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Apostila da História e Técnicas do Judô

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Desde os tempos remotos o homem participa de lutas


individuais, para garantir sua própria existência. Por volta do ano de
720, houve alguns relatos de lutas, sem a utilização de armas. No Japão
a relatos, que em 230 a.C., aconteceram combates corporais, com a
história que um lutador foi a nocaute na presença do imperador.

Quando no séc. XII, os samurais apoderaram-se das rédeas do


poder no Japão, os Kuge (aristocracia palaciana aparentada com o
imperador), ficaram reduzidos a um papel simbólico, preenchendo os
cargos da corte que eram meramente honoríficos. Mas sobreviveram. A
velha família Fujiwara (que remontava a um período anterior ao séc.
VII) com os seus vários ramos (Ichijo, Kujo, Nijo, Konoe and
Takatsukasa), assim como outras famílias (Daigo, Hamuro, etc)
mantiveram-se como nobres à volta do imperador na capital Quioto, e guardando o que restava dos
cargos e terras.

No séc. XVI, saiu nova legislação que acabou por os arruinar: todas as terras de uma
província pertenciam ao daymio (senhor da província) ou a seus vassalos não se podendo ter terras
espartilhadas. A partir do séc. XVII os shoguns atribuíram um rendimento ao imperador
equivalente à mais pequena província, o que daria para sustentar a sua família, palácio e alguns
servidores mais próximos. Os restante kuge ou ainda tinham terras nos arredores de Quioto, ou
tinham de arranjar meio de subsistência.

Através do ensino das artes aos samurais, e servindo de mestres de etiqueta e cerimónia, lá
foram sobrevivendo até ao séc. XIX (ainda as mesmas famílias do séc. VII, a poligamia assim como
um sistema flexível de sucessão com primos tem essas vantagens).

Imperador Mutsu Hito

Em 1864, o Comodoro Matthew Perry, comandante da expedição naval


americana que conseguiu fazer com que os japoneses abrissem seus portos ao
mundo com o Tratado “Comércio, Paz e Amizade”. Houve uma grande
mudança política-social, denominada Era Meiji (Renascença Japonesa), que
foi promovida pelo imperador Mutsu Hito.

Com a invasão dos costumes ocidentais, muito do que era tradicional


foi esquecido, os mestres das antigas artes marciais perderam suas posições
oficiais e viramse forçados a procurar outras formas de sobrevivência, muitos tornaram-se
pescadores, marceneiros, artesões, alguns em casos extremos cometeram o suppuku(suicídio
honroso) e muitos se voltaram para fazer as lutas para exibições em locais públicos.

Em 1871 foi dada a ordem proibindo os samurais de usar espadas, na época foi o principal
golpe nodeclínio das artes marciais, e o Ju-Jitsu não foi uma exceção, sendo considerado uma
relíquia do passado. Mais em tempos depois surgiram movimentos contrários as inovações
radicais. Nesta época o JuJitsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo seu valor
reconhecido. Apesar de sua eficiência para defesa pessoal, o antigo Ju-Jitsu não podia ser
considerado um esporte, pois não haviam regras tratadas pedagogicamente e com vários golpes
violentos, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se severamente .Tudo isso
fazia com que o JuJitsu gozasse de uma certa impopularidade entre as pessoas esclarecidas e que
possuíssem um pouco de bom senso.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que


precisasse desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu
modificar otradicional Ju-Jitsu, unificando os diferentes sistemas,
transformando-o em um poderoso veículo de educação física, seu nome era
Jigoro Kano.

Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de Ju-Jitsu. Procurava
encontrar explicações cientificas aos golpes, baseados nas leis da dinâmica, ação e reação,
selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de Ju-Jitsu, dando ênfase
principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo “TENSHIN-SHINYO-RYU”
e nos golpes de projeção do estilo “KITO-RYU”. Inseriu princípios básicos como do equilíbrio,
gravidade e sistemas de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.

Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras
para um confronto esportivo, baseado no espírito do “IPPON-SHOBU”(Luta pelo ponto completo).
Procurou demonstrar que o Ju-Jitsu aprimorando, além de sua utilização para defesa pessoal,
poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as
próprias limitações do ser humano.

Jigoro Kano tentava dar maior expressão a lenda de origem do estilo “YOSHIN-
RYU”(Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no principio de “ceder para vencer”,
utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de
esforço. Em combate o praticante tinha como único objetivo a vitória.

No entender de Jigoro Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir
em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do Ju-Jitsu
não acitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do Ju-Jitsu era o “SHINKEN-SHOBU”
(Vencer ou morrer, lutar até a morte).

Diz a lenda que durante uma caminhada nos bosques nevados do Japão, o mestre Jigoro
Kano parou para observar um salgueiro que era atingido pela neve. Percebeu que enquanto os
galhos mais grossos acumulavam neve e depois de um tempo se quebravam, os galhos mais finos
flexíveis simplesmente se dobravam e deixavam a neve escorrer, mantendose intactos.

Por suas idéias Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores
da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo Ju-Jitsu, diferente, mais completo, mais
eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado Judô e transformando-o num poderoso veículo
de educação física. Chamando o seu novo sistema de Judô, ele pretendeu elevar o termo
“Jitsu”(arte ou prática) para o “Do”(caminho ou via), dando a entender que não se tratava apenas
de uma mudança de nomes, mais que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação
filosófica.

Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita


Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugurava
suaprimeira escola de Judô, com o nome de Kodokan(Instituto do
Caminho e da Fraternidade), já que o “Ko”(fraternidade,
Irmandade) e o “Do”(Caminho, Via) e “Kan”(Instituto).

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1860
Jigoro Kano nasceu no dia 28 de outubro, terceiro filho de Jirosaku
Mareshiba Kano, em Mikage (município de Hyogo).

1871
A família de Jigoro Kano fixa-se em Tokyo

1877
Entra na Universidade imperial de Tokyo, começou seus estudos de
Ju-Jitsu na Escola Tenjin-Shinyo, com o sensei (professor) Fukuda
Hachinosuke.

1881
Conclusão dos estudos na Universidade de Tóquio. Começou seus
estudos de Ju-Jitsu na Escola de Kito, com o professor Liukubo Tsunetoshi.

1882
Criação do JUDÔ KODOKAN e instalação do primeiro "Dojo" nos terrenos do templo Eishoji, em
Tóquio, onde passou ser instrutor.

1884
É aceito como membro da Casa Imperial.

1885
Recebe o 7º Grau Imperial.

1886
Recebe o 6º Grau Imperial é promovido a Vice-Presidente do Colégio dos Nobres. O Departamento
de Polícia de Tokyo queria implantar um programa de treinamento de combate para seus policiais.
A questão era qual o meio de combate desarmado seria o mais eficiente. Por insistência de Jigoro
Kano seu estilo de luta foi testado contra todos os outros. Seria uma espécie de Vale Tudo, com
uma hora de duração. Durante a algumas lutas alguns oponentes ficaram seriamente machucados
ou morreram em decorrência dos ferimentos. No término dos combates o Judô, foi o escolhido pelo
Departamento de Polícia como método de combate desarmado.

1888
Torna-se Reitor do Colégio dos Nobres.

1889
O Mestre Jigoro Kano viaja pela Europa, onde examina as possibilidades de ensinar Judô.

1891
Jigoro Kano não aceita o cargo de professor da Gakushuin e passa a ser Conselheiro do Ministério
da Educação. Diretor da "Quinta Escola Secundária Nacional" em Kumamoto.

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1893
Passa seguidamente aos cargos de chefe do Departamento Bibliotecário do Ministério da Educação,
Diretor da "Primeira Escola Secundária Nacional" e Diretor da Universidade Pedagógica de Tóquio
(PH).

1895
Recebe o 5º Grau Imperial

1897
Demite-se da direção da PH, reconvocado em outubro.

1898
Renuncia novamente a direção da PH e assume a chefia do Departamento Geral de Assuntos
Escolares do Ministério da Educação.

1899
Nomeado Presidente do Butokukai(Centro de Estudos das Artes Marciais)

1901
Jigoro Kano aos 41 anos, novamente convocado para a direção da PH.

1902
Instala uma escola para o intercâmbio de estudantes da China.

1905
Recebe o 4º Grau Imperial

1909
Reconhecimento oficial do Kodokan, Jigoro Kano torna-se o primeiro
japonês membro do Comitê Olímpico Internacional.

1911
Instalação de um Departamento de Instrução para professores de Judô no Kodokan. Kano funda a
Associação Atlética do Japão, sendo o seu primeiro presidente.

1912
Visita os Jogos Olímpicos em Estocolmo, os primeiros com participação do Japão.

1920
Renuncia ao cargo na PH. Visita os Jogos Olímpicos em Antuérpia.

1922
Renuncia ao cargo de presidente da Associação Atlética do Jápão, cujo Presidente de Honra ele
passa a ser. Logo em seguida funda a Associação dos faixas pretas"Dan".

1924
É nomeado professor aposentado da PH.

1928
Visita os Jogos Olímpicos em Amsterdã.

1930
Mestre Kano fica muito feliz, realiza outro sonho, que é a realização dos primeiro Campeonato
Japonês de Judô.
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1932
Visita os Jogos Olímpicos em Los Angeles. Funda o Instituto de Medicina no Kodokan.

1933
Visita à Europa para oferecer Tóquio como local para os 12° Jogos Olímpicos.

1934
Mudança do Instituto Kodokan para o bairro de Tóquio, Suidobashi. Visita à Assembléia do Comitê
Olímpico Internacional.

1936
Visita os Jogos Olímpicos em Berlim.

1937
Jigoro Kano começa a se opor ao governo japonês que deseja tornar o Kodokan em Academia
Militar. Jigoro Kano achava que não havia espaço para guerra dentro do Kodokan, mais isso não
agradava o governo japonês.

1938
Falece aos 78 anos no dia 4 de maio, a bordo do navio SS "HIKAWAMARU', de pneumonia. Ele
estava naquela ocasião, no caminho de volta do Cairo, onde o COI (Comitê Olímpico Internacional)
tinha aprovado a realização dos XII Jogos Olímpicos em Tóquio, que por ocasião da 2° Guerra
Mundial não aconteceram.

Pós Guerra
Com o final da 2º Grande Guerra, o Japão era um país conquistado. O General McArthur está no
comando, ele baixa um decreto que vai mudar a História do Judô para sempre. Que todas as artes
marciais fossem banidas no Japão do Pós Guerra e o Kodokan foi fechado porque era uma
academia militar. Tempos depois, com várias reuniões, encontros e demonstrações, a Kodokan foi
liberada a reabrir, com o tratado de ensinar apenas o Judô esportivo, com o objetivo de tornar-se
um esporte olímpico.

Foto de Jigoro Kano a bordo do


Navio SS HIKAWAMARU, onde
veio a falecer de pneumonia.

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Fechado para o mundo. Por mais de dois séculos pelos


xóguns do período Tokugawa, o Japão pôs fim ao seu longo
isolamento em 31 de março de 1854, com a assinatura do Tratado
de Kanagawa. A velha ordem japonesa desintegrou-se
rapidamente à medida que o país insular se preparava para entrar
em contato com o mundo. Foi um período de extraordinárias
mudanças e de um imenso desafio; em poucas décadas todo o
cenário político e econômico do Japão seria transformado.
Justamente quando essa nova era estava raiando no Japão, nasceu
Jigoro Kano, no dia 28 de outubro de 1860, em Mikage.

Contemplando a plácida baía de Osaka e protegida pela majestosa cadeia de montanhas


Rokko, Mikage (agora parte da cidade de Kobe) era então uma das mais agradáveis áreas do oeste
do Japão. A região é abençoada com um clima temperado e água pura, dois recursos bem utilizados
na produção de saquê, ainda hoje uma das principais indústrias do distrito. Pelo lado de seu pai
(Mareshiba), a linhagem familiar estendia-se até os primórdios da história japonesa, e entre os
ancestrais de Kano incluíam-se diversos ilustres sacerdotes xintoístas, mestres budistas e
intelectuais confucionistas. Sua mãe, Sadako, vinha de um dos principais clãs produtores de saquê
(produziam a famosa marca Kiku-Masamune). Kano, juntamente com seus dois irmãos e duas
irmãs mais velhos, cresceu numa casa que estava entre as maiores e mais bem equipadas do
bairro.

Embora as circunstâncias da infância de Kano fossem invejáveis, sua criação foi austera e
disciplinada. Kano tinha ternas lembranças de uma mãe bondosa e atenciosa, mas também se
recordava dela como alguém que não toleraria qualquer tipo de comportamento impróprio.
Mareshiba se encarregou pessoalmente da educação de seu filho mais novo, instruindo-o nos
princípios básicos e providenciando orientação adicional em clássicos chineses e caligrafia.

Depois da morte de Sadako, em 1869, Mareshiba, que se tornara empresário e funcionário


do governo, promovendo ativamente a modernização do Japão Meiji, mudou-se com a família para
a nova capital, Tóquio. Para o jovem Kano, a primeira e mais vívida impressão da capital foi a visão
dos ronin andando afetadamente pelas ruas, exibindo com orgulho suas duas espadas. (A
proibição do porte de espadas foi decretada alguns meses após a chegada da família Kano a
Tóquio.) Kano foi matriculado na Seitatsu-Shojuku, uma escola particular conduzida pelo
intelectual Keido Ubukata. Essa era uma escola singular pois aceitava não só os filhos de
aristocratas e samurais (antigamente o aprendizado era privilégio exclusivo das classes superiores),
mas também contava entre seus alunos com filhos de comerciantes, de artífices, de donos de
restaurantes e outros, sendo que alguns desses estudantes estavam treinando para ser lutadores de
sumõ, atores do teatro kabuki ou gueixas. Ubukata era altamente respeitado como calígrafo e
intelectual e, além de instruir seus alunos nos clássicos chineses e japoneses, mandava que cada
um deles apresentasse diariamente três cadernos cheios de exercícios de caligrafia a pincel. À noite,
após as aulas, era comum Ubukata conduzir discussões informais sobre assuntos contemporâneos,
e certa vez disse a Kano que, embora uma educação clássica fosse inestimável, dali em diante os
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estudantes japoneses também precisariam estar completamente familiarizados com a cultura


ocidental. Levando o conselho de Ubukata a sério, Kano inicialmente estudou inglês na escola
Shubei-Mitsukuri, e então, em 1873, entrou na Ikuei Gijuku, onde todos os cursos eram
ministrados em inglês ou alemão por professores estrangeiros (o livro texto de matemática era em
holandês). No dormitório anexo à escola, o brilhante, bem educado(e algo esnobe) Kano era
submetido a duros trotes por alunos mais velhos e invejosos, contra os quais se achava indefeso.
Kano naturalmente lamentava sua triste situação e foi nesse período problemático que ele ouviu
falar pela primeira vez do Ju-Jutsu, a arte marcial que possibilitava que uma força física mais suave
controlasse um forte ataque. Durante certo tempo Kano não conseguiu praticar Ju-Jutsu, mas ele
procurou fortalecer seu corpo empenhando-se em diversos esportes,inclusive no recém introduzido
jogo de beisebol.

Em 1874, Kano entrou para a Escola de Línguas Estrangeiras de Tóquio, onde teve de
reaprender o inglês. Seus antigos professores de inglês tinham sido holandeses e alemães e, quando
confrontado com a pronúncia nativa dos ingleses e norte-americanos, ele se viu completamente
perdido. O assíduo estudo de inglês que Kano realizou sob condições difíceis foi notável. Não só
eram raros os dicionários naqueles dias, mas os alunos também ficavam freqüentemente obrigados
a compartilhar um único livro-texto.

Antes dos exames, o "turno de livro-texto" de Kano era, às vezes, de madrugada, da uma às
cinco. Apesar desses obstáculos, Kano dominou a língua, mantendo um diário em inglês durante a
maior parte de sua vida adulta. (Mais tarde, Kano escreveria suas notas técnicas de budo também
em inglês, provavelmentepara mantê-las em segredo. Sua caligrafia em inglês era excepcional,
admirada como uma das melhores no Japão.) Depois de se graduar na escola de línguas, Kano
entrou para a Academia Kaisei, outra escola patrocinada pelo governo.

Em 1877, a Academia se tomou a Universidade de Tóquio e Kano teve a honra de ser


membro da classe inaugural da mais importante instituição educacional do país. Ele declarou como
seus campos principais de interesse a ciência política, a filosofia e a literatura. (Seu assunto favorito
acabou sendo a astronomia.) Durante esse período, Kano mais uma vez se viu confrontado por
provocadores e valentões, no campus e fora dele, e ficou mais determinado que nunca a praticar
Ju-Jutsuo. Naquele particular momento da história, contudo, não era fácil achar um professor
adequado.

Durante o período Tokugawa (1600-1868), cada domínio do Japão empregava usualmente


instrutores de artes marciais, e todo samurai, homem ou mulher, recebia treinamento extensivo em
Bu-Jutsu. Mas quando o sistema feudal entrou em colapso em 1868, cessou o apoio governamental
às academias de artes marciais e a maior parte delas foi obrigada a fechar. Além disso, com a
crescente ocidentalização do país, a maioria dos japoneses perdeu interesse pelas artes marciais
clássicas. "Os tempos mudaram e essas coisas já não são mais úteis", disseram bruscamente a Kano
não só seu pai, mas também muitos antigos praticantes de artistas marciais. Kano persistiu e
finalmente, em 1877, localizou um bom instrutor, Hachinosuke Fukuda(1829-1880), do Tenshin
Shin'yo Ryu. Esse ryu, estabelecido por Mataemon Iso (falecido em 1862), era um estilo
comparativamente novo de Ju-Jutsu, que enfatizava atemi (golpes em pontos fracos anatômicos)
e técnicas de agarramento. Dizem que Mataemon aprendeu muitas de suas táticas nas ruas,
lutando contra grupos de desordeiros que aterrorizavam a população (a lei e a ordem estavam
seriamente comprometidas perto do fim do xogunato). Supõe-se que ele conhecia 124 diferentes
tipos de socos.

Fukuda, então com 50 anos, ganhava a vida como quiro-prático e tinha um pequeno dojo
com poucos alunos regulares. Apesar disso, Kano atirou-se entusiasticamente ao treino e, se
ninguém aparecia, praticava sozinho, executando diversos movimentos com o pesado bastão de
ferro que Fukuda lhe dera. (Parece que, nessa época, por pouco tempo Kano também estudou Bu-
Jutsu, luta com bastão, em um dojo da Yagyu Shingen Ryu.), Kano costumava cobrir seu corpo
dolorido com um ungüento potente, mas malcheiroso, preparado por ele mesmo, e assim logo se
tornou conhecido entre seus colegas como "KANO, O CHEIROSO". Toda noite, ao retornar para
casa, demonstrava para os irmãos mais velhos o que havia aprendido no dojo de Fukuda durante o
dia. Nas aulas, o ansioso Kano importunava Fukuda lhe pedindo explicações detalhadas sobre cada
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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técnica a exata posição de mãos e pés, o correto ângulo de entrada, a adequada distribuição do
peso, e assim por diante , mas em geral o mestre dizia apenas "Venha cá" e atirava I Zano ao chão
repetidamente, até que o aluno curioso adquirisse o conhecimento prático da técnica por meio da
experiência direta. o principal parceiro de treino de Kano era um vigoroso peso pesado de nome
Fukushima. Como Fukushima sempre bloqueava Kano em randori (competição livre), este pediu
ajuda a um amigo que lutava sumô, esperando que outras técnicas ajudassem a melhorar seu
desempenho. Mas o sumô não ajudou, e assim Kano visitou a Biblioteca de Tóquio em busca do
que os livros de luta ocidental (greco-romana), tinham a lhe oferecer. Descobriu uma técnica, que
mais tarde chamou de KATA-GURUMA (rodada de ombros), que empregou contra Fukushima
com bons resultados.

