÊNCIAS................................................................................................................... 33
14
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso tem como tema “A inclusão de alunos com
Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil: uma análise no catálogo de teses e
dissertações da capes (2020-2023)”. Este artigo tem como objetivo principal verificar como
ocorrem os processos de inclusão do aluno com autismo na Educação Infantil e como
objetivos específicos: relatar um breve histórico sobre o autismo; caracterizar o Transtorno do
Espectro Autista (TEA); analisar aspectos de inclusão na Educação Infantil; identificar os
principais desafios da inclusão de autismo na Educação Infantil. A metodologia utilizada para
a realização deste estudo foi uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo a partir do banco
de dados da CAPES (Catálogo de Teses e Dissertações), entre os anos de 2020-2023. A partir
do levantamento das literaturas foi possível identificar que apenas matricular o aluno na rede
de ensino não é o suficiente, é necessário que exista a relação entre a família e a escola, a
efetivação de políticas publicas e principalmente a formação profissional especializada para
que o docente possa envolver a criança com equidade, respeitando suas características e/ou
limitações.
ABSTRACT
1
Graduanda em Biblioteca na Universidade de Pernambuco Campus Petrolina. E-mail:
sueniafandrade@gmail.com
2
Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Docente na
Universidade de Pernambuco Campus Petrolina. E-mail: virginia.avila@upe.br
15
This course conclusion work has as its theme “The inclusion of students with
Autism Spectrum Disorder in Early Childhood Education: an analysis in the capes theses and
dissertations catalog (2020-2023)”. This article's main objective is to verify how the processes
of inclusion of students with autism in early childhood education occur and as specific
objectives: to report a brief history of autism; characterize autism spectrum disorder (ASD);
analyze aspects of inclusion in early childhood education; identify the main challenges of
including autism in early childhood education. The methodology used to carry out this study
was a qualitative bibliographical review based on the CAPES database (Catalog of Theses and
Dissertations), between the years 2020-2023. From the literature survey it was possible to
identify that just enrolling the student in the education network is not enough, there must be a
relationship between the family and the school, the implementation of public policies and
especially specialized professional training so that the teacher can involve the child with
equity, respecting their characteristics and/or limitations.
1 INTRODUÇÃO
Blanco, Guedes e Barbosa (2017) a criança com autismo apresenta linguagem estereotipada e
repetitiva; ausência de atividades lúdicas de faz de conta ou de imitação social em
comparação a outra criança típica. As crianças com autismo apresentam padrões restritivos,
repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, interesse específico e
padrões rígidos e intensos.
Ao buscar sobre a importância de um diagnóstico do transtorno com relação ao âmbito
escolar, é observado que a escola oportuniza contatos sociais, favorecendo o desenvolvimento
da criança autista, assim como o das demais crianças, na medida em que convivem e
aprendem com as diferenças. Os demais alunos irão se enriquecer por terem a oportunidade de
conviver com o diferente, possibilitando a quebra de velhos paradigmas e preconceitos
enraizados na sociedade que até poucos anos eram inimagináveis, pois o diferente era
excluído do convívio social. Além de a escola regular como um contexto no qual a criança
com dificuldades encontra modelos mais avançados de comportamentos para seguir (Lemos et
al., 2014).
A importância desta integração da criança com autismo na escola é de possibilitar seu
pleno desenvolvimento, inclusive social, mas não se limitando a isso. Ter um diagnóstico
permite também a adaptação das estratégias pedagógicas para maximizar os ganhos dessas
crianças, promovendo também o desenvolvimento cognitivo (Santos et al., 2020).
O presente artigo que tem como tema: Inclusão ǀ TEA na Educação Infantil e se
justifica pela necessidade de compreender e indagar sobre questões relacionadas à inclusão de
crianças com espectro autista na Educação Infantil. Sendo assim, levanta-se o seguinte
questionamento: Como ocorrem os processos de inclusão do aluno com TEA na Educação
Infantil?
