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ESCOLA DE DISCÍPULOS
MÓDULO VI
Muitos Discípulos não podem ver o fruto permanente de seus esforços por seu
trabalho não ter uma direção definida Assumiram a idéia de que seu trabalho se resume em
três áreas: pregar, visitar irmãos para lembrar-lhes de vir ao culto, e oficiar certas cerimônias.
Aqueles que tem visão missionária dedicam parte de seu tempo à abertura de novos
trabalhos.
Há Discípulos que tem grandes dificuldades em mobilizar suas igrejas para tarefas que
são inerentes à própria igreja, como a evangelização, trabalhos nos lares, campanhas, etc.
A igreja pode ter um templo no centro ou na periferia da cidade. Pode não ter templo
e reunir-se em casas. Pode ainda reunir-se em um parque, escola ou em uma praça. A
localização geográfica não é de grande importância. O importante é que a igreja seja
conhecida, e que as referências que a comunidade não cristã tenha de seu testemunho e de
sua presença sejam favoráveis.
As atitudes do grupo cristão, suas normas de vida, sua harmonia interna, e sua vida
cotidiana se forem realmente uma luz, essa igreja ganhará seu lugar na comunidade.
Uma igreja que está presente em sua comunidade mas vive em desordem, disputa,
sempre atacando a maneira de ser das pessoas, nega integrar-se na busca do bem-estar
coletivo, e atacando outras igrejas, ainda que tenha um bonito templo, tem arriscado seu lugar
na comunidade. Esta igreja está destruindo as possibilidades de desenvolver e ampliar seu
ministério. Seu futuro está completamente minado.
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O Discípulo deve consciente e inteligentemente fazer com que a igreja não seja um
"tumor" ou corpo estranho na comunidade, mas que seja parte integrante dela. Deve levá-Ia a
viver a posição que Deus lhe atribui como luz, sal e comunidade pacificadora.
Quando existem duas ou mais igrejas em uma mesma cidade a situação requer muito
cuidado. Se entre os Discípulos não houver um bom relacionamento, se não se visitarem, e
pelo contrário, se atacarem no púlpito ou fora dele, as pessoas da cidade logo criticarão tais
atitudes e resistirão à sua mensagem. Essas igrejas e Discípulos estarão prejudicando
sensivelmente seus próprios ministérios.
Portanto todo Discípulo deve procurar fazer com que sua igreja ganhe seu lugar na
comunidade. É o que o Novo Testamento chama de "achar graça" ou "ter o favor de todo o
povo". Isso é o que permite, que o Senhor possa acrescentar à igreja, cada dia, os que hão de
ser salvos. At. 2.47
Ele não quer que o ser humano viva separado dele, mas que esteja em comunhão
constante. Este foi o propósito da encarnação do Verbo, sua morte, ressurreição e ascensão
aos céus. Deus quer que as pessoas saibam que Ele existe; que creiam no que Ele diz; que O
busquem; que O sigam; e que, no final, desfrutem eternamente dEle e com Ele. Não cabe à
igreja andar em busca de missões ou tarefas. Deus já traçou isso muito claramente. Este
objetivo de reconciliar as pessoas com Deus se expressa na tarefa evangelizadora como a obra
suprema que toda a igreja cristã deve realizar. Daí o trabalho da liderança deve se projetar
definitivamente em direção à motivação, treinamento e ação evangelizadora permanente da
igreja.
Todas as atividades da igreja, como conjuntos musicais, corais, cultos dentro e fora dos
templos; atividades dos ministérios, devem visar principalmente a salvação das almas. Cabe
aqui uma pergunta. Qual o objetivo dos nossos cultos? Agradar aos de casa ou aos de fora?
O desejo de todos nós deve ser crescer até alcançar a estatura de Cristo. Isto significa
que o trabalho do Discípulo deve ser o de aperfeiçoar os crentes para que estes no dia final
estejam "perfeitos".
Geralmente em nossas igrejas dá-se uma ênfase muito grande à conversão, ao novo
nascimento, e nos descuidamos de todo processo seguinte. Por esta razão, há tantos cristãos
que não crescem, não colaboram, simplesmente são esquentadores de bancos, expectadores
em nossas reuniões. E é por isso que há tantos cristãos que continuam arrastando pecados e
costumes da velha vida. Até abandonam algumas coisas exteriores e visíveis quando se
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convertem. Mas conservam muitas coisas que às vezes são piores, como ressentimento, o
orgulho, as fofocas, a desobediência, falta de submissão ao Senhor e aos líderes.
Não devemos esquecer que o apóstolo Pedro ao falar sobre este processo, ele
estabelece que à fé deve ser acrescentada bondade, conhecimento, domínio próprio
perseverança, piedade, amizade entre irmãos, amor. 2 Pd. 1.5-8.
A vida cristã não se limita apenas em deixar certos pecados e hábitos da velha vida,
que é o aspecto negativo, mas avançar até parecermos com Jesus. Isto significa que todo o
convertido deve amar, como o fez Jesus; ser justo como Jesus; servir como Jesus; ser santo
como Jesus. Não somente amar, mas dar lugar ao Espírito Santo toda liberdade de ação para
que ele realize esta transformação em nosso ser.