Em maio de 1879, Kano e Fukushima fizeram parte de um seleto grupo de artistas marciais
escolhidos para fazer uma demonstração ao ex-presidente Grant, dos Estados Unidos, quando ele
visitou o Japão. A demonstração causou impressão favorável ao general Grant e à sua comitiva, e
foi bastante divulgada pela imprensa norte-americana. Infelizmente, o professor de Kano, Fukuda,
faleceu pouco depois da demonstração, aos 52 anos. Kano tentou manter o dojo em atividade por
conta própria, mas logo percebeu que precisava de mais treino. Kano continuou então seus estudos
de Tenshin Shin'yo Ryu com Masamoto Iso (181881), filho do fundador dessa escola. Como estava
com mais de 60 anos nessa época, Masamoto não praticava mais RANDORI, mas ainda era
considerado um mestre de KATA, técnicas praticadas em arranjos pré-determinados. (Kano
contou mais tarde a seus alunos que os KATAS de Masamoto foram "os mais bonitos que já vi
serem executados".), Masamoto tinha também uma constituição física férrea, capaz de suportar um
golpe direto desferido com uma espada de madeira. Sob a orientação de Masamoto, Kano ganhou
maestria em vários KATAS e também adquiriu grande experiência em RANDORI; havia 30
alunos no dojo de Masamoto e Kano enfrentava a todos antes do final do dia. Era comum ele
treinar até às 23 horas, e muitas vezes era dominado pelo cansaço a caminho de casa. Quando
conseguia chegar em casa, Kano revivia as lutas em seus sonhos, perfurando com as mãos e os pés
as portas de papel de seu quarto.

À medida que Kano se tomava mais forte e mais hábil, sua confiança aumentava. Numa
demonstração oferecida pelo Totsuka Ryu, na Universidade de Tóquio, Kano pulou
impetuosamente da audiência e se juntou ao RANDORI, impressionando tanto os participantes
como os espectadores com seu desempenho improvisado. Por outro lado, Kano descobriu que o
excesso de confiança podia ser perigoso quando, certa vez, no dojo de Masamoto,
aplicou descuidadamente um arremesso e quase foi imobilizado por um iniciante.
Depois desse alerta, Kano aprendeu a jamais menosprezar alguém. Em 1881, quando
Masamoto morreu, Kano ficou mais uma vez sem professor. Foi então treinar com Tsunetoshi
Likubo (1835-1889), do Kito Ryu. A tradição do Kito Ryu data dos meados do século XVII. Apesar
de a identidade do fundador original ainda ser objeto de disputa, a tradição Kito foi influenciada
pelos ensinamentos da escola Yagyu e do mestre zen Takuan (1573-1645), o que lhe deu uma
moldagem mais filosófica do que aquela mais pragmática do Tenshin Shin'yo Ryu. Na época de
Kano, o Kito Ryu estava mais focado em NAGE-WAZA (técnicas de arremesso). Tanto em
estilo como em conteúdo, o currículo do Kito Ryu diferia consideravelmente daquele do Tenshin
Shin'yo Ryu, e Kano estava contente por ser exposto a outra perspectiva de Ju-Jutsu. Embora
estivesse com mais de 50 anos, Likubo continuava a treinar em tempo integral e ainda podia
sobrepujar seus jovens alunos no RANDORI. Ele foi provavelmente o mais experimentado artista
marcial com quem Kano treinou. Em suas memórias, Kano registrou: "De mestre
Fukuda, aprendi o que o trabalho da minha vida ia ser; de mestre Masamoto, aprendi
a natureza sutil do KATA; e de mestre Likubo, aprendi técnicas variadas e a
importância do timing, o senso de tempo."

Nessa época em que treinava Ju-Jutsu à noite, Kano também se debruçava arduamente
sobre os livros durante o dia, obtendo notas excelentes na Universidade de Tóquio. Um de seus
principais professores ali foi Ernest Fenollosa (1853-1908). Naquela época, dos 39 professores da
Universidade de Tóquio, 27eram ocidentais. Embora contratado como professor de filosofia
ocidental, Fenollosa apaixonou-se pela cultura oriental e promoveu incansavelmente o estudo das
belas artes asiáticas entre os ocidentais e mesmo entre os japoneses. No início do período Meiji,
havia o perigo de que os japoneses, no afã de se modernizar e imitar o Ocidente, abandonassem sua
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própria cultura. Canetas, por exemplo, haviam substituído o pincel nas aulas de artes. Fenollosa
alertou contra essa impensada adoção de práticas ocidentais e convenceu seus amigos e alunos
(incluindo Kano) de que as artes tradicionais japonesas eram formas vitais que valiam a pena ser
preservadas.

Outro dos professores favoritos de Kano foi o excêntrico monge zen Tanzan Hara (1819-
1931),que ensinava filosofia hindu. Hara tinha pouca simpatia pelas pompas da religião, uma visão
que Kano acabou compartilhando, e foi imortalizado na moderna literatura zen o herói deste conto
muitas vezes repetido. Dois monges noviços, Tanzan e Ekido, estavam em peregrinação de um
mosteiro de treinamento para outro. Desencadeou-se uma tempestade e a dupla chegou a um
cruzamento de estradas que havia se transformado numa veloz enxurrada. Uma adorável jovem
estava ali parada. Tanzan perguntou-lhe: "Você precisa de ajuda?" Quando a jovem respondeu
"sim", ele levantou-a em seus braços, carregou-a através da estrada inundada e a depôs a salvo no
outro lado. Depois que os dois monges haviam andado um pouco mais, Ekido de repente explodiu:
"Como você pôde fazer aquilo? Você sabe que é terminantemente proibido aos monges budistas
tocar em uma mulher!" Tanzan disparou de volta: "O quê? Você ainda está carregando aquela
moça? Faz tempo que eu a larguei.". Kano graduou-se pela Universidade de Tóquio em 1881 e
permaneceu ali por mais um ano para estudos suplementares. Em fevereiro de 1882, mudou-se
para Eishoji, um pequeno templo budista da seita Jodo, na seção Shimotani de Tóquio. Nesse local,
com a idade precoce de 22 anos, ele fundou o Kodokan, "Instituto para o Estudo do
Caminho". Kano se apaixonara pelo jujutsu e acreditava que ele devia ser preservado como um
tesouro cultural japonês; mas também acreditava que ele deveria ser adaptado aos tempos
modernos. Os princípios subjacentes do Ju-Jutsu, ele percebeu, deveriam ser sistematizados sob a
formado judô Kodokan, uma disciplina da mente e do corpo que promovesse a sabedoria e a vida
virtuosa.

Comparando o Ju-Jutsu ao budismo Hinayana, um pequeno veículo com visão limitada, ele
relacionou o Judô Kodokam ao budismo Mahayana, um grande veículo que abrangia tanto os
indivíduos quanto a sociedade como um todo. "Se o trabalho de um ser humano não beneficia a
sociedade", declarou, "a existência dessa pessoa terá sido em vão." Quanto ao termo judô, "o
caminho da suavidade", já estava em uso havia vários séculos. Diversos textos antigos, por
exemplo, definiam judô como o "caminho que segue o fluxo das coisas", o que no judô Kodokan,
Kano interpretou como "o mais eficiente uso da energia". No início, Kano e seu punhado de alunos
(nove foram oficialmente matriculados naquele primeiro ano) praticavam num canto do salão do
templo principal. Mas logo o rigor do treino começou a cobrar um custo ao edifício tábuas do piso
eram quebradas, tabuletas memoriais do altar caíam ao chão e telhas do teto eram deslocadas , por
isso uma sala ao lado foi ampliada transformando-se num dojo de 12 esteiras. O professor de Kano,
Likubo, visitava o dojo uma ou duas vezes por semana para dar instrução. Entretanto, em agosto de
1882, Kano foi contratado como professor em tempo integral na Gakushuin, a escola da
aristocracia, e lançou-se em sua carreira paralela como educador profissional.

Nos primeiros dias do Kodokan, Kano aceitou um companheiro chamado Shirai, para
atender a um dos amigos de seu pai. Shirai era um ex-militar, bastante gentil quando sóbrio, mas
violento e difícil de controlar quando tomava alguns goles. Cada vez que Shirai se tornava abusivo,
Kano o imobilizava, de modo "gentil e amável", e esperava pacientemente que ele se acalmasse. Aos
poucos, Shirai aprendeu a ter algum controle sobre a bebida, convencendo Kano do valor de um
judô gentil e amável. Em 1883, Kano mudou duas vezes de endereço. A primeira mudança foi para
Minami Jimbocho, onde abriu uma escola de inglês. O galpão anexo à propriedade passou a ser
usado como dojo. Como era inconveniente para a maioria dos alunos participar dos treinos durante
a semana, o dojo mantinha-se aberto aos domingos das 7:oo hs ao meio-dia e das 15 às 19 horas.
Como instrutor, Kano tinha de estar sempre disponível, mesmo que fizesse um frio de congelar (o
galpão não era aquecido) e não aparecessem alunos. Poucos meses depois, ele mudou-se para Kami
Nibancho, em Kojimachi, e construiu um pequeno dojo no terreno da residência alugada. O dojo
ficava aberto todas as tardes, a partir das 14 horas, e permanecia aberto até as 23 horas ou meia-
noite. Kano ia ensinar quando chegava alguém para treinar. Likubo continuou a ensinar a Kano
durante o primeiro semestre de 1883, dominando seus alunos, como sempre. Então, certo dia,
Kano percebeu qual era a chave do judô.
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Apostila da História e Técnicas do Judô

"Se meu parceiro puxa, eu empurro; se ele empurra, eu puxo." A partir de então, ele
estava habilitado a competir em igualdade de condições. Kano atribuiu sua descoberta não a uma
experiência mística, como acontecia muitas vezes com os artistas marciais do passado, mas ao
resultado de anos de cuidadosa investigação e a uma abordagem racional da arte. Embora Likubo
lhe tenha concedido uma licença para ensinar Kito Ryu no outono de 1883, Kano ainda enfrentou
dificuldades para atrair alunos devido à sua juventude e à falta de instalações adequadas ao
treinamento. Somente oito alunos matricularam-se oficialmente em 1883, e dez no ano seguinte.

Em 1884, Kano conseguiu construir um dojo maior (embora ainda com tamanho para
apenas 20 esteiras) e estabelecer dias regulares de competição aberta. Aos poucos passou a
existir um sistema de graduação – três níveis básicos (kyu) e três níveis avançados
(dan), nesse estágio inicial. Jojiro Tomita (1865-1937) e Shiro Saigo (1866-1922) foram os dois
primeiros praticantes a ser agraciados com grau de shodan. Nessa época, Kano também instituiu
o Kangeiko(treino de inverno), 30 dias de prática especial no meio do inverno, entre 4 e 7 horas
da manhã. Durante esse período, o regime dos alunos internos no Kodokan a maioria deles era
inteiramente sustentada por Kano, de seu próprio bolso era tão austero quanto o de qualquer
monge. O aluno interno tinha de se levantar às 4:45hs da manhã e limpar imaculadamente seu
quarto, os prédios e os terrenos. O dia era rigorosamente dividido em períodos de estudo do; livros
(filosofia, ciência política, economia e psicologia) e em treinamento de Judô. Enquanto estudava, o
aluno tinha de usar um quimono com Hakama (calça pregueada) e sentar-se em Seiza. Quando
não estavatreinando nem estudando, mantinha-se ocupado cuidando dos convidados, preparando
as refeições e aprontando o banho. O dia encerrava-se às 21:30hs. Uma vez por semana, Kano e
seus alunos reuniam-se para o chá e havia uma longa caminhada programada para as tardes de
domingo. O lema da academia de Kano era "faça você mesmo", assim todos os alunos eram
responsáveis por lavar e consertar seus uniformes. A própria programação de Kano era bastante
parecida, com a incumbência extra de passar muitas noites traduzindo para o Ministério da
Educação a fim de pagar as contas.

Ao mesmo tempo em que investigava os esportes ocidentais, como a luta greco-romana e o


boxe, Kano continuava sua pesquisa dos sistemas clássicos de budo japonês. Sendo apenas pouco
mais velho que seus alunos, praticava tão intensamente quanto eles. Shiro Saigo que, antes de se
juntar ao Kodokan, havia recebido treinamento nas técnicas secretas Oshiki-Uchi, dos samurais
Aizu foi um aluno que aprendeu rapidamente a como se opor aos arremessos de seu professor. Por
isso, Kano era forçado a refinar continuamente as técnicas Kodokan, com base tanto na sua
experiência prática como em seus estudos teóricos. Quando se olha para esses primeiros tempos do
Kodokan, pode-se ver que a ênfase primária estava nos arremessos e que as técnicas mais perigosas
foram sendo gradualmente eliminadas do randori. Nesse período, Kano também estava praticando
Judô diversas vezes fora do dojo. Era freqüentemente obrigado a se locomover a cavalo, mas jamais
chegou a se tornar um exímio cavaleiro. Entretanto, graças ao treinamento de quedas
proporcionado pelo Judô, aprendeu a cair em pé e a salvo toda vez que o cavalo o derrubava. Em
1885, cresceu o número de alunos inscritos, chegando a 54, e mesmo alguns estrangeiros
começaram a solicitar instrução. Parece que os primeiros alunos não japoneses foram dois irmãos
chamados Eastlake, dos Estados Unidos. (Eles não permaneceram por muito tempo e, em 1899,
foram sucedidos por um certo professor Ladd, da Universidade de Princeton, que praticou
seriamente no Kodokan por dez meses.). Em 1886, Kano mudou novamente de residência, dessa
vez para Fujimicho, onde pôde montar um bom espaço de 40 esteiras 99alunos matricularam-se
nesse ano. No dojo de Fujimicho, os alunos com grau dan começaram pela primeira vez a usar
faixas pretas como indicação de seu nível. Nos anos seguintes, membros do Kodokan começaram a
se distinguir nos torneios abertos patrocinados pela Agência Nacional de Polícia. As vitórias
gloriosas passaram a fazer parte da mitologia do Judô Kodokan, mas há tantas discrepâncias entre
os vários relatos que não existe realmente certeza de onde, quando e contra quem as lutas foram
realizadas. Do mesmo modo, Saigo é celebrado por ter conquistado uma vitória estrondosa com
sua técnica YAMA-ARASHI ("tempestade da montanha"), mas não está claro o que era
exatamente essa técnica. Alguns dizem que YAMA-ARASHI descreve mais o estilo de Saigo "
como um vento feroz que desce uivando do alto da montanha", que um arremesso específico.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Também parece que as regras desses torneios podem ter favorecido os competidores do
Kodokan, uma vez que as técnicas mais letais das escolas de estilo tradicional estavam proibidas.
(Em épocas anteriores, os torneios abertos eram mortalmente sérios; como precaução, os
competidores daquelas batalhas despediam-se de seus pais e amigos antes de entrar na briga.) Não
há dúvida, contudo, de que os membros do Kodokan realmente se distinguiram nesses torneios e
em muitos outros desafios abertos nos anos seguintes. Embora os membros do Kodokan
habitualmente se saíssem bastante bem, eles não eram de modo algum invencíveis. Um dos mais
vigorosos membros do Kodokan era Sanbo Toku (1886-1945), que se recusou a aprender quedas
porque "jamais alguém será capaz de me derrubar". Isso pode ter sido verdade no Kodokan e entre
os lutadores de rua (certa vez Toku enfrentou um grupo de marinheiros brasileiros), mas quando
desafiou Zenmi Kunii (falecido em 1930), do Kajima Shin Ryu, Toku foi arremessado "como um
gatinho". Entre outros mestres não dominados por desafiantes do Kodokan estava Morikichi
Omori (1853-1930), garboso mestre do Yoshin Totsuka Ryu, que vencia todos os adversários com
seu irresistível kiai jutsu (um tipo de mesmerismo das artes marciais), e Mataemon Tanabe (1851-
1928),um homem franzino e digno que aprendeu a imobilizar seus oponentes "com a prática de
capturar enguias com as minhas mãos nuas e de olhar as cobras engolirem rãs". Algumas escolas
tradicionais de Ju-Jutsu uniram-se formando o Shindo Rokugo Kai, em oposição ao judô Kodokan,
mas a organização simplesmente não estava à altura do cuidadosamente pensado e bem planejado
sistema de Kano. Em abril de 1888, Kano, juntamente com o reverendo T. Lindsay, apresentou um
artigo (e possível-mente fez uma demonstração) sobre o Ju-Jutsu aos membros da Sociedade
Asiática do Japão, um grupo de estudos integrado por diplomatas estrangeiros, professores e
homens de negócio que falavam inglês. No artigo, os autores afirmavam que, apesar de haver
evidências de certas artes marciais japonesas terem sido influenciadas pelo boxe chinês, o Ju-Jutsu
teria origem puramente nativa. O artigo ilustrava o princípio do ju, relacionando-o à história de um
antigo professor que observou os galhos do salgueiro que cediam, mas não quebravam, sob o peso
de neve. Continha também histórias de mestres famosos de Ju-Jutsu, como Jushin Sekiguchi
(1597-1670).

Certo dia, quando Sekiguchi atravessava uma ponte estreita, acompanhando seu senhor,
este decidiu testar o mestre de Ju-Jutsu empurrando-o repentinamente para a beirada. Sekiguchi
pareceu ceder mas, no último segundo, girou para o lado e teve de salvar seu senhor de ser
catapultado de cabeça na água. Por volta de 1889, quando Kano mudou-se novamente para a área
de Kami Nibancho, ele tinha mais de mil e 500 alunos de tempo integral e diversas filiais do
Kodokan em diferentes partes de Tóquio. O Judô Kodokan de Kano estava caminhando para
assumir uma posição proeminente no mundo das artes marciais do Japão moderno.

Em agosto de 1889, Kano renunciou a seu posto na Gakushuin e, a pedido da Agência da


Casa Imperial, preparou-se para embarcar em uma longa viagem de inspeção a instituições
educacionais na Europa. Deixando seus discípulos mais antigos, Saigo e Tomita, encarregados do
Kodokan e acompanhado por um funcionário da Agência, zarpou de Yokohama a 15 de setembro de
1889. Como poucas pessoas do Japão viajavam para o exterior naquela época, Kano e seu
companheiro descobriram que eram os únicos japoneses a bordo. Depois de fazer escala em
Shangai, eles chegaram a Marselha em outubro. No ano seguinte, Kano visitou Lyon, Paris,
Bruxelas, Berlim, Viena, Copenhague, Estocolmo, Amsterdã, Haia, Roterdã e Londres e, na viagem
de retorno, parou no Cairo para conhecer as pirâmides. Durante a viagem, Kano ficou muito
impressionado com a grande quantidade de enormes igrejas e catedrais e, de início, acreditou que a
religião era uma força difundida na sociedade européia. Mas, depois de conversar com os europeus
e observar seu comportamento, concluiu que, mesmo que anteriormente a religião tivesse exercido
influência, esse já não era mais o caso.

Kano ficou ainda mais impressionado com a frugalidade de muitos europeus, que eram
cuidadosos em evitar o desperdício. Ver tal virtude praticada em terras estrangeiras reafirmou
uma das principais convicções de Kano: no judô, como também na vida diária, deve-
se sempre batalhar pelo mais eficiente uso dos objetos e da energia. Ele também notou
que, enquanto os japoneses que estudavam línguas estrangeiras hesitavam em falar ou escrever por
medo de cometer erros, os nativos muitas vezes atropelavam a sintaxe e mandavam-lhe cartas
cheias de erros de ortografia. Isso não era o ideal, obviamente, mas serviu para provar a Kano que
os estudantes japoneses não deveriam se preocupar tanto com os erros ao aprender outras línguas.
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De modo geral, Kano gostou muito de sua primeira viagem à Europa e percebeu que
japoneses e europeus eram capazes de se associar em termos amigáveis. Tendo visitado o Egito em
companhia de um inglês, um francês, um holandês, um suíço e um austríaco, Kano
orgulhosamente contou a seus amigos, de volta ao Japão, que só ele conseguiu subir correndo até o
topo da pirâmide e a seguir descer sem qualquer ajuda ou parada para tomar água. Durante a longa
viagem de volta, Kano conversou sobre judô com outros passageiros e demonstrou sua eficácia.
Como havia um marinheiro russo muito forte a bordo, foi combinada uma luta de desafio, por falta
de melhor entretenimento. Mesmo quando o marinheiro conseguia uma boa pegada sobre Kano, o
mestre de judô era capaz de improvisar uma técnica "meio KOSHI-NAGE, meio SEOI-NAGE" e
arremessar seu oponente. O que mais impressionou a assistência não foi a habilidade do homem
menor em derrubar o maior, mas o fato de Kano aparar o grande marinheiro de modo que ele não
se machucasse ao cair sobre o piso.

