Você está na página 1de 72

1

AIKI WAZA RYU


APOSTILA DE KARATE E
KICKBOXING
2
HISTÓRIA DO KARATE
Karate ou karate-do é uma forma de budo (caminho do guerreiro). Arte marcial
japonesa que tem a sua origem em Okinawa e foi introduzida nas principais ilhas
do arquipélago japonês em 1922. O Karate enfatiza as técnicas de ataque (socos e
pontapés) ao invés das técnicas de luta corpo-a-corpo.

A PRÁTICA DO KARATE PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS PARTES PRINCIPAIS:

KIHON, KUMITE E KATA.


Kihon é o estudo dos movimentos básicos.
Kumite significa luta e pode ser executada de forma definida ou de forma livre
(randori).
Kata significa forma e é uma espécie de luta contra um inimigo imaginário
expressa em sequências fixas de movimentos.

HISTÓRIA
Originalmente a palavra karate era escrita com os ideogramas (Tang e mão)
referindo-se a dinastia chinesa Tang ou, por extensão, mão chinesa refletindo a
influência chinesa neste estilo de luta. Atualmente o significado mais comum
destes ideogramas é o de mão vazia. Karate-do significa, portanto caminho da
mão vazia. O karate é provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa
levada até Okinawa por mercadores e marinheiros da província de Fujian com uma
arte própria de Okinawa. Os nativos de Okinawa chamam este estilo de te, mão.
Os estilos de karate de Okinawa mais antigos são o Shuri-te, Naha- te e Tomari-te,
assim chamados de acordo com os nomes das três cidades em que eles foram
criados.

Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os três estilos e deu o nome de shaolin (em
chinês) ou shorin (em japonês), que são as diferentes pronúncias dos ideogramas
(pequeno e bosque). Entretanto os próprios estudantes de Matsumura criaram
novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao estilo original. Gichin
Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura, chamado Anko
Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o Karate nas ilhas principais do
arquipélago japonês.

O karate de Funakoshi originou-se da versão de Itosu do estilo shorin-ryu de


Matsumura que é comumente chamado de shorei-ryu. Posteriormente o estilo de
Funakoshi foi chamado por outros de shotokan. Funakoshi foi o responsável pela
mudança na forma de escrever o nome desta arte marcial. Sendo esta a forma que
encontrou para que o karate fosse aceito pela organização de budo Dai Nippon
Butokai, já que numa época de ascensão do nacionalismo japonês era importante
não fazer com que o Karate parecesse uma arte de origem estrangeira, como a
3
maneira antiga de escrever implicava.

O karate foi popularizado no Japão e introduzido nas escolas secundárias antes


da Segunda Guerra Mundial.

Como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o Karate fez a sua transição para
o Karate-do no início do século XX. O do em karate-do significa caminho, palavra que é
análoga ao familiar conceito de tao. Como foi adoptado na moderna cultura japonesa, o
Karate está imbuído de certos elementos do zen budismo, sendo que a prática do
Karate algumas vezes é chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam e
terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos,
como executado no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o
autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas.

A modernização e sistematização do Karate no Japão também incluiu a adopção


do uniforme branco (dogi ou keikogi) e de faixas coloridas indicadoras da
graduação alcançada pelo aluno, ambos criados e popularizados por Jigoro Kano,
fundador do judo. Fotos de antigos praticantes de Karate de Okinawa mostram os
mestres em roupas do dia- a-dia.

HISTÓRIA DO AIKI WAZA RYU


Em 1984 Wagner de Oliveira Feijó, começava os treinamentos do Karate
Shobu Ryu no bairro de Irajá – RJ. No meado do ano de 1989 se mudou para a
cidade de Itaguaí – RJ onde deu continuidade aos seus treinamentos de Shobu
Ryu no CSU (centro social urbano), em 1991 Wagner se formou em faixa preta.
Alguns tempo depois vários professores e mestres do Shobu Ryu fizeram uma
modificação no estilo, que passou a ser Shonagai, outros professores migraram
para outros estilos como Shodo Ryu, Shotakan e etc, mas ainda hoje existem
poucos professores que continuam com o ensino do Shobu Ryu.

A partir de fevereiro de 2009, Wagner de Oliveira Feijó foi convidado por


Mestre Alberto Carlos Teixeira de Moura, a ingressa no DAITO RYU AIKI JITSU
(ensinado no AIKI WAZA RYU a partir da faixa preta), que é um sistema originário
do Japão antigo, o Aiki- jitsu trabalha as técnicas de Jiu jitsu, judô, aiki-do, e os
milenares ensinos e treinamentos dos samurais que é composto por espadas,
bastão e etc.

Em 2012 surge então um projeto que se baseava em unir o karate aprendido


por Wagner Feijó e os novos ensinamentos de DAITO RYU AIKI JITSU ministrados
por Mestre Alberto Carlos nascem então o AIKI WAZA RYU que é a modificação do
Shobu Ryu e acréscimo do DAITO RYU AIKI JITSU e de outros sistemas de luta e
tem como seu fundador e representante legal o Mestre Wagner de Oliveira Feijó,
que é 4º thuan em LUNG CHI TAO KUNG FU, faixa preta de Karate, faixa verde de
4
Taekwondo, instrutor de Tai chi terapêutico e de combat fisic system. A
modificação feita pelo Mestre Wagner Feijó visou um estilo de Karate mais ágil,
simples, de fácil aprendizado, eficiente em combate, mas sem perder sua essência
primordial!
O CERIMONIAL DO TREINO DO KARATE-DO
Vou falar agora, um pouco da parte cerimonial do Karate, das saudações de início
e encerramento que são muito importantes, pois nos permitem adquirir um estado
de espírito próprio para o treinamento, além de nos ensinar a disciplina e o
respeito próprios de nossa arte.

Tudo começa pela cerimônia, “Rei”, em japonês e sem a qual, não é possível adquirir o
estado de espírito necessário.

Encontramos uma grande importância no cerimonial. Permite-nos estar em


harmonia com o Espírito dos Grandes Mestres que nos precederam no estudo da
Via (Do).

Não aprender somente as práticas exteriores, mas também compreender o espírito


e as razões profundas do cerimonial é um dos grandes objetivos da prática das
Artes Marciais.

A saudação no Japão executa-se de duas formas diferentes: uma simples e


natural (Ritsu Rei) a outra (Za Rei), mais cerimoniosa.

Vamos detalhar agora o cerimonial coletivo, executado, antes e depois de um


treino de Karatê-Do.

Quando o Sensei diz: “Yoi” (atenção) e “Hajime mashô” (Vamos começar!):

1º – O aluno mais graduado da classe, (Senpai), dá a voz de Narabimasu (formar


fila) “Segatsu” (alinhar). Nessa altura, os karatecas alinham em pé, de frente para o
“KAMIZA”, dispostos por graduações no sentido longitudinal do Dojo, ficando, o
praticante mais novo da classe (Kohai) numa extremidade do Dojô em SHIMOSEKI
(LADO ESQUERDO), e o karateca mais graduado (Senpai) na outra em JOSEKI
(LADO DIREITO).

Durante o alinhamento e à voz de “Ki otsuke” (Arranjar o karatê-gi), os karatecas devem


girar pela esquerda e virar para trás ficando de frente para o SHIMOSA e começam
arrumando seu kimono, depois giram pela esquerda novamente e retornam a
postura inicial, de frente para o KAMISA, de pernas unidas, com o Gi (uniforme) e
o Obi (faixa) devidamente compostos.
5
2º – Seguidamente, à voz de “Shihan Ni Rei” (Saudação para o Mestre), os alunos (Seito),
Instrutores (Shidoin) e professores (Sensei) cumprimentam o Mestre, proferindo a
palavra “Oss!”.

3º – Seguidamente, à voz de “Sensei Ni Rei” (Saudação para o Professor), os alunos e


Instrutores (Shidoin) cumprimentam o Professor, proferindo a palavra “Oss!”.

4º – Seguidamente, à voz de “Shidoin Ni Rei” (Saudação para o Instrutor), os alunos (Seito) e


cumprimentam o Instrutor, proferindo a palavra “Oss!”.

5º Seguidamente, à voz de “Sempai Ni Rei” (Saudação para o Veterano, aluno antigo),


que estará em Shimoseki, seguir-se-á a voz de ” Migi mite ” ( olhar para a direita ), todos
devem se virar para Shimoseki, em diagonal, e cumprimentam entre si, proferindo
a palavra “Oss!”.

8º Terminado o cerimonial de Ritsu Rei, o Sensei dará a voz de “Dojo Kun”, (lemas
do
Dojo), após se inicia a aula normal.

CERIMONIAL FINAL Depois dos exercícios finais, o Sensei dará por terminada a
aula à voz
de “Sore Made” (acabou).

1º Segue-se a mesma ordem que no Cerimonial Inicial (1º, 2º, 3º, 4º, e 5º do
Cerimonial Inicial).

OBS: O “Oss” deve ser gutural, cujo som deve ser emitido do baixo-ventre, saindo do
fundo das nossas entranhas e deve ser acompanhado de uma saudação
apropriada, a qual denote respeito, simpatia e confiança no nosso interlocutor.

Significa um cumprimento de grande amizade que devem existir entre os


praticantes, instrutores e alunos.

Existem várias fórmulas, mas em todas as mensagens é a mesma: a evidenciação


da hierarquia e da disciplina que norteiam o trabalho naquele DOJO (local de
treinamento).

Há quem advogue a desnecessidade deste tipo de procedimento entendendo que


pode-se passar diretamente ao treinamento, o que discordamos, pois então,
teríamos que questionar também os kimonos brancos e as faixas: o cumprimento
não é só tradição cultural é a forma tradicional de mostrar disciplina e respeito,
6
pois qualquer um que chegar e ver o início e término da aula verá que há uma
autoridade central naquele local e mesmo ela tem respeito por outra.

Numa sociedade desacostumada ao respeito soa estranho este tipo de atitude,


mas nossa sociedade não é exatamente modelo de formação de bons caracteres e
quem sabe não seja um pouco de formalismo que esteja faltando, pois se o ato
exterior não garante, concordamos, existência de espírito crítico, ao menos ajuda
a tornar mais fácil a convivência.