Um Discípulo experiente sabe muito bem que um ou dois anos é apenas o tempo
necessário para que comece a conhecer uma igreja e uma comunidade. É apenas o tempo
necessário para traçar planos sérios.
Então quando uma igreja ou Discípulo se acostuma a mudar ou revezar sua liderança,
isto cria uma vida artificial tanto para um como para o outro. Os Discípulos se contentam com
programazinhos simples, e apenas para "passar o tempo". Há até quem mantém um arquivo
de sermões que vão passando de uma igreja para outra da mesma forma. Anulam assim a
criatividade e a seriedade na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo.
Toda igreja será o que o seu Discípulo é. Não será o que ele prega mas o que ele vive.
Desta forma um Discípulo intolerante, que pensa mal de outras igrejas, consciente ou
inconscientemente, formará uma igreja que crê que as demais são ruins, erradas. Um Discípulo
que não tem compreendido o amor e a misericórdia, e em suas pregações somente ataca o
pecado, formará uma igreja negativa e criticadora. Um Discípulo legalista, que não tem
compreendido bem o que é a liberdade do evangelho e do Espírito Santo, formará uma igreja
em que todos estarão constantemente examinando e julgando uns aos outros pela roupa que
usam ou por coisas secundárias.
Muitos acham que igreja é apenas um grupo de pessoas que se reúnem para louvar ao
Senhor. A igreja é muito mais que gente reunida sob um mesmo teto. E é muito mais que um
grupo que confessa verbalmente uma mesma fé.
Esta é a razão pela qual ainda que se abram igrejas facilmente hoje, com a mesma
facilidade muitas morrem. Outras vão se apagando até ficar reduzidas a um grupo pequeno.
Outras não são mais que ninhos de problemas.
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Formar uma igreja não é somente converter pessoas e reuni-Ias. É necessário ensinar
principalmente aos irmãos como se relacionar com Deus e uns com os outros e com a igreja
como comunidade de fé e de serviço, para que trabalhem juntos para Deus e para as pessoas.
Um culto que se preocupe somente com o relacionamento com Deus e que não abra as portas
ao relacionamento de uns com os outros, pode ser uma simples falsificação do verdadeiro
culto.
Basta lembrar que a própria Mesa do Senhor na Igreja primitiva tinha a formalidade e a
frieza existente em muitas igrejas hoje.
Somos um corpo e neste corpo o Espírito Santo reparte seus dons a cada um. Estes
dons são dados para a "edificação" de todo o corpo. São concedidos para que cada um cumpra
funções específicas, ou seja, que todo o crente possa servir em alguma área da igreja. 1 Co 12
e 14; Rm 12.3-8; 1 Pd 4.10
Os Discípulos ou pastores, não são dados à igreja para que façam todo o trabalho, mas
para aperfeiçoar ou amadurecer os irmãos para que estes façam a obra de Deus.
Questionário
1. Quais as funções básicas do ministério pastoral hoje?
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LIÇÃO 56
A igreja é um organismo. Para que este organismo viva, cresça, sirva e se reproduza, é
necessário harmonia interna, relacionamento inteligente e trato amoroso entre seus
diferentes membros. Por isto é correto o princípio de que todo Discípulo é um criador de
relacionamentos. E que toda a igreja é uma troca de relacionamentos.
Atos 2.43-47 relata a igreja com três mil convertidos e destaca-se o seguinte estilo de vida:
c )Perseveravam unânimes
Assim como era importante alimentar as viúvas, era da mesma forma importante
manter a harmonia e a saúde do corpo. At. 6.1-7. Aqui temos apenas uma amostra da grande
importância que têm na igreja os relacionamentos entre os irmãos.
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Nas igrejas cristãs é possível que ocorram problemas como o ressentimento, a raiva, o
distanciamento, o abandono da igreja, a negação a colaborar, a renúncia aos cargos, e, em
alguns casos, até as divisões. É de se esperar que alguns desses problemas ocorram, como em
todo o grupo humano. Também se deve ter em mente que um dos focos especiais do ataque
de Satanás às igrejas é prejudicar, e se possível, corromper os relacionamentos entre os
irmãos.
Algumas das causas mais comuns e conhecidas nas igrejas são as seguintes:
Problemas de autoridade
Pode ser que quem esteja causando os problemas seja o próprio líder.
Nesses casos não é um sermão o que falta, mas corrigir as atitudes de liderança e fazer
uso legítimo da autoridade.
Este mesmo problema de autoridade pode ocorrer do Pastor para com os outros
Discípulos da igreja. Pode ser que ele tomou decisões sobre as quais devia consultar outro e
não o fez.
Ainda pode ser que o pastor pense que esses irmãos renunciando fazem um grande
benefício à igreja. O problema de autoridade pode ocorrer de outro modo. O conselho da
igreja, as comissões, o corpo diaconal, podem ver o pastor como um simples servente que já
não obedece a suas ordens.
