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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FORTALEZA
2023
DAVID ANDERSON ALVES DA SILVA
FORTALEZA
2023
DAVID ANDERSON ALVES DA SILVA
Aprovada em 25/04/2016.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof.ª Dra. Camilla Rocha da Silva (Orientadora)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Prof. Dr.
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Prof.ª Dra.
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Prof.ª Dra.
Universidade Federal do Ceará (UFC)
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si
mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo. ” (FREIRE, 1987, p. 79).
RESUMO
It is clear that Education for Teens and Adults (EJA) stands out for providing the
inclusion of people who for some reason could not complete their studies at the right
age, this group has always been seen as inferior, with workers being the predominant
part of this modality of teaching, with that they suffer from several obstacles among
these one is the emergence of new technologies even before the arrival of the COVID-
19 pandemic it was already perceived how difficult it was for most students to adapt to
the use of these instruments, now, at that moment of history in the face of a new
scenario in which there is a need to know and understand how public school students
face this problem, not forgetting to observe the others who, due to the many difficulties,
will be mentioned. The place chosen to carry out the research was the municipal school
ANTONIO ALBUQUERQUE SOUSA FILHO EEIEF located in the municipality of
Caucaia-CE, the situation of the school and community takes us to the 1990s, which
studies made referring to the work of Pierre Bourdieu on the effect of Indeed, in the
work A Miséria do Mundo, although not thought of from an educational perspective, it
talks about school inequality, analyzed by urban sociology researchers who began to
relate the asymmetric educational performance of schools in the same city to the
phenomenon of socio-spatial segregation, leading us to these people who are inserted
in the periphery are affected in a stronger way, with many difficulties due to their
location, these students need to overcome several barriers to continue their studies in
the midst of a health crisis never seen before by them and by the contemporary world,
the research is characterized as qualitative descriptive opting for a case study, s Using
data collected through a semi-structured interview with students enrolled in this
program, exploring the questions inherent to the research of how was this moment of
coping with the pandemic regarding studies, did the carrying out of school activities
have a normal course? And what are the difficulties both in support (family) and didactic
(School)? These are some questions raised.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 42
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1 INTRODUÇÃO
acesso a recursos adequados e nem aparelhos ou internet para poder ter acesso as
aulas de forma online.
A EJA é importante no percurso da história da educação brasileira, o que
se percebe é a existência de poucas políticas públicas e ações governamentais
voltadas para essa modalidade, sua importância é tão grande que por meio dela é
possível minimizar os índices de analfabetismo no Brasil proporcionando crescimento
profissional e formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, segundo
Paiva (1973). Em síntese, a educação de jovens e adultos é toda educação destinada
àqueles que não tiveram oportunidades educacionais em idade própria ou que tiveram
de forma insuficiente, não conseguindo alfabetizar-se e obter os conhecimentos
básicos necessários. (PAIVA, 1973, p.16).
São tantas as dificuldades nessa modalidade de ensino entre elas está a
falta de apoio dos Governos que vem se prolongando durante anos, apesar das
melhorias ocorridas recentemente. No contexto atual temos a agravante pandemia
COVID-19 que somados aos vários problemas históricos dessa modalidade mostrou
que é preciso mudanças profundas, necessárias nas instituições de ensino em todo o
Brasil. Diante do desafio de aproximar o ensino à realidade vivida por conta dessa
crise, sem esquecer o contexto que esse projeto está inserido. Ainda segundo Paiva,
muitos nunca foram à escola ou tiveram que se afastar, quando crianças, em função
da entrada precoce no mercado de trabalho, ou mesmo por falta de escolas (PAIVA,
1983, p. 19). Por todas essas características serem conhecidas ou pelo menos se
imagina quando vemos um grupo de jovens e adultos no ensino fundamental,
conhecer esse terreno é fundamental para todos que trabalham na educação como é
realizado na prática, por isso que veio esse interesse e necessidade de saber como
foram as aulas para os alunos da EJA em uma escola pública localizada no município
de Caucaia-CE.