VEJA OS EXEMPLOS:

LEMA DO DOJO
HITOTSU – JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURU KOTO – Esforçar-se para
formação do caráter.
HITOTSU – MAKOTO NO MICHI O MAMORU KOTO – Fidelidade para com
o verdadeiro caminho da razão.
HITOTSU – DORYOKU NO SEISHIN O YASHINAU KOTO – Criar o intuito de
esforço.
HITOTSU – REIGI O OMONZURU KOTO – Respeito acima de tudo.
HITOTSU – KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO – Conter o espírito de
agressão.
A DIFERENÇA DE ALUNO E DISCÍPULO

DISCÍPULOS são aquelas pessoas que seguem os ensinamentos de seu Mestre, sua
filosofia, concordam ou discordam de dele, mas não o abandonam, simplesmente
porque compreendem que ele (o Mestre) tem lições de experiências positiva ou
negativa para lhe ensinar.
Verdadeiros discípulos sempre respeitam a hierarquia da arte marcial, a filosofia e
identificam-se com seus Mestres.
ALUNOS são aquelas pessoas que aprendem com você, como aprenderia com
qualquer pessoa, mas não há um vínculo de fidelidade.
Dentro de um discípulo esta um aluno, que aprende com outros, mas traz a
informação para seu Mestre, mas dentro de um aluno não esta um discípulo.
Qualquer pessoa pode tornar-se discípulo, desde que se identifique com as ideias do
seu Mestre, e desde que o Mestre o aceite como tal. A partir daí essa interação
transcende questões como respeito, conduta, moral, entre outros fatores dentro de
uma escola tradicional de Kung Fu...
Antes de tornar-se discípulo, a pessoa inicia como um aluno, esse aluno é observado
durante certo tempo pelo Mestre e em determinado momento decide por fazê-lo
discípulo, por isso a paciência, comprometimento com a casa e a boa conduta são
imprescindíveis.
A diferença no aprendizado tradicional é: um aluno aprende kung fu, um discípulo
entende kung fu!!

SOBRE SER DISCÍPULO


Em todas as culturas pelo mundo os professores têm sido reverenciados devido à sua
importância. Eles são modelos e navios de sabedoria, que passam seus
conhecimentos para a próxima geração. Nas Artes Marciais tradicionais chinesas, a
relação professor- aluno é especialmente reverenciada, até mesmo sagrada.
Devido às diferenças culturais, no Ocidente, professores de Artes Marciais têm
ensinado de forma mais comercial. Estudantes pagam uma mensalidade para as aulas
e esperam aprender um determinado conjunto de competências. Assim, esses alunos
podem ter uma atitude de “nós pagamos, você ensina”, Nem mais, nem menos. Isto pode diluir o
respeito que deve ser dado ao professor ou Mestre, É um triste cenário.
O propósito desta mensagem é para explicar o que é ser um discípulo na tradicional
Arte Marcial chinesa.
Existem três tipos de relação aluno-Mestre:
1. O estudante;
2. O seguidor de um mestre;
3. O discípulo do mestre.

O estudante é alguém que está aprendendo algo de um professor ou Mestre. Não


existe nenhum compromisso entre eles. O seguidor de um Mestre tem um empenho
contínuo em aprender a arte e apresentar avanços no método. Finalmente, O discípulo
do mestre é um estudante que pediu para se tornar um discípulo e foi aceito pelo
Mestre em sua família marcial.
Ao ingressar neste relacionamento sagrado Mestre-discípulo, o discípulo admite o
professor como o seu Mestre na Arte Marcial e compromete-se a entrar e dominar um
universo de conhecimento, sob a orientação De seu Mestre. É uma conexão que não
pode ser superficial. O discípulo jura servir seu Mestre em todos os aspectos da Arte
Marcial. Isto não deve ser mal interpretado, como significado de uma relação de
Mestre e servo. O Mestre não é o ditador da vida do discípulo em nenhum aspecto, e o
discípulo não é escravo para o seu Mestre usar e abusar no que lhe convém.
Espera-se dos discípulos preservar e apoiar o seu Mestre. Isto não significa que eles
devam trabalhar e apoiar um Mestre em que ele próprio não trabalha duro, não ensina
nada a seus discípulos ou desperdiça o dinheiro dos discípulos em jogos de azar! O
empenho dos discípulos para manter o Mestre deve permiti-lo conservar e melhorar
suas próprias habilidades e proporcionar um lugar onde ele possa então ensinar seus
discípulos essas lições.
A relação entre o Mestre e discípulo é semelhante ao de pai e filho, em que a arte é o
interesse, o Mestre é a autoridade. Tornar-se um discípulo não é uma promoção da
autoridade, pois só o Mestre carrega autoridade.
Na verdade, a tornar-se um discípulo é sujeitar-se, ser discípulo é uma posição de
serviço, serviço ao Mestre, serviço à arte e serviço aos outros alunos. Discípulos
devem cuidar do bem estar do Mestre e ajudar cuidar da escola, eles devem tomar
para si quaisquer tarefas que poderão ajudar o Mestre, de modo a libertar o seu tempo
e rata-lo concentrar-se sobre o seu outro estudo e ensino da arte.
Varrer o chão, por vezes, é tão importante quanto ensinar um novo aluno, já que uma
escola limpa e bem mantida irá atrair mais estudantes. Discípulos não devem procurar
elevar-se acima de outros alunos, mas sim manter uma atitude de disposição ao
serviço do Mestre, da escola e da arte.
Outra função do discípulo é proteger a escola, o Mestre e a arte, embora seja uma rara
(mas ainda possível) possibilidade na América moderna os discípulos terem que
proteger fisicamente a sua escola, pode ser necessário proteger a reputação da sua
linhagem, quer em reuniões de
praticantes de Kung Fu ou, talvez, online. É de responsabilidade do Mestre fazer com
que os discípulos aprendam a verdadeira história da sua linhagem e arte, de modo
que eles estejam bem preparados para fazer isto. Em Artes Marciais tradicionais,
discípulos podem ter a importante função de ajudar o Mestre em outra realização na
arte. Eles podem servir como parceiros de treino, ajudar a construir equipamentos de
formação ou podem garantir que ele tenha os recursos necessários para viagens e
intercâmbio de Kung Fu com seus colegas. Por sua vez, como o Mestre atinge cada
vez mais altas habilidades, ele pode ensinar seus discípulos novos percepções sobre
a arte.
Ao aceitar um discípulo, o Mestre também assume obrigações, ele deve cuidar do
progresso do discípulo no caminho da arte, ele deve estar disponível para seus
discípulos e trata-los como sua própria família. Ele deve ensinar-lhes não apenas a
Arte Marcial, mas também as tradições, costumes, história e cultura. O Mestre deve
observar e guiar seus discípulos durante sua formação, ele deve garantir que o
discípulo siga uma programação de treinamento adequada e desenvolver as
habilidades de cada discípulo, para que eles possam tornar-se excelentes
representantes da arte. O mestre deve estar consciente da saúde física e mental dos
seus discípulos, ele pode se tornar seu confidente, sempre olhando para o bem-estar
dos seus discípulos.

O ALUNO
Eis a grande diferença entre o aluno e o discípulo na prática das Artes Marciais
Chinesas: o aluno é aquele que apenas ouve a instrução, a doutrina, participa das
aulas, dos exames de graduação, etc., porém, não as põem em prática, como Segundo
o dicionário Aurélio, aluno é aquele que recebe instrução ou educação de um Mestre.
Já a definição para discípulo vai além de apenas receber ensino de alguém, é o que
segue as ideias e doutrinas de outrem. Ou seja, o aluno apenas recebe a instrução
sem necessariamente colocá‐las em prática, todavia o discípulo além de recebê‐la,
segue as instruções e doutrinas na prática.
O aluno gosta de exigir muito, porém, quer pagar pouco. O aluno acha que porque
está pagando uma mensalidade pode se atrasar, destratar o Mestre e colegas. O aluno
quer moldar a escola ao seu próprio jeito não se importando com o todo. O aluno
reclama dos preços de mensalidades, cursos e etc. O aluno quer algo mágico, sem
esforço. Ele não participa dos cursos, campeonatos, seminários porque acha que isso
é perda de tempo e gasto de dinheiro desnecessário.
O aluno quer tirar muito do Mestre e de seus colegas, mas não quer dar nada em
troca. O aluno não avisa quando vai faltar, abandona a academia por qualquer motivo
e ainda diz: “Já paguei né?” ou simplesmente finge que está tudo certo.
O discípulo por outro lado, é aquele que coloca em prática o que aprendeu. O
discípulo passa a desenvolver características que são próprias do seu Mestre, passa a
segui‐lo, a parecer‐se com ele e imitá‐lo.
O discípulo se preocupa com o Mestre e com os colegas, tem uma visão global e quer
ajudar. Ele está sempre de olho em criar novas maneiras para que a escola cresça e
com isso os próprios colegas de treinamento possam melhorar. O discípulo quer
produzir excelência, ele participa regularmente das aulas, faz os exames de graduação
nas datas marcadas e ordenadas pelo Mestre, evita chegar atrasado, não faz
questionamentos descabidos.
O discípulo respeita e é respeitado, a sua patente mais alta não lhe sobe à cabeça.
O discípulo sempre comunica ao Mestre os seus passos dentro das Artes Marciais
Chinesas, ele troca ideia com o Mestre para ver se aquilo que deseja realizar é viável
para todos. Não se trata de submissão, mas sim de respeito mútuo. O discípulo ajuda
nos afazeres da escola sem que o Mestre tenha que falar para que ele faça. O
discípulo tem criatividade, iniciativa e boa disposição.
O discípulo acha justo o valor cobrado na escola porque valoriza aquilo que está
aprendendo, ele participa de cursos, campeonatos, seminários e etc, porque sabe que
isto enriquecera o seu viver.
Um Mestre não depende de uma escola, de uma instituição ou de um sistema,
Ele “mestra” por dileção, porque quer. Existem mil coisas que ele sabe e pode fazer, portanto
não depende de aulas para viver. Se ele é um Mestre, a instituição precisa mais dele
que ele dela.
Um mestre não tem alunos, tem discípulos e para transformar um aluno em discípulo
é necessário que o Mestre “ganhe” a FÉ e a confiança do aluno.
Ele não vai somente ensinar uma matéria ao aluno, mas é o guia que conhece todos
os segredos que abrem as portas para o conhecimento.
O discípulo precisa entender que o conhecimento é um artigo caro, muito caro
mesmo!
É importante que ele entenda que a opção “saber” é dele, só dele e que se ele desistir, a
responsabilidade também é dele, só dele, e que sua “falha” não lhe dá o direito de atrapalhar
os que querem o saber.
Também é importante que ele saiba que, seja lá qual for sua opção de vida, o
conhecimento será a chave para que ele seja o primeiro ou o último em sua
organização.