Problemas de administração
Quando em uma igreja não há linhas de comando bem definidas, existem problemas.
Por exemplo, há igrejas que têm diáconos e presbíteros e freqüentemente se vê que uns estão
exercendo as funções de outros. Nas igrejas do tipo congregacional há assuntos que devem ser
tratados por toda a igreja, outros pelos diáconos e outros são da responsabilidade do pastor.
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Situações de mudanças
A causa dos problemas pode estar não nas mudanças em si, mas na forma como foram
feitas. Talvez as decisões foram tomadas por uns poucos. Não consultaram a igreja. Não
avisaram. Lançaram-se a coisas novas. Talvez as mudanças pudessem ter sido feitas mas
ocorreu uma reação contrária pela maneira como se iniciaram.
Com base no que foi dito acima vamos considerar uma série de diretrizes gerais
aplicáveis às igrejas.
Os grupos pequenos são excelentes. Eles permitem conhecer outros e ser conhecidos.
Permitem aprender a falar e a escutar; a dar e receber; a amar e a ser amado; a ajudar e a ser
ajudado. O grupo pequeno é um veículo que ajudará a criar novas atitudes de paz, amor,
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Consertar as brechas
Orientação particular
Pode acontecer que o Discípulo venha a descobrir que ele próprio é causa de
problemas na igreja. O líder, ser humano que é, pode ter problemas como as outras pessoas. O
Discípulo jovem, muitas vezes se angustia pelos problemas e casos que precisa resolver na
igreja. Às vezes, isso o traumatiza, desmoraliza e desorienta.
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Os relacionamentos não devem acontecer apenas dentro da igreja. Devem sair dela.
Pode-se visitar outras igrejas e convidá-Ias para uma visita. A busca da comunhão com outras
igrejas é uma ampliação necessária da comunhão cristã. Há pastores que temem isto e
preferem manter sua igreja isolada, o que pode produzir desconfiança entre uma igreja e
outra.
Questionário
1. Como era o relacionamento na igreja primitiva?
LIÇÃO 57
Reconhecer-se e aceitar-se de modo mais honesto, para ser mais autêntico; Compreender
melhor o sentido da vida:
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Lidar de modo mais harmonioso com as pessoas próximas; Conviver de modo mais tranqüilo
com as outras pessoas; Atingir maior maturidade espiritual;
Aconselhamento e Confissão
Muitos acham que a igreja evangélica acabou com a confissão. Contudo, a confissão
faz parte da vida do cristão. Confessar equivale a reconhecer. Quem confessa a fé em Cristo,
deve saber confessar o seu pecado.
A confissão é algo positivo. Por isso cabe observar que em princípio, se trata de
perdão, pois o mais importante é absolvição, a libertação, o perdão. Por isso a confissão é algo
extremamente importante.
Muitas pessoas acham que devem confessar sua culpa somente a Deus.
Isto é engano. A confissão diante de uma pessoa é humilhante, mas também ajuda e
muito. Por esta razão o aconselhamento, unido à confissão, é um procedimento útil.
"Confessai os vossos pecados, uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados". Tg.
5.16
Níveis de Aconselhamento
A repreensão se relaciona mais que tudo com o andar errôneo de um cristão. Sua
situação é declarada e ele é chamado em nome do Senhor a corrigir seus passos. É de caráter
moral. O aconselhamento trata com problemas da vida, com situações de crise, não importa se
há ou não implicações morais.
Na repreensão o Discípulo vai a busca do que anda em pecado e lhe expõe sua
situação. No aconselhamento espera-se que a pessoa em necessidade venha em busca de
ajuda.
Através da repreensão declara-se o que está errado e o que deve ser feito. Através do
aconselhamento ajuda-se a pessoa a descrever sua situação, a encontrar suas causas e a
buscar soluções.
Aconselhamento popular
É o que ocorre nos relacionamentos diários das pessoas que trocam problemas e
conselhos entre si. A igreja pode ter neste nível um imenso campo de serviço, pelos muitos
ambientes em que convivem os irmãos e, em muitos casos, pelo reconhecimento que estes
gozam diante das pessoas que não conhecem o Senhor. Por isto, dentro do programa
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formativo de uma igreja, devem ser promovidos com freqüência cursos breves sobre
aconselhamento para que os irmãos possam servir melhor a seus semelhantes.
Aconselhamento comunitário
Muitas vezes este padrão de aconselhamento não é seguido nas igrejas, especialmente se
estas estão sob a direção de alguém que não seja dessa cultura. Na verdade, o Discípulo
religioso, por ser considerado pessoa idônea, honesta, respeitável, deveria exercer essa função
na sua comunidade.
Aconselhamento pastoral
Através de uma pesquisa realizada entre pastores de vários países, constatou-se que os
problemas mais comuns que estes atendem são:
• Problemas matrimoniais
• Dificuldades econômicas
Objetivo do Aconselhamento
O aconselhamento não é uma indicação do que a pessoa deve fazer em uma situação
de crise, é um meio. Através dele ajuda-se a pessoa a:
• Descobrir as causas,
• Tomar as decisões
Modelo de Aconselhamento
Começa-se por aqui. Um casal procura o pastor. O marido diz: "Minha esposa e eu
brigamos dia e noite. Eu estou cansado desta vida e vamos nos separar". A esposa responde,
com raiva: "Ele não gosta mais de mim. Faz tempo que nem dorme comigo".