Diante do exposto, este artigo tem como objetivo geral verificar como ocorrem os
processos de inclusão do aluno com TEA na Educação Infantil. Os objetivos específicos
foram assim estabelecidos: relatar um breve histórico sobre o autismo; caracterizar o
Transtorno do Espectro Autista (TEA); analisar aspectos de inclusão na Educação Infantil;
identificar os principais desafios da inclusão de autismo na Educação Infantil.
2 PERCURSO METODOLÓGICO
O estudo foi realizado a partir do banco de dados da CAPES, foi realizada uma busca
entre os anos de 2020-2023, com os seguintes descritores: autismo, inclusão, TEA na
Educação Infantil. Foram encontradas 87 publicações que abordam assuntos sobre o
Transtorno do Espectro Autista em geral. Dessas publicações, 20 trabalhos foram encontrados
quando procurados por: “A inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista na
Educação Infantil”, sendo 10 mestrados (dissertações) e 10 mestrados profissionais.
O quadro abaixo ilustra de forma sistematizada os temas analisados
inclusão.
2022 Inclusão de alunos com AGUIAR, Viviani Universidade
Transtorno do Espectro Massad de Presbiteriana
do Autismo (TEA) – Mackenzie.
um modelo de escola
em São Paulo.
2022 A inclusão de alunos CARMINATI, Universidade Estadual
com Transtorno do Rosangela Teles do Oeste do Paraná.
Espectro Autista
(TEA) na Educação
Infantil: formação de
professores, políticas
públicas e práticas
pedagógicas.
2022 Crianças com LOPES, Vanessa de Instituto Federal de
Transtorno do Espectro Araújo Educação, Ciência e
Autista na Educação Tecnologia Goiano.
Infantil: dificuldades e
possibilidades a
práticas educativas
inclusivas.
2022 Educação musical ZIMMER, Paulyane Universidade Federal
para crianças com Nascimento. do Pará.
autismo: compondo
caminhos à prática
docente em
Castanhal-PA.
2022 Formação de CRUZ, Daniele Rita Universidade Federal
professores da de São Carlos.
Educação Infantil
acerca dos mitos e
concepções sobre o
ensino da criança com
autismo.
2022 Autoeficácia e a SORIANO, Fernanda Universidade
percepção de dias Ferraz Estadual Paulista Júlio
professores de de Mesquita Filho
Educação Infantil (Marília).
sobre sua formação e
atuação com crianças
com Transtorno do
Espectro Autista.
2022 Práticas Pedagógicas LOPES, Carla Markus Universidade Federal
para alunos com de Santa Maria.
Transtorno do Espectro
Autista: processos
inclusivos no contexto
escolar.
2022 Uma programação de MIZAEL, Lucimara de Associação Paradigma
ensino, via Plataforma Farias Centro de Ciências e
Canvas Instructure, Tecnologia do
para capacitar Comportamento.
professores a definir
objetivos
20
comportamentais e a
elaborar o Plano de
Ensino Individualizado
para aprendizes com
Transtorno do Espectro
Autista.
FONTE: Quadro elaborado pela autora.
Neste artigo também foi realizado pesquisas, através de outros sites confiáveis e livros.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
O termo autismo vem do grego autos que significa “em si mesmo”, referindo a alguém
que está absorto em si mesmo e não se interessa pelo mundo exterior (SILVA, 2003).
Segundo Cunha (2019) A utilização do termo autismo se deu por volta de 1911, quando o
psiquiatra Bleuler adotou para descrever pacientes esquizofrênicos com características de fuga
da realidade e o retraimento interior.
Apesar da concepção do termo ser corporizada no ano de 1911, os primeiros estudos
sobre autismo, somente foram realizados no ano de 1943, pelo psiquiatra Leo Kanner. O
mesmo apresentou, por meio de pesquisa, indícios de que várias crianças apresentavam
21
Entre os primeiros sinais percebidos pela família está a alteração na linguagem, mas
também se constituem como manifestações autísticas: crise de birra, autoagressividade,
modificações na alimentação e no sono, apego a itinerários e datas, hiperreação a estímulos
sensoriais, medo e fobia inespecíficos, além de demonstração de predileção por objetos
incomuns. A criança também estabelece um vínculo com a mãe a ponto de não conseguir
separar-se dela. Assim, para que as demais pessoas consigam qualquer tipo de contato, é
necessário antes criar um laço para que haja alguma possibilidade de interação (BARBOSA;
NUNES, 2019).