OS TIPOS DE ALUNOS E OU DISCÍPULOS:

O VISUAL: Tipo mais comum, pois é o mais apurado de nossos sentidos, desenvolve
um entendimento “geométrico espacial ou paisagístico”, procura o melhor ângulo e posição para
“observar” a classe, o mestre e os movimentos.
Quando não entende algo, diz que “não viu” ou “não enxergou” como foi feito.

O AUDITIVO: Desenvolve um entendimento “matemático ou musical”, prepara‐se e se posta onde


pode ouvir melhor, detesta barulho e frequentemente reclama da “algazarra” dos outros. Quando
pede explicação, alega que não ouviu direito.
O TÁCTIL: Aprende fazendo, desenvolve um entendimento “prático‐mecânico”, só assimila a
teoria, após vários exercícios feitos por ele, tem grande habilidade manual e quando
não entende, pergunta “como você fez”.

O PALATÁVEL: É aquele que fala o tempo todo, aprende por repetição, gosta de “decorar a matéria”,
aliás, ele “saboreia as palavras”, desenvolve um entendimento “verbal ou linguístico”, sempre
pergunta “como você disse?” e repete qualquer texto e ou movimentos exatamente como
foi dito e ou executado por você.

O OLFATIVO: É um pesquisador nato, seu “faro” descobre pistas, correlaciona ideias, adora criar
regras mnemônicas e desenvolver fórmulas, desenvolve um entendimento abstrato,
“lógico ou intuitivo, mas sempre investigativo”, quando não entende, pergunta “qual mágica ou
truque foi feito”.

CONCLUSÃO:
Um bom aluno se tornará um discípulo.
O bom discípulo se tornará um professor. O bom professor se tornará um Mestre.
ORDEM DE COMANDO NAS AULAS
ORDEM DE ATENÇÃO YOI
VAMOS COMEÇAR HAJIME MASHÔ
FORMAR FILA SEIRETSU
ALINHAR SEGATSU
ARRUMAR O KIMONO KI OTSUKE
SAUDAÇÃO PARA O MESTRE SHIHAN NI REI
SAUDAÇÃO PARA O PROFESSOR SENSEI NI REI
SAUDAÇÃO PARA O INSTRUTOR SHIDOIN NI REI
SAUDAÇÃO PARA O VETERANO SENPAI NI REI
SAUDAÇÃO MÚTUA, RECÍPROCA, UM AO OUTRO OTAGAI NI REI
LEMA DO DOJO DOJO KUN

ORDEM DE GRADUAÇÃO
ALUNO MAIS GRADUADO, AUXILIAR DO SENSEI. SENPAI
PROFESSOR SENSEI
MESTRE SHIHAN

ORDENS MAIS FREQUENTES


INICIAR, COMEÇAR HAJIME
PARAR MATE
DIREITA MIGUI
ESQUERDA HIDARI
A FRENTE MAE
FIM, PARAR, VOLTAR A POSIÇÃO INICIAL YAME
SENTAR NA POSIÇÃO DE JOELHOS, SOBRE A SOLA DO PÉ SEIZA
LEVANTE-SE TATE KADASSAI / KIRISU
DAR MEIA-VOLTA HANTAI (OU MAWARI)

TERMINO DA AULA
ORDEM DE ATENÇÃO YOI
FORMAR FILA SEIRETSU
ALINHAR SEGATSU
ARRUMAR O KIMONO KI OTSUKE
SAUDAÇÃO PARA O MESTRE SHIHAN NI REI
SAUDAÇÃO PARA O PROFESSOR SENSEI NI REI
SAUDAÇÃO PARA O SEMPAI SENPAI NI REI
SAUDAÇÃO PARA TODOS OTAGAI NI REI
TERMINOU A AULA SOROMADE
GRAFICO COM ESPECIFICAÇÕES DOS NOMES DE GOLPES
CONTEÚDO PROGRAMATICO
DO KARATE AIKI WAZA RYU
FAIXA BRANCA
BASES
HEISOKU DACHI Base com pés unidos e apontando para frente
HEIKO DACHI Base com pés afastados e apontando para frente
ZENKUTSU DACHI Base com peso à frente
KIBA DACHI Base do cavaleiro
NEKO ASHI DACHI Base do gato
TSURU ASHI DACHI Base do grou
KOSHA DACHI Base com as pernas cruzadas
FUDO DACHI Base de luta
KOKUTSU DACHI Base em L
DEFESAS
AGE UKE Defesa ascendente
GUEDAN BARAI Defesa descendente

ATAQUES
GUIAKO ZUKI Soco com braço contrario a perna da frente
KIZAME TATE ZUKI Soco curto – jeb (punho na vertical)
OI ZUKI Soco avançando base
CHUTES
CHUDAN MAE GERI Chute frontal médio
OI CHUDAN MAE GERI Chute frontal médio com a perna da frente
JODAN MAE GERI Chute frontal alto
ASHI BARAI Rasteira
KATA - FORMA
RIAN ITI Primeira forma
IPONN KUMITE (EXERCÍCIOS COM PARCEIRO)
2 SEQUENCIAS BÁSICAS: 1 DEFESA 1 CONTRA ATAQUE
FAIXA AMARELA
DEFESAS
SOTO UKE Defesa para dentro
UCHI UKE Defesa para fora
ATAQUES
AGE ZUKI Soco ascendente
OTOSHI ZUKI Soco descendente
SHUTO UCHI Ataque de faca de mão no pescoço
CHUTES
MAWASHI GERI Chute circular peito de pé
SOKUTO YOKO GERI Chute lateral faca do pé
OI SOKUTO YOKO GERI Chute lateral faca do pé com a perna da frente
KAKATO YOKO GERI Chute lateral com calcanhar
KATA - FORMA
RIAN NI Segunda forma
IPONN KUMITE (EXERCÍCIOS COM PARCEIRO)
2 SEQUENCIAS BÁSICAS: 1 DEFESA 1 CONTRA ATAQUE
FAIXA LARANJA
DEFESAS
AIWAN NAGASHI UKE Defesa dupla em cima e no meio
SHUTO UKE Defesa com faca de mão
KAKIWAKE UKE Defesa dupla abrindo
ATAQUES
MAWASHI ZUKI Soco Cruzado
URA ZUKI Soco Gancho (ESTOMAGO)
CHUTES
MIKAZUKI GERI Chute circular para dentro
URA MIKAZUKI GERI Chute circular para fora
KOSHI URA MAWASHI GERI Chute gancho bola do pé
KATA - FORMA
RIAN SAN Terceira forma
SANBON KUMITE (EXERCÍCIOS COM PARCEIRO)
SEQUENCIAS BÁSICAS: 3 DEFESA 1 CONTRA ATAQUE
FAIXA VERDE
DEFESAS
JODAN JIUJI UKE Defesa cruzada em cima
GEDAN JIUJI UKE Defesa cruzada em baixo
ATAQUES
TOBI ZUKI Soco em salto
USHIRO URAKEN UCHI Ataque de punho giratório
TETSUI UCHI Martelo
CHUTES
MAE TOBI GERI Chute frontal alto saltando
YOKO TOBI GERI Chute lateral faca do pé saltando
JIUJI KOSHI GERI Chute gancho bola do pé cruzando
KATA - FORMA
RIAN YO Quarta forma
SANBON KUMITE (EXERCÍCIOS COM PARCEIRO)
SEQUENCIAS BÁSICAS: 3 DEFESA 1 CONTRA ATAQUE
FAIXA AZUL
DEFESAS
KAKUTO UKE Defesa do pescoço da garça
TEKUBI KAKE UKE Defesa de palma virada para cima