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Em outro caso um irmão diz ao pastor: "Vou sair desta igreja. Não sinto amor aqui.
Todos são hipócritas ... "
Outro irmão preocupado: "Meu filho tem catorze anos. Não quer mais vir à igreja.
Antes só cantava corinhos. Agora está encantado pela música rock".
É necessário saber escutar e saber fazer perguntas para ter uma visão bastante ampla
do que acontece. É importante dar atenção aos fatos principais, sem preocupar-se com
detalhes minuciosos. Há pessoas que, quando relatam algo, detalham tanto que se pode
perder a visão dos fatos mais importantes.
Por detrás das folhas há galhos grandes que sustentam a folhagem. Da mesma forma, por
detrás de todo o relato se escondem os aspectos que estão provocando as manifestações
visíveis. Um casal que está com problemas poderia citar coisas como as seguintes:
1. Ele: "O dinheiro que ganho não dá pra nada. Ela gasta tudo num instante."
Ela: "Ele não me dá quase nada para os gastos da casa. Quer que eu faça milagres com o
pouquinho de dinheiro que me dá".
2. Ele: "Acho que minha mulher gosta de outro homem. Ela se deita muito depois de mim e me
vira as costas. De manhã se levanta antes que eu acorde".
3. Ele: "Desde que minha esposa se converteu a essa religião tudo vai indo mal. Lá em casa não
se pode mais escutar rádio nem ver televisão; não se pode fazer nada. Tudo é igreja e oração".
Ela: "É que ele não quer buscar a Deus, e como diz a Bíblia, o homem carnal não entende as
coisas de Deus"
Nos exemplos acima, vê-se que há três fatores que podem ser detectados: 1)
econômico, 2) sexual, 3) religioso. Portanto, descobrir os fatores nem sempre é tão simples
como o temos descrito. Às vezes o relato das pessoas é tão confuso que demoramos a
perceber os fatores.
Com frequência são vários os fatores que entram em jogo, não apenas um. Estão inter-
relacionados. Deve-se discernir, também, se entre tais fatores há um que é o predominante e
o verdadeiro núcleo do assunto. Os problemas têm diferentes ramificações; são complexos e
cada pessoa é diferente das outras.
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Em muitos casos, há causas bastante simples que, uma vez reconhecidas, podem ser
facilmente superadas. É o caso de problemas financeiros. É possível que o "x" da questão seja
que o casal não saiba administrar seu dinheiro. Um acusa o outro e ambos se aborrecem. Mas
não vêem o que acontece.
Para chegar a este ponto também será necessário que o conselheiro leve as pessoas a
descrever esta causa. Talvez nunca tenham preparado um orçamento familiar com base no
que entra e nos gastos básicos que precisam ter.
Mas há muitas outras situações que são mais complicadas. Que têm causas mais
profundas. Estas não se resolvem com urna sugestão prática, como a do caso anterior.
Requerem um tratamento mais adequado.
Por sua vez, a mulher se sente humilhada, desprezada e sem direitos. Sua condição de
igualdade não é reconhecida.
Problemas Comuns
Um casal que enfrenta uma crise, pode ter uma ou várias causas entre as quais
mencionamos as seguintes:
1. Sexo. Este fator é bastante comum nos problemas do lar. Acontece um desajuste nas
relações do casal. A mulher se sente insatisfeita. O homem se sente rejeitado. Não há
liberdade de participação mútua. 1 Co 7.3-5
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b) Conceitos religiosos errados. Em nosso país predomina o ensino religioso com profundas
raízes no maniqueísmo filosófico, que advoga o mal e pecaminoso da matéria, e portanto, das
relações sexuais. Esta idéia exerce uma influência muito poderosa sobre o nosso povo. E o
problema se agrava quando combinado com a crença popular de que o pecado original, a tal
"mordida na maçã", foi a união sexual de nossos primeiros pais. O próprio fato de se
apresentar Maria, a mãe de Jesus, como virgem depois do parto, e a rejeição total da
possibilidade de que ela tivesse tido mais filhos, se enquadra neste padrão doutrinário. Me.
3.31-35; Mt 13.53-56
c) Traumas. Podem ocorrer experiências como: uma mulher que, quando menina foi
molestada por algum homem; tentativas de abuso ou estupro; viu um homem nu e coisas
semelhantes. Essas situações constituem um choque tão forte que deixam a mulher com medo
do homem, ou ainda com repugnância dele, e isto a impede de atuar de igual para igual.
d) Sentimentos de culpa. Mulheres que tiveram relações sexuais antes do casamento; homens
que, sendo cristãos, tiveram relações extraconjugais; homens e mulheres que, sem ser
homossexuais, tiveram alguma experiência dessa natureza, muitas vezes não conseguem
livrar-se da culpa, vergonha ou raiva. Sobrevêm as indiferenças, e ainda a "impotência".