Quando o navio aportou em Saigon, Kano saiu para um passeio pela cidade. Na periferia,
ele foi inesperadamente cercado por um bando de cães enfurecidos. Seu primeiro impulso foi
espanta-los, mas ao recuperar a calma, viu que os cachorros também ficaram tranqüilos e assim
pôde passar através do bando sem problema. Kano retomou ao Japão em meados de janeiro de
1891. Estivera no exterior por 16 meses. Infelizmente, nesse meio tempo, Saigo tinha se envolvido
em problemas. Como mencionado antes, nesses primeiros anos alguns membros do Kodokan
costumavam visitar escolas rivais a fim de testar suas habilidades. Entre eles estava Saigo, que,
juntamente com alguns amigos que não eram do Kodokan, desperdiçava seu tempo nos arredores
dos mercados movimentados, desafiando todos que se aproximavam. Um dia, Saigo e sua turma
foram confrontados por um grupo de lutadores de sumô, liderado pelo enorme Araumi, o "mar
tempestuoso". Araumi teve pouco trabalho com os outros lutadores de Ju-Jutsu, obrigando Saigo a
enfrentar sozinho o desafio. Embora meio embriagado pelo saquê, Saigo conseguiu derrubar o
homem. Mas quando o grande lutador começou a cravar os dentes na canela de Saigo, o pequeno
lutador de Ju-Jutsu passou a golpeá-lo repetidamente. Logo se iniciou um vale-tudo entre os
lutadores de sumô e Ju-Jutsu, a polícia foi chamada e todos foram levados para a cadeia. Para
complicar as coisas, Saigo machucou diversos policiais durante a confusão. Os outros membros do
Kodokan conseguiram soltar Saigo da prisão, mas quando Kano foi informado do incidente
não teve outra escolha a não ser expulsar seu mais talentoso aluno por "infrações
contra as regras do Kodokan".

Saigo mudou-se para a distante Nagasaki, onde abandonou não só o Ju-Jutsu como o Judô.
(Em Nagasaki, Saigo aprendeu kyudo, a arte japonesa do arco e flecha, e dominou essa disciplina
tão completamente quanto o Ju-Jutsu. Num gesto de perdão, por ocasião da morte de Saigo, Kano
concedeu postumamente a seu antigo aluno rebelde o grau de "sexto dan de Judô Kodokan"':). Em
1891, aos 31 anos, Kano decidiu que era tempo de se casar. Depois de procurar uma parceira
adequada, com a ajuda de conhecidos mais velhos, em agosto, ele desposou SumakoTakezoe.
Infelizmente, no mês seguinte, Kano foi obrigado a deixar sua esposa recém-casada em Tóquio
quando assumiu o posto de diretor da Quinta Escola Ginasial, na remota Kumamoto. Como sempre
acontece, as inovações educacionais ocorriam com atraso nas províncias, assim Kano encarou seu
trabalho na Quinta Escola como um desafio especial. O orçamento era escasso, as instalações
pobres e os professores insuficientemente treinados. Também não havia ali um dojo. Sem recursos
suficientes para construir um, Kano e seus alunos eram obrigados a praticar no lado de fora da
escola.

Mais tarde, quando a escola pôde erguer um dojo, vieram juntar-se a Kano vários de seus
discípulos de Tóquio para ajudar a divulgar o Judô Kodokan no sul do Japão. Um dos novos
professores contratados pela escola segundo relatos, por solicitação pessoal de Kano, embora não
esteja claro como eles se conheceram foi Lafcadio Heam(1850-1904). Heam escreveu o ensaio "Ju-
Jutsu , que apareceu em seu livro Out of the East, publicado primeiramente em 1892. O vago
ensaio diz muito pouco sobre Kano ou sobre o judô, mas enfatiza a opinião de que o Japão deveria
confiar no espírito do Judô flexível, embora firme ao lidar com as potências ocidentais. Em suas
memórias, Kano menciona uma cerimônia bastante elaborada que aconteceu na cidade, para a qual
os participantes estavam elegantemente trajados à moda ocidental, com casacos, vestidos ou
uniformes militares, com exceção de uma única pessoa, que estava vestida totalmente à moda
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japonesa Lafcadio Heam. Em 1893, Kano retomou a Tóquio, onde se tornou diretor da Primeira
Escola Ginasial, mas, pouco depois, foi indicado para o mesmo cargo na Escola Normal Superior de
Tóquio. Reencontrou a esposa, Sumako, e, no final do ano, nasceu sua primeira filha. O casal teve
mais filhos, oito ao todo, sendo cinco meninas e três meninos. No ano seguinte, um belo. dojo de
cem esteiras foi construído em Shimo Tomizakacho e pela primeira vez, instituída a cobrança de
uma pequena taxa mensal. (Durante toda a vida de Kano, a taxa cobrada pelo treinamento no
Kodokan permaneceu bastante razoável, graças ao apoio de muitos patrocinadores generosos.)

Foi também em 1894 que rompeu a Guerra Sino japonesa. A subseqüente febre guerreira à
qual Kano nada fez para encorajar tomou mais popular a prática do Judô. Foi nessa época que
aconteceu o incidente do "bandido da comida". Por várias noites seguidas, um intruso invadiu o
Kodokan e furtou os alimentos dos alunos internos. Dois estudantes passaram então a montar
guarda, mas quando eles se depararam com o ladrão, que estava vestido de ninja chinês, foram
duramente derrotados. Depois de surrar a dupla , o bandido zombou: "Seus fracotes patéticos!
Vocês não têm ninguém melhor para colocar de guarda?" Ao receber o alarmante relato dos
acontecimentos daquela noite, os membros mais antigos do dojo ficaram embaraçados. Seria
passada uma má impressão do Judô se fossem necessários quatro ou cinco homens do Kodokan
para subjugar um único assaltante, por isso decidiram pedir a Sakujiro Yokoyama (1862-1912)
que defendesse a honra do Kodokan.

Renomado por seu devastador TENGU-NAGE e apelidado de "demônio", Yokoyama


enfrentou certa vez um campeão de Ju-Jutsu, chamadoNakamura, numa luta que durou 55
minutos, até a chegada do chefe da Polícia Metropolitana que declarou o empate. Na noite
seguinte, como previsto, o bandido saltou do telhado e uma batalha épica teve início. Quem quer
que fosse o bandido, certamente conhecia boxe chinês, mas Yokoyama manteve sua posição.
Nenhum dos dois pôde alegar vitória, mas o assaltante nunca mais voltou para desafiar Yokoyama
ou qualquer outro do Kodokan.

Em 1895, a primeira versão do GOKYO NO WAZA, os cinco grupos de instrução, foi


oficialmente introduzido no Kodokan. Cada grupo consistia de oito técnicas representativas
varredura de perna, arremesso e derrubada de corpo. Em 1896, foi formalmente instituído o
SHOCHU-GEIKO, o "treino de verão", a sua contrapartida do gelado "treino de inverno", já em
uso. Nesse mesmo ano, Kano começou a dar palestras regulares sobre os Três Elementos do Judô,
que podem ser resumidos como segue:

Judô como Educação Física


O objetivo da educação física, ensinava Kano, era tornar o corpo "forte, útil e saudável".
Além disso, a educação física deveria treinar todos os músculos do corpo de maneira sistemática.
Era lamentável, argumentava ele, que a maioria dos esportes normalmente só treinasse um
determinado grupo de músculos e negligenciasse os outros. Como resultado, ocorriam os
desequilíbrios físicos. Para os praticantes de Judô, Kano planejou um conjunto especial de
exercícios de aquecimento que fortalecia o corpo inteiro. E também, no treino regular, tanto KATA
como RANDORI eram utilizados. KATA, a ser praticado pela esquerda e pela direita, inculca os
fundamentos do ataque e da defesa. RANDORI, por outro lado, é o treino livre. Em ambos os
casos, todos os movimentos deviam ser executados de acordo com o princípio de SEIRYOKU
ZENYO, "o máximo de eficiência no uso da potência".

Judô como Esporte


Randori é a base da competição do judô, o elemento esportivo do sistema de Kano. Os
movimentos letais estão proibidos e os dois competidores tentam obter uma vitória limpa por meio
de uma boa técnica, do máximo de eficiência no uso da energia e do timing apropriado. Além do
mais, RANDORI testa o progresso da pessoa na arte, permitindo-lhe perceber quão bem ela pode
se sair contra os outros praticantes. Apesar do RANDORI ser importante, Kano deixou claro que a
competição é apenas um aspecto do sistema de Judô Kodokan, e que não deve ser enfatizado
demais.

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Judô como Treinamento Ético


O treinamento do Judô Kodokan, acreditava Kano, ajudaria a pessoa a se tomar mais
alerta, mais confiante, mais decidida e mais focada. Ainda mais importante, o Judô Kodokan era
visto como provedor de um referencial para que a pessoa aprendesse a aplicar outro dos princípios
essenciais de Kano, JITA KYOEI, "ajuda e cooperação mútuas". Aplicados em sociedade, os
princípios do Judô Kodokan diligência, flexibilidade, economia, boas maneiras e comportamento
ético seriam de grande benefício para todos. Em suas palestras, Kano também enfatizava os Cinco
Princípios do Judô na vida diária:

1. Observe cuidadosamente a si mesmo e sua situação, observe cuidadosamente os outros e observe


cuidadosamente o ambiente como um todo.
2. Tome a iniciativa em tudo o que fizer.
3. Considere completamente, aja decisivamente.
4. Saiba quando parar.
5. Mantenha-se no meio, entre entusiasmo e depressão, exaustão e indolência, ousadia insana e
comportamento covarde.

A subseqüente expansão do Judô Kodokan, no país e no exterior, continuou rapidamente


nas três décadas seguintes. Durante esses anos, Kano tinha uma agenda cheia como líder do
Kodokan, como diretor da Escola Normal Superior de Tóquio, como membro de alguns
importantes comitês consultivos do governo e a partir de 1909, como primeiro e principal
delegado japonês do Comitê Olímpico Internacional. (Além de tudo isso, Kano foi eleito para a
Câmara Alta do Japão, em 1922.) Apesar de continuar a dar palestras e demonstrações do Judô
Kodokan ao longo de toda sua vida, ele fez muito pouco treinamento real a partir de seus 35 anos.

Em 1902, Kano visitou a China numa viagem oficial de inspeção a instituições educacionais.
A Dinastia Ch'ing estava se desintegrando e as condições da China estavam longe de ser as ideais.
Ao regressar, Kano expandiu a academia para estudantes de intercâmbio chineses, que fundara
poucos anos antes, na esperança de que eles pudessem "respirar novos ares" e depois retomar e
ajudar na modernização de seu país. Embora essa não fosse uma exigência, vários alunos chineses
iniciaram o aprendizado de Judô no Kodokan durante sua estada em Tóquio. A presença de
visitantes estrangeiros estava tornando-se comum no Kodokan e, em 1903, um industrial norte-
americano, Samuel Hill, convidou Yoshiaki Yamashita (1875-1935) a ensinar Judô Kodokan para
seu filho, nos Estados Unidos. Yamashita adquirira fama no Kodokan como o primeiro a tentar
realizar dez mil lutas em apenas um ano (conseguiu um pouco menos, 9.617). Yamashita aceitou a
oferta, mas infelizmente Hill não tinha conversado o suficiente com a esposa, portanto, quando
Yamashita chegou aos Estados Unidos, o acordo foi desfeito por causa da oposição intransigente da
senhora Hill " o Judô é violento e primitivo."

No entanto, Hill arrumou outros trabalhos de professor para Yamashita e conseguiu


marcar-lhe Um encontro com o presidente Roosevelt, na Casa Branca. Após ler Bushido: The Soul
of Japan Bushido: a alma do Japão, de Inazo Nitobe (1862-1933), Roosevelt desenvolveu um
aguçado interesse pelas artes marciais japonesas. Como o presidente queria uma demonstração do
Judô Kodokan, Yamashita, que media 1,63 metro e pesava 68 quilos, teve de enfrentar um lutador
com aproximadamente duas vezes o seu tamanho. Yamashita derrubou-o repetidas vezes e
finalmente o imobilizou. Impressionado, Roosevelt ajudou-o a obter o cargo de instrutor de Judô
na Academia Naval dos Estados Unidos, ganhando cinco mil dólares, um salário principesco
naqueles tempos. A encantadora esposa de Yamashita, também conhecedora de Judô, passou a
ensinar as damas da alta sociedade. O casal teve uma gratificante estada de dois anos nos Estados
Unidos.

Obteve menos sucesso a visita de Jojiro Tomita e Mitsuyo Maeda (1880-1941) à Casa
Branca no ano seguinte, 1904. O presidente Roosevelt queria um instrutor de Judô que permanece-
se na capital, uma vez que Yamashita estava ensinando em outra cidade. Kano recomendou
Tomita, seu discípulo sênior. Tomita era um homem digno e culto, com algum conhecimento de
inglês, mas seu Judô não estava à altura do de Saigo, Yokoyama ou Yamashita. Além disso, alguns
anos antes ele machucara seriamente um dos ombros. Kano estava consciente das limitações de
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Tomita, o que é confirmado pelo fato de ele ter designado Maeda, na época considerado o mais
forte praticante de Judô no Kodokan, para acompanha-lo. Evidentemente, o plano era encarregar
Maeda de participar das lutas, enquanto Tomita explicava a teoria do Judô Kodokan. Esse plano
funcionou bastante bem durante uma demonstração em West Point, na qual Maeda enfrentou os
ataques de um jogador de futebol americano e depois os de um boxeador. Contudo, numa recepção
na Casa Branca, as coisas não andaram tão bem.

Depois de uma demonstração formal do Judô Kodokan por Tomita e Maeda, um jogador de
futebol americano da audiência lançou um desafio de improviso. Dessa vez, Tomita tomou o lugar
de Maeda, com um resultado infeliz: ele falhou num arremesso e ficou completamente imobilizado
sob o peso do jogador de futebol. O presidente Roosevelt diplomaticamente suspendeu as lutas,
acrescentando que Tomita obviamente não estava em boas condições, e acompanhou o grupo todo
até a Casa Branca para jantar.

Tomita retomou ao Japão pouco depois desse incidente, mas Maeda permaneceu,
embaraçado pelo fraco desempenho de Tomita e desejoso de reafirmar a superioridade do Judô
Kodokan. Convenceu alguns homens de negócios japoneses a apostarem nele um prêmio de mil
dólares em dinheiro, e então embarcou numa longa sucessão de desafios a competidores através
das Américas do Norte e do Sul. Dizia-se que Maeda, que media 1,65 metros e pesava 70 quilos,
engajou-se em mil lutas de desafio, não tendo perdido uma única competição no estilo Judô e só foi
derrotado ma ou duas vezes como lutador profissional.

No Brasil, onde por fim se estabeleceu, era festejado como Conte Comte ("conde combate"),
e seu selvagem sistema de combate, agora chamado de Ju-Jitsu Gracie, é empregado por certos
lutadores nas atuais lutas profissionais do tipo vale-tudo. No período em que Maeda estava
viajando como lutador, um norte-americano chamado Ed Santeru fazia o mesmo. ("Santeru" é o
sobrenome tal como reproduzido em kata-kana japonês; não consegui apurar a grafia em inglês.)
Além de ser um lutador de primeira classe no estilo ocidental, Santeru aprendeu rapidamente
novas técnicas a partir de seus desafios contra lutadores de Ju-Jutsu e de Judô Kodokan. (Além dos
representantes do Judô Kodokan já mencionados, havia lutadores japoneses de Ju-Jutsu de outras
escolas perambulando pelos Estados Unidos desde 1880.) Dada a experiência de combate de
Santeru, os artistas marciais japoneses perdiam o elemento surpresa e logo Santeru estava
derrotando regularmente os homens do Judô Kodokan ou, no mínimo, empatando com eles.

Dizse que ele ameaçou até a central japonesa, declarando-se mais tarde "Campeão Mundial
de Judô". Sua última luta registrada realizou-se em Los Angeles, em 1924, contra um homem do
Judô Kodokan chamado Ota. A luta de três tempos e terminou em empate.

Desde o início, Kano lamentou as lutas-livres de desafio e baniu seu discípulo


favorito e mais promissor, Saigo, por violar essa regra e por diversas vezes emitiu
proibições contra tal prática, denunciando-a como "contrária ao espírito do Judô
Kodokan". Nunca, em qualquer época do Judô Kodokan sob a orientação de Kano, a
vitória em competições foi considerada o ponto principal.

Quando estava mais velho, após observar um torneio, um Kano terrivelmente desapontado
reuniu os participantes e repreendeu-os:

" Vocês lutaram como touros jovens cruzando chifres; não há nada refinado ou
dignificante em qualquer das técnicas que presenciei hoje. Jamais ensinei alguém a
praticar o Judô Kodokan desse modo. Se tudo o que vocês querem é ganhar através
da força bruta, será o fim do Judô Kodokan."

A futilidade de confiar apenas na técnica ficou provada mais de uma vez. Em 1929, por
exemplo, o orgulhoso e confiante Clube de Judô da Universidade Waseda visitou os Estados
Unidos e engajou-se numa competição com o Clube de Luta da Universidade de Washington. A
primeira rodada de lutas ocorreu dentro das regras do Judô Kodokan; o lado japonês venceu por
dez a zero. A segunda rodada foi disputada segundo as regras de luta do estilo ocidental.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O lado norte-americano ganhou todas as lutas, dez a zero. As regras para a rodada final iam
ser decididas no cara ou coroa. Na moeda, o lado japonês ganhou, mas em vez de assegurar uma
vitória fácil nas lutas, como se esperava, acabou perdendo ou empatando todas elas, com exceção
de uma. Enquanto os lutadores de Judô da Universidade Waseda permaneceram confusos e
perturbados pelo estilo de seus oponentes, os lutadores da Universidade de Washington
aprenderam o que deviam esperar e ajustaram suas técnicas de maneira apropriada, batendo os
japoneses em seu próprio jogo.

Apesar de todas essas lutas de desafio estarem acontecendo nos Estados Unidos, o Judô
Kodokan abria caminho para se estabelecer na Europa. Novamente, o interesse inicial era
despertado pelas notícias de um pequeno japonês lançando um enorme europeu ao chão, mas
assim que a novidade se desgastou, iniciou-se a prática séria do Judô Kodokan. A prática do Judô
acabou por tornar-se popular entre as sufragistas britânicas e em 1913, mulheres praticantes de
Judô formaram um grupo denominado "guarda-costas" para, durante os discursos, proteger as
oradoras contra a ameaça dos arruaceiros.

Na Guerra Russo-Japonesa, de 1904-1905, alguns membros seniores do Kodokan


morreram em batalha, inclusive o general Hirose e o almirante Asano. Kano alertou seus
compatriotas contra o surgimento de uma falsa confiança pelas rápidas vitórias sobre a China e a
Rússia. A China, sobre carregada por sua incorrigivelmente corrupta corte imperial e por seu
ineficiente exército, basicamente derrotou a si mesma; a Rússia era incapaz de suprir a distante
frente de batalha oriental com homens e material suficientes mas, se a guerra tivesse se
desenrolado mais perto de Moscou, o resultado teria sido bem diferente. "A guerra jamais é uma
boa coisa", escreveu Kano, "e a continuação da luta levará finalmente à derrota."

Em 1906, o Kodokan expandiu-se de novo, dessa vez para um novo dojo de 207 esteiras, em
Shimo Tomisakacho. Nessa época, o judogi (uniforme de treino) foi padronizado na forma que o
conhecemos hoje. (Antigamente, as calças eram em geral bastante curtas e as jaquetas forradas em
diferentes padrões.)

Em 1908, a Assembléia japonesa promulgou uma lei que obrigava o


aprendizado de Kendô ou Judô para todos os estudantes do ensino fundamental e o
médio.

Em 1909, Kano tomou-se o primeiro membro japonês do Comitê Olímpico Internacional.


Apesar de ser um membro extremamente consciencioso, que acabou conseguindo que as
Olimpíadas de 1940 fossem agendadas para Tóquio, ele tinha uma atitude um tanto ambivalente
quanto à inclusão do Judô Kodokan nesses jogos. Como já mencionado, Kano estava
profundamente perturbado pela crescente ênfase em vitórias e preocupado que o Judô, incluído
nas Olimpíadas, se tomasse um instrumento do nacionalismo. Obviamente ele era a favor de
torneios abertos internacionais, mas não queria ver país contra país, brigando pela superioridade
racial.

O Judô ficou fora das Olimpíadas até 1964, bem depois da morte de Kano e é
seguro dizer que o Judô nelas exibido tem pouco em comum com os ideais originais
do Judô Kodokan.