ATAQUES
MASAMI ZUKI Soco duplo para dentro
AWASE ZUKI Soco duplo em cima e em baixo
MOROTE ZUKI Soco duplo no meio
HASAMI TETSUI UCHI Martelo duplo
SHUTO UCHI Ataque de faca de mão
HASAMI SHUTO UCHI Ataque de faca de mão duplo
CHUTES
USHIRO YOKO GERI Chute giratório lateral faca de pé
USHIRO MAWASHI GERI Chute giratório circular externo
KATA - FORMA
RIAN GO Quinta forma
GOHON KUMITE (EXERCÍCIOS COM PARCEIRO)
SEQUENCIAS BÁSICAS: 5 DEFESA 1 CONTRA ATAQUE
FAIXA ROXA
DEFESAS
EMPI UKE Defesa para dentro com o cotovelo
MAE EMPI UKE Defesa para cima com o cotovelo
ATAQUES
YOKO EMPI UCHI Cotovelada lateral
USHIRO EMPI UCHI Cotovelada por trás
MAWASHI EMPI UCHI Cotovelada circular
TATE EMPI UCHI Cotovelada ascendente
OTOSHI EMPI UCHI Cotovelada descendente
KAKUTO Ataque de pescoço de garça
WASHIDE Ataque de bico de garça
CHUTES
USHIRO KAKATO GERI Chute giratório com calcanhar
USHIRO KOSHI GERI Chute giratório gancho bola do pé
KATA - FORMA
RIAN ROKU Sexta forma
IPONN KUMITE ISU
SEQUENCIA DE LUTA COMBINADA NA CADEIRA DE FRENTE
FAIXA MARROM
DEFESAS
NAMI GAESHI BARAI Defesa de chute com o pé para dentro
SHOKUTO UKE Defesa de chute com a faca do pé
ATAQUES
TATE EMPI UCHI Cotovelada ascendente
OTOSHI EMPI UCHI Cotovelada descendente
NIHON NUKITE Ataque de dois dedos nos olhos
NUKITE Ataque de faca de mão
WASHIDE Ataque de bico de garça
JOELHADAS
MAE HIZA GERI Joelhada frontal alta com clinch
YOKO HIZA UCHI Joelhada lateral entrando com clinch
KATA - FORMA
RIAN SICHI Sétima forma
IPONN KUMITE ISU
SEQUENCIA DE LUTA COMBINADA NA CADEIRA DE LADO
IPONN KUMITE HIZA KERI
SEQUENCIA DE LUTA COMBINADA AJOELHADA
CONTEÚDO PROGRAMATICO
DO KICKBOXING AIKI WAZA RYU
FAIXA BRANCA
BLOQUEIOS
GEDAN BARAI (DEFESA EM BAIXO)
JODAN UKE/ AGE UKE (DEFESA EM CIMA)
JUJI UKE (BLOQUEIO CRUZADO DE CHUTE EM BAIXO)
SUNE UKKE (BLOQUEIO DE PÉ)
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (GANCHO BAIXO)
URA ZUKI (GANCHO SUBINDO)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRATÓRIO)
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
COMBINAÇÕES DE GOLPES
LUTA SEMI CONTATO:
3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
3 X 01:30 (MINUTOS) - INFANTO E INFANTIL
CONDICIONAMENTO
10 MINUTOS DE CORDA
50 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
100 POLI CHINELO
100 POLI FRONTAL
100 ALTERNADAS
100 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA AMARELA
BLOQUEIOS
GEDAN BARAI (DEFESA EM BAIXO)
JODAN UKE/ AGE UKE (DEFESA EM CIMA)
JUJI UKE (BLOQUEIO CRUZADO DE CHUTE EM BAIXO)
SUNE UKKE (BLOQUEIO DE PÉ)
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
COMBINAÇÕES DE GOLPES
LUTA SEMI CONTATO:
3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
3 X 01:30 (MINUTOS) - INFANTO E INFANTIL
CONDICIONAMENTO
12 MINUTOS DE CORDA
100 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
100 POLI CHINELO
100 POLI FRONTAL
100 ALTERNADAS
150 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA LARANJA
BLOQUEIOS
GEDAN BARAI (DEFESA EM BAIXO)
JODAN UKE/ AGE UKE (DEFESA EM CIMA)
JUJI UKE (BLOQUEIO CRUZADO DE CHUTE EM BAIXO)
SUNE UKKE (BLOQUEIO DE PÉ)
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
OTOSHI GERI
URA MAWASHI GERI

COMBINAÇÕES DE GOLPES

LUTA LOW KICK:


3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
CONDICIONAMENTO
15 MINUTOS DE CORDA
150 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
130 POLI CHINELO
130 POLI FRONTAL
130 ALTERNADAS
200 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA VERDE
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)

CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
OTOSHI GERI
URA MAWASHI GERI
MAE HIZA GERI

COMBINAÇÕES DE GOLPES

LUTA FULL CONTATO:


3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO

CONDICIONAMENTO
18 MINUTOS DE CORDA
200 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
150 POLI CHINELO
150 POLI FRONTAL
150 ALTERNADAS
300 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA AZUL
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)
COTOVELO
MAE HIJI UCHI
AGE HIJI UCHI
OTOSHI HIJI UCHI
USHIRO HIJI UCHI
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
OTOSHI GERI
URA MAWASHI GERI
MAE HIZA GERI
MAE HIZA TOBI GERI
MAWASHI HIZA GERI
COMBINAÇÕES DE GOLPES
LUTA FULL CONTATO: 3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
CONDICIONAMENTO
18 MINUTOS DE CORDA
250 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
200 POLI CHINELO
200 POLI FRONTAL
200 ALTERNADAS
400 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA ROXA
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)
COTOVELO
MAE HIJI UCHI
AGE HIJI UCHI
OTOSHI HIJI UCHI
USHIRO HIJI UCHI
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
OTOSHI GERI
URA MAWASHI GERI
MAE HIZA GERI
MAE HIZA TOBI GERI
MAWASHI HIZA GERI
COMBINAÇÕES DE GOLPES
LUTA FULL CONTATO: 3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
CONDICIONAMENTO
18 MINUTOS DE CORDA
300 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
250 POLI CHINELO
250 POLI FRONTAL
250 ALTERNADAS
500 ABDOMINAIS LIVRE
FAIXA MARROM
SOCOS
KIZAMI ZUKI (JAB)
GYAKU ZUKI (DIRETO)
MAWASHI ZUKI (CRUZADO)
SHITA ZUKI (HOOK)
URA ZUKI (UPPERCUT)
KAGI ZUKI JODAN (SWING)
USHIRO URAKEN UCHI (SOCO GIRADO)
COTOVELO
MAE HIJI UCHI
AGE HIJI UCHI
OTOSHI HIJI UCHI
USHIRO HIJI UCHI
CHUTES
MAE GERI
YOKO GERI
MAWASHI MAE GERI
USHIRO GERI
USHIRO YOKO GERI
USHIRO MAWASHI GERI
KAKATO GERI
OTOSHI GERI
URA MAWASHI GERI
MAE HIZA GERI
MAE HIZA TOBI GERI
MAWASHI HIZA GERI
COMBINAÇÕES DE GOLPES
LUTA FULL CONTATO: 3 X 02:00 (MINUTOS) – JUVENIL E ADULTO
CONDICIONAMENTO
18 MINUTOS DE CORDA
350 FLEXÕES DE BRAÇO COM PUNHO FECHADO
300 POLI CHINELO
300 POLI FRONTAL
300 ALTERNADAS
600 ABDOMINAIS LIVRE
SISTEMA DE GRADUAÇÃO DO KARATE E
KICKBOXING DA ESCOLA AIKI WAZA RYU

FAIXA BRANCA – 7º KIU - INICIANTE

FAIXA AMARELA – 6º KIU - ASPIRANTE

FAIXA LARANJA – 5º KIU - ALUNO

FAIXA VERDE – 4º KIU – ALUNO AVANÇADO

FAIXA AZUL – 3º KIU - DISCÍPULO

FAIXA ROXA – 2º KIU - MONITOR

FAIXA MARROM – 1º KIU - INSTRUTOR

FAIXA PRETA – 1º DAN – SHODAN – SENSEI - PROFESSOR

FAIXA PRETA – 2º DAN – NIDAN - SENSEI - PROFESSOR

FAIXA PRETA – 3º DAN – SANDAN - SENSEI - PROFESSOR

FAIXA PRETA – 4º DAN – YONDAN - SENSEI - PROFESSOR

FAIXA PRETA – 5º DAN – GODAN – SHIRAN - MESTRE

FAIXA PRETA – 6º DAN – ROKUDAN - SHIRAN - MESTRE

FAIXA PRETA – 7º DAN – CHICHIDAN - SHIRAN - MESTRE

FAIXA PRETA – 8º DAN – HACHIDAN - SHIRAN - MESTRE

FAIXA PRETA – 9º DAN – KYUDAN - SHIRAN - MESTRE

FAIXA PRETA – 10º DAN – JYUDAN - SHIRAN - GRÃO MESTRE


REQUISITOS FÍSICO PARA EXAME DE GRADUAÇÃO DO KARATE

EXERCICIOS GRADUAÇÕES
BRANCA AMARELA LARANJA VERDE AZUL ROXA MARROM
Passo dragão 300 400 500 600 700 800 900 (9X100)
(3X100) (4X100) (5X100) (6X100) (7X100) (8X100)
Abdominal 100 150 200 300 (6X50) 400 500 600 (6X100)
(4X25) (3X50) (5X50) (4X100) (5X100)
Corrida 5 MIN 7 MIN 10 MIN 15 MIN 17 MIN 20 MIN 23 MIN
Poli chinelo 200 300 400 500 600 800 900 (4X225)
(2X100) (3X100) (4X100) (5X100) (4X150) (4X200)
Base 5 min 7 min 10 min 15 min 17 min 20 MIN 23 MIN

DO TEMPO DE EXAME DA ESCOLA AIKI WAZA RYU


HIERARQUIA FAIXA TEMPO
INICIANTE (FAIXA BRANCA) 2 MESES
ASPIRANTE AMARELA 4 MESES
ALUNO LARANJA 4 MESES
ALUNO AVANÇADO VERDE 6 MESES
DISCÍPULO AZUL 1 ANO
MONITOR ROXA 1 ANOS
INSTRUTOR MARROM 2 ANOS
PROFESSOR – 1º DAN PRETA COM UMA TARJA BRANCA 4 ANOS
PROFESSOR – 2º DAN PRETA COM DUAS TARJAS BRANCAS 4 ANOS
PROFESSOR – 3º DAN PRETA COM TRES TARJAS BRANCAS 4 ANOS
PROFESSOR – 4º DAN PRETA COM QUATRO TARJAS BRANCAS 5 ANOS
MESTRE – 5º DAN PRETA COM CINCO TARJAS BRANCAS 5 ANOS
MESTRE – 6º DAN PRETA E VERMELHA COM SEIS TARJAS
BRANCAS
MESTRE – 7º DAN PRETA E VERMELHA COM SETE TARJAS
BRANCAS
MESTRE – 8º DAN PRETA E VERMELHA COM OITO TARJAS 5 ANOS
BRANCAS
GRÃO MESTRE – 9º DAN VERMELHA COM NOVE TARJAS BRANCAS 5 ANOS
MESTRE GUARDIÃO – 10º VERMELHA COM DEZ TARJAS BRANCAS
DAN
VOCABULÁRIO USADO NO KARATE

空 = KARA = VAZIA
手 = TE = MÃO
道 = DO = CAMINHO

合 氣 = AI KI = HARMONIA技 = WAZA = TÉCNICA

流 = RYU = ESCOLA
VOCABULÁRIO
A
ASHI-ATE-WAZA - TÉCNICA COM OS PÉS.
ASHI-BARAI - VARRER COM OS PÉS (PASSA PÉ).
ATEMI-WAZA - TÉCNICAS DE GOLPEAR, TRAUMATIZANDO OS PONTOS VITAIS.
AGE – AÇÃO DE ERGUER, LEVANTAR
AI HANMI – POSIÇÃO RELATIVA DE DOIS PRATICANTES, COM A MESMA PERNA À
FRENTE
AIKIDO – LITERALMENTE: VIA DA HARMONIZAÇÃO DA ENERGIA
ASHI – PERNA, PÉ
ATAMA – CABEÇA
AWASE – COMBINAÇÃO, JUNÇÃO, HARMONIZAÇÃO
AYUMI – ANDAMENTO
B
BARAI – VARRIMENTO
BUDO - VIA DO GUERREIRO, ARTES MARCIAIS, CÓDIGO DE HONRA: CONTER A
VIOLÊNCIA, DISCIPLINA, ESTABELECER E RESPEITAR NORMAS E LEIS, PACIFICAR E
ENRIQUECER A SOCIEDADE E EQUILÍBRIO.
BO – PAU LONGO
BOJUTSU – TÉCNICAS DE BASTÃO
BOKKEN – SABRE DE MADEIRA
BU, BUSHI – GUERREIRO
C
CHUDAN - ALTURA DO PLEXO, ALTURA MÉDIA.
CHUI - INFRAÇÃO (COMPORTAMENTO INCORRETO NA LUTA).