Questionário
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LIÇÃO 58
Não resta dúvida de que esta é sua tarefa suprema. Pois o que Deus busca
diligentemente é a plena reconciliação das pessoas consigo. 2 Co 5.20. Se esta é a
responsabilidade da Igreja deve ser levada de modo muito sério pela liderança. É bom que se
saiba que a evangelização não é tarefa única e particular de algumas pessoas que têm este
ministério, mas é responsabilidade da própria igreja. Ef. 4.11
" ... Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido". Lc 19.1Ob. Todo o seu ministério foi
dedicado à conquista das almas João 4.34, pois Ele as via como ovelhas que não tem pastor,
desgarradas e errantes Mt. 9.36. Por esta razão, Ele as ensinava e curava Mt. 9.35, expulsava
demônios, Lc 4.35,36, ressuscitava mortos João 11.42-44. O seu amor pelas almas era tão
grande Me. 10.21 que, para compra-Ias para Deus Ap 5.9, Ele viveu uma vida de obediência até
a morte Fp 2.8, dando voluntariamente a sua própria vida por preço de resgate delas. Ef. 1.7.
Evangelizar é um mandamento que o Senhor Jesus nos deu. Mt. 28 19,20; Me 16.15.
O Senhor nos ordenou pregar o Evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem atinja a
toda a criatura. Me. 16.15, a todas as nações Mt. 28.19, a todo o mundo Me. 16.15, a todas as
aldeias Mt. 9.35, a todo o lugar. At. 17.30. Ele amou o mundo João 3.16 e quer os homens de
toda a tribo, língua, e povo, e nação Ap 5.9, venham a arrepender-se. 2 Pd. 3.9, se salvem, e
venham ao conhecimento da verdade. 1 tm 2.4
"Cojuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus ... que pregues a Palavra" 2 Tm
4.1,2. Diante de um mundo tão necessitado da salvação de Cristo, o mestre nos diz: "dai-lhes
vós de comer" Mt. 14.16. Filho vai trabalhar na minha vinha. Mt.21.28, " ... de graça
recebestes, de graça daí". Mt. 10.8.
Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus Me 16.20 neste
mister de ganhar almas para o seu Reino. Que satisfação! Que alegria! Saber que alguém
partiu para a glória está salvo porque nós o ganhamos para Cristo!. Paulo tinha esta
experiência com os irmãos de Tessalônica 1 Ts 2.19,20, pois os havia ganho para Cristo. O
mesmo ele podia dizer a respeito de Tito Tg. 1.4 e de Onésimo Fm.10.
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"Se tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua
impiedade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão". Ez 33.8
O Senhor nos salvou para anunciarmos as suas virtudes 1 Pd. 2.9, isto é, para
pregarmos o Evangelho a toda criatura. Me. 16.15, dando, assim, de graça o que de graça
recebemos. Se hoje somos salvos é porque alguém sentiu o peso da responsabilidade de nos
falar do amor de Deus, e nos anunciou o Evangelho. Quando pensamos que outrora éramos
pecadores perdidos Rm. 3.23, que estávamos destinados à matança Pv. 24.11,12, isto é, ao
lago de fogo do Inferno. Ap 20.14,15, onde iríamos padecer eternamente, mas Deus em sua
infinita graça nos salvou e nos deu o direito de viver com ele para sempre.
Os anjos queriam pregar o evangelho, 1 Pd 1.12, porém Deus reu esta tarefa para os
seus s.
2. Aptidão para ensinar. A Palavra de Deus precisa ser o fundamento da instrução, porque as
estatísticas demonstram que as conquistas mais permanentes da igreja se fazem mediante o
ensino. O ensino deve incluir tanto a instrução doutrinária quanto a instrução moral. O
Discípulo deve estar pronto para fazer discípulos e gerar filhos na fé. 1 Tm 4.1-3
3. Fé Sadia. Não se deve aceitar tendências inúteis e que sejam tendentes à destruição;
porque, infelizmente, muitos têm habilidades, mas não estabilidade e firmeza na verdade de
Deus. Por isso muitas pessoas são envenenadas com mensagens sem nenhuma base bíblica e
teológica. 1 Tm 4.6; 4.16
4. Vida Íntegra. Vida e nome limpos, sem mancha e sem culpa na esfera moral, espiritual,
financeira, familiar, vocacional e ministerial.
Jesus é amigo dos pecadores; mas, companheiro, ele o é apenas dos cristãos piedosos
e puros de coração. A piedade conserva o poder de Deus e o fogo do Espírito no coração. 1 Tm
3.9
Evangelizar uma comunidade é uma tarefa que começa com o líder. Antes que o
Discípulo possa motivar a congregação a fazer evangelismo, tem de dar o exemplo, fazendo
ele mesmo evangelismo. Nunca vi uma igreja de oração que não tenha um Discípulo de
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oração. Nunca vi uma igreja que contribua que não tenha um Discípulo que contribua. Nunca
vi uma igreja missionária que não tenha um pastor que faça missões.
