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DESIGN

USANDO ESTAMPARIA E OUTROS ELEMENTOS

Design é a palavra em inglês para desenho, do verbo latino designare, que significa traçar, apontar, mostrar uma direção. Além de se
preocupar com a estética de um produto, o designer busca a sua funcionalidade. Ele cria e desenvolve projetos gráficos ou de comunicação
visual, ou de concepção de objetos ou peças dos mais diversos tipos, a serem produzidos em grande escala.

Na área gráfica, cria logotipos, define a formatação das páginas de uma publicação, como jornais e revistas, definindo o tipo e o tamanho
das letras e a disposição das imagens.

Pode trabalhar em meio digital, desenvolvendo interfaces para sites, games e dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets.
Neste caso, atua em editoras, agências de publicidade, birôs de computação gráfica e produtoras de mídia digital.

Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes,
serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de
páginas da internet, entre outros.

O design recorre a algumas disciplinas como por exemplo a antropometria, a economia, a biônica, a ecologia, entre outras.

O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em uma determinada área ou
atividade. Atualmente as especializações mais comuns são o design de interação, design de produto, design visual, design de moda, design
de interiores e o design gráfico.

O estudo do design sempre esteve ligado a outras áreas do conhecimento como a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e a ciência da
cognição. No entanto, o design possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais
evidente nos últimos anos. Isso pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado específicos sobre design em todo o
mundo.

Certos pesquisadores vêm buscando compreender melhor esse conhecimento próprio, que segundo alguns constitui uma filosofia do design.
Estudam as hipóteses, fundações e implicações do design. O campo é definido por um interesse em um conjunto de problemas, ou interesse
nas preocupações centrais ou fundamentais do design. Além desses problemas centrais para o design como um todo, muitos filósofos do
design consideram que esses problemas como aplicados às disciplinas específicas (por exemplo, a filosofia da arte).
No Brasil, com a implementação do primeiro curso superior de design, por volta da década de 50, adotou-se a expressão desenho industrial,
pois à época era proibido o uso de palavras estrangeiras para designar cursos em universidades nacionais. O nome desenho industrial foi
assim pensado porque refere-se à prática de desenhar, esboçar e projetar algo que será reproduzido posteriormente em escala industrial.
Antes disso, em 1934, Eliseu Visconti, um pioneiro do design brasileiro, ministrou curso de extensão universitária em "arte decorativa
aplicada à indústria", na Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro. A disputa por uma nomenclatura para a profissão se estenderia
por décadas. Atualmente tanto a legislação do MEC para cursos superiores como várias associações profissionais usam o termo design, por
entenderem que este sintetize melhor a essência da prática profissional, além se ser uma palavra menor e que já faz parte do saber popular.

Contudo, no Brasil, a nomenclatura desenho industrial mantém-se em uso atualmente, sobretudo entre os cursos de design em instituições
públicas de ensino superior. O termo desenhista industrial, porém, já não segue o mesmo rumo, pois cada vez mais cai no desuso, dando
lugar ao termo inglês designer.

O já mencionado Vilanova Artigas tentou resolver a questão propondo a palavra desígnio como sendo a tradução correta de design, pois
dessa forma, este apresentaria diferenças do simples "desenho". Apesar de ser desenho, o design possuiria algo mais: uma intenção (ou
desígnio). Entretanto, apesar das pesquisas realizadas pelo arquiteto, sua proposta não foi adotada. Porém, Artigas considera legítimo
também o uso da palavra desenho como tradução de design, devido ao seu contexto histórico: Artigas explora os significados da palavra
desenho e vai até o Renascimento, quando o desenho possuía um conteúdo mais abrangente que o mero ato de rabiscar.

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