D
DACHI - POSIÇÃO, COLOCAÇÃO, BASE.
DAI – GRANDE
DAN – NÍVEL, GRAU (CINTO NEGRO)
DOJO - LOCAL DE TREINAMENTO.
DOJO KUN – LEMA DO DOJO.
DO – VIA, CAMINHO
DOJO – LOCAL DE TREINO DE BUDO

E
EMBUSEN – DIAGRAMA DE UMA KATA
EMPI – COTOVELO, O MESMO QUE “HIJI”

F
FUMI-KOMI - PONTAPÉ PARA BAIXO (PISÃO).
FUMI – ESMAGAR
G
GASHO – JUNTAR AS MÃOS À FRENTE DA CARA PARA FAZER SAUDAÇÃO (ZEN,
MOKUZO, ETC.)
GEDAN – NÍVEL BAIXO (DA CINTURA PARA BAIXO)
GERI – PONTAPÉ
GI – UNIFORME FEITO PARA A PRÁTICA DE BUDO COMPOSTO DE UWAGI (CASACO),
ZUBON (CALÇA) E OBI CINTO)
GO – DURO.
GO-NO-SEN – TÁCTICA DE DEIXAR O OPONENTE ATACAR PRIMEIRO PARA CONTRA-
ATACAR
GOSHI / KOSHI - CINTURA, QUADRIL.
GYAKU - CONTRÁRIO, INVERTIDO.
H
HAITO UCHI - GOLPEAR COM O BORDO INTERNO DA MÃO.
HAJIME – INICIAR, COMEÇAR
HAJIME MASHO- VAMOS COMEÇAR.
HANSOKU CHUI - REPRIMENDA POR INFRAÇÃO.
HANTEI - JULGAMENTO.
HAKAMA – VESTIMENTA DOS SAMURAIS. CALÇA LARGA USADA SOBRE O GI NAS
ARTES MARCIAIS TRADICIONAIS (KYUDO, KENDO, IAIDO, AIKIDO, ETC.)
HAPPO – OITO DIRECÇÕES
HARA – ABDÓMEN
HEIKO – PARALELO
HENKA – MUDANÇA (DE POSIÇÃO)
HIDARI - ESQUERDA.
HIKI - PUXAR.
HIKIWAKE - EMPATE.
HIZA KERI - JOELHADA.
HIJI – COTOVELO
HIKI-TE – RECUO DO PUNHO ATÉ À ANCA
HIZA – JOELHO
HO – DIRECÇÃO, SENTIDO, MÉTODO
HORAN-NO-KAMAE – POSIÇÃO DE INÍCIO DE ALGUNS KATAS EM QUE A MÃO
COBRE O PUNHO FECHADO
I
IOI – COMEÇAR.
IPPON – UM (PONTO, PASSO, ATAQUE, ETC.)
IPPON-KUMITE – EXERCÍCIOS COM PARCEIRO COM 1 DEFESA 1 ATAQUE
IRIMI – MOVIMENTO DE ENTRADA (NO CÍRCULO DO ADVERSÁRIO)

J
JYU - MOVIMENTOS LIVRES.
JYU KUMITE - COMBATE LIVRE, EXERCÍCIOS CONTROLADOS DE COMBATE.
JIYU IPPON KUMITE – COMBATE LIVRE (CONTROLADO) COM SÓ ATAQUE.
JIUJI UKE - BLOQUEIO EM CRUZ.
JITSU (JUTSU) – TÉCNICA
JO – ALTO
JODAN – NÍVEL ALTO (DO PESCOÇO PARA CIMA)
JOGAI - FORA DO CAMPO DE TREINO, LUTA.
JOSEKI – LADO SUPERIOR, LUGAR DE HONRA (NO DOJO, A PAREDE SUL, À DIREITA
DA PAREDE PRINCIPAL)
JU – SUAVIDADE, SUAVE
JUDO – VIA DA SUAVIDADE

K
KAKATO – CALCANHAR
KAKATO GERI - CHUTE COM O CALCANHAR.
KAMAE – POSIÇÃO DE GUARDA, POSTURA, POSIÇÃO DE DEFESA.
KATA – FORMA DE TREINO; MOVIMENTOS SISTEMATICAMENTE ORGANIZADOS,
COM TÉCNICAS OFENSIVAS E DEFENSIVAS QUE SIMULA LUTA CONTRA VÁRIOS
ADVERSÁRIOS.
KAISHO-WAZA – TÉCNICAS COM MÃO ABERTA
KAMAETE – ORDEM PARA TOMAR A POSIÇÃO
KAMIZA – PAREDE PRINCIPAL DO DOJO, DO LADO ESTE, ONDE SE ENCONTRA O
TOKONOMA
KARA – VAZIO
KARADA – CORPO, O MESMO QUE “TAI”
KARATE-DO – CAMINHO DAS MÃOS VAZIAS
KATANA – ESPADA
KAGI, KAKE – GANCHO, ENGANCHAR
KEAGE – MOVIMENTO ASCENDENTE RÁPIDO
KEIKO – TREINO
KEKOMI – MOVIMENTO PENETRANTE
KEN – SABRE, ESPADA
KENDO – ARTE DA ESGRIMA JAPONESA
KERI (GERI, EM COMPOSIÇÃO) – PONTAPÉ, CHUTE.
KIAI - GRITO UTILIZADO NA FINALIZAÇÃO DO GOLPE, QUE SERVE PARA LIBERAR
ENERGIA, ASSUSTAR O ADVERSÁRIO E ESTIMULAR A CONTRAÇÃO DO TÓRAX,
AUMENTANDO A ESTABILIDADE ARTICULAR.
KIBA DACHI - POSIÇÃO DE CAVALEIRO.
KIME - IMPACTO, POTÊNCIA.
KIRISU – SE LEVANTAR
KI – ENERGIA, FORÇA VITAL, ESPÍRITO
KIAI – EXTERIORIZAÇÃO DA ENERGIA ATRAVÉS DE GRITO
KIHON – TÉCNICAS DE BASE
KIME – CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA FÍSICA E MENTAL, DECISÃO
KO – PEQUENO, POSTERIOR
KOHAI – PRATICANTE MAIS NOVO, O CONTRÁRIO DE SEMPAI
KOKORO – ESPÍRITO, CORAÇÃO
KOKYU – FORÇA RESPIRATÓRIA
KOSHI (GOSHI, EM COMPOSIÇÃO) – ANCA
KOTE – PULSO
KUMITE – COMBATE, PRATICA DE LUTA.
KUZUSHI – DESEQUILÍBRIO
KYU – GRAU DE ALUNO
KYUSHO – PONTOS VITAIS

M
MAE - À FRENTE.
MAE GERI - CHUTE PARA FRENTE.
MAWASHI - SEMICÍRCULO.
MAWASHI GERI - PONTAPÉ CIRCULAR.
MAAI – DISTÂNCIA CORRECTA
MAKI – ENROLAR
MAKI-KOMI – TÉCNICA DE JUDO QUE CONSISTE EM PROJECTAR O ADVERSÁRIO
POR MEIO DE ENROLAMENTO
MAKIWARA – ALVO TRADICIONALMENTE DE PALHA ENROLADA PARA TREINO DE
KARATE-DO OU KYUDO
MATÊ – PARAR.
MIGUI - DIREITA.
MOKUSO – MEDITAR. LITERALMENTE: NÃO PENSAR. ATITUDE DE CONCENTRAÇÃO
EXECUTADA DURANTE O CERIMONIAL DE INÍCIO E FINAL DA PRÁTICA DE BUDO
MOKUSO YAME – PARAR DE MEDITAR
MOROTE UKE - DEFESA DUPLA COM AS MÃOS.
MIDALE – MÉTODO DE TREINO DE KARATE-DO QUE CONSISTE EM ATAQUES E
ESQUIVAS CONTÍNUAS
MOROTE – AMBAS AS MÃOS

N
NAGASHI UKE - DEFESA CIRCULAR PARA O ALTO.
NAGE WAZA – TÉCNICAS DE PROJEÇÃO
NARABIMASU – FORMAR FILA
NEKO – GATO
NOBASHI – EXTENSÃO, AÇÃO DE ESTICAR
NUKITE – ATAQUE COM OS DEDOS JUNTOS E ESTICADOS
O
OBI – FAIXA.
OTAIGA NI REI - SAUDAÇÃO PARA TODOS
O – GRANDE
OKURI – DESLIZAR
OSAE – IMOBILIZAÇÃO
OTAGAI-NI-REI – SAUDAÇÃO MÚTUA
OTOSHI – MOVIMENTO DE CIMA PARA BAIXO
OTSUKE – ARRUMAR O KIMONO

R
REI – SAUDAÇÃO, CUMPRIMENTO, DIZ OSS.
RITSU REI - SAUDAÇÃO EM PÉ.
RANDORI – COMBATE LIVRE
REIGI – ETIQUETA, REGRAS DE CONDUTA
RYO – AMBOS
RYU – ESTILO, ESCOLA.