Kano foi uma máquina de ensinar e viajar de 1910 a 1920. Aos 60 anos, aposentou-se como
diretor da Escola Normal Superior de Tóquio e então partiu para uma longa viagem através da
Europa e dos Estados Unidos. Como o Kodokan escapou de danos mais sérios no Grande
Terremoto de Kanto, em 1923, as viagens e palestras de Kano continuaram no mesmo ritmo. Ele
proferiu até mesmo uma palestra sobre "A necessidade da educação inglesa na atual sociedade
internacional". Em 1926, uma divisão feminina foi formalmente inaugurada no Kodokan. Kano
sempre havia encorajado ativamente a prática de Judô para as mulheres ele costumava afirmar:
"Se você realmente quer entender o Judô, observe as mulheres treinarem." Talvez a maior discípula
de Kano tenha sido Keiko Fukuda (nascida em 1914), neta de seu primeiro professor, Hachinosuke
Fukuda, e autora do livro em inglês Bom for the Mat [nascida para o tatami]. Em 1927, Kano teve a
oportunidade de visitar Okinawa, onde pesquisou a cultura regional, inclusive o Karatê.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Ali, Kano presenciou uma luta entre um mangusto e uma serpente mortalmente venenosa. (Tais
lutas eram, e ainda são, realizadas para os turistas.) Como costuma acontecer, o mangusto matou a
serpente, porque, como Kano observou, o animal praticou Judô. "Ele desviou-se do ataque da
serpente e imediatamente contra-atacou, com um timing perfeito."

Em Okinawa, perguntaram a Kano como um praticante de Judô conseguiria lidar com um


animal selvagem. Ele respondeu, "O animal mais perigoso que podemos encontrar nas principais
ilhas do Japão é o urso. Quando encurralados, os ursos são ferozes, mas se afastam timidamente de
barulhos ou luzes brilhantes. O melhor tipo de Judô é com a precaução adequada, manter o urso
sob controle, em vez de tentar enfrenta-lo cara a cara."

Em 1929, o filósofo indiano e prêmio Nobel Rabindranath Tagore (1861-1941), visitou o


Kodokan e solicitou a Kano o envio de um instrutor de Judô para ensinar na universidade que ele
estava construindo em Bombaim. O Judô, o caminho suave, criou raízes entre os hindus e até hoje
é praticado avidamente na Índia.

Os últimos 22 anos da vida de Kano foram praticamente consumidos em constantes viagens


em seu país e no exterior. Ao todo, ele fez 13 viagens ao exterior durante a vida, visitando os quatro
cantos do mundo. Apesar da série contínua de árduas viagens, Kano nunca reclamou de fadiga; ele
também não gostava de ouvir a frase otsukare sama deshita ("Você deve estar cansado!"),
repudiando qualquer saudação desse tipo que lhe fizessem ao retomar de uma viagem. Kano amava
a vida. Apreciava a cozinha refinada e as boas bebidas do Oriente e do Ocidente (mas detestava o
fumo recusava o convite para banquetes em que fosse permitido fumar). Entusiástico calígrafo e
tocador de shakuhachi, Kano patrocinava as artes tradicionais japonesas, especialmente a música e
a dança clássica. Gostava de discussões sérias sobre assuntos nacionais e internacionais, e muitas
vezes as reuniões informais em seu escritório no Kodokan duravam até bem depois da meia-noite.

Dado seu estilo de vida itinerante, não é de surpreender que Kano tenha morrido durante
uma viagem. Em 1938, ele foi a uma reunião do Comitê Olímpico Internacional, no Cairo, e
conseguiu que as Olimpíadas de 1940 fossem agendadas para Tóquio. (Depois foram canceladas,
devido à deflagração da Segunda Guerra Mundial.) Os delegados europeus queriam que os jogos se
realizassem em agosto, mas Kano sugeriu setembro: "O clima no Japão é muito quente e úmido em
agosto; os competidores japoneses, que estão acostumados a essas condições, teriam uma
vantagem decisiva sobre os atletas de outros países". Na viagem de volta a Tóquio, a bordo do
Hikawamaru, Kano ficou doente e morreu em paz no dia 4 de maio de 1938, aos 78 anos.

A vida e os ensinamentos de Kano estão mais bem resumidos nas palavras que ele escreveu
ao fundar o Judô Kodokan: " Os ensinamentos de uma pessoa virtuosa podem
influenciar uma multidão; aquilo que foi bem aprendido por uma geração pode ser
transmitido a outras cem”.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Em 1904, Matsuyo Maeda ao lado de Sanshiro Satake, sairam


do Japão. Seguiram então para os Estados Unidos, México, Cuba,
Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru(onde
conheceram Laku, mestre em Ju-Jutsu que dava aulas para a polícia
peruana), Chile, onde mantiveram contato com outro lutador,
(Okura), Argentina (foram apresentados a Shimitsu) e Uruguai. Ao
lado da troupe que a eles se juntou nos países sul-americanos, Koma
exibiu-se pela primeira vez no Brasil em Porto Alegre. Seguiram
depois para o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, São Luís,
Belém(em outubro de 1915) e finalmente Manaus, no dia 18 de
dezembro do mesmo ano. A passagem pelas cidades brasileiras
foram marcadas apenas por rápidas apresentações. Por sua elegância e semblante sempre triste,
Mitsuyo Maeda ganhou o apelido de Conde Koma durante o período que ficou no México. A
primeira apresentação do grupo japonês em Manaus, intermediado pelo empresário Otávio Pires
Júnior, em 20 de dezembro de 1915, aconteceu no teatro Politeama.

Foram apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves de articulação,


demonstração com armas japonesas e desafio ao público. Com o sucesso dos espetáculos, os
desafios contra os membros da equipe multiplicaram. Entre os desafiantes, boxeadores como
Adolfo Corbiniano, de Barbados, e lutadores de luta livre romana como o árabe Nagib Asef e
Severino Sales. Na época Manaus vivia o "boom" da borracha e com isso as lutas eram recheadas de
apostas milionárias, feitas pelos barões dos seringais. De 4 a 8 de janeiro de 1916, foi realizado o
primeiro Campeonato de Ju-Jutsu amazonense.

O campeão geral foi Satake. Conde Koma não lutou desta vez, ficando apenas com a
organização do evento. No dia seguinte (09/01/1916), o Conde, ao lado de Okura e Shimitsu,
embarcaram para Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceram até 1917. Enquanto a dupla
permaneceu no Reino Unido, Satake e Laku seguiram lecionando Ju-Jutsu japonês aos
amazonenses no Atlético Rio Negro. E os mestres orientais continuaram vencendo combates a que
eram desafiados. Até que em novembro de 1916, o lutador italiano Alfredi Leconti, empresariado
por Gastão Gracie, então sócio no American Circus com os Irmãos Queirollo, chegaram a Manaus
para mais um desafio. Satake que estava adoentado cedeu seu lugar para Laku, sendo este
derrotado por Leconti. Sataki, em recuperação, seria o próximo adversário do italiano, mas devido
a brigas geradas por ocasião do combate entre Laku e o desafiante, o delegado Bráulio Pinto resolve
proibir outras lutas na capital amazonense. A volta ao Brasil. Em 1917, de volta ao Brasil, mais
especificamente em Belém, e tendo ao lado sua companheira, a inglesa May Iris Maeda, Conde
Koma ingressa no American Circus onde conhece finalmente Gatão Gracie. Em novembro de 1919,
o Conde Koma retorna a Manaus, agora na condição de desafiante de seu amigo Satake. Foi então
que aconteceu a única derrota de Koma em toda sua carreira. Na biografia anterior diziam que ele
nunca havia sido derrotado.Então ele volta para Belém e em 1920, já com a crise da borracha é
desfeito o American Circus. Com isso, Mitsuyo Maeda embarca novamente para a Inglaterra.Em
1922, regressa como agente de imigração, trabalhando pela Companhia Industrial Amazonense e
começa a ensinar Judô aos belenenses na Vila Bolonha. No mesmo ano, seu ex-companheiro
Satake embarca para a Europa e nunca mais se tem notícias do grande mestre. Conde Koma
continuou em Belém, falecendo em julho de 1941. Carlos e Hélio Gracie, filhos de Gastão seguiram
atuando no Ju-Jutsu, modalidade que aprenderam com Koma no circo do pai. E mais tarde
aperfeiçoaram o estilo que aprenderam com o mestre Maeda e criaram o seu estilo que
denominaram de Ju-Jitsu.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando a idealização do Judô foram:

“Principio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito(“SEIRYOKU-ZEN-YO”). E ao


mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária de energia do corpo e do espírito. Jigoro
Kano afirmava que este princípio deveria ser aplicado no aprimoramento do corpo. Servir para
torna-lo forte, saudável e útil. Podendo ainda ser aplicado para melhorar a nutrição, a vida em
sociedade, na maneira de viver em geral. Estando convencido que o estudo desse principio, em
toda a sua grandeza e generalidade, era muito mais importante e vital do que a simples prática de
uma luta. Realmente, a verdadeira inteligência deste principio não nos permite aplica-lo somente
na arte e na técnica de lutar, mais também nos presta grandes serviços em todos os aspectos da
vida. Segundo Jigoro Kano, não é somente através do Judô que pretendemos alcançar este
principio. Podemos chegar a mesma conclusão por uma interpretação das operações cotidianas,
através de um raciocínio filosófico.

“Principio da Prosperidade e Benefícios Mútuos(“JITA-KYOEI”). Diz respeito a


importância da solidariedade humana para melhorar o bem individual e universal. Achava ainda
que a idéia do progresso pessoal devia ligar-se a ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência
e o auxilio aos outros criariam não só um atleta melhor como um ser humano mais completo.

“Principio da Suavidade(“JU”). È o mais diretamente físico, mais que no entender de


Jigoro Kano, deveria ser levado ao plano intelectual. Ele mesmo nos explica este terceiro principio
durante um discurso proferido na Universal of Southern Califórnia, por ocasião das Olimpíadas de
1932.

Jigoro Kano:
“Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência, supondo
que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está
na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força é menor que a dele,
se apresenta por sete unidades. Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei
certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força
contra ele.

Isso aconteceria porque eu tinha usado toda aminha força contra ele, opondo força contra
força. Mais, se em vez de enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o
havia empurrado mantendo, no entanto o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para
frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.

Nesta oposição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mais por
causa da sua difícil posição, a ponto de sua força ser representada, de momento, por apenas três
unidades, em vez das dez unidades normais. Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo
toda a minha força tal como de início representada em sete unidades. Contudo agora estou
momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas
metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da
minha energia contra as três dele.

Isso deixa uma metade de minha energia disponível para qualquer outra finalidade, no caso
de ter mais força do que meu adversário poderia sem dúvida empurra-lo também, mais mesmo
neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurra-lo igualmente e pudesse faze-lo, seria melhor eu
ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia.”
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Nunca se deve esquecer que o DOJO é um lugar tanto de cultura espiritual como de treino técnico.
Deve-se cumprimentar ao chegar e ao sair, respeitando-se cuidadosamente as regras de cortesia e
as regras particulares do DOJO.

Esforçar-se em quaisquer circunstância para ajudar os seus colegas e nunca ser para eles
uma causa de incômodo desagrado;
Respeitar as faixas superiores e aceitar os seus conselhos sem discuti-los. Por outro lado, as
faixas superiores devem ajudar a progressão daqueles que estão iniciando com solicitude e
cordialidade.
Quando não se treina, deve se guardar uma postura correta, sentado com as pernas
cruzadas ou de joelhos, nunca ficar em posição negligente, mesmo que esteja cansado;
Nunca tirar o JUDOGI quando estiver no DOJO, ir para o vestiário, salvo com autorização
do professor;
Deve-se ter cuidado constante com a correção da sua aparência pessoal, limpeza
corporal(UNHAS, CABELOS, BARBA) e o JUDOGI em boa disposição deste que deve
ser ajustado todas as vezes que forem necessárias.
Respeitar os horários dos treinos.
Pedir ao professor para se ausentar do tatame para atender alguém ou ir ao sanitário.

Quem teme perder já está vencido!


Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e sobre tudo
humildade!
Quando verificares com tristeza que não sabe nada,terás feito teu primeiro progresso no
aprendizado!
Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-
te amanhã.
A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância!
O JUDOCA não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar!
Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar!
O JUDOCA é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e
paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes!
Saber cada dia um pouco mais e usa-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos
verdadeiros JUDOCAS!
Praticar JUDÔ é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, O corpo é uma arma
cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência!

Respeitar os superiores e os colegas.


Cumprimentar corretamente ao entrar e sair do DOJO.
Manter silêncio no DOJO.
Estar atento as instruções do SENSEI.
JUDOGI só pode ser da cor branca ou azul, sendo que o azul foi introduzido para
diferenciar os atletas em competições, pelo fato de sujar menos também é permitido em
treinos normais, mais para a apresentação de KATA e em Congressos dos mais variados
assuntos só será permitido o JUDOGI BRANCO.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Os JUDOCAS são classificados em duas graduações: KYU e DAN. Há oito graus de KYU
e dez de DAN, os quais se distinguem por cores de faixas. As classes iniciantes (Mudanshas) e
Graduados (Yodanshas 1º e 2º Dan, são graduações iniciantes e de 3º a 5º, são graduados
intermediárias de comando) e de 6º Dan para em diante (Kondonshas) são graduações
superiores de comando de administração.

Mudanshas (KYU) – De branca a Marrom

Exame/Faixa Idade Mínima Carência Mínima


8°KYU (BRANCA/CINZA) Menos de 6 03 meses como faixa branca
anos
7° KYU (CINZA) 06 ANOS 03 meses como faixa branca
6° KYU (CINZA/AZUL) 07 ANOS 03 meses como faixa cinza
5° KYU (AZUL) 08 ANOS 06 meses como faixa azul
4° KYU (AMARELA) 09 ANOS 06 meses como faixa
amarela
3° KYU (VERDE) 10 ANOS 12 meses como faixa laranja
2° KYU (ROXA) 12 ANOS 12 meses como faixa verde
1° KYU (MARROM) 14 ANOS 12 meses como faixa roxa

Obs: Existem KYU extras que são respectivamente o 6º,7º e 8° KYU, são dados para
crianças que não obtiveram êxito na avaliação para 5º KYU ou que estão abaixo da idade mínima
para a promoção de faixa, sempre respeitando o limite de idade. Crianças abaixo de 6 anos é
concedida a faixa aspirante(Faixa Branca com uma tira Azul ao Meio).

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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As graduações de DAN, ao contrário das de KYU, avançam de 1º DAN (SHODAN) para


10º DAN(JUDAN ou JODAN), o mais alto grau. Esses graus denominam-se do 1º ao 5º DAN
são YODANSHA e do 6º ao 10º são KONDANSHA.

YODANSHA(1° ao 5° Dan) e KODANSHA(6° ao 10° Dan)

EXAME / GRADUAÇÃO IDADE MÍNÍMA CARÊNCIA MÍNIMA


1° DAN 16 ANOS 01 ano como 1°KYU
2° DAN 20 ANOS 04 anos como 1°DAN
3° DAN 25 ANOS 05 anos como 2°DAN
4° DAN 31 ANOS 06 anos como 3°DAN
5° DAN 37 ANOS 06 anos como 4°DAN
6° DAN
7° DAN
8 ° DAN
9° DAN
10° DAN

Do 1º ao 5º DAN faixa preta com tarjas brancas de acordo com a quantidade de graus,
sendo o maior com 5 tarjas.
Do 6º ao 8º DAN faixa coral com tarjas amarelas de acordo com a quantidade de graus,
sendo o maior com 8 tarjas.
O 9º e o 10º DAN faixa vermelha com tarjas amarelas de acordo com a quantidade de
graus.
As promoções tanto para as graduações de KYU como para DAN baseiam-se em exames
que incidem sobre requisitos tais como, duração de tempo de treino, idade, caráter moral
execução das técnicas especificas nos regulamentos e comportamento em competições.
No caso de promoção de KYU, da faixa branca a marrom é outorgada pela associação em
que o atleta pertence.
No caso de promoção de DAN, até o 3º DAN são realizados pela comissão examinadora
estadual e a partir do 4º DAN o exame é realizado pela Comissão Nacional de Graus.
O sucesso em competições não constitui motivo de promoção, é preciso comprovar o
conhecimento do Judô.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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É a vestimenta criada por JIGORO KANO para a prática do Judô.

UWAGUI – Parte Superior(Paletó)


SHITA-BAKI - Parte Inferior(Calça)
OBI – Cinturão(Faixa)

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Amarrando corretamente a faixa, o Judoca evita que a mesma fique soltando e fica com a
postura correta para a prática do Judô.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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A prática do Judô é regida pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente


máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos
companheiros.

No Judô são duas formas de saudações:

TATI-REI ou RITSU-REI(em pé)


ZA-REI(posição de joelhos, que é conhecida por saudação de cerimônia).

TATI-REI ou RITSU-REI (em pé)


Ao entrar no DOJO bem como ao sair, quando subir no TATAME para cumprimentar o
professor ou seu ajudante, ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao término.

Visão Lateral Visão Frontal

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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ZA-REI (ajoelhado)
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e
depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.
Forma para a saudação do professor quando o mesmo não está em pé

Seqüência

1º Posição 2º Posição 3º Posição

4º Posição 5º Posição

Detalhes das mãos e dos dedões

Obs:.Quando se entra em local de treinamento que já teve o seu início só é feita a saudação ao
mais graduado presente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O equilíbrio é a lei primordial que rege o Judô. Assim quando se perde o equilíbrio sujeita-se a
quedas. E como é natural, se não soubermos amortecer o contato do nosso corpo com o solo,
estamos sujeitos a nos machucar. Para evitar isso existe o que chamamos de UKEMI-NO-WAZA.
Saber cair é a base indiscutível das projeções. É necessário um treino metódico e perseverante, para
vencer o medo da queda. Essa superação nos permite progredir nos conhecimentos do Judô.
Assim teremos um espírito aberto para ataque e defesa, aplicando os movimentos com rapidez e
precisão. As direções Fundamentais do UKEMI-NO-WAZA são:

USHIRO-UKEMI(queda para Trás)

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-UKEMI(queda para o lado)


1° Posição

2° Posição

3° Posição

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MAE-UKEMI(queda para frente)


1° Posição

2° Posição

3° Posição

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TATI-ZEMPO-KAITEM-UKEMI(rolamento)

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É a posição base para todos os movimentos. Por isso um SHIZEI correto facilita a rapidez e
a precisão na aplicação das técnicas. Deve-se adotar sempre o SHIZEI para que a todo o
movimento seja possível uma pronta mudança de posição. O peso do corpo é igualmente
distribuído por ambos os pés, sobretudo a ponta dos dedos. São as seguintes posições:

SHIZEN-HONTAI MIGI-SHIZENTAI HIDARI-SHIZENTAI

(posição natural) (posição natural a direita) (posição natural a esquerda)

JIGO-HONTAI MIGI-JIGOTAI HIDARI-JIGOTAI

(posição de defesa) (posição de defesa a direita) (posição de defesa a esquerda)

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São as formas corretas de deslocamento sobre o tatame, salientando os seguintes detalhes:


andar descontraidamente, mantendo os joelhos e tornozelos flexíveis, sem cruzar os pés.
Deslocar-se em todas as direções deslizando os pés, fazendo o contato com o solo com a borda
externa da planta dos pés, calcanhares ligeiramente levantados. Acompanhar os passos de seu
oponente, se ele empurra você recua, se puxa você avança. Se o adversário o puxa, não resista
mova-se com ele. Do mesmo modo não resista quando empurrado, se resistir o seu corpo
torna-se rígido e perde facilmente o equilíbrio.Movendo-se no mesmo sentido do adversário é
mais fácil controlar o corpo dele e desequilibra-lo.

AYUMI-ASHI(Andando normalmente)

TSUGI-ASHI(Apenas em Kata, passo emendado)

SURI-ASHI(Andando arrastando os pés)

Obs: Os passos Ayumi-Ashi e Tsugi-Ashi são feitos também em Suri-Ashi.

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Para uma eficiente defesa contra as técnicas do adversário, deve-se mover o corpo com a
máxima leveza, mantendo-se uma constante posição de equilíbrio. É importante lembrar que
um trabalho de pés rápido, mais em prefeita estabilidade, é a base de todos os movimentos do
corpo:

MAE-SABAKI(esquiva com movimentos para frente)

YOKO-SABAKI(esquiva com movimentos para o lado)

USHIRO-SABAKI(esquiva com movimentos para trás)

MAWARI-SABAKI(esquiva com movimentos em volta)

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Para uma eficiente aplicação das técnicas, o judoca deverá procurar a posição adequada ,
normal ou momentânea, de acordo com o transcorrer da luta, podendo ser natural ou autodefesa.

