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Aula 09

Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão

Professor: Marcos Girão


Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Aula 09 - Processo Administrativo de Multa

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
I – O PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MULTA ..................................... 3
1. Declaração do Agente de Trânsito ................................................ 4
2. Declaração por Equipamento Eletrônico ........................................ 6
2.2. Aparelhos com sistema NÃO METROLÓGICO de fiscalização .. 11
3. Declaração por Equipamento Audiovisual .................................... 12
4. Declaração Através de Reações Químicas .................................... 12
5. Declaração por Qualquer Outro Meio Tecnologicamente
Disponível....................................................................................... 13
6. O Processo Administrativo de Multa ............................................ 14
7. Os Recursos da Penalidade de Multa ........................................... 31
Principais Normativos Sugeridos ........................................................ 45
Questões de sua Aula ......................................................................... 46
GABARITO .......................................................................................... 53

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APRESENTAÇÃO

Olá, querido aluno, futuro PRF!

Estamos caminhando para a reta final do texto do CTB e, nesta Aula 09,
trataremos de um assunto que, de uns tempos pra cá, começa a chamar mais a
atenção dos concursos na área: o Processo Administrativo de Multa,
regulamentado no Capítulo XVIII do Código.

Você aprenderá como uma infração de trânsito materializa-se em uma


multa propriamente dita e quais os instrumentos de que dispõem os infratores
e os proprietários de veículos para recorrer da aplicação dessa penalidade.

Aqui você está autorizado a acelerar fundo!

Para o alto e avante!

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I – O PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MULTA

Antes de começar a estudar sobre o processo administrativo de multa,


é importante que alguns conceitos fundamentais sejam esclarecidos e
definitivamente aprendidos. Tais conceitos são muitas vezes confundidos por
quase todos os usuários do trânsito e você, candidato a um concurso na área,
precisa tê-los bem esclarecidos em mente.

São os conceitos de autuar, notificar e multar:

Autuar  É o ato administrativo enunciativo, em que o agente


de trânsito declara o cometimento de uma infração através do
preenchimento de um Auto de Infração. A autuação não tem
natureza de sanção, mas deve ser vinculada a uma infração tipificada
no CTB.

Notificar  Significa informar , avisar. No processo


administrativo estudaremos sobre dois documentos: a Notificação
de Autuação e a Notificação de Penalidade. A primeira avisa que
o condutor cometera determinada infração; a segunda avisa ao
condutor que ele fora multado ou punido.

Multar  Uma multa de trânsito, penalidade pecuniária, só


existe porque, antes, alguém cometeu uma infração tipificada no CTB.
Ao cometê-la, certamente outro alguém ou algum meio material
enunciou o fato, ou seja, autuou o infrator e por fim um terceiro o
notificou da autuação.

Mas então precisamos saber: quem é esse alguém ou algo que tem a
competência legal prevista no CTB para autuar condutores no momento do
cometimento de infrações de trânsito?

O Código de Trânsito nos responde! Em seu art. 280, § 2º, ele estabelece
que as infrações de trânsito deverão ser comprovadas por:

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 declaração da autoridade ou do agente da autoridade de


trânsito;

 por aparelho eletrônico;

 por equipamento audiovisual;

 reações químicas OU;

 qualquer outro meio tecnologicamente disponível,


previamente regulamentado pelo CONTRAN.

É exatamente o que nos diz também a Resolução Contran nº 404/12 em


seu art. 2º!

Esta Resolução dispõe sobre a padronização dos procedimentos


administrativos na lavratura de auto de infração, na expedição de notificação de
autuação e de notificação de penalidade de multa e de advertência, por infração
de responsabilidade de proprietário e de condutor de veículo e da identificação
de condutor infrator.

Assim, serão esses os eixos principais do nosso estudo: o Capítulo XVIII


do CTB e, como disse, a Resolução nº 404/12.

Vamos agora falar tratar um pouco mais em detalhes sobre cada um


desses meios de comprovação de infração, a começar pelo Agente de
Trânsito!!

1. Declaração do Agente de Trânsito

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O Agente de Trânsito, ao presenciar qualquer infração, deve lavrar o


Auto de Infração em documento próprio descrevendo (declarando) o ocorrido.
Esse ato tem natureza vinculada, pois a infração a ser declarada deve estar
devidamente tipificada na legislação de trânsito.

A figura a seguir, nos mostra os dados mínimos que devem constar no


Auto de Infração:

Sempre que possível o condutor será identificado no momento da lavratura


do auto de infração. Acontece que muitas vezes o Agente de Trânsito não
consegue fazer a autuação no exato momento que ela acontece. São os casos,
por exemplo, do condutor que segue viagem mesmo quando o agente o autua
solicitando que pare o veículo ou quando não há condutor próximo ao veículo
autuado.

Nesses casos, o Agente de Trânsito relatará o fato à autoridade no próprio


auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos
seguintes:

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 Tipificação da infração;
 Local, data e hora do cometimento da infração;
 Caracteres da placa de identificação do veículo.

2. Declaração por Equipamento Eletrônico

A Resolução do CONTRAN nº 404/12, determina que um Auto de Infração


também deve ser lavrado quando uma infração de trânsito for detectada por um
aparelho eletrônico.

Nesse caso, o Auto de Infração deverá ser lavrado por registro em talão
eletrônico isolado ou acoplado ao equipamento de detecção de infração
(radares desprovidos de registrador de imagens) ou por registro em sistema
eletrônico de processamento de dados quando a infração for comprovada
por equipamento de detecção provido de registrador de imagem.

 TODO equipamento eletrônico deverá ser regulamentado pelo


CONTRAN!

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Professor, que aparelhos eletrônicos se enquadram nesses apontados pela


Resolução nº 404/12?

Bom, os aparelhos eletrônicos mais conhecidos e mais utilizados pelos


órgãos executivos de trânsito têm suas principais regulamentações
estabelecidas pelas seguintes normas:

 Resolução nº 396/11:

Regulamenta os sistemas metrológicos de velocidade com ou sem


dispositivo registrador de imagem.

 Resolução nº 165/04:

Regulamenta os sistemas automáticos não metrológicos de


fiscalização.

Mas professor, as informações acima não me disseram nada ainda. Que


aparelhos de nomes tão esquisitos são esses? Qual a diferença entre eles e o
que de fato preciso saber sobre cada um?

Para saber em detalhes as diferenças entre essas duas modalidades (ou


tipos) de aparelhos eletrônicos, precisaríamos estudar a fundo o conteúdo
dessas duas Resoluções. Para os propósitos dessa aula e do seu curso, não
precisamos ir tão longe. Faremos aqui um voo rasante e suficiente sobre essas
normas de modo que você entenda ainda mais as disposições sobre o processo
administrativo.

Vamos conhecê-las!

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2.1. Aparelhos com sistema METROLÓGICO DE VELOCIDADE

Esses aparelhos eletrônicos são os nossos famosos radares ou


pardais! A também recente Resolução CONTRAN nº 396/11, que revogou a
antiga 146/03, regulamenta os requisitos técnicos mínimos para a
fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques e
semirreboques através desses aparelhos e dá novas regras sobre a
fiscalização de velocidades por eles registradas.

Ela estabelece que a medição de velocidade deve ser efetuada por meio
de instrumento ou equipamento que registre ou indique a velocidade medida,
com ou sem dispositivo registrador de imagem. O medidor de velocidade é
o instrumento ou equipamento destinado à medição de velocidade de veículos
automotores, reboques e semirreboques podendo apresentar-se nos seguintes
tipos:

 FIXO: medidor de velocidade instalado em local definido e em


caráter permanente;

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 ESTÁTICO: medidor de velocidade instalado em veículo parado


ou em suporte apropriado;

 MÓVEL: medidor de velocidade instalado em veículo em


movimento, procedendo à medição ao longo da via;

 PORTÁTIL: medidor de velocidade direcionado


manualmente para o veículo alvo.

A fiscalização de velocidade deve necessariamente ocorrer em vias com


sinalização de regulamentação de Velocidade Máxima Permitida (Placa R-19)
e fique ligado, pois não haverá mais a obrigatoriedade de existir as
famosas plaquinhas indicadoras de Fiscalização Eletrônica antes dos
radares.

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Pois bem, sobre esses tipos de aparelhos eletrônicos, a Resolução nº


404/12 determina que a comprovação da infração por registro em sistema
eletrônico de processamento de dados, quando a infração for comprovada
por equipamento de detecção provido de registrador de imagem,
deverá ser referendada por autoridade de trânsito, ou seu agente, identificado
pela lavratura do auto de infração.