O presente trabalho buscou levantar informações sobre os impactos
dessas mudanças em específico na referida modalidade sobre como os alunos
fizeram para acompanhar as aulas online e quais foram as maiores vantagens e
dificuldades encontradas por eles na adaptação ao ensino emergencial.
A motivação para a realização desse trabalho é compreender como o grupo
da EJA encararam esse momento atípico de aulas não presenciais, sendo que esse
tema é conhecido só que não nessa situação em específico. Podemos supor que a
dificuldade no manuseio e entendimento dos integrantes do grupo da EJA é um tanto
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complicado em relação às novas tecnologias por uma parcela desse grupo ser de uma
outra geração em que nem se imaginava poder assistir aulas por uma tela de
computador ou celular por exemplo.
No interesse e vontade de trabalhar com esse grupo me propus a buscar
saber sobre como tem sido a vida deles antes, durante e depois da pandemia em seu
contexto de estudos, mostrando a importância dessa modalidade de ensino na vida
de jovens e adultos que ainda estão na sua caminhada de uma melhora de vida e
alcance de objetivos pessoais.
No percurso deste trabalho buscou-se coletar e analisar dados através da
pesquisa realizada com os alunos da EJA da escola escolhida, localizada no Parque
Potira, um bairro da cidade de Caucaia região metropolitana de fortaleza, de
conhecimento do autor deste trabalho que mora na comunidade, um ponto a se
destacar são os indivíduos da pesquisa serem da periferia na qual grande parte é
carente.
As atividades realizadas no estabelecimento de ensino consistem em um
trabalho pedagógico interessante, objetivando transformar a realidade dos alunos,
buscando uma educação voltada para os princípios estabelecidos pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB Nº 9294/96. O trabalho em questão tem como
objetivo geral investigar a presença do uso pedagógico das tecnologias digitais em
turmas da EJA em tempos de pandemia, além de mostrar como vem sendo depois se
ainda é utilizada nas aulas. Nesse novo contexto vivenciado por todos, tanto alunos,
famílias e professores da EJA, questionamos: Quais os maiores desafios dos alunos
que participam ou participaram das aulas nessa modalidade de ensino em tempos de
pandemia? Se as metodologias e os meios tecnológicos utilizados foram eficientes
para que os alunos da EJA possam continuar tendo uma educação de qualidade. Para
finalizar, quais os recursos tecnológicos que os alunos da EJA têm ou tiveram acesso
para participar das aulas?
Este projeto tem alguns objetivos específicos como: Refletir sobre as
tecnologias e seu acesso na educação, os desafios dos alunos da EJA, na perspectiva
da Inclusão Digital e Alfabetização em tempos de Pandemia da COVID-19.
Reconhecer como fatos históricos e documentos norteadores da educação brasileira
estão tratando a utilização dos recursos digitais na Educação de Jovens e Adultos.
Descobrir e Examinar quais são as dificuldades enfrentadas pelos alunos nesse
11
2 JUSTIFICATIVA
história onde a liberdade era controlada pelas autoridades e isso era nítido na
educação.
Podemos falar que a Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade que
apesar de ser trabalhada desde a ocupação dos portugueses foi legalizada a pouco
tempo, tendo amparo na Lei 9.394/96, sendo destinada para os jovens e adultos que
não tiveram oportunidade de terminar os seus estudos ou mesmo aqueles que não
tiveram o acesso ao ensino regular na idade apropriada (BRASIL, 1996).
Através da Constituição Federal de 1988, a Educação de Jovens e Adultos
se tornou um dever do Estado, fazendo assim com que a modalidade de ensino venha
conquistando seu espaço e apesar de ter sido sempre necessária, agora nesse
momento da história há uma maior participação em vários contextos sociais do Brasil
principalmente os mais pobres como Paiva (1983) fala:
visitando vários países dando consultoria educacional que fez com que as suas
reflexões e as suas propostas fossem realmente potencializadas fazendo dele um
símbolo da educação não só no Brasil, mas também no mundo, retornando ao Brasil
encontrou reconhecimento pelos seus trabalhos sendo logo no fim da ditadura militar.
