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Igreja Presbiteriana
Fundamentalista do
Cabo de Santo Agostinho
Foi apenas no final do século XIX que essa arte marcial passou por um processo de
revisão de sua forma de ensino, simplificando-a para facilitar o aprendizado. Além disso,
houve também a modificação do nome da arte marcial, ganhando finalmente a
denominação de “karate”.
Historia do Karatê
O karatê apenas ultrapassou a região limite de Okinawa em 1900, quando muitos japoneses
migraram para as ilhas havaianas, já então de posse estadunidense. Ali, ele se difundiu e, após
um curto período de apenas dois anos, transformou-se em modalidade esportiva. Porém,
sua difusão de Okinawa para outras partes do Japão demorou ainda muito tempo para
ocorrer de fato. Na década de 30, o caratê foi reconhecido como arte marcial pela
Associação Japonesa de Artes Marciais. Nesse momento, o caratê já ganhava o Japão e
estava pronto para ganhar o mundo. Algumas regulações foram executadas para
uniformizar a prática. Essa sistematização do caratê teve forte influência do criador do
judô, Jigoro Kano, e centrou-se principalmente no uso do quimono branco e de cor de
faixas, indicando o estágio em que se encontra o praticante:"
01
Karatê Shotokan - Graduação
ESPIRITO PACIÊNCIA MOTIVAÇÃO VONTADE
02
Karatê no Brasil
O ingresso do karatê no Brasil se deu por meio da inserção de imigrantes japoneses no Brasil,
no início do século XX. Porém, sua prática ficou restrita ao ensino particular, de mestre para
discípulo, como originalmente ocorria no Japão. Apenas na década de 50 é que houve a
abertura do primeiro estabelecimento voltado ao ensino e aprendizagem do caratê em nosso
país.
No entanto, essa arte marcial ganhou o olhar dos leigos ocidentais somente na década de 80, a
partir de um filme de sucesso chamado “Karatê Kid”. Sua história retratava um garoto na
adolescência, que, após mudar de residência com sua mãe, era vítima de outros garotos da
região. Nesse ínterim, ele conhece um senhor japonês que o ensina a arte do caratê para se
defender. Não é o intuito aqui relatar todo o filme, mas a história apresenta as dificuldades
atravessadas em treinos constantes dessa prática, cujo resultado é o controle total do corpo e
da mente do praticante.
Filme Karatê
Kid
de Data de
lançamento:
28 de
setembro de
1984 (Brasil)
Contagem em Japonês
03
Divisão Técnica do Karatê
KIHON = Nas artes marciais japonesas, refere-se normalmente às técnicas básicas,
consideradas princípios fundamentais.
KATA = É um conjunto de movimentos de ataque e defesa e está presente nas mais diversas
artes marciais japonesas, realizados em conjunto ou individualmente. O significado mor é
"forma", mas que adquire conotações diversas, dependendo da arte em questão
KUMITE = É nas modalidades modernas das artes marciais japonesas um dos componentes de
treinamento e de competição, é a luta, o combate. No caratê, conjuntamente com o kihon e o
kata forma a tríade básica de sua didática. É classificado conforme a finalidade pedagógica
TAME SHIWARI = São as técnicas pelas quais um praticantes de artes marciais japonesas
condiciona o corpo, para conseguir quebrar tábuas, telhas, gelo e outros materiais.
Defesas:
UKE WAZA
GEDAN BARAI técnica de defesa
AGE UKE defesa baixa (varrendo)
SOTO UDE UKE defesa alta (ascendente)
UCHI UDE UKE defesa com a parte externa do antebraço
SHUTO UKE defesa com a parte interna do antebraço
KAKUTO UKE defesa com a mão em espada
KEITO UKE defesa com o dorso do pulso dobrado
SEIRYUTO UKE defesa com a mão em crista de galo
TATE SHUTO UKE defesa com a base da mão em espada
TEISHO UKE defesa vertical com a mão em espada
MOROTE UKE defesa com a base da palma da mão
HAISHU UKE defesa com os dois braços, um apoiando o outro
HAITO UKE defesa com o dorso da mão
OSAE UKE defesa com o dorso da mão em espada
SUKUI UKE defesa pressionando
JUJI UKE defesa em concha
KAKIWAKE UKE defesa em cruz
NAGASHI UKE defesa abrindo caminho com as duas mãos
defesa esquivando-se
04
Terminologia e seu Significado
Técnicas de Braço:
TSUKI WAZA técnica de soco
CHOKU ZUKI soco direto
GYAKU ZUKI soco contrário
KIZAMI ZUKI soco curto
OI ZUKI soco avançando
AGE ZUKI soco ascendente
KAGI ZUKI soco gancho
TATE ZUKI soco vertical
NUKITE mão em ponta de lança
UCHI WAZA técnica de ataque
URAKEN UCHI golpe com o dorso do punho
SHUTO UCHI golpe com a mão em espada
TETTSUI UCHI golpe com punho martelo
TEISHO UCHI golpe com a base da palma da mão
ENPI UCHI golpe com o cotovelo (HIJI ATE)
Técnicas de Perna:
ASHI WAZA técnica de perna
ASHI BARAI rasteira
NAMI GAESHI "onda que retorna" - usado como defesa ou ataque
SURI ASHI deslocamento curto; caminhando pouco a pouco
YORI ASHI deslocamento longo
KERI WAZA t écnica de chute
MAE GERI chute frontal
MAWASHI GERI chute circular
YOKO GERI KEKOMI chute lateral em penetração
YOKO GERI KEAGE chute lateral ascendente
USHIRO GERI chute para trás
TOBI GERI chute saltando
NIDAN GERI chute duplo
MIKAZUKI GERI chute crescente
FUMI KOMI GERI chute em estocada para baixo - pisão
HIZA GERI joelhada
Armas do Karate:
Listagem das armas do KARATE KYOKUSHINKAIKAN
06
Dicionário de Termos Técnicos
Maki = enrolado Shuto = faca da mão
Mawashi = circular Sokuto = faca do pé, lado do pé
Mizu = água Soto = externo, exterior
Morote = as duas mãos Sukui = colher, colhendo
Hikite = puxar a mão Tachi = posição
Hikiashi = puxar a perna Tai = corpo
Nage = projetar, projeção Take = bambu
Nagashe = varrer Tate = vertical
Neko = gato, plano Te = mão
Ni = dois Teishõ = planta do pé
Nukite = portas dos dedos Ten = céu
O = grande Tobi = saltar, pular, salto
Obi = cinto, faixa Tokui = movimento favorito
Osae = mantido Tsui = martelo
Otoshi = cair, descendo, caíndo Tsuki = ataque direto
Ren = vários, muitos Tsukkomi = golpe levado para dentro
Rei = saudação Uchi = interior, reverso
Riken = os nós das mãos fechadas Ude = antebraço
Ryu = escola Ura = oposto
Sabaki = esquivar Uraken = trás
Sabaki = esquivar Wan = antebraço
San = três Wara = palha
Sayu = a direita e a esquerda Washide = bico de águia
Sen = iniciativa Waza = técnica
Shiai = combate com regras de arbitragem Yama = montanha
Shita = para baixo Yoi = preparar, preparado
Shizei = postura
Karatê-gi (KIMONO)
Roupa do Praticante :
Uwagi Uwagi = camisão, blusão
Obi = faixa
Obi
Shitabaki = calça
Shitabaki
GICHIN FUNAKOSHI
Pai do karatê Moderno
Gichin Funakoshi foi um mestre de Okinawa-te. Foi o principal
divulgador da arte marcial pelo arquipélago japonês. Deixou
como legado o estilo de Karatê Shotokan. O "Pai do karatê
Moderno", faleceu no dia 26 de abril de 1957. No seu túmulo
está gravada sua célebre frase: Karate ni sente nashi. O
monumento está localizado no Templo Engakuji na cidade de
Kamakura, Japão. Evento depois do qual, apesar dos grandes
esforços despendidos, marcou ainda mais a fragmentação de
sua arte marcial.