 O órgão ou entidade de trânsito não necessita imprimir o


Auto de Infração elaborado em sistema eletrônico de
processamento de dados para dar início ao processo
administrativo.

 Entretanto, QUANDO IMPRESSO,dispensada


será a
assinatura da Autoridade ou de seu agente.

Deixe-me esclarecer melhor:

A informação acima quer nos dizer que se um equipamento de detecção


provido de registrador de imagem registrar uma infração de trânsito, esse
registro será feito de forma eletrônica. Ele gerará eletronicamente (em
arquivo) um Auto de Infração que não necessariamente precisará ser
impresso.

O fato de ser ou não impresso não impossibilita o órgão de dar início


ao processo administrativo. Em qualquer caso, impresso ou não, será
necessário que esse registro seja referendado por autoridade de trânsito, ou
seu agente, identificado pela lavratura do auto de infração. A diferença é que
se o Auto de Infração for impresso, será dispensada a assinatura da
autoridade ou do agente nesse Auto.

Entendido? Sigamos em frente!

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2.2. Aparelhos com sistema NÃO METROLÓGICO de fiscalização

Assim como os aparelhos estudados no item anterior, tenho certeza que


você já deve ter visto inúmeros desses tipos de aparelhos. Talvez não tenha
ligado o nome à pessoa, mas eles são os velhos e famosos fotossensores
presentes em semáforos!

Veja alguns exemplos:

São aparelhos que nada precisam medir para constatar uma


infração, bastando uma foto numa situação proibida!

A Resolução CONTRAN nº 165/04 disciplinou o uso desses aparelhos e,


segundo ela, compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via
dispor sobre a localização, instalação e operação do sistema automático não
metrológico de fiscalização.

Esses aparelhos registram as infrações em talões eletrônicos


isolados ou a eles acoplados .

Seguindo a mesma lógica dos aparelhos estudados no item anterior,


se um equipamento não metrológico de fiscalização registrar uma infração
de trânsito, esse registro também será feito de forma eletrônica. Ele gerará
eletronicamente (em arquivo) um Auto de Infração que não necessariamente
precisará ser impresso.

O fato de ser ou não impresso não impossibilita o órgão de dar início


ao processo administrativo. Em qualquer caso, impresso ou não, será
necessário que esse registro seja referendado por autoridade de trânsito, ou
seu agente, identificado pela lavratura do auto de infração. A diferença é que
se o Auto de Infração for impresso, será dispensada a assinatura da autoridade
ou do agente nesse Auto.
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Pronto! Terminamos por aqui o que precisávamos falar sobre esses meios
de comprovação de infrações de trânsito, tão importantes e tão amplamente
utilizados pelas vias de nosso país.

Vamos aos outros meios de comprovação de infração de trânsito previsto


pelo CTB.

3. Declaração por Equipamento Audiovisual

Esse é o mais fácil e você nem precisa se preocupar com suas


peculiaridades, pois o Contran ainda não regulamentou nenhuma Resolução
sobre tais equipamentos.

Sigamos em frente!

4. Declaração Através de Reações Químicas

Na aula passada, você estudou que, dentre as medidas administrativas


previstas no CTB, há a medida de realização de teste de dosagem de
alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine
dependência física ou psíquica.

Estes testes têm exatamente a função de medir o quanto essas reações


químicas podem influenciar o funcionamento regular de nosso organismo e
alterar nosso comportamento na condução de veículos. Recentemente, o
Governo Federal, por meio da Lei 12.760/12 e o CONTRAN, através da
Resolução nº 432/13, apertaram o cerco trazendo regras mais rígidas para
as margens de tolerância quanto à presença de álcool e de substâncias
psicoativas no organismo. Estudaremos em detalhes essas regras na próxima
aula.

Por enquanto, o que você precisa saber é que são vários os meios de
detectar as reações químicas, mas os principais são o exame de sangue e o
exame por meio do etilômetro, vulgo bafômetro.

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Se as margens de tolerância detectadas por esses meios forem


ultrapassadas, será configurada a infração de trânsito e, a depender de
outras constatações, será também consumado o crime de trânsito
previsto no art. 306 do CTB.

Segura a ansiedade aí, que na próxima aula você entenderá direitinho


toda a dinâmica das normas que hoje representam a Tolerância Zero para a
embriaguez ao volante em nosso país!

5. Declaração por Qualquer Outro Meio


Tecnologicamente Disponível

Sobre esse tal qualquer outro meio tecnologicamente disponível,


devo dizer quer o legislador deixou em aberto para que o Contran
regulamentasse uma série de aparelhos capazes de constatar uma infração.

Com a evolução da problemática de nosso trânsito e com o avanço da


tecnologia, pouco a pouco, o Contran vem homologando equipamentos que
possam auxiliar na comprovação de certas infrações de trânsito.

Como exemplo, trouxe-lhe dois desses equipamentos:

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O Opacímetro foi regulamentado bem antes do CTB, pela Resolução


Contran nº 510/77 (não se preocupe com ela, ok?) e o Medidor de Película
é um auxiliar na medição dos índices de transmissão luminosa estabelecidos
pela Resolução CONTRAN nº 258/07 para os vidros dos veículos.

Bom, encerramos a apresentação dos diversos meios aceitos pela nossa


legislação de trânsito, capazes de detectar e comprovar o cometimento de uma
infração de trânsito. Todas as infrações tipificadas no CTB preveem como a
única ou uma das penalidades o pagamento de MULTA.

Com o estudado até aqui, podemos começar agora a conhecer os


detalhes do Processo Administrativo de Multa e conhecer como uma
infração comprovada e devidamente autuada chega às mãos e “ao bolso” do
proprietário ou do condutor infrator.

6. O Processo Administrativo de Multa

É preciso esclarecer, antes de tudo, que estudaremos aqui o processo


administrativo relacionado à penalidade de multa. Como já havia dito, esse
tipo de processo vem regulamentado no Capítulo XVIII do CTB e na Resolução
Contran nº 404/12.

Já falamos a respeito do processo administrativo da penalidade de


apreensão de veículo, quando vimos aspectos da Resolução nº 53/98 na aula
passada. O processo para as penalidades de suspensão do direito de dirigir
e de cassação da habilitação, por sua vez, vem disciplinado na Resolução
Contran nº 182/05. Essas duas normas não têm sido cobradas em certames da
PRF, pois são mais afetas a cargos burocráticos e não a cargos operacionais e
de fiscalização. E é exatamente por isso que não serão objetos de nosso estudo.

Bom, voltando então ao processo administrativo de multa, faremos


nosso estudo com base na análise de um exemplo fictício.

Vamos supor que determinada via da cidade de Fortaleza tenha


velocidade máxima de 60 km/h. Essa via possui radares do tipo FIXO (pardais)
e está devidamente sinalizada. Você, caro aluno, no dia 11/06/09 trafegou por
ela com o veículo de sua propriedade a uma velocidade de 68km/h, medida por
um dos pardais. Conclusão: você trafegou acima da máxima permitida.
Cometeu uma infração de natureza média, tipificada no inciso I, art. 218 do
CTB.

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Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para


o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias,
vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias:
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por
cento):
Infração - média;
Penalidade - multa;

Para fins didáticos, façamos de conta que estamos no mesmo ano da


infração, beleza?

Pois bem, o aparelho medidor de velocidade fez o registro da infração em


sistema eletrônico de processamento de dados e o Agente de Trânsito do órgão
competente o referendou.

E agora: como esse ato será “transformado” em uma MULTA


propriamente dita? Como o cometimento daquela infração, naquele dia, vai
agora mexer no seu bolso em definitivo?!

O CTB estabelece que a Autoridade de Trânsito, na esfera de sua


competência e dentro de sua circunscrição, terá o prazo máximo de 30
dias para julgar a regularidade e a consistência do Auto de Infração e aplicará
a penalidade cabível. Para isso, a autoridade de trânsito poderá socorrer-se de
meios tecnológicos.

No caso de sua infração, o nosso exemplo, a Autoridade de Trânsito


terá até o dia 10/07/09 para julgar o respectivo Auto de Infração. Se assim não
o fizer, ou se considerar o referido auto inconsistente ou irregular, este será
arquivado e seu registro julgado insubsistente.

Vamos considerar que a autoridade trânsito obedeceu ao prazo


regulamentar de 30 dias e não considerou o auto de sua infração irregular nem
inconsistente. O processo então continuará!

Após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de Infração,


a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 dias contados da
data do cometimento da infração, a Notificação de Autuação dirigida
ao proprietário do veículo, na qual deverão constar, no mínimo, os mesmos
dados informados no Auto de Infração.