A maneira de ensinar esses alunos como já citamos antes se baseia em
métodos específicos enxergando e utilizando as suas experiências e bagagens de
vida como determinantes para seu aprendizado. Assim, quais são esses métodos
específicos? Pelo fato dos alunos da EJA terem experiência de vida maiores que os
alunos das turmas regulares as quais trazem vivências pessoais como as chamadas
informais desenvolvidas fora da escola é preciso se trabalhar seguindo suas
especificidades.
A modalidade da EJA é fundamental, pois contemplar os adultos que não
tiveram acesso à educação na idade própria, ajuda os jovens a concluírem seus
estudos e dar prosseguimento a sua formação. Essa formação educacional tão
negada, uma educação sendo realizada de forma apropriada não privando de direitos
que são inerentes a eles, podemos dizer que a EJA é um reparo ao direito negado a
essas pessoas por tanto tempo, de serem cidadãos autônomos, em relação a
atividades comuns a qualquer um como assinar um documento ou ainda mesmo de
conseguir ler palavras simples em seu ambiente de trabalho ou em casa sem precisar
de ninguém para auxilia-los.
O ponto que quero chegar em relação a educação de jovens e adultos é o
dever de preparar para o mundo que está em constante evolução e a cada dia mais
globalizado com muitas tecnologias para que esses discentes possam estar
preparados para ingressar no mundo dos estudos e em conseguinte ao do trabalho e
vida. Em relação a isso, a EJA está diretamente ligada ao mundo da tecnologia, pois
prepara cidadãos para exercer sua cidadania, os qualificando para viverem de forma
plena de forma social, cultural nos levando ao objetivo do trabalho didático-
alfabetizador que é contribuir para que os sujeitos se tornem usuários autônomos da
linguagem”. (SCHWARTZ, 2010, p.41).
No campo educacional, nesse momento da história em que estamos
vivendo novas experiências, precisa de um maior investimento na educação com
inovações curriculares em ferramentas para o ensino e aprendizagem. Entre as novas
experiências, destaca-se a inserção das novas tecnologias no universo da escola,
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sentido, é importante que a escola ofereça uma relação de interação com as famílias,
propiciando condições para um melhor trabalho pedagógico, de forma que o mesmo
esteja centrado na perspectiva de que o aluno adquira competências e habilidades de
leitura, escrita e demais conteúdo das quais o aprendizado de tecnologias entra nesse
rol.
A Educação a Distância (EAD), segundo o Ministério da Educação, é uma
modalidade educacional em que os processos de aprendizagens e os métodos
pedagógicos são desenvolvidos por meio da tecnologia e as informações são
transmitidas através de um dispositivo eletrônico. De acordo com o MEC, a (EAD) é
uma modalidade consolidada presente em lei, que serve como complemento da
aprendizagem e pode também ser utilizada no ensino emergencial.
O Ensino remoto emergencial não presencial foi uma solução urgente
trazida pelos governantes, com adaptações necessárias ao contexto atual, em que os
alunos tiveram de passar por adequações a novos tipos de aulas com um cenário
nunca antes visto. As instituições de ensino se moldaram aos conteúdos, de acordo
com a necessidade diante de um cenário que exige uma nova metodologia para que
o processo de ensino aprendizagem não seja ainda mais prejudicado nesses tempos
de pandemia.
As decisões por parte dos governantes nos levam a mais uma portaria a nº
544, de 16 de junho de 2020, que dispõe sobre a substituição das aulas presenciais
por aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo
coronavírus - COVID-19, e revoga as Portarias MEC nº 343, de 17 de março de 2020,
nº 345, de 19 de março de 2020, e nº 473, de 12 de maio de 2020." Medidas que
contribuíam para amenizar os impactos trazidos por essa doença, medidas
necessárias em meio a um mal que pouco se sabia como combater.
A forma como o ensino remoto acontece em tempo real com a transmissão
das aulas. O professor e alunos de uma mesma turma tendo a possibilidade de
interagir ao mesmo tempo, sendo que as aulas da disciplina ocorrem no modelo
presencial. Assim, esse processo colabora na manutenção de uma rotina de sala de
aula em um ambiente virtual acessado por cada um de diferentes lugares com relativa
segurança.