Contribuições
O mestre Funakoshi acreditava que o karatê seria uma arte marcial única, cuja linhagem
poderia ser rastreada conforme sua evolução ocorreu. Assim, ele enxergava as variações
de estilo como variações da forma de ensinar a arte marcial. Este era um pensamento que
era comungado por outros mestres, que relutavam em reconhecer um estilo próprio, como
o mestre Kenwa Mabuni.
07
GICHIN FUNAKOSHI
Contribuições
Ele planeou o seu sistema do karatê para refletir suas ideias, isto é, o karatê deveria
formar o praticante de forma completa, como atleta, como pessoa e como cidadão. Por
conseguinte, ao nome do karatê foi adicionada a partícula dô , significando caminho.
Funakoshi travou intensa troca de conhecimentos com vários mestres (de várias
escolas, estilos e artes marciais), com os quais buscou reunir-se. Da amizade com
Jigoro Kano resultou a ampla divulgação do tode por todo o Japão. Com Funakoshi, e
no fito de difundir sua arte marcial, consolidou-se a alteração do nome de
tode/okinawa-te para karate/karatedo, que ajudou a romper limites e superar
preconceitos. O mestre também alterou os nomes tradicionais (em chinês ou
oquinauense) de vários katas, para nomes japoneses. Dessarte, Kushanku tornou-se
Kanku; Wanshu, Enpi; Rohai, Meikyo. Os kihons também passaram a ter nomes
padronizados em japonês.
Ensinamentos do mestre
O estudante de karatê, deve ter seu espirito livre do egoísmo e das coisas materiais, num
esforço por reagir a tudo que possa parecer adverso a ele.
O Espírito do Karate
Um bom praticante de Karate é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe
ensinam; paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar
naquilo que não compreende.
08
O Espírito do Karate
Quem teme perder já está vencido. Somente se aproxima da perfeição quem a procura com
constância, com sabedoria e, sobretudo, com muita humildade
Saber cada dia mais e usar todos os conhecimentos, todos os dias, para o bem: esse é o
caminho dos verdadeiros homens.
Quando você verificar, com certeza, que não sabe nada, terá feito seu primeiro progresso
no aprendizado. Nunca se orgulhe de ter vencido um adversário, porque aquele que foi
derrotado por você poderá te derrotar amanhã.
O corpo é uma arma cuja eficácia depende da precisão com que se usa a inteligência.
Praticar Karate é ensinar a inteligência a pensar com velocidade e exatidão, e ao corpo a
obedecer com justeza.
Ter tanto entusiasmo e interesse pelo sucesso alheio como pelo próprio.
Viver na certeza de que o mundo estará ao seu lado enquanto você dedicar ao mundo o que
há de melhor dentro de si mesmo.
Muitas pessoas se soubessem compreender, lendo com atenção o que está escrito, e
meditando a respeito do Espírito do Karate diriam: Eu deveria ter nascido um verme e não
um homem.
O Caminho do Karate
Aperfeiçoar-se a todos os movimentos no combate e saber a respeito da vida e dos adversários de dentro e
de fora.
Pôr a verdade e o caminho da retidão acima das próprias fraquezas procurando vence-las dentro de si.
Não julgar ninguém forte ou invensivel, se isso lhe vier em mente, lembrar-se que se há alguém com força é
sinal que nos estamos fracos.
Por menos que se faça para algo é sempre alguma coisa que nos levara ao nosso objetivo.
Esperar uma oportunidade para iniciar ou continuar algo é imaginação sem valor.
O pior adversário que nós encontramos em nosso caminho é o nosso próprio ser que pode ser preparado e
não a faz.
No caso de uma desvantagem técnica prolongue a mesma ate que surja uma oportunidade de sobrepujar
através de sua própria estrutura técnica esforçando-se ao máximo.
Não mudar diante de vários adversários mesmo que isso pareça razoável, sua resolução de vencê-los.
Prezar e gozar a vida sem deixa-la interferir no caminho do combate, aceita-la como uma parte não como um
todo.
Procure alcançar aquilo que esta sempre acima do seu alcance não tendo em mente que, o que sabes é o
suficiente, pois isso é o inicio da decadência.
Não alimentar rancor em nenhuma situação ou mesmo sentimentalismo, diante de um evento qualquer.
Esperar de tudo, três situações: Uma farsa, outra contra e outra terceira indiferentes, procurando se manter
como espelho por fora e com determinação e objetivo por dentro.
Não se apegar a nada que pertença a vida procurando sempre o real e a falha do evidente, encerando os
obstáculos como algo que nos leva a perfeição, vencendo-os.
Kata
Kata é uma sequência de movimentos — técnicas de ataque e defesa — cujo fito é proporcionar ao
praticante o aprendizado mais aprofundado da arte e, simultaneamente, experiência de luta. Também é
11
Okinawa: conheça a história da ilha onde surgiu o Karatê
Apesar de ser bastante antiga, a arte ganhou popularidade no restante do Japão a partir da
década de 20. Nesta época, alguns mestres foram convidados pelo Imperador a lecionar o
Karatê nas universidades. O principal responsável por essa popularização foi o mestre Gichin
Funakoshi. Em 1916, ele fez a primeira demonstração pública de Karatê, na cidade de Kyoto.
Essa foi a porta de entrada para a popularização da arte marcial, que ganhou notoriedade em
todo o mundo a partir da década de 50, quando houve um aumento da imigração japonesa
para outros países.
Reishiki / Etiqueta
Por que, exatamente, fazemos reverência para o instrutor e para nossos colegas de aula
quando praticamos as artes marciais japonesas? De onde veio isso?
Antes de tudo, vamos esclarecer que a reverência e outras formas de etiqueta nas artes
marciais não indicam subserviência. Elas indicam respeito, o que é completamente diferente.