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No nosso caso, isso significa que a Autoridade de Trânsito terá até o dia
10/07/09 não só para aprovar a regularidade e a consistência do Auto de
Infração, como também para expedir a Notificação de Autuação, beleza?

Detalhe: a Notificação de Autuação ainda não é a multa propriamente


dita! Lembre-se que notificar é avisar, informar. Assim, a Notificação de
Autuação é um documento que tem a finalidade de confirmar ao proprietário
do veículo que alguém cometeu aquela infração quando na condução do veículo
de sua propriedade. No nosso exemplo, você é o proprietário e era também
quem conduzia o veículo quando do cometimento da infração! Eita, ferro!

 O Auto de Infração somente valerá como Notificação


da Autuação quando for assinado pelo condutor e este
for o proprietário do veículo.
 Nesse caso, a Autoridade de Trânsito não precisará verificar a
consistência e nem a regularidade do auto de infração!!

A Autoridade de Trânsito expede então a Notificação de Autuação


que deverá ser entregue por via postal ao domicílio do proprietário. A Resolução
nº 404/12 versa que quando utilizada a remessa postal, a expedição se
caracterizará pela entrega da Notificação da Autuação pelo órgão ou entidade
de trânsito à empresa responsável por seu envio.

 A notificação devolvida por desatualização do endereço do


proprietário do veículo será considerada VÁLIDA para TODOS
os efeitos.

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Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para


a apresentação da Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo
condutor infrator devidamente identificado, que não será inferior a 15 dias,
contados a partir da data da Notificação da Autuação, ou da publicação por
edital.

Voltando ao nosso exemplo, a Autoridade de Trânsito expede a sua


Notificação de Autuação e a envia para os Correios. Assim que a Notificação
entra nos Correios e lá é protocolada, inicia-se então a contagem de tempo para
que você, ao recebê-la, faça sua Defesa Prévia da Autuação e/ou identifique o
verdadeiro condutor responsável pela infração.

 DEFESA DE AUTUAÇÃO ou DEFESA PRÉVIA não é a defesa


contra a multa imposta. Ora, a multa nem sequer foi aplicada
ainda!

 DEFESA DE AUTUAÇÃO é apenas a defesa contra o que está


descriminado no Auto de Infração. É quando você não
concorda com a autuação do agente ou aparelho e então promove
uma argumentação em sua defesa.

Entendido? Bola pra frente!

Quando o CTB diz que esse prazo não deve ser inferior a 15 dias, ele
dá discricionariedade ao órgão para determinar o tempo máximo que você terá
para promover a sua Defesa Prévia e/ou identificar o condutor infrator (se não
tiver sido você).

O fato é que devem constar na Notificação de Atuação, além de outros


dados, a data de expedição dos Correios e o prazo máximo para sua defesa. A
figura abaixo traz a Notificação de Autuação referente à infração de nossa
historinha de hoje, expedida pelo órgão fiscalizador de Fortaleza:

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Observe que no lado direito temos a Notificação de Autuação


propriamente dita. No lado esquerdo, ampliei os campos nela constantes para
que você constate que ela obedeceu todo o regramento que estudamos até
agora.

Dentro dos campos mostrados, faltam apenas as datas de envio e o prazo


máximo para a Defesa Prévia. Não seja por isso! A figura a seguir mostra o que
vem impresso no verso desse documento:

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Pronto! Agora você pode constatar que a AMC, o órgão fiscalizador de


trânsito da cidade de Fortaleza, obedeceu direitinho aos prazos legalmente
estabelecidos.

Observe que a infração foi no dia 11/06/09, a Autoridade de Trânsito


expediu a Notificação de Autuação antes dos 30 dias, a enviou para os
Correios, que a postou no dia 06/07/09. A partir daí, começa o prazo para Defesa
da Atuação (ou Defesa Prévia como queira).

E qual o prazo final dado pela Notificação? Dia 03/08/09!! Bem mais do
que os 15 dias mínimos, a contar da data da postagem, exigidos pelo CTB. O
órgão estica um pouco mais esse prazo justamente para que dê tempo da carta
chegar a sua residência e de você tomar as providências.

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 Nos casos dos veículos registrados em nome de missões


diplomáticas, repartições consulares de carreira ou
representações de organismos internacionais e de
seus integrantes, a Notificação De Autuação deverá ser
enviada ao endereço constante no registro do veículo
junto ao órgão executivo de trânsito do estado ou Distrito
FEDERAL e comunicada ao Ministério das Relações
Exteriores para as providências cabíveis.

 No caso de veículo objeto de penhor ou de contrato de


arrendamento mercantil, comodato, aluguel ou
arrendamento não vinculado a financiamento, o
possuidor, regularmente constituído e devidamente
registrado no órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal, nos termos de regulamentação específica,
equipara-se ao proprietário do veículo. A Notificação de
Autuação somente deverá ser enviada ao possuidor acima
mencionado quando o seu contrato tiver vigência igual ou
superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Voltando mais uma vez ao nosso caso concreto, se você optou por não
fazer a Defesa da Autuação nem identificar outro condutor, ficará subtendido
para o órgão fiscalizador que você, o proprietário do veículo, acatou a infração
de trânsito. Assim, o órgão vai esperar o decurso do prazo para a Defesa, e
oficializará a multa expedindo a Notificação de Penalidade.

Caso você tenha interposto a Defesa de Autuação, caberá à autoridade de


trânsito apreciá-la. Se a autoridade de trânsito acolher a Defesa da Autuação, o
Auto de Infração será cancelado, seu registro será arquivado e a
Autoridade de Trânsito comunicará o fato ao proprietário do veículo.

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Em caso do não acolhimento de sua Defesa da Autuação ou de seu não


exercício no prazo previsto, a autoridade de trânsito aplicará a penalidade,
expedindo a Notificação da Penalidade, da qual deverão constar também, no
mínimo, os dados definidos no Auto de Infração e a comunicação do não
acolhimento da defesa, quando for o caso.

E aí você me pergunta: o que é essa tal de Notificação de Penalidade?


O que ela de fato difere da Notificação de Autuação?

Você já sabe que se é uma NOTIFICAÇÃO, então é mais um aviso, um


informe. Só que agora temos um aviso de que o proprietário foi definitivamente
multado.

Aplicada a penalidade, será expedida a Notificação de Penalidade


de Multa e enviada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu
pagamento, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil,
que assegure a ciência da imposição da penalidade. A notificação de penalidade
será considerada válida para todos os seus efeitos mesmo que seja devolvida
por desatualização do endereço.

Perceba que as pessoas confundem muito quando dizem que foram


multadas por um Agente de Trânsito. Você agora já sabe:

AGENTE DE TRÂNSITO NENHUM MULTA SEU NINGUÉM!

 Agentes de Trânsito APENAS AUTUAM condutores.

 QUEM MULTA é a Autoridade de Trânsito após o devido esse


processo legal!!

 A Notificação de Penalidade imposta a condutor será SEMPRE


encaminhada ao proprietário do veículo que será sempre o
responsável pelo seu pagamento.

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Repetindo: nos casos dos veículos registrados em nome de missões


diplomáticas, repartições consulares de carreira ou representações de
organismos internacionais e de seus integrantes, a Notificação de Penalidade
também deverá ser enviada ao endereço constante no registro do veículo
junto ao órgão executivo de trânsito do estado ou Distrito Federal e
comunicadas ao Ministério das Relações Exteriores para as providências
cabíveis.

O CTB regulamenta ainda que da notificação deverá constar a data do


término do prazo para apresentação de RECURSO pelo responsável pela
infração, que não será inferior a 30 dias contados da data da notificação
da penalidade.

Ao abrir a Notificação de Penalidade, entregue por via postal em sua


residência, você verá a data limite para que entre com recurso contra a
penalidade imposta. Essa data limite não poderá ser inferior a 30 dias
contado da data de emissão da notificação da penalidade.

 No caso de penalidade de MULTA, o prazo acima estabelecido


(não inferior a 30 dias) será a mesma data para o
recolhimento de seu valor.

 O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do


vencimento expressa na notificação, por 80% do seu
valor.

O recurso contra a Notificação de Penalidade é mais uma oportunidade


para que seja exercida sua ampla defesa no processo administrativo de multa.
Através desse instituto de defesa, o proprietário tem a chance de defender-se e
buscar cancelar a multa aplicada.

Esse recurso é completamente diferente da Defesa Prévia que estudamos


anteriormente. Na Defesa Prévia você contesta o Auto de Infração; no recurso
contra multa, você questiona a multa imposta pela autoridade de trânsito.