MIGI-SHIZENTAI(posição natural a direita na qual mão direita na qual a mão direita vai a
lapela esquerda do oponente e a mão esquerda na manga direita.
HIDARI-SHIZENTAI(posição natural a esquerda na qual a mão esquerda fica na lapela direita
do oponente e a mão direita na manga esquerda.
MIGI-JIGOTAI(posição de defesa a direita na qual passa a mão direita por baixo do braço
esquerdo do adversário e coloca-se nas costas dele, com a mão esquerda agarra-se a manga direita
do adversário, puxando o braço sob a axila esquerda.
HIDARI_JIGOTAI(posição de defesa a esquerda na qual se passa a mão esquerda por baixo do
braço direito do adversário, colocando nas costas e com a mão direita agarra a manga esquerda do
oponente, puxando o braço sobre sua axila direita).

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Tem o objetivo de salientar alguns pontos concernentes ao Regulamento


Nacional de Promoção e Controle de Faixas da Confederação Brasileira
de Judô CBJ. Em vigência desde 1996.

DAS HABILIDADES TÉCNICAS E CONHECIMENTOS MÍNIMOS

O (a) candidato (a) da Classe Iniciante (7° ao 1° KYU), no exame de


faixa, deverá apresentar pelo menos habilidades técnicas e conhecimentos
mínimos:

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7º Kyu - Faixa Cinza

Carência: 3 a 6 meses de faixa branca

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (1º Kyu do Kodokan)


 O-Soto-Gari
 O-Goshi
 O-Uchi-Gari
 Seoi-Nage

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Ron-Keza-Gatame

Randori

Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.


Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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6º Kyu - Faixa Azul


Idade Mínima: 7 anos
Carência: 6 meses de faixa cinza

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (1º Kyu do Kodokan)


 De-Ashi-Harai
 Hiza-Guruma
 Sasae-Tsuri-Komi-Ashi
 Uki-Goshi
 O-Soto-Gari
 O-Goshi
 O-Uchi-Gari
 Seoi-Nage

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Técnicas de Contra-Golpe: Kaeshi-Waza


UKE TORI
De-Ashi-Harai Tsubame-Gaeshi
O-Soto-Gari O-Soto-Gari
O-Goshi Tani-Otoshi
Hiza-Guruma Sassae-Tsuri-Komi-Ashi

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
O-Soto-Gari O-Soto-Otoshi
O-Goshi O-Uchi-Gari
Seoi-Nage O-Uchi-Gari
De-Ashi-Harai O-Soto-Gari

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Ron-Keza-Gatame
 Kuzure-Keza-Gatame
 Yoko-Shiro-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Nami-Juji-Jime
 Kata-Há-Jime
 Gyaku-Juji-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Ude-Garami
 Ude-Hishigi-Juji-Gatame

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 It-No-Gari
 Ni-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 It-Hidari-Kuzushi
 Ni-Migi-Kuzushi

Randori

Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.


As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

5º Kyu - Faixa Amarela


Idade Mínima: 8 anos
Carência: 6 meses de Faixa Azul

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (1º Kyu do Kodokan)


 De-Ashi-Harai
 Hiza-Guruma
 Sasae-Tsuri-Komi-Ashi
 Uki-Goshi
 O-Soto-Gari
 O-Goshi
 O-Uchi-Gari
 Seoi-Nage

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Técnicas de Contra-Golpes: Kaeshi-Waza


UKE TORI
De-Ashi-Harai Tsubame-Gaeshi
O-Soto-Gari O-Soto-Gari
O-Goshi Tani-Otoshi
Seoi-Nage Tani-Otoshi
Sassae-Tsuri-Komi-Ashi Hiza-Guruma
Hiza-Guruma Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
Uki-Goshi Tani-Otoshi

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
De-Ashi-Harai O-Soto-Gari
O-Soto-Gari O-Soto-Otoshi
O-Goshi O-Uchi-Gari
Seoi-Nage O-Uchi-Gari
Sassae-Tsuri-Komi-Ashi O-Uchi-Gari
Hiza-Guruma O-Uchi-Gari
Uki-Goshi O-Uchi-Gari

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Ron-Keza-Gatame
 Kuzure-Keza-Gatame
 Yoko-Shiro-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Nami-Juji-Jime
 Kata-Há-Jime
 Gyaku-Juji-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Ude-Garami
 Ude-Hishigi-Juji-Gatame

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 It-No-Gari
 Ni-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 It-Hidari-Kuzushi
 Ni-Migi-Kuzushi

Randori

Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.


As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

4º Kyu - Faixa Laranja

Idade Mínima: 9 anos


Carência: 6 meses de Faixa Amarela

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (2º Kyu do Kodokan)


 Ko-Soto-Gari
 Ko-Uchi-Gari
 Koshi-Guruma
 Tsuri-Komi-Goshi
 Okuri-Ashi-Harai
 Tai-Otoshi
 Harai-Goshi
 Uchi-Mata

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Técnicas de Contra-Golpes: Kaeshi-Waza


UKE TORI
Ko-Soto-Gari Harai-Goshi
Ko-Uchi-Gari O-Uchi-Gari
Koshi-Guruma Tani-Otoshi
Tsuri-Komi-Goshi Tani-Otoshi
Okuri-Ashi-Harai Tai-Otoshi
Tai-Otoshi Tani-Otoshi
Harai-Goshi Tani-Otoshi
Uchi-Mata Tani-Otoshi ou Sukui-Nage

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
Ko-Soto-Gari O-Soto-Gari
Ko-Uchi-Gari O-Uchi-Gari
Koshi-Guruma O-Uchi-Gari
Tsuri-Komi-Goshi O-Uchi-Gari
Okuri-Ashi-Harai Tai-Otoshi
Tai-Otoshi O-Uchi-Gari
Harai-Goshi Tai-Otoshi ou O-Soto-Gari
Uchi-Mata O-Uchi-Gari ou Ko-Uchi-Maki-Komi

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Kuzure- Yoko-Shiro-Gatame
 Tate-Shiro-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Gyaku-Juji-Jime
 Sode-Guruma-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Ude-Garami(4 dimensões)
 Ude-Hishigi-Juji-Gatame(2 dimensões)

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 San-No-Gari
 Yon-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 It-Hidari-Kuzushi
 Ni-Migi-Kuzushi

Randori
Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.
As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

3º Kyu - Faixa Verde


Idade Mínima: 10 anos
Carência: 1 ano de Faixa Laranja

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (2º Kyu do Kodokan)


 Ko-Soto-Gake
 Tsuri-Goshi
 Yoko-Otoshi
 Ashi-Guruma
 Hane-Goshi
 Harai-Tsuri-Komi-Ashi
 Tomoe-Nage
 Kata-Guruma

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Técnicas de Contra-Golpes: Kaeshi-Waza


UKE TORI
Ko-Soto-Gake Uchi-Mata
Tsuri-Goshi Tani-Otoshi
Yoko-Otoshi Yoko-Shiro-Gatame
Ashi-Guruma Tani-Otoshi
Hane-Goshi Tai-Otoshi
Harai-Tsuri-Komi-Ashi Harai-Goshi
Tomoe-Nage Yoko-Shiro-Gatame
Kata-Guruma Yoko-Otoshi

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
Ko-Soto-Gake Harai-Goshi
Tsuri-Goshi Harai-Goshi ou Uchi-Mata
Yoko-Otoshi Yoko-Tomoe-Nage
Ashi-Guruma Tai-Otoshi
Hane-Goshi O-Soto-Otoshi
Harai-Tsuri-Komi-Ashi Harai-Goshi
Tomoe-Nage Yoko-Tomoe-Nage
Kata-Guruma Kata-Otoshi

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Kuzure- Tate-Shiro-Gatame
 Kami-Shiro-Gatame
 Kuzure-Kami-Shiro-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Hadaka-Jime
 SanKaku-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Ude-Garami(4 dimensões)
 Ude-Hishigi-Juji-Gatame(2 dimensões)

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 Go-No-Gari
 Roku-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 It-Hidari-Kuzushi
 Ni-Migi-Kuzushi
Randori
Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.
As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

2º Kyu - Faixa Roxa


Idade Mínima: 12 anos
Carência: 1 ano de Faixa Verde

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (2º Kyu do Kodokan)


 Sumi-Gaeshi
 Tani-Otoshi
 Hane-Maki-Komi
 Sukui-Nage
 Utsuri-Goshi
 O-Guruma
 Soto-Maki-Komi
 Uki-Otoshi

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Técnicas de Contra-Golpes: Kaeshi-Waza


UKE TORI
Sumi-Gaeshi Yoko-Shiro-Gatame
Tani-Otoshi O-Uchi-Gari
Hane-Maki-Komi Tani-Otoshi
Sukui-Nage Ko-Uchi-Maki-Komi
Utsuri-Goshi Ko-Uchi-Maki-Komi
O-Guruma Sukui-Nage
Soto-maki-Komi Yoko-Shiro-Gatame
Uki-Otoshi Uchi-Mata

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
Sumi-Gaeshi Yoko-Otoshi
Tani-Otoshi Tomoe-Nage
Hane-Maki-Komi Ko-Uchi-Maki-Komi
Sukui-Nage Tani-Otoshi
Utsuri-Goshi Tani-Otoshi
O-Guruma Tani-Otoshi
Soto-Maki-Komi O-Soto-Otoshi
Uki-Otoshi Uchi-Mata

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Makura-Keza-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Kata-Ha-Jime
 Okuri-Eri-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Hiza-Gatame
 Ude-Ashi-Garame

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 Shiti-No-Gari
 Hati-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 San-Hidari-Kuzushi
 Yon-Migi-Kuzushi

Randori

Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.


As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

1º Kyu - Faixa Marrom


Idade Mínima: 14 anos
Carência: 1 ano de Faixa Roxa

Saudações: Ritsurei e Zarei

Posturas: Shizei
 Shizen-Hontai
 Migi-Shizentai
 Hidari-Shizentai
 Jigo-Hontai
 Migi-Jigotai
 Hidari-Jigotai

Movimentação sobre o tatame: Shintai


 Suri-Ashi
 Tsugui-Ashi
 Ayumi-Ashi

Esquivas: Tai-Sabaki
 Yoko-Sabaki
 Mawari-Sabaki
 Ushiro-Sabaki

Pegadas: Kumi-Kata

Educativos de Quedas: Ukemis


 Ushiro-Ukemi
 Yoko-Ukemi
 Mãe-Ukemi

Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi

Técnicas de Projeção: Nage-Waza (2º Kyu do Kodokan)


 O-Soto-Guruma
 Uki-Waza
 Yoko-Wakari
 Yoko-Guruma
 Ushiro-Goshi
 Ura-Nage
 Sumi-Otoshi
 Yoko-Gake

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Técnicas de Contra-Golpes: Kaeshi-Waza


UKE TORI
O-Soto-Guruma O-Soto-Guruma-Gaeshi
Uki-Waza Yoko-Shiro-Gatame
Yoko-Wakari Yoko-Shiro-Gatame
Yoko-Guruma O-Uchi-Gari
Ushiro-Goshi O-Uchi-Gari
Ura-Nage O-Uchi-Gari
Sumi-Otoshi Uki-Waza
Yoko-Gake Yoko-Shiro-Gatame

Técnicas de Ataques Combinados: Henraku-Henka-Waza


TORI TORI
O-Soto-Guruma O-Soto-Otoshi
Uki-Waza Sumi-Gaeshi
Yoko-Wakari Yoko-Tomoe-Nage
Yoko-Guruma Tani-Otoshi
Ushiro-Goshi Tani-Otoshi
Ura-Nage O-Uchi-Gari
Sumi-Otoshi Uki-Waza
Yoko-Gake Tani-Otoshi

Técnicas de Imobilização: O-Sae-Komi-Waza


 Ushiro-Keza-Gatame
 Kata-Gatame

Técnicas de Estrangulamentos: Shime-Waza


 Jigoku-Jime
 Sankaku-Jime

Técnicas de Entorces e Luxações: Kansetsu-Waza


 Waki-Gatame
 Ude-Garame

Técnicas de Passagem de Guarda: Nogari-Kata


 Kiu-No-Gari
 Dyo-No-Gari

Técnicas de Raspagem: Hiza-Kuzushi


 Go-Hiza-Kuzushi

Randori
Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.
As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento
que são os indicados e dão uma boa base para os treinos são movimentos de alongamento voltados
a golpes que vamos treinar durante a aula, é o seguinte

TAISO
Exercício de aquecimento, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a
musculatura.

1º Inicia-se a aula com uma corrida em volta do tatame.

2º Durante a corrida levante os calcanhares e bata com as mãos neles.

3º Depois ainda correndo levante os joelhos e bata com as mãos.

4º Forme um circulo se der, pois os alunos vêem uns ao outros de frente isso da um incentivo
maior.

5º Inicie com pequenos pulos só com os pés não use as pernas.

6º Ainda pulando mude o movimento para frente e para traz voltando a posição normal. (5º item)
sem parar

7º Continuando a pular vá agora da direita para a esquerda e depois pare.

8º Sem parar de pular vá direto para o polichinelo.

9º Abra as pernas incline o tronco e encoste as mãos no tatame 1º a frente depois ao meio e por fim
atrás.

10º Com as pernas abertas ponhas as mãos nos joelhas e dobre um da cada vez em movimentos
alternados.

11º Com as mãos na cintura eleve uma sobre a cabeça e retorne depois a outra.

12º Junte as mãos na altura do queixo cotovelos na mesma altura e gire para direita depois a
esquerda o queixo acompanha o cotovelo.

13º No mesmo movimento anterior abra o braço primeiro um depois o outro o queixo acompanha
a mão neste caso.

14º Com os pés juntos levante os braços para frente na altura do queijo aperte as mãos como se
estive se pegando uma bola de tênis.

15º Continuando o item 12º abra os braços e repita as pegadas.

16º Levante os braços a cima da cabeça e continue apertando as mãos como se esmagando uma
bola.

17º Ponha os braços atrás do corpo e continue o movimento anterior, lembrando não esquecer tem
que abrir bem a mão para depois fecha-la com vigor.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

18º Ainda com os pés juntos movimente a cabeça para frente e para traz num movimento bem
amplo.

19º Vire o rosto para a direita depois para a esquerda.

20º Movimente a cabeça circularmente para a direita depois para a esquerda.

21º Tente encostar a cabeça no ombro direito depois no esquerdo ainda com os pés juntos.

22º Sente no tatame e abra bem as pernas tente encostar a testa no joelho sem dobra-lo no direito
depois no esquerdo.

23º Com as pernas abertas coloque uma para traz dobrando o joelho (cuidado com o pé o
calcanhar tem de ficar para cima para não prejudicar o joelho) encosta assim a testa na perna que
esta esticada.

24º Troque de perna tomando os mesmo cuidados do item 23º e repita os movimentos.

25º Troque de perna dobrando o joelho como no item 23º e se incline para traz repita o
movimento para a outra perna também.

26º Sentado com as pernas abertas gire o tronco para traz e encosta os dedos no tatame só as
pontas fazendo quase um apoio repita o movimento para o outro lado.

27º Deite dobre um pouco os joelhos e faça abdominal.

UKEMI-NO-WAZA
Técnicas de amortecimento de queda. O equilíbrio é a lei primordial que rege o judô. Assim quando
se perde o equilíbrio sujeita-se a quedas. É necessário um treino metódico e perseverante, para
vencer o medo da queda. Essa superação nos permite progredir nos conhecimentos do judô. As
direções fundamentais para ukemi são:

USHIRO-UKEMI – Educativo de queda para trás

Obs: Ilusatração da 3º posição do Ushiro-Ukemi.

YOKO-UKEMI – Educativo de queda lateral, para esquerda ou direita

Obs: Ilustração da 3º posição do Yoko-Ukemi.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

MAE-UKEMI – Educativo de queda para frente

Obs: Ilustração da 3º Posição de Mãe-Ukemi

ZEMPO-KAITEN – rolamento

SHISEI - Posturas

Existem dois tipos de postura no judô Shisentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a
postura defensiva

SHIZEN-HONTAI MIGI-SHIZENTAI HIDARI-SHIZENTAI

posição natural posição natural à direita posição natural


à esquerda

JIGO-HONTAI MIGI-JIGOTAI HIDARI-JIGOTAI

posição de defesa posição de defesa à direita; posição de defesa à esquerda

SHINTAI – Movimentação sobre oDojo


Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Deslocamento sobre o dojo. Existem três formas corretas de mover-se pelo dojo de forma a nunca
perder o equilíbrio :

 Ayumi-Ashi - Andando normalmente.


 Tsugi-Ashi - Apenas em Kata, passo emendado.
 Suri-Ashi – Andando arrastando os pés.

TAI-SABAKI - Esquivas

São movimentos giratórios: Mai-sabaki (para frente), Ushiro-sabaki(para trás) ou Yoko-


sabaki(para os lados).

 Migi-mae-sabaki – esquiva à direita para frente;


 'Migi-mae-nawari-sabaki – esquiva rodando à direita para frente;
 Hidari-ushiro-sabaki – esquiva à esquerda para trás;
 Hidari-ushiro-nawari-sabaki – esquiva rodando à esquerda para trás.

KUMI-KATA - Pagadas

Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por
dentro da barra da calça. A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga) e no chitabaki(calça)
Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora
para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar.

UCHI-KOMI OU BUTSUKARI
Repetição de técnicas para treinar a rapidez dos movimentos e suas corretas aplicações.

YAKU-SOKU-GEIKO
Treinamento livre em que é feito o deslocamento, para a projeção das técnicas sem oposição do
UKE.
KAKARI-GEIKO
Treinamento livre de deslocamento e projeção com pequena oposição do UKE.

RANDORI
Treino livre, também conhecido como "combate", pelo qual a aplicação das técnicas é praticada
contra um parceiro, atacando e defendendo.

SHIAI
Na preparação para se participar de uma competição são necessárias tanto à destreza mental como a
física. As técnicas já dominadas no randori têm agora oportunidade de serem executadas a fundo
sob um determinado conjunto de regras.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

A área de combate é um quadrado de 9 a 10 m². de lado, geralmente verde, circundada por uma
faixa vermelha de 1m. de largura (área de proteção), que fica dentro da área de combate. O combate
pode durar até 5 minutos (dependendo da idade e sexo)

PONTUAÇÃO

O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:

KOKA - menor pontuação no judô, um koka vale um quarto de um ponto inteiro, mesmo sendo
acumulativos não significam o final da luta ao se completar 4 koka´s.Um koka se realiza quando o
oponente cai sentado.

YUKO - um terço de um ponto, também idem regra acima.Um Yuko se realiza quando o oponente
cai de lado.

WAZARI - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo
wazari.Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição.

IPPON - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um
Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao termino de um movimento
perfeito

PENALIZAÇÕES

Pontuação inversa. Valem pontos para o adversário.

 4º SHIDO = HANSOKUMAKE - equivale a um ippon.


 3º SHIDO - equivale a um wazari.
 2º SHIDO - equivale a um yuko.
 1º SHIDO - equivale a um koka.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS

Sinal Verbal: HAJIME

Sinal de braço : NENHUM

Implicações : Esta ordem é dada para começar ou prosseguir a competição.

Sinal Verbal: KOKA

Sinal de braço : Mão levantada com as costas perto do ombro, dedos juntos,
palmas voltadas para a frente.

Implicação : Dado usualmente quando o oponente foi jogado por contado de


quadris, mas foi insuficiente para ser considerado YUKO; também dado quando o
oponente é imobilizado entre 10 e 15 segundos.

Obs: Em 2009 foi extinto da regra de pontuação.

Sinal Verbal: YUKO

Sinal de braço : Braço levantado em 45º em relação à perna, palma virada


para baixo.

Implicação : Quando o arremesso não é realmente um Wazari, ou o


oponente tiver sido imobilizado de 15 a 20 segundos.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Verbal: WAZARI

Sinal de braço : O braço direito levantado formando um ângulo de 90º com os


dedos juntos, palma virada para baixo, paralela ao chão. Este sinal é feito quando
se ganha meio-ponto (por qualquer método).

Implicação : Quando o arremesso não constitui um IPPON ou quando o


oponente foi mantido imobilizado de 20 a 25 segundos.

Sinal Verbal: WAZARI – AWAZETE – IPPON

Sinal de braço : O braço direito levantado formando um ângulo de 90º com


os dedos juntos, palma virada para baixo, paralela ao chão e depois Levanta o
braço direito esticado. Este sinal é feito quando o atleta já tem um wazari e
aplica outro ou o seu adversário é punido com o 3º shido.

Implicação : Quando o arremesso não constitui um IPPON ou quando o


oponente é imobilizado de 20 a 25 segundos.