S
SABAKI – ESQUIVA
SAI – ARMA EM FORMA DE TRIDENTE ORIGINÁRIA DE OKINAWA
SAMURAI – GUERREIRO JAPONÊS
SANBON - KUMITE – COMBATE COM TRÊS ATAQUES
SASAE – SUSTENTAR, SUPORTAR
SEGATSU – ALINHAR.
SEIKEN - PARTE INTERIOR DO PUNHO CERRADO.
SEIZA/ZANZEN – POSIÇÃO DE SENTAR-SE, AJOELHADO E SENTADO SOBRE A SOLA
DOS PÉS.
SENPAI – ALUNO MAIS GRADUADO, AUXILIAR DO SENSEI.
SENPAI NI REI - SAUDAÇÃO PARA O SENPAI.
SENSEI - PROFESSOR.
SENSEI NI REI - SAUDAÇÃO PARA O MESTRE.
SEIZA – SENTAR NA POSIÇÃO DE JOELHOS
SEN-NO-SEN – ANTECIPAÇÃO
SENSEI-NI-TAISHI-REI – SAUDAÇÃO EM DIREÇÃO AO PROFESSOR
SHIAI - COMPETIÇÃO COM CONTAGEM DE PONTOS.
SHIAI JO - ESPAÇO DE LUTA EM UMA COMPETIÇÃO.
SHIHAN – PROFESSOR DE GRAU ELEVADO, MESTRE.
SHIHO – QUATRO DIREÇÕES
SHIKKO – ANDAR NA POSIÇÃO DE JOELHOS
SHIMOZA – PAREDE OESTE DO DOJO, OPOSTA AO KAMIZA, ONDE SE SENTAM OS
ALUNOS
SHIMOSEKI – PAREDE NORTE DO DOJO, ONDE PODEM FICAR OS ASSISTENTES
NÃO PRATICANTES
SHIN – ESPÍRITO
SHINAI – ESPADA DE BAMBU USADA NA PRÁTICA DE KENDO
SHISEI – POSIÇÃO, POSTURA
SHIZENTAI – POSIÇÃO NATURAL DO CORPO, DE PÉ COM AS MÃOS FECHADAS NA
FRENTE DA FAIXA, PREPARATÓRIO PARA SE FAZER KATAS OU QUALQUER OUTRO
TREINAMENTO.
SHOMEN NI REI - SAUDAÇÃO PARA A FRENTE.
SHUTO - LÂMINA DA MÃO.
SHO – PEQUENO
SHOMEN – DE FRENTE
SHOMEN-NI-REI – SAUDAÇÃO PARA A PAREDE PRINCIPAL DO DOJO
SHOMEN-NI-TAISHI-REI – SAUDAÇÃO EM DIRECÇÃO À PAREDE PRINCIPAL DO DOJO
SOKUTO - CANTO EXTERNO DO PÉ.
SOTO UKE – DEFESA PARA DENTRO.
SOROMADE - TERMINAR.
SUMO – LUTA TRADICIONAL JAPONESA
SUTEMI – ABANDONO DO CORPO; TÉCNICAS EM QUE O EXECUTANTE SE DEIXA
CAIR PARA PROJETAR O ADVERSÁRIO.

T
TAI – CORPO, O MESMO QUE “KARADA”
TAI-SABAKI – ESQUIVA DO CORPO
TANTO – PUNHAL
TATAMI – TAPETE JAPONÊS QUE COBRE O CHÃO, E ONDE SE PRATICA JUDO E
AIKIDO
TATE – VERTICAL
TANDEN - ÁREA SITUADA ATRÁS DO UMBIGO, CONSIDERADA PELOS ORIENTAIS, HÁ
MILÊNIOS, COMO BASE PARA SE CONSEGUIR ESTABILIDADE, EQUILÍBRIO E FORÇA.
TATE KUDASSAI - POR FAVOR, LEVANTE-SE.
TE - MÃO.
TEISHO - TALÃO DA MÃO.
TETTSUI – PARTE LATERAL EXTERIOR DO PUNHO
TO – DISTANTE, LONGE
TOBI – SALTAR
TOKUI – MAIS FORTE
TOKUI-WAZA – TÉCNICA MAIS FORTE, FAVORITA
TOMARI-TE - TÉCNICAS DE COMBATE ORIGINÁRIAS DE TOMARI - OKINAWA
TOMOE – CIRCULAR
TONFA – INSTRUMENTO AGRÁRIO USADO EM TÉCNICAS DE COMBATE POPULARES
TORI – O QUE ATACA, O QUE EXECUTA
TSUKI OU ZUKI – SOCO, MURRO
TSUKURI – CONTACTO, SEGUNDA FASE DE EXECUÇÃO DE UMA TÉCNICA DE JUDO

U
UCHI UKE - DEFESA PARA FORA.
UKE - DEFESA.
UDE – BRAÇO, ANTEBRAÇO
UKE – O ATACANTE, NA PRÁTICA A DOIS; O QUE EXECUTA A QUEDA
UKEMI – QUEDA, EM ROLAMENTO
URA - LADO CONTRÁRIO. MOVIMENTO REALIZADO RODANDO; AS COSTAS DO
ADVERSÁRIO
URAKEN – COSTAS DA MÃO
URA-MAWASHI – PONTAPÉ CIRCULAR PARA TRÁS
USHIRO – ATRÁS, PARA TRÁS

W
WAKIZASHI – ESPADA MAIS CURTA
WAZA – TÉCNICA

Y
YAME - FIM; PARAR; VOLTAR À POSIÇÃO INICIAL.
YAKOSOKU – COMBINADO, SEM RESISTÊNCIA YASUME – ORDEM DE
DESCONTRAIR
YOKO - LADO. LATERAL
YOI – ORDEM DE ATENÇÃO
Z
ZA REI - CUMPRIMENTO SENTADO, SAUDAÇÃO EM SEIZA
ZANSHIN – ATITUDE DE CONCENTRAÇÃO
ZEMPO – EM DIRECÇÃO FRONTAL
ZEN – DISCIPLINA JAPONESA, UMA DAS CORRENTES DO BUDISMO

CONTAGEM EM JAPONES

COMO SE ESCREVE LÊ-SE ASSIM, MAS NÃO SE ESCREVE ASSIM


01 – Itchi Iti
02 – Ni Ni
03 – San San
04 – Shi shi
05 – Go go
06 – Roku roku
07 – Shitchi nana
08 – Hatchi rati
09 – Kyu kiu
10 – Dyu diu
11 – Dyu-itchi
12 – Dyu-ni
13 – Dyu-san
14 – Dyu-shi
15 – Dyu-go
16 – Dyu-roku
17 – Dyu-Shitchi
18 – Dyu-hatchi
19 – Dyu-kyu
20 – Ni – dyu
30 – San-dyu
40 – Chi-dyu (Yon-dyu)
50 – Go - dyu
60 – Roku-dyu
70 – Shitchi-dyu
80 – Hatchi-dyu
90 – Kyu-dyu
100 - Hyaku
300 = san byaku
700 = nana-kyaku (sichi-kyaku)
900 = kyu kyaku
1000 = sen (issen)
4000 = yon-sen
8000 = hassen
10000 = ichi-man
40000 = yom-man
90000 = kyu-man
100000 = ju-man
1000000 = hyaku-man

Os números em japonês seguem uma lógica muito simples.


Eu diria que, pra uma pessoa que não sabe nem japonês e nem português, aprender a
contar até 9.999 em japonês é muito mais fácil do que aprender a contar até 99 em
português.

Números 1 a 10

1 ichi (se lê “iti”)


2 ni
3 san
4 shi ou yon 5 go
6 roku (o “ro” se lê como em “couro”, não como em “carro”) 7 shichi (se lê “shiti”) ou nana
8 hachi (se lê “hati”)
9 kyu, ou ku 10 diu, ou juu

Por que está escrito “chi” se é pra ler “ti”?


Isso porque estamos seguindo o sistema hepburn, que é um do padrões que existem
para a romanização das palavras japonesas.
Existem outros padrões, mas este é o que eu estamos mais acostumados e também é
o mais utilizado no mundo (segundo o wikipedia).
Agora, voltando à lógica dos números.É muito simples.

Agora você já sabe falar 2 (ni), certo? E você também sabe 10 (diu). Parabéns, agora
você já sabe falar 12 (diu ni)
E de brinde ainda leva o 20 (ni diu).
Já consegue imaginar como se fala 22? ni diu ni! É assim que funciona!

Mais alguns exemplos: 40 = yon diu (4 10)


43 = yon diu san (4 10 3)
90 = kyu diu (9 10)
97 = kyu diu nana (9 10 7)
58 = go diu hachi (5 10 8 )
71 = nana diu ichi (7 10 1)
39 = san diu kyu (3 10 9)

Por que isso é mais simples do que em português?


Talvez você nunca tenha pensado nisso porque já sabe contar em português desde
criancinha.

Em português, quando chegamos na casa dos 1000, a lógica é a mesma da contagem


em japonês.
2000 = “dois mil”, 3000 = “três mil”, e assim por diante.
Mas 300 não podemos falar “três cem”. E nem 30, “três dez”.

É como se em português todos esses números dos grupos de 10 e de 100 fossem


irregulares!

Imagina para um estrangeiro aprender isso: é uma palavra nova pra “vinte”, outra palavra pra “trinta”,
outra pra “quarenta”, etc.
Já em japonês esses números seguem a mesma lógica.

Agora que você sabe contar até 10, sabe contar até 99.
Falando em irregulares, infelizmente não é essa maravilha toda. Existem alguns
irregulares em japonês também.

Para 100 (hyaku) e 1000 (sen - curioso: se lê “cem”) a lógica é a mesma, porém fique atento nas
linhas destacadas:

Números maiores 100 hyaku 1000 sen


200 ni hyaku 2000 ni sen
300 san byaku 3000 san zen
400 yon hyaku 4000 yon sen
500 go hyaku 5000 go sen
600 roppyaku 6000 roku sen
700 shichi hyaku ou nana hyaku 7000 shichi sen ou nana sen 800 happyaku 8000
hassen
900 kyuu hyaku 9000 kyuu sen

Mais alguns exemplos, agora com esses números maiores. Nos dois primeiros

exemplos uma ajudinha.