As formas de atitude educada no dojo têm um significado que vai além do conhecimento da
raiz Japonesa destas artes. Naturalmente, é das raízes Japonesas que deriva a etiqueta das
artes marciais. Os homens e mulheres que apresentaram o Budo ao ocidente também
trouxeram os métodos de ensino que receberam de seus instrutores. Estes métodos incluíam
reishiki. No Japão, reishiki se desenvolveu até um alto grau no período Tokugawa (1603-
1868), com o surgimento de diversas escolas da arte. O grande movimento de neo-
confucionismo da época estava crescendo, dando ao ato o significado hierárquico que ele
carrega atualmente. A idéia de que toda a autoridade vem de cima e que todas as pessoas têm
seu lugar na ordem das coisas era reafirmada pelo grau da reverência entre as pessoas. As
reverências não são uma forma de submissão, são uma forma de se praticar de maneira
segura e com atenção. "O Budo começa e termina com Reishiki". Isso não quer dizer que
balançamos a cabeça no início e no fim da aula, isso significa que o Budo é Reishiki. As boas
maneiras não são "adicionadas”, elas são parte da arte. Cada arte e cada instrutor da arte
estabelecerão um código específico de conduta para seus alunos. O que é principal a ser
lembrado é que você deve agir o tempo todo com atenção absoluta no que está fazendo e no
por que. A seguir, apresentamos uma discussão sobre as diversas formas de reishiki que são
comuns na maioria dos dojo Japoneses. Ao entrar ou sair de uma sala ou da área de prática,
você pára, junta os pés e faz uma reverência em direção ao local da prática. Isso é
freqüentemente descrito como uma prece ao dojo aonde você vai praticar bem e com energia.
Se você não deseja fazer uma prece a uma estrutura de madeira ou cimento, faça uma
pequena meditação para si mesmo. Você deixa o mundo exterior agitado e confuso e entra no
mundo profundamente concentrado do dojo. Este é o primeiro passo, e é seguido por uma
série de ações que lembram a você, em um nível subconsciente, que o que está fora deve ser
deixado do lado de fora.
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Reverência ao Sensei (Sensei-Ni)
No início e no fim da aula, os alunos têm a chance de fazer uma reverência formal ao
instrutor. Isso deve ser feito cuidadosamente e com completa atenção, pois é sua chance
de demonstrar sua gratidão pela paciência e pela habilidade do Sensei. Isso demonstra seu
desejo de aprender e seu pedido para receber suas instruções. Diversas vezes durante a
aula você terá a chance de agradecer ao instrutor pelo aconselhamento ou pela correção.
Ao fazer esta reverência com completa concentração,certamente você estará atento ao
que está sendo dito. É muito fácil simplesmente não prestar muita atenção e dizer
"obrigado", voltando a praticar de forma errada.
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Conhecimentos Técnicos Sobre os
Katas do Estilo Shotokan
01 - HEIAN SHODAN Literalmente traduz-se Shõ (um ou primeiro), DAN
Paz e tranquilidade (nível inicial) (grau), HEIAN ( o nome da serie), surgindo então
como kata de primeiro grau da serie HEIAN.(HEIAN
SHODAN = O primeiro kata).
Analisando o primeiro kata da serie HEIAN, o
definimos como composto de 21 técnicas de
golpear, sendo nove destes de defesa na postura
Zenkutsu dachi, quatro na postura kokutsu dachi e
08 de ataque na postura de zenkutsu dachi.
O objeto deste kataé desenvolver um trabalho de
base firme e golpes potentes, sem a preocupação
com outros parâmetros, como agilidade ou
combinação de golpes a um só tempo.
Seu ritmo é cadenciado e cada golpe é executado a
um tempo próprio e independente. Apenas no
quarto movimento do kata, o golpe Kentsui ou
Tetsui, possui o tempo de recuperação mais curto
que apresenta como acoplado ao quinto
movimento do kata, que o Hidari Ken Chudan Oi
Zuki ou soco com o punho esquerdo. O Heian
Shodan em alguns estilos que diferem do shotokan,
é conhecido como PINAN SHODAN. Este kata tem a
duração de um minuto, 0 primeiro KIAI deve ser
executado na técnica nove , Miji Jordan Age Uke,
enquanto que o segundo na técnica número
dezessete, Migi Chudan Oi Zuki.
02 - HEIAN NIDAN
Paz e tranquilidade (nível dois)
Possui 26 técnicas de golpes,
executados em 20 posturas, (
Zenkutsu dachi ou Kokutsu dachi),
ao tempo de aproximadamente 01
minuto. O primeiro KIAI registra-se
na décima primeira técnica Migi
Shihon Nukite Chudan Tate Zuki (
braço direito)combinada com
Hidari Shõ Osae Uke (braçõ
esquerdo). O segundo KIAI, efetiva-
se na técnica de número 26, Hidari
Jodan Age Uke. Seu objetivo
assemelha-se aos do primeiro kata
quanto a firmeza de base, equilibrio
e potencia de golpe, porém,
apresenta também trabalhos de
coordenação motora, velocidade e
agilidade.
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Conhecimentos Técnicos Sobre os
Katas do Estilo Shotokan
03 - HEIAN SANDAN Possui técnica que possibilitam
Paz e tranquilidade (nível três) livramo-nos de agarramento por trás
e técnicas de giro do corpo, que
facilitam esquivas para outros tipos
de agradecimentos. É composto de
20 técnica de golpes, executados
em 15 variações posturais, Zenkutsu
dachi, Kokutsu dachi ou Kiba dachi,
sendo que o seu tempo de execução
registra-se em torno de 50
segundos. O primeiro KIAI efetua-se
na décima técnica, que se chamam
em japônes, Migi Chudan Oi Zuki,
socos avançado com o punho
direito. O segundo KIAI, na vigésima
técnica, executada com o braço
direito, que significa cotovelada
para trás, Migi Ushito Empi Uchi,
combinada com Hidari Ken Zuki,
soco com o braço esquerdo sobre o
ombro direito, visando atingir o
rosto do adversário que
supostamente o agarra por trás.
04 - HEIAN YONDAN
Paz e tranquilidade (nível quatro)
Este é dentre os elementares, o kata que
apresenta o maior grau de dificuldade,
principalmente falhas no Embusen, caso o
karateca use força excessivamente.
Trabalham com objetividade, a agilidade, e a
mudança de ritmo, nas variadas sequencias
de golpes. Possui varias mudanças de
posturas, nas formas de zenkutsu dachi e
kokutsu dachi. É importante apurar nestas
trocas, o trabalho do centro de gravidade,
antes da mudanças de posição dos pés. A
execução de técnica deve sempre conter o
espírito de contato com o adversário. É
importante sentimos mesmo
imaginariamente o momento do choque a
neste colocarmos KIMÉ. Este kata tem o
tempo total de aproximadamente 45
segundos. O primeiro KIAI, situa-se a décima
terceira técnica, Uraken Tate Mawashi Uchi,
executado com o braço direito e o segundo
KIAI, na vigésima quinta técnica, Hiza Geri,
utilizando o joelho direito. Este kata tem 27
movimentos.
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Conhecimentos Técnicos Sobre os
Katas do Estilo Shotokan
05 - HEIAN GODAN
O Helan Godan ou Quinto kata é
Paz e tranquilidade (nível cinco)
contituido de 23 técnicas em 16
variações posturais, nas formas de
zenkutsu dachi, kokutsu dachi,
Heisoku dachi, além de breves
passagens por Kõsa dachi e Renoji
dachi.
A sua execução total, demora em
torno de 60 segundos e para cada
intervalo, entre os golpes não
sequenciados em cadeia, o tempo é
de apenas 01 segundo. A
respiração devera obedecer a uma
inspiração adequada no inicio do
movimento e a expiração no final
da técnica executada em cada
conjunto de golpes.