1. Fale de sua própria experiência. Diga o que sabe. Conte como seus pecados foram
perdoados, de modo que hoje você é uma nova criatura em Cristo e tem uma morada eterna
no céu. O apóstolo Pedro disse que sempre devemos estar "preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que pedir a razão da esperança que há em nós". 1 Pd 3.15.
3. Ore com os não-crentes. Um dos métodos mais eficientes de testemunhar é tão somente
orar na presença de um não crente. Quase sempre os não cristãos, quando nos ouvem falar
com o Senhor Jesus, sentem imediatamente a realidade de nossa experiência com Ele. Como
crentes nascidos de novo, às vezes não damos valor ao relacionamento vivo que temos com
Jesus. Ainda que de vez em quando os não salvos orem, a oração é uma prática desajeitada e
incômoda para eles. Orações públicas feitas em eventos também são exemplo de diferença
entre a oração formal e impessoal de um crente nominal e a oração fervorosa de um crente
renascido. Até os incrédulos notam a diferença!.
Propostas Eficazes
2. Série de sermões especiais. Uma produtiva abordagem evangelística, que já utilizei, foi fazer
uma série de pregações especiais. Mensagens principalmente sobre temas atuais para
despertar interesse entre o público em geral. Cito alguns títulos dessa série: A Bíblia e os
problemas sociais; A Bíblia e a reforma agrária; O desafio da terceira idade; As marcas de um
século; A Bíblia e a pós modernidade; A onda da globalização; As maravilhas da Internet.
Mandar confeccionar folhetos para os membros distribuírem entre amigos dá ótimo
resultados.
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3. Dia do Amigo. Para muitas igrejas, o Dia do Amigo tem sido particularmente eficaz em atrair
os não-crentes aos cultos da igreja. O Dia do Amigo oferece uma boa razão para os membros
da igreja convidarem os amigos e também dá aos amigos uma boa razão para aceitar. Os laços
de amiúde criam excelente oportunidade para o cristão convidar o amigo não cristão à igreja.
-Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava ... " Is 53.6
-Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos" 1 João 1.8
-Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá vida,
mas a ira de Deus sobre permanece" João 3.36 -Se não crerdes que eu sou, morrereis no vosso
pecado". João 8.24
-Porque o salário do pecado é morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna". Rrn. 6.23.
-"Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação". Hb. 2.3
-"Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus ... " 1 Pd
3.18
-"Levando ele mesmo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça". 1 Pd 2.24
-"Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus". 2 Co 5.21
-"Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" 2 Co 6.2
-"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" Hb. 3.15
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Permita Deus que todos nós, juntos possamos aproveitar a total liberdade que temos
em nossa Pátria para a disseminação do Evangelho. Devemos sempre agradecer ao Senhor por
isto, e não deixar a Palavra de Deus presa. 2 Tm. 2.9, mas que ela .. tenha livre curso e seja
glorificada'"? Ts 3.1, porque no Brasil o Senhor abriu-nos uma grande oportunidade que não
devemos perder. 1 Cor 16.9; 2 Co 2.12.
LIÇÃO 59
Existem também os Discípulos demagogos: o autocrata que, por meio de uma política
rígida e de ameaças, acha que tudo o que tem a fazer é dizer: "faça isso, senão ... ". Não sente
a necessidade de guiar. Para ele mandar é direito seu, seja porque é o dono ou porque ocupa a
posição de liderança.
Os liderados esperam que seus Discípulos sejam, entre outras coisas, INCENTIVADORES. Claro
que isto não é muito fácil, não somente porque a equipe com quem você trabalha não seja
aberta, sensível à motivação, mas também porque não é tarefa fácil motivar outras pessoas.
O que é motivação?
Motivar é criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem consigo mesma e
entre si, a fim de cooperarem com o grupo.
Motivar é como dirigir uma torcida (incitar, animar), as vezes, os "chefes de torcidas"
desanimam mais do que animam as pessoas. Além disso, essa atitude tem somente um efeito
em curto prazo.
As pessoas podem ser motivadas para o bem ou para o mal - fazendo aparecer o
melhor ou o pior que elas tem. John Kennedy motivou muitas pessoas na busca da vida,
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liberdade e felicidade; enquanto que Hitle fez aparecer o pior de muitos alemães, conduzindo-
os a atos de barbarismo inacreditáveis.
Espere o melhor para conseguir o melhor, estabeleça padrões elevados e exija que as
pessoas, inclusive você. Os acompanhem.
Reconheça e dê prêmios ao sucesso ou à realização, mas não tenha medo de dar um retorno
negativo.
Compreenda o que as pessoas querem para si mesmas e o que estão dispostas a dar para
obter o que elas querem ou precisam.
Encoraje a cooperação dentro do grupo e uma competitividade razoável com outros grupos.
Dizer às pessoas da equipe que você espera que elas façam o melhor, significa que você as
considera capazes de alcançar os altos padrões sobre os quais vocês concordam.