Sinal Verbal: IPPON

Sinal de braço : Levanta-se o braço direito esticado. Este sinal é dado na hora que
é feito o ponto.

Implicação : Anuncia quando um arremesso foi executado com força suficiente,


deixando o oponente deitado de costas no chão; também é conferido por manter o
oponente imobilizado por 25 segundos, ou com a desistência do adversário por
submissão devido à sufocação ou chave de braço

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Verbal: OSSAEKOMI

Sinal de braço : O braço é estendido para baixo num ângulo de 30º em


direção aos lutadores; palma virada para baixo, dedos estendidos com o corpo
ligeiramente inclinado para frente.

Implicação : O competidor deve está imobilizado com as suas costas, total ou


parcialmente em contato com o solo e controlado pelo seu adversário.

Sinal Verbal: OSSAEKOMI TOKETA

Sinal de braço : Braço levantado na mesma posição da declaração de controle,


mas o polegar fica levantado e o braço é balançado de um lado para outro várias
vezes.

Implicação : O controle foi perdido pelo atacante.

Sinal Verbal: SONOMAMA / YOSHI

Sinal de braço : Ambos os braços estarão estendidos e tocam os


lutadores indicando que nenhum deles deve mover-se.

Implicação : O árbitro para temporariamente o combate, para


penalizar um competidor sem que o outro perca sua posição vantajosa,
os competidores não podem alterar suas posições assim como suas
pegadas, só poderá ser aplicado em Ne-Waza. Para recomeçar o
combate o árbitro anunciará Yoshi.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Gesticular: AJEITAR O JUDOGI

Sinal de braço : Cruzando as mãos com as palmas voltadas para dentro na altura do
abdômen

Implicações : Indicar para ajustar o judogi

Sinal Gesticular: FALTA DE COMBATIVIDADE

Sinal do braço : Rodar com um movimento para frente os


antebraços na altura do peito e apontar depois com o indicador
estendido e a mão fechada na direção do competidor.

Implicações : O competidor que está fugindo do combate.

Sinal Gesticular: FALSO ATAQUE

Sinal de braço : Com os braços quase que totalmente esticados e


paralelos na altura do ombro com as mãos fechadas e fazendo um
movimento com os braços para baixo simultaneamente.

Implicações : O competidor simula um ataque, sem efeito algum e se joga


ao solo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Gesticular: CANCELAMENTO DE OPINIÃO

Sinal de braço : O árbitro deverá repetir com um dos braços o mesmo


gesto enquanto levanta o outro acima da cabeça, à frente e acena da
direita para a esquerda duas ou três vezes.

Implicações : O árbitro volta atrás com sua avaliação previamente


dada.

Sinal Gesticular: DISCORDAR DO ÁRBITRO

Sinal de braço : O lateral levanta o braço acima da cabeça, à frente e acena


da direita para a esquerda duas ou três vezes.

Implicações : O lateral discorda da avaliação do árbitro, pela interpretação


do ponto ou pela sua melhor posição.

Sinal Gesticular: DENTRO DA ÁREA DE COMBATE

Sinal de braço : o juiz levanta seu braço num ângulo de 135º a partir do
chão e move para baixo

Implicações : Para indicar que na opinião do juiz lateral a técnica foi


executada dentro dos limites da área de competição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Gesticular: FORA DA ÁREA DE COMBATE

Sinal de braço : o Lateral estende seu braço, levanta o polegar e


balança de trás para frente pela área em questão.

Implicações : Para indicar que um movimento foi executado fora dos


limites da área de combate.

Sinal Verbal: HIKI-WAKE

Sinal de braço : O braço é levantado acima da cabeça e rapidamente abaixado


com o polegar levantado. A mão pára na altura do peito quando o grito de HIKI
WAKE é dado.

Implicações : Será anunciada, quando não haja vantagem no marcador e é


impossível determinar a superioridade de um dos atletas. Somente em combate
por equipes.

Sinal Verbal: HANTEI

Sinal de braço : Após aguardar momentaneamente para preparar os


juizes, cada árbitro deve pegar as bandeiras que indicam cada
competidor e segura-las com os braços esticados na altura do ombro ,
após o árbitro pronunciar Hantei todos os três árbitros devem elevar o
braço acima da cabeça com sua opinião do vencedor do combate.

Implicações : Será anunciada, após o término do combate quando não


haja vantagem no marcador.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Sinal Verbal: KACHI

Sinal de braço : Quando ambos os lutadores e o árbitro estão em seus


devidos lugares, o árbitro levanta o braço ao lado do vencedor num
ângulo de 135º.

Implicação : Ao término do combate o árbitro aponta para o vencedor


do combate.

Sinal Verbal: MATÊ

Sinal de braço : O braço estendido com a palma da mão voltada para fora. (A
ordem pára tanto a disputa quanto o tempo de competição)

Implicações : É dada quando um dos participantes sai da área de disputa, comete


uma infração, precisa arrumar o judogui ou no caso de ferimento.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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PONTUAÇÕES

As projeções com a pontuação mínima de KOKA estão extintas.


O número de pontuações será reduzido a YUKO, WAZARI e IPPON.
Todas as projeções que se caracterizavam como KOKA agora são avaliadas somente como ataques,
devendo ser levadas em consideração no GOLDEN SCORE e poderão servir como critério numa
decisão por HANTEI (julgamento/bandeirada). Quando há uma projeção com as características
de IPPON (controle, força e velocidade), mas UKE cai sentado (mais ou menos 45º o árbitro
poderá avaliar como YUKO.
(ex: técnicas de baixo impacto)

PUNIÇÕES

A escala de penalidades será a seguinte:

1° SHIDO = advertência livre (haverá a marcação no placar, mas sem pontuação).


2° SHIDO = válido um YUKO para o adversário.
3° SHIDO = válido um WAZARI para o adversário.
4° SHIDO = válido um IPPON para o adversário (Hansokumake).

TEMPO DE LUTA E GOLDEN SCORE

Para os combates da classe Sênior e Júnior a duração real da luta será de 5 minutos e o GOLDEN
SCORE terá a duração de 3 minutos. No GOLDEN SCORE a aplicação do 1° SHIDO também
será livre, no entanto, para a aplicação do 2° SHIDO o árbitro central deverá consultar os laterais.
Caso os dois árbitros laterais façam o gesto pedindo o 2° SHIDO para um atleta, não haverá a
necessidade do trio se reunir.

TEMPO EM OSSAEKOMI

A escala de pontuações em imobilizações será a seguinte:


01 a menos de 15 segundos (válido como ataque, mas sem pontuação).
15 a menos de 20 segundos (válido um YUKO).
20 a menos de 25 segundos (válido um WAZARI).
25 segundos (válido um IPPON).

SAÍDA DE ÁREA

Será utilizado o mesmo critério em NE-WAZA, ou seja, enquanto um dos atletas mantiver contato
com a área de combate, a luta não poderá ser interrompida, inclusive, em situações onde TORI se
transforma em UKE e vice-versa.

PUNIÇÃO PARA SAÍDA DE ÁREA:

Aplica-se a punição quando o atleta sair deliberadamente ou intencio-nalmente da área de combate


sem que haja KUMIKATA (pegada).

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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DIMENSÕES DO JUDOGI

Será de responsabilidade do Técnico e do Atleta estar com um judogi no tamanho padronizado.


Caso um atleta esteja na área de combate e o trio de arbitragem intervir para aferição do judogi,
sendo constatadas irregularidades, este atleta será punido com Hansokumake direto técnico
(podendo voltar em outro combate).

KUMI-KATA (PEGADA)

Qualquer pegada "segurando" na calça o atleta será punido com SHIDO. Sempre que houver um
agarre na calça antes do ataque, o atleta será punido com SHIDO.

EX: Quando podemos pegar na calça?


Quando o oponente já esta sendo projetado.

Técnicas como MOROTE-GARI, SUKUI-NAGE, KIBISSU GAESHI, KATA-OTOSHI,


KUCHIKI-TAOSHI e similares deverão ser executadas com as mãos espalmadas, evitando assim,
o agarre na calça para projetar o adversário, sob pena de sofrer uma punição. Quando a pegada for
de extrema força, impedindo quem esta sendo dominado de atacar ou desligar-se, de maneira que,
o atleta dominante não produza nenhuma movimentação buscando a projeção, este será punido
com SHIDO.

Exemplos de punições no Kumi-Kata:

O atleta de Judogui branco está


bloqueando a pegada do atleta de
Judogui azul e não mostra nenhuma
intenção de aplicar alguma técnica.
SHIDO branco.

A obstrução do Kumi-Kata, com defesa, o atleta de


Judogui azul empurra os braços do atleta de Judogui
branco. SHIDO azul.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O atleta de Judogui azul bloqueia o atleta de Judogui


branco com extrema aplicação de força, a qual não
condiz com o momento de luta. SHIDO azul.

O atleta de Judogui azul assume uma postura de


extrema defesa, impedindo qualquer pretensão de
ataque de seu oponente.
SHIDO azul.

ATAQUES

Ataque Falso: SHIDO azul.


O ataque do atleta de Judogui azul não tem objetividade sendo
só um artifício para o recuo do combate, um ataque sem
produtividade alguma.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Ataque Enganoso: SHIDO branco.


Um ataque com técnicas de SUTEMI-WAZA, sem
objetividade e que sua real intenção é levar o atleta
oponente para o solo, para que seja travado o combate em
NE-WAZA.

Ataque Falho: Normal


Aquele ataque que é bloqueado pelo adversário.

Qulaquer forma de segurar a calça(shita-baki), será punida


com Shido.

TÉCNICAS PROIBIDAS

Caso um atleta realize qualquer técnica com uma ação de mergulhar frontalmente de cabeça em
direção ao solo (tocando ou não no tatame), este será punido com Hansokumake técnico
(podendo voltar no próximo combate).
Na aplicação de técnicas proibidas como Kawazu-Gake, Kani-Hassami e outras, ou ações que
coloquem em risco a coluna vertebral do seu adversário, ou ainda, atitudes de indisciplina e contra
o espírito do Judô, o atleta será punido com Hansokumake direto (sendo eliminado da
competição imediatamente).

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Os eventos competitivos promovidos respeitarão a seguinte divisão de classes e faixas:

Masculino
 12 anos – branca a roxa:
 Pré-Juvenil(13 e 14 anos) – branca a marrom
 Juvenil(15 e 16 anos) – branca a preta
 Junior(17, 18 e 19 anos) – branca a preta
 Sênior(15 a 34 anos) – branca a verde / roxa a preta
 Máster(acima de 34 anos) – branca a preta

Feminino
 12 anos – branca a roxa:
 Pré-Juvenil(13 e 14 anos) – branca a marrom
 Juvenil(15 e 16 anos) – branca a preta
 Junior(17, 18 e 19 anos) – branca a preta
 Sênior(acima de 16 anos) – branca a verde / roxa a preta

Obs: A idade dos atletas será aferida pelo ano de nascimento, independente do dia e do mês.
Será permitido a participação dos atletas acima de 15 anos no masculino e no feminino, nas classes
Junior e Sênior, desde que respeitadas as divisões por faixas de graduação.

Sistema de Apuração

O sistema de apuração para as competições, respeitará a seguinte apresentação:

 Súmula com 2 atletas: Melhor de 3 confrontos


 Súmula de 3 a 5 atletas: Rodízio
 Súmula igual ou superior a 6 atletas: Eliminatória Simples, com repescagem olímpica.
 Serão premiados com medalhas os atletas classificados até 3º lugar. Serão considerados os
terceiros colocados os vencedores da luta final da repescagem e no caso de rodízio, será
premiado somente um terceiro lugar.

Torneios por Equipes

As competições por equipes, serão disputados nas categorias abaixo:

 12 anos (masculino e feminino)


 Pré-Juvenil(masculino e feminino)
 Juvenil(masculino e feminino)
 Junior(masculino e feminino)
 Sênior branca a verde(masculino e feminino)
 Sênior branca a preta(masculino e feminino)

Todas as equipes deverão ser formadas por no mínimo 3 e no máximo 8 atletas, sendo 5
titulares.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Em cada confronto de equipes a equipe vencedora será aquela que obtiver o maior de vitórias,
em caso de empate, sairá vencedora a equipe com maior número de pontos.

 Ippon = 10 pontos
 Wazari = 7 pontos
 Yoko = 5 pontos
 Koka = 3 pontos

Persistindo o empate, deverá ser realizado uma luta, em uma categoria definida através do
sorteio, na qual haverá a utilização do “Golden Score”.

Caso a uma das equipes não possua competidor naquela categoria sorteada será declarada
perdedora.

No caso das categorias Pré-Juvenil e 12 anos , acontecerá a decisão por “Hantei”, em


substituição do “Golden Score”.

Duração dos Combates

 12 anos Masculino e Feminino – 3 minutos


 Pré-Juvenil Masculino e Feminino – 3 minutos
 Juvenil Masculino e Feminino – branca a preta – 4 minutos
 Junior Masculino e Feminino – branca a preta – 4 minutos
 Sênior Masculino – branca a verde – 4 minutos
 Sênior Masculino – roxa a preta – 5 minutos
 Sênior Feminino – branca a verde – 4 minutos
 Sênior Feminino – branca a preta – 5 minutos
 Máster – branca a preta – 3 minutos

Regras das Competições

Atletas até 14 anos, não serão permitidas as técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza.

Atletas até 11 anos, será aplicada as Regras para o Judô Infantil.

No Pré-Juvenil e 12 anos, não será utilizado o “Golden Score”.

Nos eventos Infantis, o atendimento será diferenciado:

 4 a 6 anos: atividades de desenvolvimento livre, podendo haver participação do


responsável.
 7 anos: atividades de adaptação ao novo ambiente e valorização dos ukemis.
 8 e 9 anos: sempre rodízio com no máximo 4 atletas.
 10 anos: súmula com 3 atletas será rodízio e com mais atletas, chaves de consolação.
 11 anos: até 5 atletas rodízio, com mais atletas eliminatória simples com repescagem
olípica.
 A premiação para os atletas de 4 a 8 anos todos receberão medalhas de ouro
 Premiação para os atletas de 9 anos será para todos(primeiro, segundo e dois terceiros
lugares)
 Atletas de 10 anos, serão premiados os 4 primeiros da chave “A” e chave “B” (Primeiro,
Segundo e até dois terceiros lugares)
 Atletas de 11 anos, serão premiados até o terceiro lugar. O terceiro colocado será o
campeão da repescagem, em caso de rodízio somente haverá um terceiro lugar.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Regras para o Judô Infantil

Para efeito de arbitragem oficial para os Eventos Infantis de Judô estarão sendo adaptados as
regras, a especificar:

Atletas de 8 a 10 anos:

 não será punido por cometer infrações a regra.


 Pisar fora do área do combate não será punido e sim advertido quantas vezes
necessária.
 Só será punido a falta que coloque em risco a integridade física do atleta.

Atletas de 11 anos:

 Será marcada na reincidência da mesma a infração

Técnicas proibidas para atletas de 8 a 11 anos:

 SEOI-NAGE, ou qualquer outra que o atleta se atire diretamente com os dois


joelhos ao solo.
 Na aplicação das técnicas TE-GURUMA, SUKUI-NAGE, MOROTE-GARI,
KATA-GURUMA, TOMOE-NAGE, SUMI-GAESHI, KATA-OTOSHI, pois
estas podem causar lesões no atleta que executa como também no atleta em que é
aplicada a mesma. A punição para o executante destas técnicas será a aplicação do
SHIDO e o arbitro irá notifica-lo verbalmente o atleta.
 O árbitro irá paralisar o combate quando aplicado as técnicas como SANKAKU-
JIME, pois é uma técnica de SHIME-WAZA que é ilegal para a faixa etária entre 8
e 12 anos e as técnicas como KUSHIKI-TAOSHI e KIBTSU-GAESHI, pois são
catadas de pernas e empobrecem a qualidade técnica do Judô Infantil.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

GOKIU é a forma pedagógica para o aprendizado do JUDÔ. Foi criado em


1895 contendo inicialmente 42 técnicas e revisado em 1920, passando a ter 40
técnicas, que são divididas em 5 grupos de 8 técnicas.

13 técnicas de ASHI-WAZA(Técnicas de Pé ou Perna).


10 técnicas de KOSHI-WAZA(Técnicas de Quadril).
11 técnicas de SUTEMI-WAZA(Técnicas de Sacrifício).
6 técnicas de TE-WAZA(Técnicas de Mão ou Braço).

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Day It-Kio

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

DE-ASHI-HARAI

KUZUSHI- TORI conduz o UKE com as duas mãos ,


lateralmente, obrigando-o a desequilibrar-se

TSUKURI- Com a sola de seu pé, TORI arrasta o pé do


UKE na altura do tornozelo.

KAKE- Puxando o braço do UKE para baixo, ao mesmo


tempo em que golpeia o pé.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HIZA-GURUMA

KUZUSHI- TORI coloca seu pé direito ao lado do


pé esquerdo do UKE. Suas mãos conduzem o UKE
para a posição diagonal-frente-direita.

TSUKURI- TORI coloca seu pé esquerdo na


altura da rótula do UKE, mantendo a perna bem
esticada.

KAKE- Com um leve giro no tronco, TORI


projeta o UKE, fazendo-o cair à sua frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SASSAE-TSURIKOMI-ASHI

KUZUSHI- TORI coloca seu pé ao lado do pé do UKE.


Suas mãos deslocam o UKE para a diagonal-frente-
direita.

TSUKURI- TORI bloqueia o peito do pé do


UKE.

KAKE- Com um leve giro do tronco, o TORI


projeta o UKE à sua frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UKI-GOSHI

KUZUSHI- TORI adianta seu pé e o coloca


entre as pernas do UKE, fazendo com que seu
ossos ilíaco mantenha contato com o abdômen
do UKE.

TSUKURI- Pressionando, fortemente, a parte


lateral de seu quadril de encontro ao abdômen do
UKE, TORI gira seu corpo, apoiando seus pés em
alinhamento.

KAKE- Com o giro do tronco e leve inclinação


à frente, o TORI efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O-SOTO-GARI

KUZUSHI- TORI dá um pequeno passo à frente e


pressiona com base no polegar , o judogui do UKE na
altura do cotovelo em direção ao calcanhar. UKE deverá
transportar todo o peso do corpo para o outro calcanhar.

TSUKURI- TORI deverá elevar sua perna até o


nível do quadril, posicionando seu pé em dorsi-
flexão. A outra perna do TORI deverá se posicionar
ao lado da perna do UKE, semi-flexionada. O pé do
TORI encontra-se paralelo ao pé do UKE.

KAKE- A perna do TORI desfere uma potente


varrida na perna do UKE, comandada pelo seu pé em
extensão. As costas do UKE devem chocar-se
inteiramente com o solo, o mais próximo possível do
pé do TORI.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-GOSHI

KUZUSHI- TORI conduz o UKE para a


diagonal-frente, ao mesmo tempo em que coloca seu
pé na frente do pé do UKE.

TSUKURI- O TORI envolve a cintura do UKE


com seu braço, flexionando ambas as pernas e
mantendo o tronco ereto.

KAKE- percutindo seu quadril na altura das


coxas do UKE, o TORI projeta-o inclinando o
corpo a frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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OUCHI-GARI

Kuzushi- Precionando suas mãos para baixo, o


TORI faz com que o UKE fique em posição de
jigotai.

Tsukuri- o TORI coloca seu pé por entre as


pernas do UKE, voltando para frente, seu pé se
encontra posicionado logo atrás.

KAKE- TORI desfere um golpe na perna do UKE


abrindo-a e puxando-a para si.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SEOI-NAGE

KUZUSHI- TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca seu
pé na frente do pé o UKE.

TSUKURI- a articulação do cotovelo do TORI encaixa-se em baixo do


ombro do UKE. Posicionando-se, de forma que somente suas costas
mantenham contato com o peitoral do UKE. O TORI ajusta seu quadril para
que o mesmo atinja a coxa do UKE.

KAKE – Percutindo o quadril na altura das coxas do UKE, o TORI projeta-


o, por cima de seu ombro.

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Day Ni-Kio

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KO-SOTO-GARI

KUZUSHI- O UKE levanta a perna para desferir o


ataque. O TORI levanta a manga do judogui para baixo.

TSUKURI- Posicionando-se lateralmente o TORI


puxa o pé do UKE, na direção em que estiver
apontado.