06 - TEKKI SHODAN
Cavaleiro de ferro (nível inicial)
Também conhecido
sob a denominação de
Naihanchi, sendo
originário do estilo
shuri-te. O Tekki
Shodan é poderoso e
dinâmico. Executa-se
em 29 movimentos
breves. Suas técnicas
de braços são
defensivas quando
nos bloqueios e
ofensivas quando em
cotoveladas ou socos.
É um kata cujas técnicas tem suas aplicações para a luta, executadas a curta e a media
distancia. As técnicas de pernas interpretam formas posturais de base, ou aplicações de
defesa com os pés na forma de Nami Ashi, que podem ser completadas com pisões dirigidos
aos pés ou ao joelho do oponente. O primeiro KIAI executa-se na técnica numero 15, na forma
de dois socos para o lado esquerdo, sendo Sokumen Chudan Zuki, com o punho esquerdo e
Kagi Zuki com o punho direito. O segundo KIAI, na técnica numero 29, com os mesmo tipos de
golpes, executados para o lado direito. Uma característica básica do Tekki, é que ele era usado
em combates em cima dos castelos feudais, nos becos estreitos e em braços. Também era
usado quando os combates se travavam em becos estreitos, e suas tecnicas eram usadas com
o lutador com as costas próximas á parede, só podendo ser atacado pelos lados e pela frente.
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Conhecimentos Técnicos Sobre os
Katas do Estilo Shotokan
06 - TEKKI SHODAN
Cavaleiro de ferro (nível inicial)
Existe uma frases japonesa chamada KATA SAN NI REN, que se traduz assim: para se
aperfeiçoar um kata, se gasta em media 03 anos. O mestre Gichin Funakoshi, gastou 10 anos
na prática dos 03 Tekki. Este kata tem um trabalho de pernas muito forte, devido a sua base
Kiba Dachi, e seus deslocamentos laterais; trabalhatambém o centro de gravidade e fortalece
alem das pernas os quadris e o abdômen.
EMBUSEN
EMBUSEN = Diagrama do deslocamento dos pés na execução do kata.
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O MAKIWARA
Makiwara (em japonês: 巻藁 , palha enrolada)
é um poste plano, ou uma tábua, de madeira
fincada num plano e forrada uma área na
parte superior, que é utilizado como
instrumento de treino em vários estilos de
karate tradicional. Sua origem remonta
basicamente à ilha de Okinawa, sendo o
aparato uma forma de hojo undo, ou seja,
uma método adicional de condicionamento
físico.
É usado pelos praticantes de algumas artes marciais (como o Karatê, por exemplo) para
treinar as técnicas de socos e pancadas — atemi-waza —, e assemelha-se deveras ao saco de
pancada utilizado pelos boxeadores. Em que pese poder ser usada para o treino de diversas
técnicas contundentes, o escopo mor da makiwara é desenvolver as técnicas de golpes
certeiras — atemi-waza — e, bem assim, promover o condicionamento dos membros por
meio da resistência experimentada no momento do impacto do golpe. Sucede que, um golpe
fraco será devolvido para longe, pela makiwara, se o praticante não estiver numa postura
adequada para suportar a energia do ataque. Seu emprego, todavia, há-de ser feito com
cuidado e prudência, pois em excesso ou sem conhecimento mínimo, levando ao uso
incorreto, pode danificar as articulações, sendo, por conseguinte, desaconselhada para
pessoas menores de dezesseis anos ou com problemas de calcificação. O instrumento é
muito versátil e pode ser usado para o treino de golpes distantes ou próximos, socos, chutes,
golpes de cúbito ou joelho. E, segundo os métodos de Oquinaua, o treino é mais eficiente se
os movimentos forem executados de diversos ângulos e muitas vezes ao dia, o que alguns
mestres dizem que se deve pratica de cinquenta a cem vezes com cada membro. É que, de
um ponto de vista pragmática, a prática regular faz tornar instintivas a respiração, a noção de
distância e absorção do impacto, eis que o organismo vai ficando condicionado.
Técnicas
Basicamente, utilizam-se técnicas de punho/soco:
Seiken/Ken waza, Shuto/Kaisho waza.
Ken waza: fecham-se os dedos da mão contra a palma
firmemente, apertando o polegar contra os dedos
indicador e médio, devendo os dedos formarem uma
superfície plana; em seiken, utilizam-se apenas os
dedos indicador e médio.
Kaisho waza: abrem-se os dedos em reta e unidos, de
forma que a mão pareça uma faca.
Treinamento
Não devemos forçar, pois causaremos rompimento da pele e ficaríamos dias
sem treinar, devido a nossa pressa. Este é um trabalho de paciência, mas de
uma eficacia comprovada. Aconselhamos no inicio do treinamento : 20
pancadas em cada mão, podendo ser aumentado gradativamente. Não
devemos treinar com o objetivo de conseguir calosidades nas mãos, estas
calosidades serão apenas consequências e não objetivo deste.
19
O MAKIWARA
Tipos de makiwara
Há dois tipos básicos de makiwara, uma rija e outra mais macia. Makiwara
macia: é o tipo usada por caratecas iniciantes e são posicionadas em ângulo em
relação ao solo. Makiwara rígida: depois de o praticante já ter condicionado
mente e corpo no treinamento com o tipo macio, passa-se ao treino com o
rígido. É posicionada em ângulo reto, aproximadamente. Há ainda uma forma
arredondada é tradicionalmente usada por praticantes de kyudo.
Koshi kaiten
(em japonês: 腰回転, giro do quadril)
O uso dos quadris no karatê é o movimento giratório que um budoca executa
enquanto empregando um golpe, ofensivo ou defensivo, com os braços,
mãos, pernas, cabeça etc. O fito de tal movimento é aumentar a potência e a
eficiência da técnica empregada, conduzido a energia corporal — ki — para o
alvo, no caso de um ataque; quando numa defesa, como a quilha de um
barco, pretende-se desviar a energia contrária e/ou fazê-la retornar ao
adversário. O que vai influir no momento é a eficiência, no sentido de
executar a técnica com o maior controle e menor desperdício de energia.
21
Símbolos do Karatê
O principal simbolo do karatê apresenta-se na forma de dois círculos excêntricos, sendo que o
menor tem a cor vermelha, representando o SOL e o maior, a cor branca representa a LUA.
Estes dois elementos do universo reinam um durante o dia e o outro á noite.
Como a noite completamente harmonicamente o dia, entende-se que este
conjunto simboliza o equilíbrio, tão necessário á pratica do karatê, na sua
composição mente-corpo. O sol brilha e calor, a lua inspira a paz e o amor.
Equilíbrio, este é o principio filosófico do karatê.
Outro tipo de símbolo muito utilizado também pelos cultores do karatê inspira-se nas
figuras do tigre e do dragão. Para os orientais, o tigre representa a força, a tenacidade, é a
expressão da força de vontade. O dragão simboliza a sabedoria, é o cavaleiro voador que
conseguindo conquistar as alturas, conquista as esferas mais elevadas do próprio ser, onde
a matéria se transforma em espirito e os dois perfazem o universo completo.
Prometa a Si Mesmo
Se forte de maneira que nada possa perturbar a sua paz de espirito.