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Professor, mas como então podemos exercer esse direito e a quem


recorrer?

Bom, depende da natureza da infração e da circunscrição do órgão


executivo que o autuou e aplicou a penalidade! No próximo tópico, daremos
essas respostas. Antes disso, chega de teoria e vamos exercitar:

01. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] O auto


de infração será arquivado, e seu registro, julgado insubsistente, se, no prazo
máximo de noventa dias, não for expedida a notificação de autuação.

Comentário:

Essa, tenho certeza que você a resolveu em um milésimo de segundo! Pois


viu que ela erra ao citar o prazo máximo de 90 dias para a expedição da
notificação de autuação. Não é esse prazo! Vou repetir:

A Autoridade de Trânsito, na esfera de sua competência e dentro de sua


circunscrição, terá o prazo máximo de 30 dias para julgar a regularidade e a
consistência do Auto de Infração e aplicar a penalidade cabível. Se assim não o
fizer, este será arquivado e seu registro julgado insubsistente.

Gabarito: Errado

02 [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE


– 2006] Segundo a Resolução nº 149/2003 do Conselho Nacional de
Trânsito, é correto afirmar.

(A) O auto de infração vale como notificação da autuação quando colhida a


assinatura do condutor e a infração for de responsabilidade do condutor, ou
quando for de responsabilidade do proprietário e este estiver conduzindo o
veículo.

(B) Salvo disposição em contrário, após a verificação da regularidade do Auto de


Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 15 (quinze) dias
contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida
ao proprietário do veículo, na qual deverão constar, no mínimo, os dados

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definidos no artigo 280 do Código Brasileiro de Trânsito e em regulamentação


específica.

(C) Na Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para a


apresentação da Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo
condutor infrator devidamente identificado, que não será inferior a 30 (trinta)
dias, contados a partir da data da notificação da autuação.

(D) Nos casos dos veículos registrados em nome de missões diplomáticas,


repartições consulares de carreira ou representações de organismos
internacionais e de seus integrantes, a Notificação da Autuação deverá ser
remetida ao Ministério dos Transportes, para as providências cabíveis, passando
a correr os prazos a partir do seu conhecimento pelo proprietário do veículo.

(E) Quando o veículo estiver registrado em nome de sociedade de arrendamento


mercantil, o órgão ou entidade de trânsito deverá encaminhar a Notificação da
Autuação diretamente ao condutor infrator, que, para os fins dessa Resolução,
se equipara ao proprietário do veículo, cabendo-lhe a remessa ao arrendatário
do veículo.

Comentário:

Bom, como não existem ainda questões especificamente a respeito da


Resolução nº 404/12, usaremos essa que cobra as disposições da 149/03 (já por
ela revogada) e a resolveremos à luz das novas regras. A nossa preocupação não
será necessariamente com o gabarito e, sim, em reforçar com você, como hoje
está estabelecido o regramento do tema processo administrativo de multa.

Item A - Essa seria a resposta correta se não existem as novas disposições da


Resolução n º 404/12. Hoje, o Auto de Infração só valerá como notificação da
autuação quando for assinado pelo condutor e este for o proprietário do
veículo. (Errado)

Item B - As bancas sempre vão brincar com os prazos! Acabamos de estudar que
no prazo máximo de 30 dias contados da data de cometimento da infração, a
autoridade de trânsito expedirá (depois de verificadas a regularidade e a
consistência do Auto de Infração) a Notificação de Autuação dirigida ao
proprietário do veículo. O item erra ao citar o prazo de 15 dias! (Errado)

Item C - Mais um item que tenta confundir o candidato trocando prazos


estabelecidos para o processo administrativo. Da Notificação de Autuação
constará a data do término do prazo para a apresentação da Defesa da Autuação
pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente identificado.
Esse prazo não será inferior a 15 dias, contados a partir da data da Notificação

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da Autuação, ou publicação por edital. O item fala em 30 dias! Não confunda


esses prazos, beleza? (Errado)

Item D - Hoje, em conformidade com a Resolução nº 404/12, temos a seguinte


determinação: nos casos dos veículos registrados em nome de missões
diplomáticas, repartições consulares de carreira ou representações de
organismos internacionais e de seus integrantes, a Notificação de Autuação
deverá ser enviada ao endereço constante no registro do veículo junto ao
órgão executivo de trânsito do Estado ou Distrito Federal e comunicadas
ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis. (Errado)

Item E – Para os casos desse item, também temos novas disposições trazidas
pela Resolução nº 404/12.

No caso de veículo objeto de penhor ou de contrato de arrendamento


mercantil, comodato, aluguel ou arrendamento não vinculado a financiamento, o
possuidor, regularmente constituído e devidamente registrado no órgão
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, nos termos de
regulamentação específica, equipara-se ao proprietário do veículo.

Importante: a Notificação de Autuação somente deverá ser enviada ao


possuidor acima mencionado quando o contrato tiver vigência igual ou superior
a 60 dias. (Errado)

Obs.: as disposições aqui estudadas também estão mantidas na Resolução nº


404/12.

Gabarito: NULA (para os dias atuais)

03. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE


– 2011] No caso de os veículos serem registrados em nome de missões
diplomáticas, repartições consulares de carreira ou representações de
organismos internacionais e de seus integrantes, a Notificação da
Autuação deverá ser remetida ao

(A) Ministério das Relações Exteriores, passando a correr os prazos do seu


conhecimento pelo proprietário do veículo.

(B) condutor do veículo, passando a correr os prazos do seu conhecimento pelo


proprietário do veículo.

(C) proprietário e ao condutor concomitantemente.

(D) proprietário do veículo, apenas.

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(E) proprietário primeiramente, e este remeterá ao condutor.

Comentário:

Já vimos que, pelas novas disposições trazidas pela importante Resolução


nº 404/12, nos casos dos veículos registrados em nome de missões diplomáticas,
repartições consulares de carreira ou representações de organismos
internacionais e de seus integrantes, a Notificação de Autuação deverá ser
enviada ao endereço constante no registro do veículo junto ao órgão
executivo de trânsito do estado ou distrito federal e comunicadas ao
Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis.

A regra acima representa uma grande mudança frente ao que era


regulamentado pela antiga Resolução 149/03. Hoje, o Ministério das Relações
Exteriores é apenas comunicado da existência das Notificações de Autuação.
Essas notificações seguem direto para o endereço constante no registro desses
veículos. Assim, para os dias de hoje, essa questão também estaria nula!

Gabarito: NULA (para os dias atuais)

04. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Quando a


autoridade de trânsito não conseguir identificar o infrator que estiver
conduzindo veículo de propriedade de pessoa jurídica, no caso de uma
infração cometida a que deva ser aplicada uma multa, deverá ser tomada
a seguinte medida:

(A) será publicado edital para a identificação do condutor.

(B) será aplicada ao proprietário do veículo uma multa simbólica, apenas com o
propósito educativo.

(C) a multa será aplicada à pessoa jurídica.

(D) a autoridade de trânsito deverá comunicar a ocorrência à JARI, para abertura


de processo.

(E) o proprietário do veículo será convocado para um curso de reciclagem.

Comentário:

Boa pergunta: e se o veículo estiver em nome de pessoa jurídica, quem


será responsabilizado caso não seja possível a identificação do condutor que
cometeu a infração de trânsito?

O CTB regra que não havendo identificação do infrator e sendo o veículo


de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do
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veículo (a pessoa jurídica), mantida a originada pela infração, cujo valor é o da


multa multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de doze
meses.

E para confirmar: a Resolução nº 404/12 afirma, em seu art. 6º, que a


notificação de Autuação referente a essa infração será expedida ao proprietário
do veículo, ou seja, a pessoa jurídica em cujo nome está registrado. Vamos
ver qual o item que mais se aproxima da reposta correta:

Gabarito: Letra “C”

05. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Se a multa de


trânsito for paga até o dia de seu vencimento, expresso na notificação,
haverá um desconto sobre o seu valor no total de

(A) 5%.

(B) 10%.

(C) 15%.

(D) 20%.

(E) 50%.

Comentário:

Estamos diante de uma questão de trânsito misturada com noções de


matemática básica! (rsrs)

Ora, se ao pagar uma multa de trânsito antes da data de seu vencimento,


o proprietário do veículo tem o direito de pagar apenas 80% do valor dessa
multa, significa dizer que a quantia a ser paga, no ato do pagamento, será
calculada descontando-se 20% do seu valor original, não é verdade?