KAKE- Ao mesmo tempo em que o TORI puxa


a manga do judogui do UKE para baixo. O
TORI golpeia com seu pé oposto o calcanhar do
UKE.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KO-UCHI-GARI

KUZUSHI- O TORI faz com que o UKE dê um


passo lateral.

TSUKURI- O TORI estende seu ante- braço,


empurrando o ombro do UKE para trás.

KAKE- O TORI desfere o golpe com a sola


de seu pé, no calcanhar do UKE,
empurrando-o mais longe possível de seu
corpo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KOSHI-GURUMA

KUZUSHI- O TORI conduz o UKE para a diagonal-


frente-esquerda ou direita, ao mesmo tempo que coloca seu
pé na frente do pé do UKE.

TSUKURI- O TORI envolve a cabeça do UKE com o


braço, flexionando ambas as pernas e mantendo o
corpo ereto.

KAKE- Percutindo seu quadril na altura da coxa do


UKE, o TORI projeta-o inclinando o corpo para
frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TSURI-KOMI-GOSHI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos ena


mesma direção o UKE para a diagonal/frente/direita, ao
mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé do
UKE.

TSUKURI – TORI, de costas para o UKE flexiona


suas pernas, mantendo o tronco ereto, de modo que
somente suas costas tenham contato com o peito do
UKE.

KAKE – Percutindo seu quadril na altura das coxas do


UKE, o TORI projeta-o inclinando seu corpo à frente.

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OKURI-ASHI-HARAI

KUZUSHI – TORI, corre lateralmente, conduzindo o


UKE, com as duas mãos, no mesmo sentido de sua corrida.

TSUKURI – Com a sola do pé o TORI, golpeia a


porção lateral do pé do UKE, enquanto sua mão
pressiona o cotovelo do UKE para baixo.

KAKE – Com a potência do golpe deferido por


sua perna o TORI, eleva o corpo do UKE em
posição deitado, até a linha de seu abdômen,
para projetá-lo.

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TAI-OTOSHI

KUZUSHI – TORI posiciona seu pé direito entre os


pés do UKE( mais próximo do pé direito), enquanto isso
suas mãos desequilibram-no na posição diagonal-
frente-direita.

TSUKURI - TORI avança sua perna


esquerda para frente da perna esquerda do
UKE bloqueando-o.

KAKE – Distribuindo o peso do seu corpo


igualmente, em suas duas pernas, TORI efetua a
projeção por cima de sua panturrilha direita.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HARAI-GOSHI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos e


na mesma direção, UKE para sua diagonal-frente-
direita, ao mesmo tempo em que coloca seu pé direito
na frente do pé direito do UKE.

TSUKURI – O pé esquerdo do TORI deverá ficar


no ponto, onde duas linhas imaginárias saídas dos
dedões do pé do UKE se encontram.

KAKE – Mantendo o corpo ereto e a perna


esquerda semiflexionada, o TORI varre a perna
direita do UKE na altura do tornozelo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UCHI-MATA

KUZUSHI- TORI conduz, com as duas mãos e na


mesma direção o UKE para sua diagonal-frente-
direita, ao mesmo tempo em que coloca seu pé
direito na frente do pé direito do UKE.

TSUKURI – O pé direito do UKE deverá ficar no ponto,


onde as duas linhas imaginárias, saídas dos dedões do UKE
se encontram.

KAKE – O TORI eleva a perna direita por entre


as pernas do UKE, projetando-o a frente.

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Day San-Kio

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KO-SOTO-GAKE

Kuzushi – saindo para o lado, o TORI desequilibra,


o UKE na posição diagonal-trás.

Tsukuri – com a sola de seu pé, o TORI varre o


calcanhar do UKE, enquanto as mãos fazem um
movimento como se fosse iça-lo do chão.

Kake – o peso do corpo do UKE, totalmente deslocado


para sua perna, o TORI projeta-o com violência para trás.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TSURI-GOSHI

KUZUSHI – TORI desequilibra o UKE, na


posição diagonal-frente, colocando seu pé a frente
do pé do UKE.

TSUKURI – passando seu braço por cima do


braço do UKE, o TORI segura a faixa do
UKE, na porção traseira.

KAKE – mantendo o braço do UKE imobilizado o TORI


flexiona suas pernas projetando-o sobre seu quadril.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-OTOSHI

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE,


lateralmente.

TSUKURI – Do solo, o TORI estende sua


perna, bloqueando a perna do UKE.

KAKE – Com um movimento semicircular de


seu braço, o TORI efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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ASHI-GURUMA

KUZUSHI – Enquanto dá uma passada com o pé para


frente do pé do UKE, o TORI o desequilibra na posição
diagonal-frente.

TSUKURI – Elevando sua perna, o TORI bloqueia a


perna do UKE, na porção tibial.

KAKE – Girando a perna e o tronco, ao mesmo


tempo, o TORI efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HANE-GOSHI

KUZUSHI – O TORI conduz, com as duas mãos e


na mesma direção, o UKE para sua diagonal-frente, ao
mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé do
UKE.

TSUKURI – O pé do TORI deverá ficar no ponto,


onde duas linhas imaginárias, saídas dos dedões do pé
do UKE se encontram.

KAKE – O TORI posiciona o peito de seu pé, na


parte interna do tornozelo do UKE, elevando-o e
projetando-o a sua frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HARAI-TSURI-KOMI-ASHI

KUZUSHI – O TORI coloca seu pé ao lado do pé


do UKE, suas mãos deslocam o UKE para a
diagonal-frente.

TSUKURI – O TORI varre o peito do pé do


UKE com a sola de seu pé.

KAKE – O TORI varre a perna do UKE de


forma que ao juntar suas pernas, seu corpo
seja projetado para o alto e para trás.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TOMOE-NAGE

KUZUSHI – Segurando as duas golas do


judogui do UKE, o TORI aproxima-se o
máximo possível, puxando-o fortemente
para cima.

TSUKURI – O TORI coloca seu


pé, na altura do baixo ventre do
UKE, enquanto senta o mais
próximo possível de seu calcanhar.

KAKE – O TORI projeta o UKE por cima de sua


cabeça, estendendo sua perna.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-GURUMA

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE, na


posição diagonal-frente, enquanto seu ombro se
encaixa na porção frontal da faixa do UKE.

TSUKURI – Elevando o corpo do


UKE, sobre seus ombros, o TORI
mantém o corpo do UKE no ar, em
posição paralela ao solo.

KAKE – Puxando o braço do UKE, com sua


mão, o TORI projeta-o sobre seu ombro, em
direção diagonal.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Day Yon-Kio

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SUMI-GAESHI

KUZUSHI – O TORI posiciona seu pé entre os


pés do UKE e o outro pé na frente do pé do UKE.

TSUKURI – O TORI introduz o peito


do pé na virilha do UKE e sente o mais
próximo possível de seu calcanhar.

KAKE – Deitando suas costas no solo, o TORI


efetua a projeção, lançando o UKE por sobre a
sua cabeça.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

TANI-OTOSHI

KUZUSHI – Segurando apenas com uma das


mãos, o TORI posiciona o pé na frente do pé do
UKE.

TSUKURI – Com sua perna, o TORI calça as


duas pernas do UKE por detrás.

KAKE - Deitando-se, lateralmente


no solo o TORI projeta o UKE para
trás, atingindo-o nas duas pernas.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HANE-MAKI-KOMI

KUZUSHI – O TORI desloca o UKE para a


posição diagonal-frente e posiciona seu pé entre
os pés do UKE.

TSUKURI – A axila do TORI encaixa


próximo ao ombro do UKE.

KAKE – Elevando o UKE em sua perna,


o TORI projeta-se para frente fazendo
ukemi.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SUKUI-NAGE

KUZUSHI – O TORI obriga o UKE a flexionar


as duas pernas.

TSUKURI – Utilizando os dois braços pela


frente do corpo do UKE, o TORI abraça as duas
pernas do UKE.

KAKE – Segurando as pernas do UKE o TORI


retira-o do chão e projeta-o para trás com um leve
giro do tronco.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UTSURI-GOSHI

KUZUSHI – O TORI em posição


perpendicular ao UKE, envolve sua cintura com
seu braço.

TSUKURI – Utilizando-se da posição de


jigotai, o TORI levanta o UKE do solo.

KAKE – Após levantar o UKE do solo, o TORI


dá um passo a frente e coloca o UKE sobre seu
quadril e projeta-o.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-GURUMA

KUZUSHI – Esquivando-se e saindo pela


lateral, o TORI posiciona o pé na frente do pé
do UKE.

TSUKURI – Elevando sua perna, o


TORI bloqueia a perna do UKE, acima da
rótula.

KAKE – Girando perna e tronco ao mesmo


tempo, o TORI efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SOTO-MAKI-KOMI

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE na


posição diagonal-frente.

TSUKURI – O TORI passa seu


quadril totalmente, para fora do corpo do
UKE, enquanto sua axila prende o braço
do UKE, o mais próximo do ombro.

KAKE – Estendendo seu braço, o TORI


projeta-se em ukemi para frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UKI-OTOSHI

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE


na posição diagonal-frente.

TSUKURI – O TORI da um passo


para trás e ajoelha com uma das
pernas, mantendo a coxa da outra
perna em posição vertical ao solo.

KAKE – Com um movimento semicircular de


seu braço, o TORI efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

Day Go-Kio

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O-SOTO-GURUMA

KUZUSHI – O TORI faz com que o UKE flexione


as pernas distribuindo seu peso corporal em ambas.

TSUKURI – O TORI eleva a perna mantendo


seu pé em dorsiflexão.

KAKE – Deferindo um potente golpe com sua


perna o TORI atinge as duas pernas do UKE.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UKI-WAZA

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE na


posição diagonal-frente.

TSUKURI – O TORI da um passo para trás, ao


mesmo tempo que abre um grande compasso com
sua perna.

KAKE – Deitado lateralmente ao


solo, o TORI com um movimento
semicircular de seu braço, efetua a
projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

YOKO-WAKARE

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE, na


posição diagonal-frente.

TSUKURI – O TORI deita-se,


lateralmente sobre o solo e sobre seu ombro, a
frente do UKE.

KAKE – Num movimento


semicircular de seu braço, o TORI
efetua a projeção.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

YOKO-GURUMA

KUZUSHI – O UKE em posição shizentai, o


TORI fica em posição perpendicular ao UKE, pelo
seu lado e envolve sua cintura com o braço.

TSUKURI – O TORI abraça a cintura do


UKE, fortemente. Com a outra mão apóia-se no
abdômen do UKE. Sua perna avança.

KAKE – Com um grande giro de seu


tronco, o TORI lança o UKE por cima de
seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

USHIRO-GOSHI

KUZUSHI – O UKE em posição shizentai. O


TORI em posição perpendicular ao UKE, pelo seu
lado e envolve sua cintura com os dois braços.

TSUKURI – Utilizando-se da posição jigotai, o TORI


eleva o UKE do solo, até a altura de seu peito.

KAKE – O TORI conduz o UKE até o solo,


colocando suas costas por inteiro no dojo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

URA-NAGE

KUZUSHI – O UKE em posição shizentai. O


TORI fica em posição perpendicular ao UKE, pelo
seu lado e envolve a cintura do UKE com o braço.

TSUKURI – O TORI abraça a cintura do


UKE, fortemente, com seu braço. Sua mão
apóia-se no abdômen do UKE, e suas pernas
se juntam.

KAKE – Flexionando seu tronco para trás, o


TORI lança o UKE por sobre a sua cabeça.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SUMI-OTOSHI

KUZUSHI – O TORI, puxando a gola do


judogui do UKE, obriga-o a dar um passo a frente
com seu pé.

TSUKURI – Fazendo-o retornar,


imediatamente, com o peso de seu corpo
para o calcanhar.

KAKE – O TORI efetua a projeção com um


grande movimento circular de ambas os
braços.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

YOKO-GAKE

KUZUSHI – Forçando o cotovelo do UKE para


dentro e para cima, o TORI obriga o UKE a ficar
na ponta dos pés com o peso deslocado para uma
das pernas.

TSUKURI – Com a sola de seu pé,


o TORI varre a perna do UKE, na
altura de seu tornozelo.

KAKE – Ao varrer a perna do UKE, o TORI projeta-se para o solo,


juntamente com o UKE, que ao cair ambos estarão com os corpos paralelos
ao solo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O Judô se tornando cada vez mais competitivo no cenário internacional, os combates são
decididos nos detalhes, novas técnicas foram surgindo mais não eram reconhecidas pelos órgãos
máximos do esporte.

Porém nos anos de 1982 e 1987, novas técnicas foram reconhecidas pela FIJ(Federação
Internacional de Judô) e pela KODOKAN.

Algumas técnicas que estão nesta parte da apostila ainda não foram reconhecidas, mais como são
bastante executadas em competições colocamos para o conhecimento e aprimoramento do todos.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

IPPON-SEOI-NAGE

KUZUSHI-TORIconduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca
seu pé na frente do pé o UKE.

TSUKURI – a articulação do cotovelo do


TORI encaixa-se em baixo do ombro do UKE.
Posicionando-se, de forma que somente suas
costas mantenham contato com o peitoral do
UKE. O TORI ajusta seu quadril para que o
mesmo atinja a coxa do UKE.

KAKE – Percutindo o quadril na altura das


coxas do
UKE, o TORI projeta-o,por cima de seu
ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

ERI-SEIO-NAGE

KUZUSHI-TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca
seu pé na frente do pé o UKE.

TSUKURI - O TORI segura na manga(sode) e


gola(eri) do mesmo lado do judogui do UKE.
Posicionando-se, de forma que somente suas costas
mantenham contato com o peitoral do UKE. O
TORI ajusta seu quadril para que o mesmo atinja a
coxa do UKE.

KAKE – Percutindo o quadril na altura das coxas do


UKE, o TORI projeta-o, por cima de seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

ERI-IPPON-SEOI-NAGE

KUZUSHI – TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca
seu pé na frente do pé o UKE.

TSUKURI – segurando o eri(gola),TORI encaixa a


articulação do cotovelo em baixo do ombro do UKE.
Posicionando-se, de forma que somente suas costas
mantenham contato com o peitoral do UKE. O TORI
ajusta seu quadril para que o mesmo atinja a coxa do
UKE.

KAKE – Percutindo o quadril na altura das


coxas do UKE, o TORI projeta-o, por cima de
seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

MOROTE-OTOSHI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos


segurando a mesma manga(sode) do judogui do UKE, ao
mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé do
UKE.

TSUKURI - TORI avança sua perna


esquerda para frente da perna esquerda do
UKE bloqueando-o.

KAKE – Distribuindo o peso


do seu corpo igualmente, em
suas duas pernas, TORI efetua a
projeção por cima de sua
panturrilha direita.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SEIO-OTOSHI

KUZUSHI – TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao
mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé
o UKE.

TSUKURI – TORI avança sua perna


esquerda para frente da perna esquerda
do UKE bloqueando-o.

KAKE – Distribuindo o peso


do seu corpo igualmente, em
suas duas pernas, TORI efetua
a projeção por cima de sua
panturrilha.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SODE-TSURI-KOMI-GOSHI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos e na


mesma-direção o UKE para a diagonal/frente/direita,
ao mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé
do UKE.

TSUKURI – TORI, de costas para o UKE flexiona


suas pernas, mantendo o tronco ereto, de modo que
somente suas costas tenham contato com o peito do
UKE, segura as duas mangas(sode) do judogui do UKE.

KAKE – Percutindo seu quadril na altura das


coxas do UKE, o TORI projeta-o inclinando seu
corpo à frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

OBI-OTOSHI

KUZUSHI – O TORI obriga o UKE a flexionar


as duas pernas.

TSUKURI – Utilizando os dois braços pela frente


do corpo do UKE, o TORI abraça com uma das mãos
a cintura do UKE e a outra mão segura a faixa.

KAKE – Segurando UKE o TORI retira-o


do chão e projeta-opara trás com um leve
giro do tronco.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UCHI-MATA-SUKASHI

KUZUSHI – O TORI faz uma esquiva(Tai-


Sabaki).

TSUKURI – O TORI utiliza a forca do


ataque do UKE para acentuar seu
desequilíbrio.

KAKE – Com o desequilíbrio


acentuado o TORI projeta o
UKE ao solo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UDE-GAESHI

KUZUSHI – TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca
seu pé na frente do pé o UKE e segura no eri(gola)
próximo a axila e a outra mão o sode(manga) na
altura do pulso.

TSUKURI – segurando o eri(gola) e


o pulso do UKE o TORI trava o
braço torcendo a articulação,

KAKE – Para se proteger de uma


possível fratura, o UKE se jogue
para frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UDE-GARAMI-NAGE

KUZUSHI – O TORI se posiciona como se fosse entrar


no ERI-SEOI-NAGE.

TSUKURI– Levantando o braço do UKE o


TORI passa por baixo de sua axila.

KAKE – Para se proteger de uma possível


fratura, o UKE se joga para frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HANE-GOSHI-GAESHI

KUZUSHI – O TORI defende bloqueando a


manga(sode) do UKE com a mão(te) forçando-o a
concentrar todo o seu peso na outra perna.

TSUKURI – Com um movimento semi-circular da


mão(te) para a frente e para baixo, o TORI encaixa a
perna(ashi) pouco abaixo do joelho(hiza) por trás.

KAKE – Com uma potente varrida da perna(ashi), o


TORI forca a queda do UKE puxando-o para o chão.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HARAI-GOSHI-GAESHI

KUZUSHI – O TORI defende bloqueando a


manga(sode) do UKE com a mão(te) forçando-o a
concentrar todo o seu peso na outra perna.

TSUKURI – Com um movimento semi-circular da


mão(te) para a frente e para baixo, o TORI encaixa a
perna(ashi) pouco abaixo do joelho(hiza) por trás.

KAKE – Com uma potente varrida da perna(ashi), o


TORI forca a queda do UKE puxando-o para o
chão.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

KO-UCHI-GAESHI

KUZUSHI – O UKE faz com que o TORI dê um


passo lateral.

TSUKURI – Aproveitando a entrada do


UKE em um KO-UCHI-GARI o TORI coloca
seu pé na altura da rótula do UKE, entrando em
HIZA-GURUMA.

KAKE – Com um leve giro no tronco,


TORI projeta o UKE, fazendo-o
cair à sua frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-SOTO-GAESHI

KUZUSHI- TORI esquiva-se do O-Soto-Gari


aplicado pelo UKE, invertendo as posições através do
giro da perna que será posicionada na mesma linha.

TSUKURI- TORI gira o tronco, concentrando o


peso na outra perna, que mantém o apoio.

KAKE – Continuando o giro do tronco,


o TORI desfere o golpe com a outra
perna, executando um O-Soto-Gari.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-SOTO-OTOSHI

KUZUSHI- Depois de forçar o UKE para a


posição de jigo-tai, o TORI inicia o movimento de
elevação para frente forcando o UKE a inclinar-se
para trás.

TSUKURI- O TORI avança o pé para frente do pé


do UKE, concentra todo o seu peso na perna de apoio
e aumenta a inclinação do UKE para trás.

KAKE- Totalmente encostado no corpo do UKE, o


TORI gira em direção ao solo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

YAMA-ARASHI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos


segurando a mesma manga(sode) do judogui do UKE,
ao mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé
do UKE.

TSUKURI – O pé esquerdo do TORI deverá


ficar no ponto, onde duas linhas imaginárias
saídas dos dedões do pé do UKE se encontram.

KAKE –O TORI varre a perna direita do UKE


na altura do tornozelo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UCHI-MATA-GAESHI

KUZUSHI – O TORI bloqueia o ataque com a


mão(te)

TSUKURI – Elevando o cotovelo do UKE, o TORI


posiciona a perna(ashi) por detrás do joelho(hiza)
do UKE.

KAKE –TORI executa movimento circular para


baixo ao mesmo tempo em que desfere a varrida por
trás.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

TSUBAME-GAESHI

KUZUSHI- TORI esquiva-se da varrida do


UKE e domina o braço.

TSUKURI - Aproveitando o movimento da perna


do UKE, com a sola do pe, o TORI arrasta o pe do
UKE na altura do tornozelo.

KAKE- TORI puxa o braço do UKE


para baixo, ao mesmo tempo em que
golpeia o pé do UKE.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-UCHI-GAESHI

KUZUSHI- TORI defende-se de um O-Uchi-Gari


bloqueando o braço do UKE com a mão e mantendo-se
com os joelhos dobrados.

TSUKURI – Elevando os joelhos, o TORI puxa o


braço do UKE para iniciar um movimento circular ao
mesmo tempo em que eleva a perna.