Falar de saúde, felicidade e prosperidade a toda a pessoa que encontrar.
Fazer os seus amigos sentirem que há alguma coisa de superior dentre deles.
Olhar para o lado glorioso de todas as coisas a fazer com que o seu otimismo se torne uma
realidade.
Pensar sempre no melhor, trabalhar sempre pelo melhor e esperar somente o melhor.
Esquecer os erros do passado e preparar-se para melhores realizações no futuro.
Ter tanto entusiasmo pelo sucesso alheio como pelo próprio.
Dedicar tanto tempo ao próprio aperfeiçoamento que não lhe sobre tempo para criticar os outros.
Ser grande na contrariedade, nobre na cólera, forte no temor e receber alegremente a aprovação.
Fazer um bom juízo de si mesmo e proclamar este fato ao mundo, não em altas vozes, mas em
grandes feitos.
Viver na certeza de que o mundo estará ao seu lado, enquanto lhe dedicar o que há de melhor
dentro de si mesmo.
22
IMPORTANTE
1. Respiração
息吹
Ibuki ( alento?) é uma técnica de respiração sonora
com o fito de absorver eventual energia contrária. Grosso
modo, é feita com uma longa expiração, finalizada com
outra breve e vocalizada. Tal técnica é o canal pelo qual o
tanden se conecta com o golpe. Alguns chamam-na de
"mãe de todas as técnicas", porque tem por finalidade
melhorar todas as demais técnicas, haja vista que é
virtualmente impossível conjugar todos os músculos
envolvidos no exato momento do golpe sem ibuki. A forma
de respiração sincronizará a tensão em todos os músculos,
para ajudá-los a se concentrar de modo firme, fazendo que
seja possível contrair o corpo inteiro no tempo correto, pois
concentra apenas as partes musculares efetivamente
usadas na ação, deixando a execução da técnica mais
rápida e forte. Uma vez que a verdadeira potência de um
golpe advém da energia canalizada desde o chão através
do baixo-ventre (tanden), uma exalação mais forte com a
parte inferior do abdome resultará numa técnica mais forte,
e uma exalação mais curta resultará em uma técnica mais
rápida. Dependendo do estilo, a técnica é praticada com
menor ou maior ênfase e sempre aparece num kata.
2. Velocidade
o tempo de reação do motor de velocidade e
atenção seletiva são associados com
importante processos mentais que denotam
a saúde e o desenvolvimento do sistema
nervoso central. Objetivo: Identificar e
comparar a velocidade do tempo de reação e
atenção seletiva entre crianças, praticantes e
não praticando de karatê com idade escolar
das cidades de Monte Negro e Ariquemes.
Métodos: selecionou-se 16 participantes que Resultados: no tempo da velocidade de
praticam o karaté do sexo masculino com reação assim como o teste de Stroop, em
idade média de 9,63 + 1 anos, massa corporal todas as comparações e todas as idades
total média de 37,81 + 10,23 kg e altura de houve diferença significativa de
1,39 ± 0,09m. O grupo para comparação foi maneira que os praticantes de karatê
constituído de 10 participantes não eram mais hábeis do que os não-
praticantes de Karatê e não praticar praticantes. Conclusões: parece correto
atividade física regular, com idade média afirma que o karatê é uma eficiente
11,26 + 0,95 anos, massa corporal total ferramenta no aumento da velocidade
média de 40,48 + 8,66 kg e estatura de 1 47 + de reação, onde os elementos de
0,08 m. Utilizou-se o tempo de reação e teste percepção, planejamento e emissão de
Stroop, ambos em uma base uma ação motora em resposta e estão
computadorizada. Para o tratamento envolvidos na capacidade de atenção
estatístico utilizou-se o teste Komolgorov e seletiva de crianças entre 8 e 11 anos de
Smirnorf para verificar a normalidade dos idade, quando comparadas com
dados. Após a comparação da normalidade crianças que não praticam Karatê este
dos dados a ANOVA de um critério foi estudo sugere que essa modalidade
utilizada com significância de 5% no esportiva pode favorecer o
4. Poder do Golpe
O karateca deve desferir golpes poderosos, pois em teoria um único golpe é , se não mortal,
pelo menos destruidor visto que o adversário deve ser posto fora de combate. Somente em
teoria, evidentemente, pois se ele visa a dar eficácia tornou-se um meio e não um fim. De resto,
é proibido fazer golpes em competição e também já não se recomenda de levá-lo "fundo"
durante o treino. De outra forma, os Dojô estariam hoje repletos de cadáveres. Felizmente, o
karateca, uma vez passada a fase primaria de sua aprendizagem e das suas penosas
obrigações, consegue ver claramente dentro de si próprio e substitui a sua agressividade
perfeitamente dominada.
5. Concentração
Todos os seres humanos em certas circunstancias, de liberar uma energia oculta, condição
necessária para praticar o karatê , mas não suficiente. As qualidades técnicas devem intervir e
são estas que permitirão ao fraco dominar o forte. Se não for possível a um karateca concentrar
toda sua energia num ponto tão pequeno, ele poderá mesmo assim fender a concentra-la numa
zona de impacto a mais limitada possível, a fim de provocar uma onda de choque em
profundidade e não simplesmente a superfície. Esta zona situa-se no plano vertical perante o
seu próprio corpo.
Qualidade de um Karateca
O karateca não visa somente a vitoria ou a derrota em competições, mas através dos esforços
e das experiencias físicas e mentais, obter o real brilho do ser humano. O essencial é possuir
sentimentos, seriedade, dedicação incessante ao treino físico e mental. O karatê tem como
objetivo não só a técnica, mas também nos ensinar a tirar o máximo proveito da nossa força
interna. Assim, nas competições, o objetivo e a essência é desenvolver o máximo da sua
potencialidade; aquele que o consegue será o vitorioso. Atualmente, a tendencia é a força
bruta, menosprezando-se cada vez mais a técnica e principalmente a formação espiritual,
grau de carácter do individuo. Portanto, um praticante de karatê não deve menosprezar o
treinamento tradicional, que é a prática de KIHON (exercícios básicos), que visa derrotar o
adversário com um único golpe, como se fosse possuidor de uma arma, ou seja, suas mãos e
pernas serão afiadas como se fossem espadas, para torna-lo um homem digno de respeito e
admiração.
Quais são as habilidades do karatê?
O Karatê-do, como prática esportiva, é uma
atividade que mobiliza todos os membros do
corpo, requer também domínio sobre os
movimentos corporais como flexões, saltos,
rotações e transferências de peso além é
claro, de habilidades de motricidade ampla e
O que é preciso para ser um bom karateca? fina (NAKAYAMA, 1977).
É preciso ser proativo. Com o tempo, fica cada vez mais fácil prestar atenção aos detalhes e
aprofundar seus estudos e conhecimentos sobre a arte. O Karate valoriza o
comprometimento e a pontualidade. O aluno precisa estar ciente das políticas e etiquetas do
dojo e segui-las da melhor forma possível.