Nas aulas remotas as horas são contadas como hora letiva o intuito dessa
forma de ensino emergencial é diminuir um pouco o prejuízo dos alunos prejudicados
devido à falta de aulas presenciais nas escolas, o que torna a participação dos alunos
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nas aulas indispensável. Sendo assim é importante que a escola junto com os
professores explique a importância da participação dos alunos nas aulas remotas
disponibilizadas pelas instituições escolares.
O coronavírus impactou a educação em diferentes aspectos, as
instituições, em um curto espaço de tempo, foram implantadas o ensino remoto
emergencial que, como o próprio nome já mostra, é uma estratégia utilizada em casos
de emergência. Com isso, não ocorreu um planejamento adequado, por isso alunos e
professores encontraram muitas dificuldades na adaptação do modelo. Os
professores encontraram muitas dificuldades no que diz respeito tanto ao acesso às
tecnologias quanto na supervisão e acompanhamento desses alunos.
24
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
um momento tão delicado. Neste caso, tornou-se mais visível a desigualdade entre
eles fome, miséria, desemprego, acesso ao ensino e aos serviços de saúde etc.
(DIAS; PINTO, 2020).
O ensino remoto no Brasil, esteve inserido na realidade dos estudantes de
escolas públicas e particulares principalmente, diante de atividades via meios
eletrônicos de comunicação e informação como o WhatsApp, Google Sala de Aula,
Google Forms, Google Meet, etc. Estas ferramentas foram a ligação entre professores
e alunos é importante reconhecer o valor desses aplicativos, ainda mais em tais
condições, por ser considerados como ferramentas facilitadoras no processo de
ensino-aprendizagem, na qual é possível compartilhar textos, vídeos, áudios e links,
além de ser possível promover debates com a participação em tempo real de todos
que fazem parte do grupo (FILHO; MENEZES, 2020, p.91).
Não deixa de ser verdade que a falta de acesso desses aparatos digitais é
uma realidade na maioria dos casos. A educação precisou ser reorganizada
nestes tempos de pandemia, contudo não atingiu o seu efeito democrático,
sem ser concebida em sua plenitude, pois a maioria dos educadores,
educandos e saciedade não estavam preparadas para manusear essas
tecnologias tão necessárias confirmando essa assertiva:
[...] muitos no Brasil não têm acesso a computadores, celulares ou à Internet
de qualidade – realidade constatada pelas secretarias de Educação de
Estados e municípios no atual momento – e um número considerável alto de
professores precisou aprender a utilizar as plataformas digitais, inserir
atividades online, avaliar os estudantes a distância e produzir e inserir nas
plataformas material que ajude o aluno a entender os conteúdos, além das
usuais aulas gravadas e online. Na pandemia, grande parte das escolas e
das universidades estão fazendo o possível para garantir o uso das
ferramentas digitais, mas sem terem tempo hábil para testá-las ou capacitar
o corpo docente e técnico-administrativo para utilizá-las corretamente (DIAS
e PINTO, p.546, 2020).
4 LOCAL DA PESQUISA
5 OS SUJEITOS DA PESQUISA
6 OS VÁRIOS CONTEXTOS
Figura 2 – Alunos
Duas alunas, indicaram que seus filhos ajudaram nos estudos; dois
trabalham fora de casa e por isso só estudavam nos fins de semana; duas
trabalhavam e estudavam em casa e duas apenas estudavam. No caso dos homens,
um é aposentado, os demais são alunos que buscam conciliar o trabalho com os
estudos por esse motivo alguns relatam não poderem assistir às aulas, vale ressaltar
que os jovens de 16 a 25 anos são solteiros. Nessa visão podemos constatar com as
Diretrizes Curriculares (BRASIL, 2006, p. 27) enfatiza que:
Pessoas casadas, pais de família com uma idade mais avançada tendem
a ter mais dificuldades no manuseio de aparelhos tecnológicos, o que pode ser por
conta de serem de outra geração ou por fatores socioeconômicos principalmente
quando a renda é baixa. O gráfico a seguir apresentará a renda.