Gabarito: Letra “D”

06. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Da notificação


da penalidade, constará prazo para apresentação de recurso, que será
de, no mínimo,

(A) 5 dias.

(B) 10 dias.

(C) 15 dias.

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(D) 30 dias.

(E) 60 dias.

Comentário:

Caro aluno, expedida a Notificação de Penalidade, esta deverá ser enviada


ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento. Disso você já sabe!

Agora, é preciso lembrar que na Notificação de Penalidade deverá constar


a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável pela
infração, que não será inferior a 30 dias contados da data da dessa
notificação.

Gabarito: Letra “D”

07. [CESPE - AGENTE DE TRANSITO – DETRAN/DF – 2003] Aplicada uma


penalidade pela autoridade de trânsito competente, o infrator deve ser notificado
da aplicação. Se a notificação não for recebida pelo infrator em decorrência da
desatualização do endereço do proprietário do veículo perante o órgão executivo
de trânsito, ainda assim a notificação será considerada válida para todos os
efeitos.

Comentário:

Perfeito! Foi o que estudamos e é exatamente o que rege o art. 282, § 1º


do CTB: A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário
do veículo será considerada válida para todos os efeitos.

Gabarito: Certo

08. [CESPE – ANALISTA DE TRANSITO – DETRAN/DF – 2009] Se a


representação diplomática de um país estrangeiro for autuada pela prática de
infração de trânsito, então nesse caso, a multa não deverá ser aplicada, diante
da imunidade diplomática.

Comentário:

Essa agora ficou fácil!

E ela está errada, pois a multa deverá sim ser aplicada. Prova é que a
Resolução nº 404/12 estabelece que nos casos dos veículos registrados em nome
de missões diplomáticas, repartições consulares de carreira ou representações
de organismos internacionais e de seus integrantes, a Notificação de Autuação
deverá ser enviada ao endereço constante no registro do veículo junto ao

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órgão executivo de trânsito do estado ou Distrito Federal e comunicadas


ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis.

Gabarito: Errado

09. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 24ª – 2006] O auto de infração


será arquivado e seu registro julgado insubsistente se não for expedida
a notificação da autuação, no prazo máximo de

(A) 120 dias.

(B) 90 dias.

(C) 60 dias.

(D) 45 dias.

(E) 30 dias.

Comentário:

Lá vai de novo: o CTB estabelece que a Autoridade de Trânsito, na esfera


de sua competência e dentro de sua circunscrição, terá o prazo máximo de 30
dias para julgar a regularidade e a consistência do Auto de Infração e aplicará a
penalidade cabível. Para isso, a autoridade de trânsito poderá socorrer-se de
meios tecnológicos. Não se esqueça, ok?

Gabarito: Letra “E”

10. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 2ª – 2004] O prazo para


expedição, pelo órgão de trânsito, da notificação da autuação por
infração de trânsito é de

(A) 15 dias.

(B) 20 dias.

(C) 30 dias.

(D) 40 dias.

(E) 60 dias.

Comentário:

Nossas aulas são quase método Kumon, pois tome repetição! (rsrs)

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O CTB estabelece que a Autoridade de Trânsito, na esfera de sua


competência e dentro de sua circunscrição, terá o prazo máximo de 30 dias para
julgar a regularidade e a consistência do Auto de Infração e aplicará a penalidade
cabível. Após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de Infração,
a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 dias contados da data
do cometimento da infração, a Notificação de Autuação dirigida ao proprietário
do veículo.

Gabarito: Letra “C”

[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008] Em uma capital


brasileira foi instalado um aparelho eletrônico que registra e processa
dados decorrentes do fluxo de automóveis em velocidade acima do
permitido para o local. Esse equipamento registrou duas infrações na
manhã do dia 12/8/2008, uma praticada por condutor de veículo
registrado em nome de repartição consular de carreira e outra praticada
por condutor de veículo registrado em nome de sociedade de
arrendamento mercantil. Diante dessa situação hipotética, julgue o item
a seguir.

11. No caso de veículo registrado em nome de sociedade de arrendamento


mercantil, o órgão ou entidade de trânsito deverá encaminhar a notificação da
autuação diretamente a esta, que, para os fins da resolução pertinente do
CONTRAN, equipara-se ao proprietário do veículo.

Comentário:

Esse item já estaria certo, se hoje essas disposições fossem ainda regidas
pela Resolução nº 149/03. Você já sabe: essa regra já foi modificada pela
Resolução nº 404/12.

Agora é o seguinte: no caso de veículo objeto de penhor ou de contrato de


arrendamento mercantil, comodato, aluguel ou arrendamento não vinculado a
financiamento, o possuidor, regularmente constituído e devidamente registrado
no órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, nos termos de
regulamentação específica, equipara-se ao proprietário do veículo.

Gabarito: Errado

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7. Os Recursos da Penalidade de Multa

No nosso caso concreto, você acabou de receber a Notificação de


Penalidade, não aceita pagá-la porque acha que ainda pode dela recorrer. Mas
como fazer e a quem recorrer?

O CTB nos diz que o recurso contra a penalidade imposta será interposto
perante a autoridade que a impôs, a qual o remeterá à JARI, que deverá
julgá-lo em até 30 dias.

Vamos com calma!! É o seguinte: você deverá apresentar seu recurso ao


mesmo órgão que lhe aplicou a penalidade. Simples! A autoridade de trânsito,
dentro dos 10 dias uteis subsequentes à sua apresentação, deverá remetê-lo
à JARI (Junta Administrativa de Recursos e Infrações) do próprio órgão.

Pois bem, a partir da data que a autoridade envia à JARI, esta JARI então
terá 30 dias decidir se acata ou não seu recurso. Devo salientar que o recurso
não terá efeito suspensivo, ou seja, enquanto não for julgado todas as suas
consequências são válidas.

Caso você apresente o recurso fora do prazo limite especificado na


Notificação da Penalidade (recurso intempestivo), a Autoridade de Trânsito
não deixará de recebê-lo, mas assinalará o fato no despacho de
encaminhamento à JARI. Infelizmente, você terá menos pontos a seu favor no
intuito de lograr êxito no seu recurso. Se por motivo de força maior, o recurso
não for julgado dentro do prazo previsto (30 dias), a autoridade que impôs a
penalidade, de ofício, ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe
efeito suspensivo.

 O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto


no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor. O
proprietário não precisa pagar a multa para poder
dela recorrer!

 Se pagar antes da da JARI e essa julgar


decisão
improcedente a penalidade, ser-lhe-á devolvida a
importância paga.

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Finalizamos o chamado recurso em 1ª INSTÂNCIA!!

A figura a seguir esquematiza o que acabamos de explicar:

Então te pergunto: e se você não lograr êxito nesse recurso de 1ª


instância, ou seja, se a JARI não acatá-lo? Suas chances de recorrer contra a
multa param por aí?

De jeito nenhum! De acordo com o CTB você terá mais uma chance de
recorrer em vias administrativas, mesmo quando seu recurso for negado em 1ª
instância. Vamos ver como se dá essa outra chance. Antes disso, uma
informação importantíssima:

 Para entrar com recurso em 2ª instância, você também


não precisará pagar previamente a multa.

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 Caso nº 01

Se a penalidade for imposta por órgão ou entidade de trânsito estadual,


municipal ou do Distrito Federal, o recurso em 2ª instância será apreciado
no prazo de 30 dias pelo:

 CETRAN  órgãos estaduais e municipais

 CONTRANDIFE  órgão do Distrito Federal

Para sua melhor visualização de como funciona esse processo recursal em


2ª instância:

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 Caso nº 02

Se a penalidade for imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da União


o recurso em 2ª instância será apreciado no prazo de 30 dias pelo:

 CONTRAN  Em caso das penalidades de:

 suspensão do direito de dirigir por mais de 06 meses;

 cassação do documento de habilitação; ou

 penalidade por infrações gravíssimas.

 Colegiado especial integrado pelo coordenador-geral da JARI, pelo


Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de
Junta  para os demais casos.

Para o recurso em 2ª instância em nível da União, temos também um


quadro-esquema:

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Para que você entenda melhor esse caso, se um condutor cometeu


qualquer infração em uma rodovia federal e esta infração tem natureza leve,
média OU grave, caso perca o recurso em 1ª instância, poderá recorrer (em 2ª
instância) à mesma JARI que indeferiu seu pedido em 1ª.

Agora, se a infração cometida pedir como penalidade suspensão do direito


de dirigir por mais de 06 meses e infrações gravíssimas, então seu recurso em
2ª instância deverá ser impetrado ao Contran. Não esqueça!!