Quando o Discípulo atribui uma nova tarefa ao grupo, tanto o Discípulo como o grupo
deve saber o que deve ser feito para alcançar as metas. A equipe precisa saber o que o
Discípulo espera que eles façam, e de que maneira.
Responsabilidades
Responsabilidades são os resultados que você espera obter das pessoas que você está
procurando motivar; o que deve ser feito, por que, e quando. Se elas não sabem que
resultados o Discípulo espera, certamente não poderão obtê-los e o Discípulo não poderá
reconhecer e premiar o sucesso e o bom desempenho.
Cada pessoa da equipe deve conhecer suas responsabilidades individuais, mesmo que,
a equipe trabalhe em conjunto. Parte da motivação de uma pessoa vem do fato dela saber que
tem um papel importante na organização e que outras pessoas contam com elas.
As pessoas trabalham por recompensas. Essas não precisam ser tangíveis, como
dinheiro. Podem ser intangíveis, como no caso de deixar que o vencedor fique com o papel de
Discípulo do grupo.
Consequências
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o "efeito Pigmalião" é um termo usado por psicólogos sociais que consideram que um
Discípulo é um agente de mudanças positivas ou negativas - um Pigmalião.
O nome vem da antiga lenda grega do escultor Pigmalião, que se apaixonou pela
estátua que tinha feito e acreditou profundamente na beleza e na bondade dela, desejando
somente que ela pudesse se tomar vivente.
Quando o Discípulo faz o que é preciso para ajudar a assegurar o sucesso, a equipe se
esforça de verdade para não desmerecer a confiança que o Discípulo tem neles.
Se você está delegando uma atividade e quer que a pessoa faça o melhor possível,
você tem boa probabilidade de consegui-lo se estabelece metas e padrões e divide o serviço
que vai delegar em objetivos menores. Recompensando a pessoa a cada passo, você estará
recompensando-a por muitas realizações bem sucedidas e não apenas uma. Pequenos
sucessos geram então grandes sucessos.
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Poder: Liderar e dirigir os outros; influenciar e controlar os outros, isto é, fazer com que façam
o que eu quero que façam.
Independência: Atingir minhas metas da maneira mais apropriada para mim; ter a liberdade de
ir e vir como eu quiser; ser eu mesmo o tempo todo; controlar minhas ações.
Realizar: Conseguir meus objetivos pessoais com a sensação de que fiz alguma coisa tão bem
como outra pessoa, se não melhor, sentir auto-satisfação no enfrentar um desafio, ao realizar
uma tarefa ou um serviço, ou ao resolver um problema.
Reconhecimento: Receber atenção, ser notado, apreciado ou respeitado por outros, devido a
alguma coisa que eu tenha feito.
Amizade: Ter muitos amigos, trabalhar com outras pessoas e gozar da camaradagem; juntar-
me ao grupo para ter companhia; desejar e gostar de relações sociais.
Exemplos de Recompensas:
Reconhecimento Social: Para algumas pessoas, os elogios não são suficientes. Sentem-se
recompensadas quando reconhecidas pelo Discípulo ou pelo grupo.
Oportunidade de Liderança: A maior parte das pessoas tem pouca chance de assumir um papel
de liderança. Entretanto, muitos vêem esses papéis como uma maneira de se expressar como
seres humanos adultos e úteis. Colocá-los para liderar uma pequena equipe de trabalho para
melhorar a produtividade, ou a qualidade do serviço, ou as condições de trabalho, pode-se
constituir em uma recompensa para eles.
Questionário
1. Como alguns Discípulos lideram suas equipes hoje?
4. O que é motivação?
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LIÇÃO 60
A Bíblia não ensina que a intenção de Deus é que o Pastor faça todo otrabalho de
ministrar à igreja. Uma pessoa possivelmente não pode fazer tudo o que provavelmente
precisa ser feito. Deus quer que todos sejam envolvidos no ministério.
Agora, use alguns minutos para pensar em sua igreja. Considere a considere a
necessidade de Discípulos e responda sinceramente às perguntas:
Quantas pessoas em sua igreja estão na verdade envolvidas de alguma forma no trabalho?
Qual o trabalho ou ministério em sua igreja que não é realizado por por falta de alguém
treinado ou interessado em executá-lo?
Quais são as mudanças que ocorreriam em sua igreja se todos os membros fossem envolvidos
no ministério?
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de levar o Evangelho até aos confins da terra. Consistente essa estratégia, Jesus dedicou três
anos para prepará-las de modo que pudessem cumprir esse mandamento universal.
Liderança participativa não foi apenas exemplificada por Jesus, mas amplamente
demonstrada pela Igreja Primitiva. Ainda que todos os detalhes da administração da igreja não
sejam exigidos pela igreja de nossos dias, esses primeiros padrões para administrar a igreja
proporcionam muitas instruções.
Quando as igrejas foram estabeleci das, eram designados para administrar os cargos
da igreja local um presbítero. Esse presbítero por sua vez designava outras pessoas, os
diáconos, para formar uma equipe de trabalho.