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Tendo em vista esses dados, o motivo pelo resultado está bem dividido é
pelo fato de apesar da pandemia ter sido um desastre educacional os alunos tiveram
novas experiências que está longe de ser o ideal, mas que serviu de uma certa forma.
O retorno ocasionou uma reflexão por parte dos discentes das diferenças das aulas
presenciais e da remota, as perdas que tiveram, ficou nítida não só para os
educadores, mas também para eles que estão bem mais felizes com a volta do
presencial.
que, um dos desafios mais graves está na ausência de profissionais qualificados para
atuarem nas áreas de ensino não por culpa deles, mas por falta de incentivos e
aprimoramentos de programas e materiais utilizados para repassar os conteúdos
educativos, com essa reflexão é importante destacar o processo de ensino e
aprendizagem e nisso ainda são visíveis os déficits de investimentos na EJA. Nesse
sentido, se fossem ofertados cursos preparatórios para os professores que trabalham
nesta área, possivelmente o impacto seria reduzido para ambos na escala de
professor-aluno.
O principal objeto desta discussão é expor os desafios e obstáculos que
afetam interna e externamente, nisso há um alerta para as dificuldades, se
continuarem se alargando possivelmente ocorrerá o risco de continuar uma
defasagem na educação dos estudantes, os quais acabam por ficar para trás nos
estudos.
Referente ao ensino da EJA direcionado aos adultos e idosos o desafio
toma maiores proporções, pois além das dificuldades de alfabetização entra em cena
mais uma necessidade que é a "alfabetização tecnológica" esse grupo requer uma
atenção cuidadosa já que apresentam uma mínima equipagem educacional se
configurando com isso uma desvantagem de modo que os professores se deparam
com a dificuldade de lutar por padrões de ensino já consolidados e não dão espaço
para o novo.
As tecnologias comunicativas mais utilizadas em educação, porém, não
provocam ainda alterações radicais na estrutura dos cursos, na articulação entre os
conteúdos e não mudam as maneiras como os professores trabalham didaticamente
com seus alunos. Encaradas como recursos didáticos, elas ainda estão muito longe
de serem usadas em todas as suas possibilidades para uma melhor educação
(KENSKI 2007. p.45).
Sabemos que essa modalidade está muito defasada em muitos aspectos
não só no da educação tecnológica, mas também nos vários outros já citados antes
nesse trabalho.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
outros alunos mais experientes, estes não possuem muita prática com aparelhos
modernos, apesar de terem muito aprendizado com a vida, mas a vida não é suficiente
para inseri-los na modernidade educacional no mundo digital.
Outro grave ponto também analisado neste trabalho se deve ao fato da
constatação da grande evasão escolar ocorrida na escola, por conta do
distanciamento social. Diante de tal constatação, e também abordado por Dalben
(2011), já é passado o tempo em que toda a culpa pelo fracasso era justificado apenas
por problemas externos à escola, culpando jovens e suas famílias por isso, portanto
percebemos o quanto a escola e o governo são responsáveis.
Apesar da falta de um material mais robusto que nos proporcionasse uma
análise mais profunda, bem como as dificuldades encontradas durante a pesquisa,
nos levou aos vários aspectos apresentados pela estrutura da EJA, de que há
visivelmente um abandono na modalidade em questões de ensinos tecnológicos
diferente de outros países que estão bem avançados nessa questão o Brasil caminha
a passos curtos.
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REFERÊNCIAS
PEIXOTO, Joana. Relações entre sujeitos sociais e objetos técnicos: uma reflexão
necessária para investigar os processos educativos mediados por tecnologias.
Revista Brasileira de Educação, v. 61, p. 317-332, 2015. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbedu/
a/hnpBTsy6vMXzmNjZzDtXCsq/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 10 ago. 2022.
YANG, J., ZHENG, Y., GOU, X., PU, K., CHEN, Z., GUO, Q., et al. Prevalence of
comorbidities and its effects in patients infected with SARS-CoV-2: a
systematic review and meta-analysis. International Journal of Infectious Diseases.
v. 94, n.2, p. 91-95, 2020.