KAKE – Continuando o movimento


circular, o TORI executa forte varrida com a
perna.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

KIBISSU-GAESHI

KUZUSHI – O TORI recua a perna ao mesmo


tempo que solta sua mão da gola do UKE.

TSUKURI – O TORI ajoelha-se e com a mão


que se soltou do eri do UKE segura na altura do
calcanhar.

KAKE – O TORI puxa o calcanhar do UKE


executando uma puxada semi-circular para
cima projetando o UKE ao solo.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

KUSHIKI-TAOSHI

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE, na


posição diagonal-frente, enquanto seu ombro se
encaixa na porção frontal da faixa do UKE.

TSUKURI – O TORI faz um giro


lateral posicionando-se
perpendicularmente ao UKE.

KAKE – O TORI efetua forte movimento


de mão em direção ao solo ao mesmo tempo
em que puxa a perna do UKE com sua mão.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

MOROTE-GARI

KUZUSHI – O TORI bloqueia o UKE, na


posição frontal.

TSUKURI- Ao bloquear o UKE, o TORI se abaixa


rapidamente e segura as duas pernas do UKE por
trás dos joelhos.

KAKE –O TORI arranca o UKE do chão e se


projeta para frente, jogando o UKE de costas no
chão.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

TAWARA-GAESHI

KUZUSHI – O UKE em posição de shizentai. O


TORI fica em posição diagonal ao UKE.

TSUKURI – Utilizando-se da posição de jigotai, o TORI


envolve a cintura do UKE com os dois braços, eleva o UKE
do chão.

KAKE – Com um grande giro de seu tronco o


TORI lança o UKE por cima de seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UCHI-MATA-MAKI-KOMI

KUZUSHI- O TORI eleva a perna direita por entre as


pernas do UKE, projetando-o a frente.

TSUKURI – O TORI passa seu


quadril totalmente, para fora do
corpo do UKE, enquanto sua axila
prende o braço do UKE, o mais
próximo do ombro.

KAKE – Estendendo seu braço, o


TORI projeta-se em ukemi para
frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

UCHI-MAKI-KOMI

KUZUSHI- TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca seu pe
na frente do pe do UKE. O TORI passa seu quadril
totalmente para fora do corpo do UKE.

TSUKURI- a articulação do cotovelo do TORI


encaixa-se em baixo do ombro do UKE. Posicionando-
se, de forma que somente suas costas mantenham
contato com o peitoral do UKE.

KAKE – TORI projeta-se em ukemi


para frente, levando o UKE por cima de
seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

YOKO-TOMOE

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE,


lateralmente.

TSUKURI – O TORI coloca seu


pé, na altura do baixo ventre do UKE,
enquanto senta o mais próximo possível de
seu calcanhar.

KAKE – O TORI projeta o UKE


para o lado.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

DAKI-WAKARE

KUZUSHI – O UKE em posição shizentai, o TORI


fica em posição perpendicular ao UKE, pelo seu lado.

TSUKURI – O TORI abraça a cintura do


UKE, fortemente. Com a outra mão apóia-se
no abdômen do UKE. Sua perna avança.

KAKE – Com um grande giro de seu


tronco, o TORI lança o UKE por cima
de seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HARAI-MAKI-KOMI

KUZUSHI – TORI conduz, com as duas mãos e


na mesma direção, UKE para sua diagonal-frente-
direita, ao mesmo tempo em que coloca seu pé direito
na frente do pé direito do UKE.

TSUKURI – O TORI prende sua axila no braço do


UKE, o mais próximo do ombro, varre a perna do
UKE na altura do tornozelo.

KAKE – Elevando o UKE em sua


perna, o TORI projeta-se para frente
fazendo ukemi.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

HIKI-KOMI-GAESHI

KUZUSHI- TORI e o UKE estão em posição de


jigotai, o TORI avança sua mão por cima do UKE e
alcança sua faixa(obi).

TSUKURI- O TORI introduz o peito de seu


pe(ashi), na virilha do UKE.

KAKE- O TORI senta o mais próximo possível de seu calcanhar, deita suas
costas no chão e efetua a projeção lançando o UKE por sobre sua cabeça.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

KATA-OTOSHI

KUZUSHI – O TORI desequilibra o UKE, na


posição diagonal-frente, enquanto seu ombro se
encaixa na porção frontal da faixa do UKE.

TSUKURI – Do solo, o TORI estende sua


perna, bloqueando a perna do UKE.

KAKE – Com um movimento semicircular de seu braço, o TORI efetua a


projeção do UKE por cima de seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

KO-UCHI-MAKI-KOMI

KUZUSHI- O TORI faz como se fosse entrar em


IPON-SEOI-NAGE.

TSUKURI- O TORI desfere o golpe com a sola de seu pé,


no calcanhar do UKE.

KAKE - Deitando-se, lateralmente no solo o


TORI projeta o UKE para trás

Obs: e também empregado em ataque direto ou como


ataque-combinado(REN-RAKU-RENKA-WAZA)

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

O-SOTO-MAKI-KOMI

KUZUSHI – Em resposta a resistência ao O-


SOTO-GARI, o TORI desequilibra o UKE na
posição diagonal trás.

TSUKURI – O TORI posiciona seu


quadril para trás do corpo do UKE,
enquanto sua axila prende o braço do
UKE, o mais próximo do seu ombro.

KAKE – Estendendo seu braço,


o TORI projeta-se em ukemi para
frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SUKURI-NAGE

KUZUSHI – O TORI obriga o UKE a flexionar as duas


pernas.

TSUKURI – Utilizando os dois braços pela


frente do corpo do UKE, o TORI abraça as duas
pernas do UKE.

KAKE – Segurando as pernas


do UKE o TORI retira-o do chão
e projeta-se para trás com junto
com o UKE em um leve giro do
tronco.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

OBITORI-GAESHI

KUZUSHI – O TORI posiciona seu pé entre os


pés do UKE e o outro pé na frente do pé do UKE. O
braço avança pelas costas do UKE segurando sua
faixa e travando o braço na altura da axila.

TSUKURI – O TORI introduz o peito


do pé na virilha do UKE e senta o mais
próximo possível de seu calcanhar.

KAKE – Deitando suas costas no solo, o TORI efetua a projeção, lançando o


UKE por sobre a sua cabeça.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô

SEOI-MAKI-KOMI

KUZUSHI – TORI conduz o UKE para a


diagonal/frente, ao mesmo tempo em que coloca seu
pé na frente do pé o UKE.

TSUKURI – A articulação do
cotovelo do TORI encaixa-se em baixo
do ombro do UKE. Posicionando-se, de
forma que somente suas costas
mantenham contato com o peitoral do
UKE. O TORI ajusta seu quadril para
que o mesmo atinja a coxa do UKE.

KAKE – TORI projeta-se em ukemi para frente, levando o UKE por cima de
seu ombro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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São técnicas de luta no solo também chamado de NE-WAZA, que é dividido


em três partes:

O-SAE-KOMI-WAZA(Técnicas de Imobilização)
SHIME-WAZA(Técnicas de Estrangulamentos)
KANSETSU-WAZA(Técnicas de Chaves e Entorces)

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Técnicas de Imobilização

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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RON-KEZA-GATAME

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KUZURE-KEZA-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-SHIRO-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KUZURE- YOKO-SHIRO-GATAME

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KUZURE-TATE-SHIRO-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-GATAME

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KAMI-SHIRO-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KUZURE- KAMI-SHIRO-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TATE-SHIRO-GATAME

1° Variação

2° Variação

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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USHIRO-KEZA-GATAME

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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MAKURA-KEZA-GATAME

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Técnicas de Estrangulamento

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NAMI-JUJI-JIME

Posição das Mãos – Palmas para baixo

1º Variação

Variação

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KATA-JUJI-JIME

Palma das Mãos invertidas – a de baixo para cima e a de cima


para baixo.

1º Variação

2º variação

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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GYAKU-JUJI-JIME

As duas mãos voltadas com as palmas para cima.

1º Posição

2º Posição

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SODE-GURUMA-JIME

SANKAKU-JIME

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HADAKA-JIME

1º Posição

2º Posição

3º Posição

4º Posição

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KATA-HA-JIME

1º Variação

OKURI-ERI-JIME

1º Variação

2º Variação

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-GATAME

SAN-KAKU-JIME

1º Posição

2º Posição

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JIGOKU-JIME

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Técnicas de Chaves e Entorces

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UDE-GARAMI

1º variação

2º Variação

3º Variação

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JUJI-GATAME

1º Dimensão

2º Dimensão

1º Posição 2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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3º Dimensão

1º Posição 2º Posição

4º Dimensão


Posição 2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UDE-ASHI-GARAME

1º Posição

2º Posição

3º Posição

4º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HIZA-GATAME

1º Dimensão

2º Dimensão

Dimensão

4º Dimensão

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UDE-GARAME

1º Dimensão

2º Dimensão

3º Dimensão

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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WAKI-GATAME

1º Dimensão

2º Dimensão

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Técnicas de Passagem de Guarda

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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IT-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5º Posição 6º Posição

7º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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NI-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5ºPosição 6º Posição

7º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SAN-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5º Posição 6º Posição

7º Posição 8º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YON-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5º Posição 6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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7º Posição 8º Posição

9º Posição 10º Posição

11º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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GO-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5º Posição 6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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7º Posição 8º Posição

9º Posição 10º Posição

11º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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ROKU-NO-GARI

1º Posição 2º Posição

3º Posição 4º Posição

5º Posição 6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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7º Posição 8º Posição

9º Posição 10º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SHITY-NO-GARI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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4º Posição

5º Posição

6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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RATY-NO-GARI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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4º Posição

5º Posição

6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KIU-NO-GARI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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4º Posição

5º Posição

6º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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DYU-NO-GARI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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4º Posição

5º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Técnicas de Raspagem

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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IT-HIDARI-KUZUSHI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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NI-MIGI-KUZUSHI

1º Posição 2º Posição

3º Posição
4º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SAN-HIZA-KUZUSHI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

4º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YON-MIGI-KUZUSHI

1º Posição

1º Posição(outro lado)

2º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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3º Posição

4º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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GO-HIZA-KUZUSHI

1º Posição

2º Posição

3º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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4º Posição

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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NAGE NO KATA

NAGE NO KATA (Formas de projeção)

Introdução

Criado pelo Sensei Jigoro Kano para padronizar os fundamentos técnicos dos
principais golpes de projeção.
É o conjunto de 15 técnicas, aplicadas de direita e de
esquerda, divididas em 5 grupos: TE-WAZA (Técnica de mão),
KOSHI-WAZA (Técnica de quadril), ASHI-WAZA (Técnica de perna), MA-
SUTEMI-WAZA (Técnica de sacrifício frontal) e YOKO-SUTEMI-WAZA (Técnica
de sacrifício lateral). O
NAGE NO KATA é apresentado em forma de ação-reação, para tomá-Io mais
dinâmico e real.

Obs: Por Motivo de ilustração foi posto o Tori de judogui branco


e o Uke de judogui azul, mais na apresentação do Nage-No-Kata
ou qualquer outro Kata só usamos o judogui branco.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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NAGE-NO-KATA
Apresentação

REI-HO (Saudação)

De frente para o SHOMEN (local onde ficam o retrato do Mestre Jigoro Kano e as bandeiras) numa distância de
5,5 m, posiciona-se à direita o TORI (Aplica a técnica) e à esquerda o UKE (Recebe a técnica), ambos em posição
TYOKU-RITSU (Calcanhares unidos, pés afastados). Realiza-se então o RITSU-REI (Saudação em pé) ao
SHOMEN.

Após, voltam-se de frente o TORI e UKE, assumindo a posição SEI-ZA (Ajoelhado) e efetuando simultaneamente
o ZA-REI (Saudação de joelhos).

Para assumir a posição ZA-REI deve-se ajoelhar primeiro com a perna esquerda apoiando sobre os dedos dos pés e
em seguida com a perna direita na mesma posição. Após posiciona-se o dedão direito sobre o dedão esquerdo e
senta-se sobre os calcanhares, mantendo uma distância de 2 punhos entre os joelhos.

Para retornar a posição de TYOKU-RITSU, segue-se o caminho inverso.

SHIZEN-HON-TAI (Posição natural fundamental). Partindo da posição de TYOKU-RITSU, dá-se um passo


grande à frente, iniciando com a perna esquerda e posteriormente trazendo a perna direita, assumindo a posição de
SHIZEN-HON-TAI.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UKI-OTOSHI

O TORI desloca-se em direção ao UKE, deslizando os pés sobre o


tatame, até a distância de 60cm.

Neste momento, o UKE avança com a perna


direita em TSUGI-ASHI(passo-sobre passo)
fazendo o KUMI KATA, pegada de direita.
Simultaneamente o TORI faz KUMI-KATA de
direita, recuando a perna esquerda em TSURI-
ASHI.

No terceiro passo o TORI dá um passo maior,


ajoelhando a perna esquerda, mantendo os
dedos do pé apoiados no chão, realizando
KUSUSHI(desequilíbrio) em projeção com
forte puxada na diagonal esquerda.

Depois da projeção o UKE fica no solo voltando a


posição inicial junto com o TORI

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SEOI-NAGE

O TORI se coloca no centro, a uma distância de


1,80 m do UKE

O UKE avança primeiro a perna esquerda,


preparando o ataque com o braço direito
sobre a cabeça do TORI.

Este avança a perna direita, colocando-a a frente à perna


direita do UKE, bloqueando o ataque com o braço
esquerdo, fazendo projeção para frente.

Após a projeção o TORI, espera o UKE ficar de pé


e vai ao seu encontro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-GURUMA

O TORI posiciona-se a 60cm do UKE. No segundo


passo o TORI muda a pegada para o lado interno da
manga.

No terceiro passo o TORI recua a perna


esquerda, ficando na posição de JIGO-TAI e
fazendo o KUSUSHI para frente encaixando o
pescoço na altura da faixa e abraçando a coxa
do UKE, aproximando em seguida a perna
esquerda e ficando em SHIZEN-TAI

e finalizando com a projeção na diagonal esquerda.


No momento que o TORI ergue o UKE; este
deve apoiar a mão nas costas do TORI, na altura
da faixa.

Terminada a série de TE-WAZA, ambos voltam à posição inicial, ficando de costas


um para o outro, para arrumar o JUDOGUI.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UKI-GOSHI

Única técnica aplicada primeiro de esquerda no


NAGE NO KATA. Ambos iniciam a aproximação com
a perna esquerda, até chegarem a distância de 1,80 m.

O UKE inicia o ataque com o braço


direito sobre a cabeça do TORI. Este
avança a perna esquerda.

O TORI abraça a cintura do UKE, fazendo-o flutuar


sobre o quadril e projetando com um giro.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HARAI-GOSHI

Partindo da distância de 60 cm.

O TORI no segundo passo troca a pegada da


gola para as costas, colocando a mão espalmada
sobre a região da omoplata.

No terceiro passo o TORI gira o corpo, varrendo com


a perna direita esticada.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TSURI-KOMI-GOSHI

O TORI posiciona-se a 60 cm do UKE.

O TORI faz KUMI-KATA, pegando na gola atrás do


pescoço.

No terceiro passo, o TORI avança 1/2 passo com a


perna direita, colocando à frente da perna direita do
UKE. Após, recua a perna esquerda, girando e
encaixando o quadril na altura da coxa do UKE,
mantendo seu braço estendido e projetando-o para
frente.

O UKE deve permanecer ereto.

Terminada a série de KOSHI-WAZA, ambos voltam à posição inicial, ficando de


costas um para o outro, para arrumar o JUDOGUI.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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OKURI-ASHI-HARAI

Ambos encontram-se no centro do tatame, a uma distância de


60 cm.

O UKE inicia o movimento fazendo KUMI-KATA e


imediatamente o conduz para o lado direito.

No terceiro passo, o TORI faz uma abertura maior


varrendo o pé do UKE na altura do tornozelo,
projetando-o para o lado.

O movimento continua da lateral para o centro para a


aplicação da técnica para a esquerda.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SASSAE-TSURIKOMI-ASHI

Partindo de uma distância de 60 cm.

No final do terceiro passo o TORI recua sua perna


direita para o lado direito, estendendo sua perna
esquerda e bloqueando com o pé na altura do
tornozelo do UKE, girando seu corpo e projetando-o
para frente.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UCHI-MATA

Encontram-se no centro a uma distância de 80cm,


fazendo MIGI-SHIZEN-TAI e KUMI-KATA.

O TORI inicia o movimento avançando a perna


esquerda e recuando a perna direita, em
movimento circular. No terceiro movimento o
TORI avança 1/2
passo trazendo o UKE para as costas.

O TORI aplica o golpe na altura da coxa e projeta.

O TORI vira-se de frente para o UKE em


queda ao final do movimento, e este estará
com os pés em direção à direita do
SHOMEM.

Terminada a série de ASHI-WAZA, ambos voltam à posição inicial, ficando de costas


um para o outro, para arrumar o JUDOGUI.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TOMOE-NAGE

Encontram-se no centro, a uma distância de 80cm, fazem


MIGI-SHIZEN-TAI e KUMI KATA. O TORI inicia o
movimento empurrando o UKE, que recua a perna
esquerda.

No terceiro passo o UKE resiste ao mesmo


tempo que o TORI muda a pegada da manga
para a gola. O TORI flexiona levemente os
joelhos, após juntar suas pernas, faz o KUSUSHI
para frente, colocando a perna direita na altura
do nó da faixa do UKE.

Projeta o UKE para trás.

O UKE avança a perna direita para


fazer o ZEMPO KAITEN UKEMI.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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URA-NAGE

Ambos iniciam deslocamento com a perna esquerda em


direção ao centro, até chegarem a uma distância de 1,80 m,
quando o UKE inicia o ataque com o braço direito sobre a
cabeça do TORI.

Este avança a perna esquerda seguida da direita,


abraçando com o braço esquerdo na altura da cintura e a
mão direita na lateral da faixa, com os dedos para
cima.

Projetando o UKE para trás com o trabalho do HARA.

TORI e UKE levantam juntos

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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SUMI-GAESHI

O TORI se aproxima até a distância de 90 cm do


UKE. Ambos fazem MIGI SHIZEN TAI. O TORI
recua a perna direita flutuando o UKE.

No segundo passo recua a perna esquerda,


juntando com a direita, unindo os calcanhares e
flexionando levemente os joelhos.

Realiza o KUSUHI para frente, projetando o UKE


que avança a perna direita para fazer o ZEMPO
KAITEN UKEMI.

Terminada a série de MA-SUTEMI-WAZA, ambos voltam à posição inicial, ficando


de costas um para o outro, para arrumar o JUDOGUI.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-GAKE

O TORI vai de encontro ao UKE até a distância de


60 cm.

No terceiro passo o TORI faz KUSUSHI para frente,


em diagonal esquerda,

realizando a aplicação na altura do


Tornozelo do UKE.

após, o TORI
termina de lado.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-GURUMA

O TORI no centro, a 1,80 m do UKE, que inicia


o ataque avançando a perna esquerda e atacando
com o braço direito a cabeça do TORI.

O TORI avança a perna esquerda seguida da direita,


abraçando a cintura do UKE com o braço esquerdo,
colocando a mão direita na altura da faixa com os
dedos para cima (URA-NAGE).

O UKE se defende abaixando o braço, recuando


ligeiramente a perna esquerda e engravatando o TORI.
O TORI coloca a perna direita entre as pernas do
UKE, arremessando-o sobre o ombro esquerdo, em
tomo de 45°.

O UKE que avança a perna direita para


fazer o ZEMPO KAITEN UKEMI.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UKI-WAZA

No centro, a uma distância de 90 em, ambos fazem


MIGI JIGO TAI. O TORI recua a perna direita
flutuando o UKE.

No segundo passo, o TORI faz abertura com


a perna esquerda, projetando o UKE na
diagonal em 45°.

Terminada a série de YOKO-SUTEMI-WAZA, ambos voltam à posição inicial,


ficando de costas um para o outro, para arrumar o JUDOGUI.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Então viram-se de frente e simultaneamente recuam, iniciando com a perna direita,


para a posição inicial (SHIZEN-HON- TAl). Ajoelham-se e fazem ZA-REI.

Após, novamente em pé, de frete ao SHOMEM, realizam o RITSU-REI.

Obs: Por Motivo de ilustração foi posto o Tori de judogui branco e o Uke de judogui
azul, mais na apresentação do Nage-No-Kata ou qualquer outro Kata só usamos o
judogui branco.

Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.

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