O problema de socialização também está relacionado à dificuldade de demonstrar e
compartilhar sentimentos, gostos e emoções (Mello, 2007). Outra característica observada nas
crianças com TEA é o modo de brincar, uma vez que preferem brincar sozinhas e podem ser
indiferentes à intenção de outro de compartilhar a brincadeira (Martins, 2009).
Os sintomas podem variar de uma criança para outra. O diagnóstico, assim como em
adultos, é realizado de forma clínica, através de averiguação de sintomas e de relatos dos pais,
cuidadores, professores, entre outros.
Para Silva e Mulick (2009, p.127), o diagnóstico quando realizado de forma precoce
faz total diferença, relatam:
Para uma escola de fato inclusiva, é necessário entender e acolher sem distinção as
diferenças individuais de cada indivíduo. Mantoan, afirma:
A criança com autismo tem todos os seus direitos assegurados por lei, como garante a
Constituição Federal Brasileira de 1988. A Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012), institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Esta lei determina diretrizes para a inclusão social das pessoas com autismo, assim como a
criação de serviços de atenção integral às suas necessidades, como centros de referência,
atendimento domiciliar, assistência terapêutica e acompanhante especializado (quando
comprovada a necessidade).
Para Sousa (2015), a escola só é realmente inclusiva quando implica no sistema de
educação que atende às diferenças individuais, reconhecendo e respeitando as necessidades de
cada aluno.
A escola tem um papel fundamental na estimulação das crianças portadoras do
autismo e a Educação Infantil é a primeira porta para a base do processo de socialização e
25
aprendizagem. Quando estas crianças são incluídas na rotina escolar elas adquirem muitos
benefícios, como: melhora na socialização, melhora na autonomia, ou seja, a inclusão é
responsável por exercer uma melhora significativa nos aspectos motores, afetivos e
cognitivos.
A inclusão do aluno autista na Educação Infantil é a maneira mais adequada de
proporcionar as mesmas oportunidades que qualquer outra criança terá no decorrer de sua
vida, assim como ele poderá vivenciar as intervenções adequadas, intervenções essas que o
auxiliarão no desenvolvimento das habilidades e competências asseguradas a todas crianças e
importantíssimas para o viver cotidiano, para a superação das limitações e controle de suas
estereotipias (LABOYER, 1995).
Segundo Oliveira (2016), a inclusão escolar depende não só das crianças, mas também
dos professores, que devem demonstrar a responsabilidade, confiança e a capacidade de ver o
mundo dos educandos de forma diferente, nesse contexto subsiste a necessidade de formação
pedagógica constante e periódica e ainda o interesse do docente em atuar nessa modalidade.
O professor é um forte agente para a inclusão das crianças com o Transtorno do
Espectro Autista na educação infantil. Ele é o principal mediador no espaço escolar para o
desenvolvimento intelectual e social do aluno. Para que o docente tenha um bom resultado no
processo de inclusão é necessário que o mesmo entenda as características e limitações da
criança. A respeito disto, Orrú (2003, p.1) relata:
Sendo assim, o docente deve estar totalmente qualificado para trabalhar com a criança
portadora do Autismo, ele deve ser capaz de entender as diferentes condições do Transtorno,
bem como, a maneira de intervir em cada quadro. Conforme Melo e Ferreira (2009, p.6). “Ao
se cuidar de uma criança é muito importante levar em consideração as suas necessidades, que
ao serem respeitadas e atendidas proporcionam importantes informações sobre a qualidade
daquilo que é recebido”.
No que diz respeito às práticas pedagógicas, (Cunha 2015, p. 49), diz:
26
à criança com
TEA.