24
Bases do Karatê
Tachi waza (em japonês: 立ち技, Técnicas de base/pernas), ou tachikata (立ち方?), é o termo
em que no caratê designa-se o estudo sobre o modo como posicionar pés e pernas em relação
ao tronco, haja vista que tão importante quanto um golpe é estar bem plantado ao solo, pois
nenhum golpe será forte o suficiente se o lutador não estiver estável. Todas as artes marciais
dão extrema importância ao estudo das bases; assim como boxe ou chuan fa, o caratê tem
uma disciplina de estudo que se ocupa com as bases ou posições, que são organizadas
segundo altura, a princípio.
Como as artes marciais são baseadas no uso controlado da energia do próprio lutador, bem
como do eventual adversário, para poder canalizar bem essa energia (nos ataques e defesas),
torna-se necessário um adequado e firme posicionamento. E, a despeito de a modalidade
pender nos ramos desportivos mais para o aspecto lúdico, negligenciado o estudo mais
aprofundado dos caracteres mais profundos da arte marcial, os silogeus possuem à
disposição (ainda que não o pratiquem) um amplo leque de posicionamentos.
Segundo a filosofia de buscar sempre a evolução, o praticante das artes marciais deve sempre
dar bastante atenção às bases, pois são elas que canalizarão a energia ao ponto focal de cada
técnica: tal qual um triângulo, que se apoia numa base e tem um único ponto superior a
concentrar as forças, assim o praticante deve executar seus movimentos. Um carateca
experiente luta contra um adversário mas não contra a energia (ki).
25
Faixa Amarela
1 Heisoku dachi ( 閉足立ち ?) é formada com os pés e as pernas paralelos e
unidos. Aparentemente simples, a postura possibilita ao lutador tomar
noção mais precisa da linha central de seu corpo, o que possibilita
intuir o campo de abrangência das técnicas de ataque e defesa. Todas
as demais bases derivam dela, por exemplo, abrindo-se os pés em 45°,
obtém-se Musubi dachi, ou, na sequência, fazendo paralelos os pés,
obtém-se heiko dachi e assim por diante
26
Faixa Amarela
5 Chumoku dachi ( 注目立ち 柱木立ち
ou ?) é formada com os pés
posicionados em ângulo de 90°, mantendo-se os calcanhares
unidos.
Faixa Vermelha
6 Zenkutsu dachi ( 前屈立ち ?) é formada com o praticante apoiando na perna
dianteira, na proporção de 60% a 70% nesta perna; de abertura longa, a
distância entre as pernas e mesma das bases kokutsu dachi, kiba dachi ou
Shiko dachi. Trata-se de uma postura avançada e ofensiva. Sua estrutura é
concebida para a cobertura de grandes áreas no escopo de fazer penetrar
as técnicas ofensivas e interceptar possíveis contra-ataques. Um
particularidade do estilo Shotokan-ryu é que há duas formas de executar a
base: uma postura velha e uma nova. Segundo as visões das linhagens
mais tradicionalistas dos estilos, como Shotokan-Ryu, e Shito-Ryu,
mantendo-se mais fiéis ao Shuri-te, o pé frontal posiciona-se levemente
para dentro e o traseiro, para frente, com a articulação do joelho inflexível
na perna traseira, enquanto a outra (frontal) articula-se de molde a deixar a
perna perpendicular ao solo, formando ângulo de 90° com o pé. Ao
movimentar-se, o praticante, aprovitando da tensão imposta ao pé
traseiro, aproveita essa energia impulsionando o corpo com a parte koshi
do pé; para finalizar o momvimento, da base Ayumi dachi o praticante
desloca livremente a perna avançada na abertura da base heiko dachi até
o ponto final, ainda relaxado, e, encaixando a cintura, acerta a postura, já
novamente tensionada.
8 Moto dachi ( 素 立ち
? ou 基立ち
) possui a distância entre os pés é
de aproximadamente dois pés, restando as pernas
ligeiramente flexionadas e abertas lateralmente à largura dos
ombros, o pé dianteiro aponta para frente e o traseiro, pouco
aberto. Nesta base na maioria dos estilos compõe-se a postura
básica para enfrentamento. No estilo shotokan-ryu, a base
aparece no kata Heian shodan; já nos shito-ryu, goju-ryu e
outros nos quais as basses são mais altas, é mais comum.
27
Faixa Vermelha
9 Hiza Kussú
Faixa Laranja
11 kasei Dachi
12 Kyo Dachi
28
Faixa Laranja
13 Hanmi Sashi Ashi
Faixa Verde
16 Kiba dachi (騎馬立ち ?) faz-se com os pés paralelos à mesma distância
das bases kokutsu dachi ou zenkutsu dachi, o dobro da largura dos
ombros, com o peso distribuído uniformemente, compartilhando ainda
a mesma altura. A base também é conhecida como "posição de
cavaleiro" ou "posição de equitação", pois a pessoa assume a postura
como se estivesse montando um cavalo. Em que pese sua aparente
fragilidade frontal, a postura é muito vigorosa lateralmente, o que
propricia ao lutador bastante estabilidade para aplicação de técnicas
em paralelo à disposição das pernas, tais como empi-uchi ou uraken-
uchi. Estilos mais velhos, conforme o tronco do carateca se posiciona
em relação à feitura das técnicas, classificam.
Mae kiba dachi (前騎馬立ち ?), para ataques frontais;
横騎馬立ち
Yoko kiba dachi ( ?), para ataques laterais;
格斗騎馬立ち
Kakuto kiba dachi ( ?), para ataques em diagonal, ângulo de 45º.
29
Faixa Verde
O mestre de kenpo de Oquinaua Choki Motobu ensinava que a base seria a ideal para ser
executada em cenários reais de luta. A base possibilita ainda o emprego de técnicas de
katame waza ou nage waza, o que, devido a sua solidez, ainda proporciona a capacidade
de mover-se suavemente em que, lidando com quaisquer tipos de movimentos, das
mãos e dos pés. Aparece nos katas, Tekki, Enpi, Heian sandan, Heian godan, Jion, Jitte,
Kanku, Unshu. O berço da base kiba dachi pode ser rastreado até o Templo de Shaolin,
onde a postura servia como base para a prática de todas as outras técnicas. Tal como
sucede com o caratê moderno, que visa precipuamente o desenvolvimento físico, o
templo estimulava a prática das artes marciais como um complemento no caminho da
evoluição espiritual, assim a base era muito importante e usada para fortalecer as
pernas.
Faixa Verde
dachi (鶴足立ち?), gankaku dachi (岩鶴立ち), gagiashi dachi
19 Tsuruashi
(鷺足立ち), kakuritsu dachi (鶴立立ち ou hakutsuru dachi (白鶴立ち), é
feita apoiando-se o peso numa das pernas, que fica semi-flexionada,
fixando a outra com o pé atrás do meio da perna de apoio.[9] Por causa
de sua similitude com katashi dachi, alguns tratam-nas como se fosse
uma só postura.