Esgotados os recursos nas formas previstas acima, o CTB determina estar


encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades.
A partir daí, as penalidades aplicadas serão cadastradas no RENACH (Registro
Nacional de condutores Habilitados).

E agora, atenção, muita atenção!!

Professor, pelo amor de Deus, explica melhor isso aí!!

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Sim, claro, pode deixar! É o seguinte:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem entendimento firmado de que o


pagamento da multa de trânsito não impede que a infração seja
contestada judicialmente. E aí, sabe o que acontece? Caso a penalidade
seja julgada improcedente, a administração pública deve devolver o
valor pago, devidamente corrigido.

Simples assim! E esse foi o entendimento sumulado pelo STJ:

“O pagamento da multa imposta pela autoridade de


trânsito não configura aceitação da penalidade nem
convalida (torna válido) eventual vício existente no
ato administrativo, uma vez que o próprio Código de
Trânsito Brasileiro (CTB) exige o seu pagamento para a
interposição de recurso administrativo e prevê a
devolução do valor no caso de ser julgada improcedente
a penalidade”, Segunda Turma, recurso especial (Resp
947223).

Na análise do mesmo caso, os ministros concluíram: “A Corte tem decidido


que, uma vez declarada a ilegalidade do procedimento de aplicação da
penalidade, devem ser devolvidos os valores pagos, relativamente
aos autos de infração emitidos em desacordo com a legislação de regência”.

O entendimento da corte tem como base legal o artigo 286, parágrafo 2º,
do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97): "se o infrator recolher o valor
da multa e apresentar recurso, se julgada improcedente a penalidade, ser-lhe-
á devolvida a importância paga, atualizada em UFIR (Unidade Fiscal de
Referência) ou por índice legal de correção dos débitos fiscais".

Pronto, é isso!

Beleza? Continuando!

Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do


licenciamento do veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão
ou entidade de trânsito da residência ou domicílio do infrator. A autoridade de
trânsito que receber o recurso deverá remetê-lo, de pronto, à autoridade que
impôs a penalidade, acompanhado das cópias dos prontuários necessários ao
julgamento.

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Para finalizar o nosso estudo, vamos aos trabalhos:

12. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. JAB.


GUARARAPES/PE – 2003] Assinale a alternativa correta.

(A) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do


veículo será considerada não válida para todos os efeitos.

(B) A notificação a pessoa de missões diplomáticas, de repartições consulares de


carreira e de representação de organismos internacionais e de seus integrantes
será remetida ao Ministério dos Transportes.

(C) O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal,
com o recolhimento do seu valor.

(D) Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento


do veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou à entidade de
trânsito da residência ou domicílio do infrator.

(E) O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento,


expressa na notificação, com cinquenta por cento do seu valor.

Comentário:

Item A - Vimos em nosso estudo que, mesmo sendo devolvida por desatualização
do endereço, a Notificação de Penalidade será sim considerada válida para
todos os efeitos (CTB, art. 282, §1º). (Errado)

Item B – Para os dias atuais, de acordo com o regrado pela Resolução nº 404/12,
você já sabe: a notificação à pessoa de missões diplomáticas, de repartições
consulares de carreira e de representação de organismos internacionais e de seus
integrantes será apenas comunicada ao Ministério das Relações Exteriores. Num
tem nada de Ministérios dos Transportes nessa história! (Errado)

Item C - Dessa informação você não pode se esquecer: o recurso contra a


imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal, sem o recolhimento
do seu valor, ou seja, não precisa pagar a multa para poder recorrer e nem em
segunda instância! Caso você já tenha pago a multa antes de decisão da JARI, e
esta julgar improcedente a penalidade, lhe será devolvida a importância paga.
(Errado)

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Item D – Esse é o item correto! Foi a última informação de nossa aula e é o que
versa o CTB em seu art. 287. (Certo)

Item E - Outra pegadinha comum em provas é a troca do percentual do valor da


multa a ser pago para quem que tem o desejo de quitá-la ante da data do
vencimento! Lembre-se: se o proprietário quiser pagar multa de trânsito antes
da data de seu vencimento, o CTB dá a ele o direito de pagar apenas 80% do
valor dessa multa. (Errado)

Gabarito: Letra “D”

13. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] No caso de


infrações cometidas no trânsito, o recurso às decisões da junta
administrativa de recursos de infrações é dirigido ao(s)

(A) Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) ou ao Conselho de Trânsito do


Distrito Federal (CONTRANDIFE).

(B) órgãos e entidades executivos máximos de trânsito dos municípios.

(C) órgãos ou entidades executivos máximos de trânsito dos estados e do Distrito


Federal, no âmbito de sua circunscrição.

(D) Poder Judiciário, pois, no âmbito administrativo, não há outra instância


própria para recursos.

(E) Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Comentário:

Vimos que os recursos às decisões da junta administrativa de recursos de


infrações (JARI) são recursos em 2ª instância na via administrativa. O Código
estabelece que esse tipo de recurso deve ser interposto seguindo os seguintes
caminhos:

Se a penalidade for imposta por órgão ou entidade de trânsito Estadual


ou MUNICIPAL  CETRAN

Se a penalidade for imposta por órgão ou entidade de trânsito do DISTRITO


FEDERAL  CONTRANDIFE

Se a penalidade for imposta por órgão ou entidade de trânsito da União,


o recurso em 2ª instância:

 CONTRAN  Em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de


06 meses, cassação do documento de habilitação ou penalidade por
infrações gravíssimas.

 Colegiado especial integrado pelo coordenador-geral da JARI, pelo


Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente
de Junta  PARA OS DEMAIS CASOS.

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Para a banca a resposta foi a letra “A”, pois, para o elaborador, estava
subentendido que o enunciado reportava-se às JARI estaduais ou do Distrito
Federal.

Só que o enunciado da questão não está tão claro, pois não afirma que
órgão impôs a penalidade e nem que penalidade é essa. Assim, em conformidade
com as regras do CTB, poderíamos ter tranquilamente duas possíveis respostas:

(A) Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) ou ao Conselho de Trânsito do Distrito


Federal (CONTRANDIFE).

E) Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Logo, para o professor:

Gabarito: Nula

14. [SOLER – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. BAURERI/SP – 2012]


Responda a alternativa correta:

(A) O pagamento da infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento da


notificação.

(B) Compete a Ciretran o julgamento de recursos de infrações.

(C) É competência do DETRAN o julgamento dos recursos de infrações.

(D) Nenhuma alternativa está correta.

Comentário:

Item A – Corretíssimo e já é a nossa resposta! A essa altura do campeonato nem


precisaria mais eu revisar. Mas vou sim! Ao pagar uma multa de trânsito antes
da data de seu vencimento, o proprietário do veículo tem o direito de pagar
apenas 80% do valor dessa multa. Isso significa dizer que o pagamento da
infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento da notificação. (Certo)

Item B – Errado! CIRETRAN para julgamento de recursos de infrações? De jeito


nenhum! Essa competência em 1ª instância é das JARI e em 2ª instância vai
depender do local e do tipo de infração.

Só a título de curiosidade, a Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN)


são órgãos dos DETRANs nos municípios do interior dos estados e têm a
responsabilidade de exigir e impor a obediência e o devido cumprimento da
legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. Nada a ver com julgamento
de recursos de infrações! (Errado)

Item C – Outro item que viajou legal! Não é competência do DETRAN o


julgamento dos recursos de infrações. De novo: essa competência em 1ª
instância é das JARI e em 2ª instância vai depender do local e do tipo de infração.

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Item D – Erra porque há sim uma questão correta: a letra “A”.

Gabarito: Letra “A”

15. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP –


2012] O prazo estabelecido no CTB para que um recurso contra a
imposição de multa seja apresentado tempestivamente é de

(A) 10 dias.

(B) 15 dias.

(C) 20 dias.

(D) 25 dias.

(E) 30 dias.

Comentário:

Você já percebeu que questões que tratam do processo administrativo de


multa gostam de cobrar prazos, não é verdade? E não importa a banca. Então,
memorize-os!

Para o caso do enunciado, o CTB regulamenta que da Notificação de


Penalidade deverá constar a data do término do prazo para apresentação de
recurso pelo responsável pela infração, que não será inferior a 30 dias contados
da data da notificação da penalidade.

Gabarito: Letra “E”

16. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP –


2012] O prazo estabelecido no CTB para que a autoridade do órgão de
trânsito que aplicou a penalidade envie os recursos contra a imposição
de multa que receber para julgamento na JARI (Junta Administrativa de
Recursos de Infrações) é de

(A) 10 dias.