3785 = san zen (3000) nana hyaku (700) hachi juu (80) go (5)
1983 = sen (1000) kyuu hyaku (900) hachi juu (80) san (3) 359 = san byaku go juu kyuu
8888 = hassen happyaku hachi juu hachi (olhe os irregulares!) 127 = hyaku ni juu nana

A HISTÓRIA DO KICKBOXING JAPÔNES


Em 20 de dezembro de 1959, uma luta de Muay Thai foi estabelecida em Tóquio, na
Prefeitura de Asakusa no Japão, somente entre lutadores Tailandeses. Tatsuo Yamada, que
havia estabelecido o "Nihon Kempo Karate- Do", estava interessado no Muay Thai, pois
queria estabelecer partidas de Karate com regras de contato pleno, visto que no Karate
Tradicional não era permitido que os lutadores golpeassem diretamente uns aos outros.
Naquela época, era inimaginável luta de contato no Karate Tradicional (Shotokan, Goju-
Ryu, Wado-Ryu entre outros). Eis o motivo da discriminação e preconceito inicial com o
mais forte estilo de Karate existente, o KYOKUSHINKAI criado pelo Sosai Masutatsu
Oyama.

Um mês antes, em novembro de 1959, ele propôs a tentativa de usar o nome "Karate-Boxe
ou Karate-Boxing" para este novo esporte que estava surgindo. Foram convidados por
Yamada alguns lutadores Tailandeses desconhecidos para iniciar com seu novo plano, más
é claro que o único Karateca interessado era o próprio Tatsuo onde encontrou no início
grandes dificuldades. Entre os lutadores, existia um Campeão de Muay Thai, que
anteriormente a isso veio ser parceiro de sparring de seu filho, assim começando na prática
e estudo da arte Tailandesa.

Neste momento, esse lutador Tailandês foi tomado por um promotor de Boxe chamado
Osamu Noguchi que estava igualmente ou até mais interessado na arte, pois já tinha
viajado até a Tailândia e conhecido o Muay Thai que era sem dúvidas a mais eficiente até a
presente data. Esse Tailandês teve sua foto Publicada na capa da revista "A Cartilha da
Nihon Kempo Karate-Do" (Primeiro Número) ao qual era publicada por Yamada, sendo que
em 12 de Fevereiro de 1963, já existiam lutas entre Japoneses (Karatecas) e
Tailandeses (Thai Boxers).

Em 1964, três lutadores de Karate de Contato Kyokushin do Oyama Dojo, viajaram até a
Tailândia para desafiar os Tailandeses, os combates terminaram em 2x1 para os Japoneses,
Tadashi Nakamura e Akio Fujihira (Conhecido como Noboru Osawa) Venceram.

Nessa mesma noite, o único perdedor foi Kenji Kurosaki, que futuramente recebeu o título
de "Rachaderman" após ter realizado mais de 120 lutas na
Tailandia, tornado-se o percusor do Kickboxing no Japão, formando inclusive uns dos
melhores lutadores da época como Fujiwara e etc. Kurosaki descende de família de
Samurais, fundou seu próprio Dojo chamado "Mejiro GYM", e por ter divergências com
Osamu Noguchi pelo título de criador do Kickboxing Japonês, resolveu criar seu próprio
estilo conhecido com "Shin Kakuto Jutsu" (Nova Arte de Combate).

KANCHO Kazuyoshi Ishii


Em 1966 foi criada por Noguchi a primeira organização de Kickboxing chamada de "World
Kickboxing Association - WKBA" (que depois foi estabelecida em Washington D.C. USA
1976). Nada mais justo, para o criador do termo Kickboxing, ser presidente da primeira
organização do mesmo. A primera luta oficial de Kickboxing ocorreu em 11 de abril de
1966, entre o "Tadashi Sawamura vs Saman Soo Adison" (Japão vs Tailândia)
Sagrando Tadashi Sawamura como o primeiro Lutador Profissional de Kickboxing.
Sawamura - "O Demolidor"
O Kickboxing se tornou popular no Japão e começou a ser transmitido pela TV, Sawamura
foi o mais popular lutador, más após sua aposentadoria, o esporte foi se tornando impopular,
e vinha sendo treinado nas academias próprias como a academia de Tatsuo Yamada
(Suginami GYM) e nos Dojos de Karate como Disciplina complementar, Kyokushinkai -
Kurosawa, Seido Kaikan - Ishi, Shidokan - Soeno e etc, voltou a ser popular em 1993 com a
criação de um campeonato mundialmente conhecido como "K-1".

No início da década de 70, Osamu Noguchi abriu uma academia no centro de Bangkok na
Tailândia, chamada de "Noguchi Boxing GYM", sendo uma espécie de filial da Matriz
japonesa, a academia possuia uma lanchonete onde os clientes se divertiam e consumiam
enquanto os atletas treinavam, mas infelizmente a academia durou apenas um pouco mais
do que um mês. Noguchi deu uma infeliz declaração para imprensa, alegando a criação do
Kickboxing, e foi acusado de ter roubado a "Arte Nacional Tailandesa", O mesmo recebeu
uma carta do governo que exigia que o nome da academia fosse trocado, o mesmo alegou
ter errado em ter dado aquela declaração pública e prometeu mudar o nome em dez dias,
mas foram atiradas pedras e garrafas na porta da academia e Osamu retornou para o japão.
Já o lutador Tadashi Sawamura criou a Meguro GYM, uma das academias pioneiras do
estilo. As primeiras e principais academias de Kickboxing no Japão foram, Noguchi
Boxing GYM (Osamu Noguchi), Suginami GYM (Tatsuo Yamada), Mejiro GYM (Kenji
Kurosaki) e Meguro GYM citada anteriormente.

Tatsuo Yamada morreu em 1967, mas antes mudou o nome do seu Dojo para Suginami
GYM, na esperança de ver o Kickboxing tornar-se um sucesso, até hoje exporta atletas e
mantém-se dando suporte aos Lutadores e atletas praticantes de kickboxing.

O Kickboxing se espalhou pelo mundo através da Holanda e Europa, após Jan Plas, que era
aluno direto de Kenji Kurosaki, ter criado a Filial em Amsterdam da "Mejiro GYM" que formou
grandes campeões como o conhecido Rob "The Dutch" Kaman e Remy Bonjasky.

ÁRBITRO DE KICKBOXING
O Árbitro é o indivíduo responsável por fazer cumprir as regras, o regulamento e o espirito
do jogo ou esporte ao qual estão submetidos e intervir sempre que necessário no caso
quando uma regra é violada ou algo incomum ocorra.
Geralmente os árbitros são designados/nomeados pelas organizações ou associações,
responsável pelas diferentes modalidades esportivas. O árbitro pode permanecer dentro ou
fora do campo de jogo.

QUEM PODE SER ÁRBITRO?


De acordo com a regulamentação da IKA – International Kyokushin Association, qualquer
pessoa quites com suas obrigações civis pode vir a se tornar um árbitro de KickBoxing.
Para isso a mesma deverá passar por um processo de aprendizagem e treinamento das
regras do esporte, estagiando em momento adequado, tornando-se apto a participar dos
eventos da entidade exercendo a função.
Os alunos faixas VERDE, devem obrigatoriamente fazer o curso de arbitragem, sendo o
mesmo indispensável para que o aluno faça teste de MARROM e consecutivamente se
forme faixa PRETA.

COMO SE TORNAR ÁRBITRO?


Para se tornar árbitro a IKA(International Kyoukushin Association)
/IKO(International Karate Organization Kyokushinkaikan/Brasil), o interessado deve ser
maior de 18 anos, não precisa ser praticante da modalidade, devendo ter responsabilidade e
comprometimento com a política da organização. Preencher ficha de cadastro arbitral,
trazendo 2 fotos 3x4 e xerox de identidade. Durante o curso de formação de Capacitação
Arbitral e suas respectivas reciclagens o aluno deverá comprovar assiduidade de 100% e
obter aprovação em avaliação teórica e pratica apresentado média superior ou igual a nota
8,00 em ambas avaliações.

ARBITRAGEM
Entendemos por ARBITRAGEM o corpo de árbitros envolvidos no evento, mesmo que
executem tarefas diferentes: árbitros centrais, jurados laterais, mesários, cronometristas,
jurados de placar de chutes etc.

FUNÇÕES DO QUADRO ARBITRAL


Presidente da mesa –
 O presidente da mesa é o presidente da organização que Chancela o evento;
 O presidente é a autoridade maior do evento. Responsável por fazer gerir o evento
dentro das regras e normativas inerentes as políticas da organização(entidade).

ÁRBITRO CENTRAL –
 Responder a convocação de sua entidade quanto a eventos Estaduais, Nacionais ou
Internacionais;
 Chegar ao local destinado as competições em horário pré determinado;
 Fazer toda a verificação do ringue de competição, e seus devidos detalhes, antes do
confronto dos lutadores;
 Adotar posturas imparcial de suas ações ou atos, em respeito aos atletas, público,
autoridades presentes ao evento, respeitando e engrandecendo a prática sadia e sociável do
esporte KickBoxing;
 Dar instruções aos lutadores antes da luta de forma objetiva e clara;
 Antes do início da luta verificar junto aos jurados, corners e mesários se tudo está
preparado para o início do combate;
 Conferir junto aos atletas suas bandagens, protetor bucal, coquilha, o excesso de
vasilina no rosto e o fecho correto das luvas e capacetes.
 Determinar quando inicia e termina o round, ficando atento a mesa, de onde vem o
comando de início e término do round;
 Manter o controle disciplinar durante o combate;
 Determinar quando começar e parar uma contagem devido a queda de qualquer
lutador;
 Alertar aos lutadores quando estes cometem falta grave e se necessário retirar
pontos;
 Paralisar o combate quando o estado físico de um dos atletas for considerado inapto
à luta, perseverando ao máximo a integridade física de ambos os lutadores;
 Descer do Ringue somente quando este estiver vazio.
JURADOS DE CANTO –
 Responder a convocação de sua entidade quanto a eventos Estaduais, Nacionais ou
Internacionais;
 Chegar ao local destinado as competições em horário pré determinado;
 Adotar posturas imparcial de suas ações ou atos, em respeito aos atletas, público,
autoridades presentes ao evento, respeitando e engrandecendo a prática sadia e sociável do
esporte KickBoxing;
 Os jurados de canto são os responsáveis por administrarem o preenchimento das
papeletas de pontos válidos do combate.
 É também de responsabilidade dos jurados de canto a conferência dos materiais do
(corner). Luvas da cor do corner (Azul ou Vermelha), caneleiras, capacete, banco e balde.
 Atentar aos comandos do Árbitro Central referente aos pontos perdidos.
Relacionando ao atleta correto em sua devida papeleta.
 Fechar a soma dos pontos ao final do combate, subscrevendo o nome e corner do
atleta vencedor.
 Entregar via de papeleta direto ao Árbitro Central, tomando o devido cuidado para
que seu conteúdo não vase antes do atesto da mesa.
 Não utilizar celular, fone de ouvido, ou demais aparelhos que possam atrapalhar sua
concentração;
 Não conversar com atletas, professores ou transeuntes que por ventura estiverem ao
redor;
 Deixar a área de luta somente após sua solicitação for autorizada.