30
Faixa Verde
Sanchin dachi (三戦立ち?) é composta de forma parecida à moroashi dachi, o
20 um pé avança somente até a distância de outro pé. Mas o pé avançado aponta
para dentro e os joelhos ficam flexionados para dentro e os pés pressionam
firme o chão. O tronco fica ereto. E os quadris contraem. Contrai também a
musculatura das coxas e nádegas, no fito de travar o tanden. Esta postura
proporciona excelente solidez para a execução de técnicas defensivas e
evasivas, que devem ser realizadas controle da respiração (ibuki), cuja
finalidade é o correto trabalho da energia (ki). A estabilidade da postura é
advinda da largura lateral da abertura das pernas e de sua distância e
conformação dos pés, proporcionando solidez tanto na direção esquerda-
direita quanto frente-trás e, bem assim, deixa o lutador em posição
confortável para o giro da cintura e aplicação de golpes das pernas e das
mãos. Como as pernas ficam flexionadas para dentro, outra característica da
base é a proteção do ventre e da virilha.
Faixa Roxa
21 守 立ち
Su dachi ( 半月立ち
?), ou Hangetsu dachi ( ), é feita com o peso do
corpo distribuído uniformemente nos pés, as articulações dos joelhos
permanecem flexionados para dentro no fito de proporcionar proteção
adicional, a distância entre os pés é mediana, aproximadamente a mesma
de naihanchi dachi, e os mesmos são apontados para dentro. A
movimentação dentro desta postura dá-se tanto adiantando quanto
recuando, e os pés fazem um movimento que lembra a forma da lua em
quarto crescente, dai a sua denominação também de "base da lua
crescente". A postura assemelha-se em forma e versatilidade a Zenkutsu
dachi. Devido à sua firmeza (em forma de ampulheta), é adequada tanto ao
ataque quanto à defesa, com mais ênfase para defesa. A base é executada
mormente no kata homônimo.
23 Ippon dachi
31
Faixa Roxa
24 居合腰立ち
Iaigoshi dachi ( 形膝立ち
?), ou katahiza dachi ( ), provê ao
carateca três pontos de apoio: planta do pé dianteiro, joelho da perna
traseira e ponta do pé traseiro. Em Caratê, posto que seja possível a
execução de várias técnicas de ataque e defesa, trata-se mais de uma
base intermediária, pois serve mormente de transição ou referência,
erguendo-se nela obtem-se a abertura exata das bases naihanchi dachi
e jigotai dachi. Noutras artes marciais, como o kendo, é mais explorada,
posto desempenhar um papel importante na arte das espadas, haja
vista que nesta posição são procedidos movimentos de iaidô.
25 丁字立ち
Teiji dachi ( ?), ou choji dachi ( 丁字立ち , chōji dachi) é feita com
apoio maior do corpo no pé traseiro, que fica posicionado num ângulo de
90º em relação ao dianteiro, com o calcanhar do pé frontal, em caso de
recuo, tocando o meio do pé traseiro. O nome da base vem da forma do
丁
caractere kanji .
Faixa Marrom
26 Renoji dachi (レの字立ち ?) é feita, como em teji dashi, com apoio maior
do copro no pé traseiro, que fica posicionado num ângulo de 90º em
relação ao dianteiro. A distância entre os pés é a largura dos ombros,
ficando o pé frontal apontado diretamente para frente. Caso seja
necessário recuar, o pé dianteiro tem possibilidade de o fazer,
tocando-se os calcanhares. O nome da base vem da forma do caractere
レ
kanji .
32
Faixa Marrom
28 Migi Shizentai(Direito)
Seiza ( 正座
?) é feita em posição genuflexa,
permanecendo o budoca sentado sobre as panturilhas.
33
Hara
Hara (腹?), segundo os ensinamentos medicinais tradicionais de China e Japão, é a
área situada entre plexo solar e pélvis, que sempre foi considerada muito importante,
posto ser um dos centros de energia do corpo, ao que se servia como área dignóstico.
De igual forma o Caratê enxerga grande importância no hara. Assim, sucede que, no
Japão, os termos Tanden e Hara são pouco diferenciados e de certa forma
intercambiaveis. Tanto em treino quanto em combate real ou tão-somente a
concentrar-se, seguindo os preceitos das escolas Zen, a pessoa deve estar tranquila e
a técnica para tal é focada no hara, na respiração, que é feita no abdômen, isto é, deve-
se controlar a respiração de molde a não sobrecarregar o corpo e deixá-lo ainda mais
pressionado e a se permanecer num estado desprovido de emoção. Trata-se do ponto
através do qual todo e qualquer técnica provém ou se conduz: ou um ataque sai dele;
uma defesa afasta um ataque; as pernas sustentam o corpo. Se um lutador tenta
executar um ataque usando apenas braço ou perna, suas técnicas serão fracas, pois
energia será desperdiçada, pois usada somente pelo membro, mas, se se conseguir
conectar o movimento ao hara, o corpo inteiro será usado e a técnica será poderosa.
脡 茅
2-SHIMOZA: o lado oposto a Kamiza, o lado onde se sentam os alunos por ordem
crescente de gradua 莽玫 es, no sentido de Shimoseki para Joseki ou seja, quando
virados para Kamiza, da esquerda para a direita.
34
Vamos entender o que significa a palavra
Shodan . 初段
Significa que o praticante está apto para começar no estilo de Karate que escolheu.
“Estar apto” – neste caso – significa que detém os conhecimentos elementares que o
habilitam a começar numa prática continuada do estilo de Karate que escolheu.
É justamente isso que os ocidentais não são capazes de entender: “começar” no Karate
vindo de um período preparatório (fase de faixas coloridas) é um processo gradual
contínuo e não um “ritual de passagem”. O 1º Kyû é reconhecido como tendo os
conhecimentos BÁSICOS necessários para “iniciar a sua prática”. Por isso que a primeira
faixa preta chama-se “Nível inicial”.
35
No Japão, a primeira faixa preta não têm esse grau de importância que podemos ver no
ocidente, por outro lado, as seguintes graduações de Dan japoneses são cada vez mais
exigentes – sem exceção. O exame para 2º Dan é muito exigente, o exame para 3º Dan é
muitíssimo exigente e assim por diante. Esta diferença de importância da faixa preta faz
com que se veja “um início como um fim”, isto é, quando na realidade a primeira faixa
preta deveria ser vista como um “início do karate como arte marcial (Shodan)”, passa a
ser “um fim a ser atingido (1º Dan)”. Notaram a diferença entre “Shodan” e “1º Dan”?
Enquanto que Shodan é um “início”, “1º Dan” é um fim. A primeira faixa preta tem a
mesma importância que a faixa marrom, tem a mesma importãncia que a faixa roxa, tem
a mesma importância que… … … (nota: a colocação de reticências repetidas está
ortograficamente errada, mas servem ao meu propósito de mostrar que ela é tão
importante quanto qualquer outra faixa que o praticante atingiu anteriormente –
porque todas as faixas que o praticante conseguiu na sua vida de treino marcial são a
sua própria expressão em “Karate” – desde o primeiro dia que pisou dentro de um Dôjô)
porque a evolução é algo natural.
Hierarquia no Dojo
Kohai - É um título relativo, (Porquanto um kohai é um estudante que está por detrás nosso
na fila). Que se aplica geralmente aos alunos com grau kyu utilizando-o em terceira
pessoa, (exemplo: Os kohais de fita verde estão realizando katas), pois se consideraria
descortés utilizá-lo para dirigir-se a alguém diretamente.