Os maiores Discípulos da Igreja Primitiva, foram Pedro e Paulo. O livro de Atos dos
Apóstolos registra as atividades desses grandes homens de Deus. Eles não fizeram a Obra de
Deus sozinhos, tinham cada um suas respectivas equipes de apoio.
Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens MtA.19. Mas adiante, Jesus
recruta outros dois discípulos, Tiago e João, também pescadores e irmãos, que deixaram o
barco de seu pai e atenderam ao chamado Mt. 4.21-22.
1. Ser Paciente. Rm 12.12; 1 Co 1304; 2 Tm 2.24. O bom pescador sabe esperar pacientemente
até que o peixe morda a isca. Se for uma pessoa inquieta, nunca será um pescador de sucesso.
O líder, recrutado por Jesus, necessita, acima de tudo, ser alguém paciente no trabalho do
Senhor. Muitas vezes, o de Deus não vê resultados imediatos na ação do Espírito Santo. É
preciso não esquecer que os peixes que são pescados pelo Evangelho têm personalidade
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própria, determinação própria, consciência própria. Assim, aquele que é recrutado por Deus
deve aprender a esperar no Senhor. 1 Co l3.7; Hb. 11.1; SI. 71.14
2. Ser Perseverante. Lc 21.19; Rm 5.3; Ef 6.18. O pescador experiente que conhece seu ofício
aprende a não desanimar nunca, e sempre volta à pescaria e tenta mais uma vez. O Discípulo
não deve desencorajar-se quando aparentemente não sucede nada com sua mensagem,
testemunho e ensino acerca das coisas de Deus. Tal como o pescador, o Discípulo recrutado
por Jesus é aquele que tenta inúmeras vezes pescar homens para Deus.
3. Ser Corajoso. Dt 31.6; Mt. 14.27; João 16.33. No curso de Literatura Americana, li o livro O
Velho e o Mar de Emest Hemingway, consagrado romancista norte-americano, esse livro
rendeu-lhe o prêmio Nobel de literatura. Nele, retrata a extraordinária coragem e
perseverança de um velho pescador tentando pescar um grande peixe. Nos momentos de
maior solidão desse combate, dizia para consigo: "Meu barco é tão pequeno e frágil e o mar
tão grande, bravio e desafiador ... ! Foi sua enorme coragem que fez com que levasse o peixe
grande, na verdade, o que restou dele, até a aldeia onde vivia. O Discípulo atendendo à
convocação de Jesus, deve ser alguém consciente e intrépido em sua missão. Capaz de correr
risco de vida. Esse é o recruta de Deus. É o verdadeiro pescador de homens".
4. Ser Discreto. Mt 3.11; Ef 6.5-8. Se a presença do pescador for muita barulhenta, com certeza
os peixes irão embora, por melhores que tenham sido a isca e o equipamento empregados. O
Discípulo cristão não deve apresentar-se de forma ostensiva diante dos homens, ou buscar
promoção através da midia, mas sim apresentar a Jesus em todas as oportunidades que lhe
aparecer.
Discípulos devem trabalhar como capitães e membros do grupo, não como "estrelas".
Quero dá aqui, duas sugestões, para a formação de uma equipe:
1. Identifique as pessoas que fazem as coisas funcionarem. Consiga o apoio dessas pessoas o
mais rápido possível. Uma maneira eficaz de fazer isso é verificar seus projetos anteriores e
observar as contribuições que deram. Em seu encontro com essas pessoas, diga o que sabe
sobre seu desempenho e o que gostaria de contar com elas.
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2. Faça uma Reunião com essas pessoas. Aproveite essa reunião para descobrir o que elas
querem e de que precisam. Faça com que a reunião seja bem informal. Use este esquema
durante a reunião.
>- Apresente-se. Se você está recém chegado de outra igreja, e conte o que fazia lá.
>- Diga o que a Igreja como todo espera de você naquela nova igreja.
Estimule-os a falar.
Convide-os a participar.
Treinamento Pessoal
O Curso Treinamento de Discípulos para igrejas, foi preparado exatamente para ajudar
na preparação de homens e mulheres que vocacionados, desejam servir melhor ao Senhor.
Delegue Autoridade
"E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me ... dos anciãos de Israel... E contigo levarão o cargo do
povo ... Nm 11.16,17" .
Liderança não é Senhorio. "Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas
servindo de exemplo ao rebanho". 1 Pd. 5.3.
O que mais importa, para desenvolver as capacidades dos membros do grupo, é fazer
parte da própria liderança. Se o clima no grupo continuar sendo de dominação, se o comando
permanece somente com o pastor, as técnicas servirão apenas para disfarçar e para reforçar
tal dominação.
Para que os membros do grupo cresçam e para que o grupo, como um todo, cresça,
deve haver distribuição e rodízio de lideranças.
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4. Não verifique o trabalho a cada dois minutos. Descubra o que deu certo e quais foram às
dificuldades. Ajude o membro a aprender com as dificuldades.
Questionário
1. Quais os dois grupos existentes em nossas igrejas?
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