(B) 15 dias.

(C) 20 dias.

(D) 25 dias.

(E) 30 dias.

Comentário:

Vamos revisar:

O CTB, em seu art. 285, caput, nos diz que o recurso contra a penalidade

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imposta será interposto perante a autoridade que a impôs, a qual o remeterá à


JARI, que deverá julgá-lo em até 30 dias. E em quanto tempo ele deve remeter
o recurso à JARI?

A autoridade de trânsito, dentro dos 10 dias uteis subsequentes à sua


apresentação, deverá remetê-lo à JARI (Junta Administrativa de Recursos e
Infrações) do próprio órgão.

Atenção: esse é o único prazo de 10 dias do CTB! E ainda é contado em


dias úteis!

A questão deveria ter citado os prazos em dias úteis, mas não o fez e, com
isso, correu riscos de recursos. De qualquer forma, ela não modificou o gabarito,
dando como certo o prazo de 10 dias. Vamos aceitar, pois concurso tem dessas!

Gabarito: Letra “A”

17. [LUDUS – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ARAGUAÍNA/TO – 2012]


Antônio Pastor é residente e domiciliado em Taguatinga (DF). Pilotando
sua SW4 2012 naquela cidade, foi autuado por entidade municipal, em
razão de dirigir a 95km/h em uma via urbana de trânsito rápido sem
sinalização regulamentadora de velocidade. Em razão deste fato, ele foi
multado por ter comedido uma infração .....(1)...... Interpôs Recurso por
essa infração de trânsito, sendo que o Recurso foi indeferido pela JARI
Municipal. Neste caso, ele tem duas possibilidades, pagar a multa ou
interpor novo Recurso .......(2)....... As duas lacunas acima são
preenchidas corretamente pelos elementos dispostos, na ordem, na
alternativa:

(A) leve – CETRAN

(B) média – CETRAN

(C) grave – CONTRANDIFE

(D) média - CONTRANDIFE

(E) média – DETRAN

Comentário:

Questão muito bem elaborada! Gostei dela! Vamos por partes:

Antônio Pastor foi autuado por entidade municipal, em razão de dirigir a


95km/h em uma via urbana de trânsito rápido sem sinalização regulamentadora
de velocidade. Bom, se a via é de trânsito rápido e não é sinalizada, significa
dizer que sua velocidade máxima é de 80km/h, tá lembrado?

Pois bem, se ele estava a 95km/h, trafegava a quase 20% a mais do


regulamentado pela via. Logo, comete a infração prevista no art. 218, inciso I,
do CTB. Confira:

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Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para


o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias:

I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte


por cento);

Infração - média;

Penalidade – multa.

Ele interpôs recurso à JARI municipal e esse recurso foi indeferido. Se foi
indeferido por JARI municipal de uma infração ocorrida no Distrito Federal, o
recuso em 2ª instância só poderá ser impetrado junto ao CONTRANDIFE (art.
289, inciso II).

Gabarito: Letra “D”

18. [OBJETIVA – AGENTE DE FISCALIZ. E TRÂNSITO – PREF. PORTO


ALEGRE/RS - 2012] O Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte
verificou que o condutor de um veículo devidamente emplacado
estacionou seu veículo em local com sinalização horizontal delimitadora
de ponto de embarque e desembarque de passageiros de transporte
coletivo, sendo possível a sua autuação em flagrante. Considerando esse
caso, analisar os itens abaixo:

I - O Agente lavrará o auto de infração, do qual constará, entre outros dados,


tipificação da infração, local, data e hora do cometimento da infração, caracteres
da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie.

II - O Agente deve efetuar a apreensão do veículo e o recolhimento da carteira


de habilitação do condutor.

III - A assinatura do infrator no auto de infração vale como notificação do


cometimento da infração.

Está(ão) CORRETO(S):

(A) Somente o item I.

(B) Somente o item II.

(C) Somente os itens I e III.

(D) Somente os itens II e III.

Comentário:

Item I – Vamos revisar o que vimos bem no comecinho desta aula:

O Agente de Trânsito, ao presenciar qualquer infração, deve lavrar o Auto


de Infração em documento próprio descrevendo (declarando) o ocorrido. Esse

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ato tem natureza vinculada, pois a infração a ser declarada deve estar
devidamente tipificada na legislação de trânsito.

A figura a seguir, nos mostra os dados mínimos que devem constar no Auto
de Infração:

É só fazer o cara-crachá, ver as setas em vermelho e constatar que o item


está certinho, pois traz elementos que devem constar no Auto de Infração a ser
preenchido pelo Agente de Trânsito. (Certo)

Item II – Batemos demais nessa tecla aqui: Agente de Trânsito nenhum tem
competência para aplicar qualquer penalidade prevista no CTB e a apreensão do
veículo é uma das penalidades previstas! E mais: a infração descrita no
enunciado não prevê a penalidade de apreensão do veículo. (Errado)

Item III – Isso mesmo! Assinou, atestou que de fato cometeu a infração (art.
280, inciso VI). (Certo)

Logo, estão corretos somente os itens I e III.

Gabarito: Letra “C”

19. [CESPE – CORPO DE BOMBEIROS - PM/DF – 2005] Para recorrer de


uma multa de transito que lhe foi imposta, um motorista precisa previamente
depositar o valor da multa perante a administração.

Comentário:

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Essa já está manjada e é mais uma que você não cai mais! O CTB
estabelece que você não precisa pagar a multa para que possa dela recorrer,
seja qual for a instância!
Gabarito: Errado
20. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 24ª – 2003] Um recurso de
infração de trânsito, indeferido em primeira instância pela Jari
municipal, pode ser objeto de novo recurso dirigido

(A) à Polícia Rodoviária Federal.

(B) ao Contrandife − Conselho de Trânsito do Distrito Federal.

(C) ao Detran - Departamento Estadual de Trânsito.

(D) ao Contran − Conselho Nacional de Trânsito.

(E) ao Cetran −Conselho Estadual de Trânsito.

Comentário:

O enunciado diz que a JARI municipal indeferiu o recurso. Se a JARI é


municipal, então o recurso em 2ª instância deve ser interposto ao Conselho
Estadual de Trânsito (CETRAN) do Estado onde esse município está localizado.

Gabarito: Letra “E”

***

Caro aluno, finalizamos mais uma importante aula para seu concurso!!

Faça algumas revisões refazendo os exercícios que lhe foram propostos.


Infelizmente as bancas não gostam muito de cobrar o assunto dessa aula em
provas e, por esse motivo, tive que tirar leite de pedra para encontrar questões
sobre o tema. Mas o resultado ficou suficiente para consolidar bem o seu
aprendizado!

Até a próxima aula e bons estudos!!

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PRINCIPAIS NORMATIVOS SUGERIDOS

 Lei nº 9.503/97 (CTB): capítulo XVII

 Resolução CONTRAN nº 165/04

 Resolução CONTRAN nº 258/07

 Resolução CONTRAN nº 396/11

 Resolução CONTRAN nº 404/12

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] O auto


de infração será arquivado, e seu registro, julgado insubsistente, se, no prazo
máximo de noventa dias, não for expedida a notificação de autuação.

02 [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE


– 2006] Segundo a Resolução nº 149/2003 do Conselho Nacional de
Trânsito, é correto afirmar.
(A) O auto de infração vale como notificação da autuação quando colhida a
assinatura do condutor e a infração for de responsabilidade do condutor, ou
quando for de responsabilidade do proprietário e este estiver conduzindo o
veículo.
(B) Salvo disposição em contrário, após a verificação da regularidade do Auto
de Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação
dirigida ao proprietário do veículo, na qual deverão constar, no mínimo, os dados
definidos no artigo 280 do Código Brasileiro de Trânsito e em regulamentação
específica.
(C) Na Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para a
apresentação da Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo
condutor infrator devidamente identificado, que não será inferior a 30 (trinta)
dias, contados a partir da data da notificação da autuação.
(D) Nos casos dos veículos registrados em nome de missões diplomáticas,
repartições consulares de carreira ou representações de organismos
internacionais e de seus integrantes, a Notificação da Autuação deverá ser
remetida ao Ministério dos Transportes, para as providências cabíveis, passando
a correr os prazos a partir do seu conhecimento pelo proprietário do veículo.
(E) Quando o veículo estiver registrado em nome de sociedade de arrendamento
mercantil, o órgão ou entidade de trânsito deverá encaminhar a Notificação da
Autuação diretamente ao condutor infrator, que, para os fins dessa Resolução,
se equipara ao proprietário do veículo, cabendo-lhe a remessa ao arrendatário
do veículo.

03. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] No caso de os veículos serem registrados em nome
de missões diplomáticas, repartições consulares de carreira ou

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representações de organismos internacionais e de seus integrantes, a


Notificação da Autuação deverá ser remetida ao
(A) Ministério das Relações Exteriores, passando a correr os prazos do seu
conhecimento pelo proprietário do veículo.
(B) condutor do veículo, passando a correr os prazos do seu conhecimento pelo
proprietário do veículo.
(C) proprietário e ao condutor concomitantemente.
(D) proprietário do veículo, apenas.
(E) proprietário primeiramente, e este remeterá ao condutor.

04. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Quando a


autoridade de trânsito não conseguir identificar o infrator que estiver
conduzindo veículo de propriedade de pessoa jurídica, no caso de uma
infração cometida a que deva ser aplicada uma multa, deverá ser
tomada a seguinte medida:
(A) será publicado edital para a identificação do condutor.
(B) será aplicada ao proprietário do veículo uma multa simbólica, apenas com o
propósito educativo.
(C) a multa será aplicada à pessoa jurídica.
(D) a autoridade de trânsito deverá comunicar a ocorrência à JARI, para abertura
de processo.
(E) o proprietário do veículo será convocado para um curso de reciclagem.

05. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Se a multa de


trânsito for paga até o dia de seu vencimento, expresso na notificação,
haverá um desconto sobre o seu valor no total de
(A) 5%.
(B) 10%.
(C) 15%.
(D) 20%.
(E) 50%.

06. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Da notificação


da penalidade, constará prazo para apresentação de recurso, que será
de, no mínimo,

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(A) 5 dias.
(B) 10 dias.
(C) 15 dias.
(D) 30 dias.
(E) 60 dias.

07. [CESPE - AGENTE DE TRANSITO – DETRAN/DF – 2003] Aplicada uma


penalidade pela autoridade de trânsito competente, o infrator deve ser notificado
da aplicação. Se a notificação não for recebida pelo infrator em decorrência da
desatualização do endereço do proprietário do veículo perante o órgão executivo
de trânsito, ainda assim a notificação será considerada válida para todos os
efeitos.

08. [CESPE – ANALISTA DE TRANSITO – DETRAN/DF – 2009] Se a


representação diplomática de um país estrangeiro for autuada pela prática de
infração de trânsito, então nesse caso, a multa não deverá ser aplicada, diante
da imunidade diplomática.

09. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 24ª – 2006] O auto de infração


será arquivado e seu registro julgado insubsistente se não for expedida
a notificação da autuação, no prazo máximo de
(A) 120 dias.
(B) 90 dias.
(C) 60 dias.
(D) 45 dias.
(E) 30 dias.

10. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 2ª – 2004] O prazo para


expedição, pelo órgão de trânsito, da notificação da autuação por
infração de trânsito é de
(A) 15 dias.
(B) 20 dias.
(C) 30 dias.
(D) 40 dias.
(E) 60 dias.
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[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008] Em uma capital


brasileira foi instalado um aparelho eletrônico que registra e processa
dados decorrentes do fluxo de automóveis em velocidade acima do
permitido para o local. Esse equipamento registrou duas infrações na
manhã do dia 12/8/2008, uma praticada por condutor de veículo
registrado em nome de repartição consular de carreira e outra praticada
por condutor de veículo registrado em nome de sociedade de
arrendamento mercantil. Diante dessa situação hipotética, julgue o item
a seguir.
09. No caso de veículo registrado em nome de sociedade de arrendamento
mercantil, o órgão ou entidade de trânsito deverá encaminhar a notificação da
autuação diretamente a esta, que, para os fins da resolução pertinente do
CONTRAN, equipara-se ao proprietário do veículo.

12. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. JAB.


GUARARAPES/PE – 2003] Assinale a alternativa correta.
(A) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do
veículo será considerada não válida para todos os efeitos.
(B) A notificação a pessoa de missões diplomáticas, de repartições consulares
de carreira e de representação de organismos internacionais e de seus
integrantes será remetida ao Ministério dos Transportes.
(C) O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal,
com o recolhimento do seu valor.
(D) Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento
do veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou à entidade de
trânsito da residência ou domicílio do infrator.
(E) O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento,
expressa na notificação, com cinquenta por cento do seu valor.

13. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] No caso de


infrações cometidas no trânsito, o recurso às decisões da junta
administrativa de recursos de infrações é dirigido ao(s)
(A) Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) ou ao Conselho de Trânsito do
Distrito Federal (CONTRANDIFE).
(B) órgãos e entidades executivos máximos de trânsito dos municípios.

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(C) órgãos ou entidades executivos máximos de trânsito dos estados e do


Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição.
(D) Poder Judiciário, pois, no âmbito administrativo, não há outra instância
própria para recursos.
(E) Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

14. [SOLER – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. BAURERI/SP – 2012]


Responda a alternativa correta:
(A) O pagamento da infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento da
notificação.
(B) Compete a Ciretran o julgamento de recursos de infrações.
(C) É competência do DETRAN o julgamento dos recursos de infrações.
(D) Nenhuma alternativa está correta.

15. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP –


2012] O prazo estabelecido no CTB para que um recurso contra a
imposição de multa seja apresentado tempestivamente é de
(A) 10 dias.
(B) 15 dias.
(C) 20 dias.
(D) 25 dias.
(E) 30 dias.

16. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP –


2012] O prazo estabelecido no CTB para que a autoridade do órgão de
trânsito que aplicou a penalidade envie os recursos contra a imposição
de multa que receber para julgamento na JARI (Junta Administrativa de
Recursos de Infrações) é de
(A) 10 dias.
(B) 15 dias.
(C) 20 dias.
(D) 25 dias.
(E) 30 dias.

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17. [LUDUS – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ARAGUAÍNA/TO – 2012]


Antônio Pastor é residente e domiciliado em Taguatinga (DF). Pilotando
sua SW4 2012 naquela cidade, foi autuado por entidade municipal, em
razão de dirigir a 95km/h em uma via urbana de trânsito rápido sem
sinalização regulamentadora de velocidade. Em razão deste fato, ele foi
multado por ter comedido uma infração .....(1)...... Interpôs Recurso por
essa infração de trânsito, sendo que o Recurso foi indeferido pela JARI
Municipal. Neste caso, ele tem duas possibilidades, pagar a multa ou
interpor novo Recurso .......(2)....... As duas lacunas acima são
preenchidas corretamente pelos elementos dispostos, na ordem, na
alternativa:
(A) leve – CETRAN
(B) média – CETRAN
(C) grave – CONTRANDIFE
(D) média - CONTRANDIFE
(E) média – DETRAN

18. [OBJETIVA – AGENTE DE FISCALIZ. E TRÂNSITO – PREF. PORTO


ALEGRE/RS - 2012] O Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte
verificou que o condutor de um veículo devidamente emplacado
estacionou seu veículo em local com sinalização horizontal delimitadora
de ponto de embarque e desembarque de passageiros de transporte
coletivo, sendo possível a sua autuação em flagrante. Considerando
esse caso, analisar os itens abaixo:
I - O Agente lavrará o auto de infração, do qual constará, entre outros dados,
tipificação da infração, local, data e hora do cometimento da infração, caracteres
da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie.
II - O Agente deve efetuar a apreensão do veículo e o recolhimento da carteira
de habilitação do condutor.
III - A assinatura do infrator no auto de infração vale como notificação do
cometimento da infração.
Está(ão) CORRETO(S):
(A) Somente o item I.
(B) Somente o item II.
(C) Somente os itens I e III.
(D) Somente os itens II e III.

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19. [CESPE – CORPO DE BOMBEIROS PM/DF – 2005] Para recorrer de uma


multa de transito que lhe foi imposta, um motorista precisa previamente
depositar o valor da multa perante a administração.

20. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 24ª – 2003] Um recurso de


infração de trânsito, indeferido em primeira instância pela Jari
municipal, pode ser objeto de novo recurso dirigido
(A) à Polícia Rodoviária Federal.
(B) ao Contrandife − Conselho de Trânsito do Distrito Federal.
(C) ao Detran - Departamento Estadual de Trânsito.
(D) ao Contran − Conselho Nacional de Trânsito.
(E) ao Cetran −Conselho Estadual de Trânsito.

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GABARITO

1 2 3 4 5
E X X C D
6 7 8 9 10
D C E E C
11 12 13 14 15
E D X A E
16 17 18 19 20
A D C E E

X = Nula

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