Sempai - Em sua versão relativa este título é aplicável ao grau mais alto de entre os graus
kyu. Em sua versão absoluta se refere especificamente aos graus Shodan e Nidan, ainda
que há que considerar que em sistemas onde os títulos não são automáticos se não
outorgados, um sandan ou yondan poderia seguir ser denominado sempai em tanto não se
lhe outorgasse especificamente o titulo de SENSEI.
Hanshi - Significa "Amoo" e se refere aos 7° e 8° Dan, ainda que na maioria dos casos não é um
titulo automático se não outorgado.
36
Hierarquia no Dojo
Kihon
É no Kihon que o karateca vai ganhar uma base forte e firme e também velocidade e
força nos seus pés. Através do Kihon, o karateca consegue atingir uma potência muito
forte, reflexos e rapidez nos deslocamentos. Mas somente a força muscular não
permitirá que a pessoa se sobressaia nas artes marciais, o poder do kime (finalização) é
essencial e resulta da concentração de força máxima no momento do impacto. Um
golpe de um karateca bem treinado, pode chegar a ter uma velocidade de 13 metros
por segundo e gerar uma força equivalente a 700 Kgs. No Kihon também é treinado a
movimentação em base com o movimento de quadris, essencial a um movimento bem
feito. Os quadris estão localizados aproximadamente no centro do corpo humano, e o
movimento deles exerce um papel crucial na execução de vários tipos de técnicas do
Karatê. Além de uma fonte de potência, os quadris constituem a base de um espírito
estável, de uma forma correta e da manutenção de um bom equilíbrio. No Karatê
recomenda-se a " golpear com os quadris " , " a chutar com os quadris" e a "bloquear
com os quadris".
Kata
Kata ( leia-se Katá ) são exercícios formais, ou, movimentos estilizados de Karatê
executados de maneira encadeada e pré-determinada , representativos de um estilo de
Karatê. Os katas são a alma do Karatê-dô, por permitir ao praticante o contato com
técnicas ancestrais e dar a ele uma visão da tradição que existe na arte. Os iniciantes do
Karatê aprendem desde cedo que o Kata é uma luta imaginária contra 2 ou mais
adversários, mas não imaginam que a espinha dorsal do Karatê está fundamentada nos
katas. No Shotokan atualmente são praticados 26 Katas. Começa com 5 katas básicos,
os HEIAN, que têm como objetivo fazer com que o praticante adquira habilidade sobre
as principais técnicas básicas. Deve-se treinar HEIAN até que essas técnicas sejam
assimiladas e passem a ser executadas de forma natural. Depois vem a série TEKKI,
com três katas.
37
Os kata TEKKI se caracterizam pela base KIBA-DACHI (base do cavaleiro), e
todos os deslocamentos são para as laterais, ou seja, somente para a direita e
para a esquerda. Como os golpes nesses kata não contam com grandes
deslocamentos (os golpes são curtos), os TEKKI têm como objetivo o
desenvolvimento do KIME, através do treinamento, principalmente, da
contração da região sub-abdominal (TANDEN). Essas duas séries juntas,
HEIAN e TEKKI, formam os katas básicos do Shotokan, e devem ser
dominados por quem pretende obter a graduação SHODAN (faixa-preta 1º
grau). Os outros 18 katas são considerados avançados e, entre eles, existem
vários "tipos" de katas. Cada kata possui um objetivo, e dá ênfase a um
determinado tipo de treinamento. Existem katas, por exemplo, que têm como
objetivo o desenvolvimento de agilidade (como o ENPI), desenvolvimento de
contração/expansão muscular (como o HANGETSU), desenvolvimento de
uma base firme (como o SOCHIN), etc... Nossa tarefa é estudar os movimentos
dos katas e treinar aquele que for mais necessário, para desenvolver o que
estiver mais precário em nossa técnica. Para isso é preciso já ter algum
conhecimento e domínio técnico, e por isso só são recomendados para
praticantes graduados. Com isso, pode-se concluir que os katas não são
apenas uma "luta simulada", sem nenhum sentido, como muitos costumam
definir. Os katas possuem objetivos e aplicações, e eles reúnem todo
conhecimento e beleza do Karatê-dô.
38
4. FORMA E SIGNIFICADO O item "forma" significa aplicar posições perfeitas
em todo o Kata. Posições correta das mãos e pés. O corpo deve estar
perpendicular ao chão, os ombros relaxados, e a expressão alerta. O item
"significado": quando o aluno estiver praticando o Kata, ele deve saber para
que serve cada movimento, e aplicá-lo com convicção.
5. OLHOS Olhar forte significa, grande concentração. Sem esse elemento, o Kata pode
torna-se morto. Olhar forte, em luta, pode afetar psicologicamente o oponente. Em
Kata, deve antes de executar o movimento, olhar a direção para onde irá executar o
movimento.
Kiai O Kiai é aquele "grito" que ouvimos quando os karatecas estão praticando, mais
precisamente no momento da aplicação dos golpes, e isso tem grande importância, pois
faz parte do conjunto perfeito das técnicas do Karatê . Um kiai é executado exalando-se
rapidamente o ar dos pulmões e ao mesmo tempo fazendo um som monossilábico. "AI",
"RAI" e "II" são bons sons para serem usados para kiai.
Você quer que o seu kiai seja curto e tão alto quanto possível, porém o kiai não deve ser
confundido com um simples grito. Quando feito corretamente, o kiai faz três coisas: Ele
limpa o ar de seus pulmões. Isso é bom, porque se você for barrado após executar o kiai,
as chance de " ter o ar comprimido para fora de você" são bastante reduzidas.
Também por tirar o ar dos pulmões faz de você um alvo mais forte e denso. E se você for
acertado depois do kiai não será tão machucado. Ele deve assustar seu oponente.
Mesmo uma simples pausa ou um piscar de olhos do seu oponente podem abrir uma
brecha para você. Use o kiai para ajudar a abrir esta entrada.
38
Ele deve " irritar" a você mesmo. Pense nele como uma conversa consigo
mesmo antes da grande luta. O kiai deve liberar a sua adrenalina.
Kiai
O Kiai é aquele "grito" que ouvimos quando os karatecas estão praticando,
mais precisamente no momento da aplicação dos golpes, e isso tem grande
importância, pois faz parte do conjunto perfeito das técnicas do Karatê . Um
kiai é executado exalando-se rapidamente o ar dos pulmões e ao mesmo
tempo fazendo um som monossilábico. "AI", "RAI" e "II" são bons sons para
serem usados para kiai. Você quer que o seu kiai seja curto e tão alto quanto
possível, porém o kiai não deve ser confundido com um simples grito.
Quando feito corretamente, o kiai faz três coisas: Ele limpa o ar de seus
pulmões. Isso é bom, porque se você for barrado após executar o kiai, as
chance de " ter o ar comprimido para fora de você" são bastante reduzidas.
Também por tirar o ar dos pulmões faz de você um alvo mais forte e denso.
E se você for acertado depois do kiai não será tão machucado. Ele deve
assustar seu oponente. Mesmo uma simples pausa ou um piscar de olhos
do seu oponente podem abrir uma brecha para você. Use o kiai para ajudar
a abrir esta entrada. Ele deve " irritar" a você mesmo. Pense nele como uma
conversa consigo mesmo antes da grande luta. O kiai deve liberar a sua
adrenalina.
39
Kumite