MESÁRIO –
 Responder a convocação de sua entidade quanto a eventos Estaduais, Nacionais ou
Internacionais;
 Chegar ao local destinado as competições em horário pré determinado;
 Os mesários são responsáveis por dar apoio ao presidente da mesa e suas inúmeras
atribuições;
 Fazer a verificação de sua mesa de trabalho, e seus devidos detalhes, tais como:
Equipamentos eletrônicos em perfeito estado de uso (Computador/Impressora), súmulas,
materiais como placas de chutes, cronômetros, canetas, e todo o material necessário antes
do confronto dos lutadores;
 Fazer relação de todos os materiais que está sob sua responsabilidade, inclusive
materiais de luta, assim como elencar os árbitros e jurados que estão em sua área de
competição.

CRONOMETRISTA –
 Responder a convocação de sua entidade quanto a eventos Estaduais, Nacionais ou
Internacionais;
 Chegar ao local destinado as competições em horário pré determinado;
 O cronometrista deverá ficar atento ao relógio/cronometro e sempre parar o mesmo
quando for solicitado pelo árbitro central, comunicar o árbitro central através de sinal sonoro
(gongo);
 No intervalo de luta, o cronometrista deve avisar o árbitro central sobre o fim do
intervalo e ao faltar segundos pronunciar “segundos fora”, o árbitro central por sua vez, deve
estar atento ao cronometrista.

VESTIMENTAS DO QUADRO ARBITRAL –


 Os árbitros convocados deverão apresentar-se trajando:
 Calça Preta em tecido social (Não Jeans)
 Camisa oficial da IKA
 Sapatos pretos (sem maiores detalhes)

REGULAMENTO DE COMPETIÇÃO
 Os atletas e os técnicos não podem ficar perto da mesa de júri, conferir o
cronometrista (verificar o tempo do cronômetro), juízes da mesa ou presidente do júri.
 Protestos Regulares – Caso haja alguma contestação, essa deverá ser apresentada
por escrito ao presidente da mesa, até 15 minutos após o encerramento do combate em
questão, pagando taxa com valor da inscrição do evento (caso o recurso seja julgado
procedente, o valor será devolvido).
 Em todas as modalidades do KickBoxing é terminantemente proibido a utilização de
uniformes que não sejam específicos à pratica do esporte, seja para atletas, técnicos ou
auxiliares.
 A IKA(International Kyokushin Association) não permite de acordo com as regras a
realização de qualquer evento oficial de KickBoxing sem que estejam presentes no local a
equipe médica junto a ambulância (Unidade Móvel de Pronto Atendimento).
 O mesário deve lançar em súmula o nome e registro do profissional responsável pela
Equipe Médica;
 A integridade física do atleta deve ser preservada a todo e a qualquer modo;
 O atleta, para se inscrever oficialmente no evento, deve apresentar a ficha de
inscrição devidamente preenchida em letra de forma legível e devidamente assinada; Estar
filiado a IKA(International Kyokushin Association) no ano vigente, pagar a inscrição do
evento e confirmar o peso informado na ficha na pesagem oficial (Após este procedimento
seu nome será inserido na chave de luta)
 Para competir em eventos amadores IKA(International Kyokushin Associantion) o
atleta deve enquadrar-se dentre as categorias de idade (Sub 17 e Adulto – entre 18 e 40
anos) e categorias de pesos (consultar tabela em anexo) apresentando atestado médico
anexado a ficha de inscrição;
 Atletas com idade superior a 40 anos, podem competir com autorização especial
prévia expedida pela Organização embasada em atesto médico.
 As atletas devem apresentar antes de cada competição, declaração por escrito
atestando não estarem em fase de gestação através de atestado médico especifico;
 Durante o combate deve-se manter silencio absoluto, ficando extremamente proibido
orientações dos corners(Técnico e auxiliar) aos lutadores durante o combate;
 Os chutes e socos devem atingir o adversário somente nas partes frontais e laterais
do corpo e cabeça;
 A rasteira (Achi Barai), deve ser aplicada no pé, abaixo do tornozelo do adversário;
 Nos socos, a mão deve está fechada, sendo que a parte frontal da luva seja utilizada
para tocar no adversário;
 Aos técnicos e Segundos – não estão autorizados sob nenhuma hipótese: Discutir ou
discordar de forma agressiva contra as decisões do corpo de arbitragem;
 Logo após ao comando de “segundos fora” técnicos e segundos deverão descer
prontamente do ringue.
 Penalidades - Primeira Advertência (poder moral) / Segunda Advertência (-
1 ponto) / Terceira Advertência (-1 ponto) /
Quarta Advertência (Desclassificação)
 O atleta em falta grave pode ser desclassificado diretamente em um só comando do
árbitro central;
 Golpe Efetivo – A) É realizado com as partes permitidas para golpear de acordo com
a modalidade / B) É direcionado somente nos locais pré-definidos para tocar seu adversário
de acordo com cada modalidade;
 O golpe respeita as regras;
 É colocado com peso de ombros (soco) ou quadril (chute), potêncial;
 O golpe soco ou chute é considerado efetivo quando entra limpo no adversário ou
seja não toca na guarda ou bloqueio seja ele qual for.

CATEGORIAS (PESO / IDADE / GRADUÇÃO / CARTEL)


A) PESO (Masculino)
Mosca Ligeiro = Até 51 Kg
Mosca = 51 / 54 kg
Galo = 54 / 57 kg
Pena = 57 / 60 kg
Leve = 60 / 63,500 kg
Meio Médio Ligeiro = 63,500 / 67 kg
Médio Ligeiro = 67 / 71 kg
Meio Médio = 71 / 75 kg
Médio = 75 / 81 kg
Meio Pesado = 81 / 86 kg
Pesado = 86 / 91 kg
Super Pesado = + 91 kg

(Feminino)
Galo = 48 / 52 kg
Pena = 52 / 56 kg
Leve = 56 / 60 kg
Meio Médio = 60 / 65 kg
Médio = 65 / 70 kg
Pesado = + 70 kg

B) IDADE
(Juvenil Masculino/Feminino) – De 15 a 17 anos (Adulto Masculino/Feminino) – De 18 a 35
anos (Adulto Master Masculino/Feminino) – De 35 a 40 anos

C) GRADUAÇÃO
Faixa Laranja até Faixa Amarela
Faixa Verde até Faixa Marrom Faixas Pretas

D) CARTEL (Faixa Colorida) –


Novíssimo = 0 lutas
Novo = De 01 até 03 lutas Veterano = De 03 até 06 lutas Amador = + 06 lutas
Obs.: O atleta com mais de 20 lutas amadoras tendo aproveitamento de no mínimo 80% em
vitórias poderá ganhará chancela de sua primeira luta profissional. Dependendo de
avaliação da organização.

O KICK BOXING JAPONÊS E SUAS MODALIDADES DE COMBATE FULL CONTACT


Modalidade de luta com pleno contato de golpes, sejam de mãos ou pés onde o objetivo é
nocautear. Onde os golpes devem visar somente ataques acima da linha de cintura do
oponente (podendo usar ACHI BARAI). Os lutadores usam calça e lutam sem camisa. Com
luvas de 10 onças, capacete, caneleira e botinha (na categoria profissional não se usa
capacete). Obrigatoriamente deve-se chutar o mínimo de 08 (oito) chutes por round. Na
categoria amadora luta-se 03 rounds de 3x1 (3 min de combate por 1 min de descanso). Na
categoria profissional de luta preliminar luta-se 04 rounds de 3x1. Em lutas profissionais com
disputa de títulos ou luta principal, luta-se 05 rounds de 3x1.

LOW KICKS
Modalidade de luta com contato pleno de golpes, sejam mãos, pés ou canelas onde o
objetivo é nocautear. Todos os ataques de mão devem visar somente acima da linha de
cintura do oponente, sendo que os ataques de chutes podem ser realizados na linha das
coxas do adversário (parte interna e externa) além de tronco e cabeça.

K1 RULES
Modalidade de luta com contato pleno de golpes, socos, cotoveladas, chutes e joelhadas
onde o objetivo é nocautear. Os ataques de chutes podem ser feitos acima da linha do
tornozelo, articulações de joelhos, na linha das coxas, pernas (no geral), tronco e cabeça.
Os chutes podem ser feitos com a canela, assim como o bloqueio do mesmo. As joelhadas
podem ser desferidas no tronco, cabeça e coxas do adversário (em clinch só é permitida
uma única joelhada, fora de clinch não há limites) As cotoveladas podem ser desferidas no
tronco e cabeça (as lutas com uso de cotovelos acontecem com prévia autorização especial
expedida pela organização). São permitidas as giratórias com calcanhar na coxa,
articulações e pernas do adversário visando ataques laterais internos e externos. Os atletas
podem ainda realizar o clinch no pescoço do adversário.

MODALIDADES DE KICKBOXING

SEMI CONTACT: O objectivo é marcar pontos com golpes leves. Os chutes somente
são válidos acima da cintura e aplicados com a canela ou peito do pé. A Luta é parada
a cada ponto marcado.

LIGHT CONTACT: Variante do Full Contact, com as mesmas técnicas mas bem
controladas, onde predomina a técnica, perícia e velocidade em detrimento da força.
Ganha quem demonstrar uma técnica mais apurada.

FULL CONTACT: O objetivo principal é o nocaute. Não são permitidos pontapés


abaixo da linha da cintura.

LOW KICK: É um Full-Contact mais completo no qual é válido o uso de caneladas nas
coxas.
THAI KICK K-1 RULES: São utilizadas as técnicas do Muay Thai. Difere pela ausência
da música durante o combate assim como do ritual inicial. Não são permitidas
projecções.

REGIÕES
BASES
DEFESAS
SOCOS
68
ATAQUES
69
CHUTES

Você também pode gostar