No que diz respeito à inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista, Pinto
(2020) diz que, a alteração no currículo, métodos e estratégias de ensino são importantes para
o sucesso da inclusão do aluno público alvo da educação especial. Ainda para a autora: “a
inclusão escolar de alunos com TEA dever ir além da perspectiva dos ganhos sociais, embora
estes sejam de importâncias inquestionáveis”.
Os estudos de Rosa (2020) demonstram de forma clara, a importância da relação entre
família e escola para que a inclusão do aluno autista seja realizada de forma eficaz. Ainda
para ela, à medida que aumentam as matrículas de alunos autistas na rede de ensino, cresce a
necessidade de formação e estratégias de inclusão.
Para Mendonça (2022), apenas matricular o aluno com TEA na rede educacional, não
irá proporcionar a inclusão. Conforme a autora:
Mendonça (2002) conclui ressaltando que, investir nas políticas públicas e nas
formações continuadas de fato, para que o atendimento e a permanência de todos os alunos na
Educação Infantil se consolidem.
Lopes (2022) em seu estudo salienta a importância da inclusão do aluno portador do
Transtorno do Espectro Autista na educação infantil. Para ela, frequentar o ensino infantil
permitirá ao aluno com deficiência adquirir, progressivamente, conhecimentos indispensáveis
para a formação de qualquer indivíduo. Esse menino ou menina deve ser visto (a) de forma
global e sua educação deve envolver não apenas seu cognitivo, mas sim o todo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A inclusão de alunos com o Transtorno do Espectro Autista com o sistema escolar não
se trata apenas de colocá-lo dentro da sala de aula, este processo deve ser iniciado o mais
33
rápido possível, quando realizada a partir da Educação Infantil a inclusão trás múltiplos
benefícios para a vida dos alunos diagnosticados com o transtorno, isso porque o ato de
incluir deve buscar a aprendizagem, o desenvolvimento das habilidades e a busca pela
superação das dificuldades.
A presente pesquisa buscou entender como ocorrem os processos de inclusão do aluno
com TEA na Educação Infantil. Para chegar aos resultados dos estudos, foram analisadas
Dissertações e Teses do banco de dados da CAPES acerca da inclusão do aluno com o
Transtorno do Espectro Autista na Educação infantil, entre os anos de 2020-2023.
Foi possível concluir que, para o processo ocorrer de forma eficaz e com equidade é
necessário um trabalho em conjunto, entre políticas públicas, família e escola. Para isso é
fundamental à efetivação de políticas publicas voltadas para o aluno com TEA, é
extremamente importante o trabalho em conjunto, entre pais, docentes e demais profissionais.
Para o aluno portador do autismo, é fundamental que a família e os profissionais
possam lhe apresentem uma prévia do mundo escolar, o ajudem a lidar com os anseios e com
as dificuldades desse ambiente novo.
No que tange a equipe docente, foi observado a importância de qualificações, para que
ele consiga definir objetivos em busca de uma evolução por parte da criança. Conforme o
estudo foi visto que, o investimento na formação e qualificação desse profissional constitui
um caminho essencial para que a educação e a evolução do aluno com TEA seja garantida.
.
6 REFERÊNCIAS
Paulista Júlio de Mesquita Filho (Bauru), Bauru biblioteca depositária: divisão técnica de
biblioteca e documentação.
ROSA, RITA DE CÁSSIA DIAS. Análise do processo de inclusão escolar de crianças com
Transtorno do Espectro Autista no município de Juazeiro - BA' 05/02/2020 86 f.
Mestrado profissional em formação de professores e práticas interdisciplinares instituição de
ensino: Universidade de Pernambuco, Petrolina biblioteca depositária: biblioteca da UPE
campus Petrolina.
SANTOS, VALERIA RIBEIRO ROSA DOS. Estratégias para inclusão escolar de alunos
com Transtornos do Espectro Autista na Educação Infantil' 05/12/2019 94 f. Mestrado
profissional em ciência, tecnologia e educação instituição de ensino: Centro Universitário
Vale do Cricaré, São Mateus. Biblioteca depositária: biblioteca da FVC.
SEVERINO, ANTÔNIO JOAQUIM. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.