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Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
No séc. XVI, saiu nova legislação que acabou por os arruinar: todas as terras de uma
província pertenciam ao daymio (senhor da província) ou a seus vassalos não se podendo ter terras
espartilhadas. A partir do séc. XVII os shoguns atribuíram um rendimento ao imperador
equivalente à mais pequena província, o que daria para sustentar a sua família, palácio e alguns
servidores mais próximos. Os restante kuge ou ainda tinham terras nos arredores de Quioto, ou
tinham de arranjar meio de subsistência.
Através do ensino das artes aos samurais, e servindo de mestres de etiqueta e cerimónia, lá
foram sobrevivendo até ao séc. XIX (ainda as mesmas famílias do séc. VII, a poligamia assim como
um sistema flexível de sucessão com primos tem essas vantagens).
Em 1871 foi dada a ordem proibindo os samurais de usar espadas, na época foi o principal
golpe nodeclínio das artes marciais, e o Ju-Jitsu não foi uma exceção, sendo considerado uma
relíquia do passado. Mais em tempos depois surgiram movimentos contrários as inovações
radicais. Nesta época o JuJitsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo seu valor
reconhecido. Apesar de sua eficiência para defesa pessoal, o antigo Ju-Jitsu não podia ser
considerado um esporte, pois não haviam regras tratadas pedagogicamente e com vários golpes
violentos, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se severamente .Tudo isso
fazia com que o JuJitsu gozasse de uma certa impopularidade entre as pessoas esclarecidas e que
possuíssem um pouco de bom senso.
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Apostila da História e Técnicas do Judô
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de Ju-Jitsu. Procurava
encontrar explicações cientificas aos golpes, baseados nas leis da dinâmica, ação e reação,
selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de Ju-Jitsu, dando ênfase
principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo “TENSHIN-SHINYO-RYU”
e nos golpes de projeção do estilo “KITO-RYU”. Inseriu princípios básicos como do equilíbrio,
gravidade e sistemas de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras
para um confronto esportivo, baseado no espírito do “IPPON-SHOBU”(Luta pelo ponto completo).
Procurou demonstrar que o Ju-Jitsu aprimorando, além de sua utilização para defesa pessoal,
poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as
próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão a lenda de origem do estilo “YOSHIN-
RYU”(Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no principio de “ceder para vencer”,
utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de
esforço. Em combate o praticante tinha como único objetivo a vitória.
No entender de Jigoro Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir
em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do Ju-Jitsu
não acitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do Ju-Jitsu era o “SHINKEN-SHOBU”
(Vencer ou morrer, lutar até a morte).
Diz a lenda que durante uma caminhada nos bosques nevados do Japão, o mestre Jigoro
Kano parou para observar um salgueiro que era atingido pela neve. Percebeu que enquanto os
galhos mais grossos acumulavam neve e depois de um tempo se quebravam, os galhos mais finos
flexíveis simplesmente se dobravam e deixavam a neve escorrer, mantendose intactos.
Por suas idéias Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores
da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo Ju-Jitsu, diferente, mais completo, mais
eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado Judô e transformando-o num poderoso veículo
de educação física. Chamando o seu novo sistema de Judô, ele pretendeu elevar o termo
“Jitsu”(arte ou prática) para o “Do”(caminho ou via), dando a entender que não se tratava apenas
de uma mudança de nomes, mais que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação
filosófica.
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1860
Jigoro Kano nasceu no dia 28 de outubro, terceiro filho de Jirosaku
Mareshiba Kano, em Mikage (município de Hyogo).
1871
A família de Jigoro Kano fixa-se em Tokyo
1877
Entra na Universidade imperial de Tokyo, começou seus estudos de
Ju-Jitsu na Escola Tenjin-Shinyo, com o sensei (professor) Fukuda
Hachinosuke.
1881
Conclusão dos estudos na Universidade de Tóquio. Começou seus
estudos de Ju-Jitsu na Escola de Kito, com o professor Liukubo Tsunetoshi.
1882
Criação do JUDÔ KODOKAN e instalação do primeiro "Dojo" nos terrenos do templo Eishoji, em
Tóquio, onde passou ser instrutor.
1884
É aceito como membro da Casa Imperial.
1885
Recebe o 7º Grau Imperial.
1886
Recebe o 6º Grau Imperial é promovido a Vice-Presidente do Colégio dos Nobres. O Departamento
de Polícia de Tokyo queria implantar um programa de treinamento de combate para seus policiais.
A questão era qual o meio de combate desarmado seria o mais eficiente. Por insistência de Jigoro
Kano seu estilo de luta foi testado contra todos os outros. Seria uma espécie de Vale Tudo, com
uma hora de duração. Durante a algumas lutas alguns oponentes ficaram seriamente machucados
ou morreram em decorrência dos ferimentos. No término dos combates o Judô, foi o escolhido pelo
Departamento de Polícia como método de combate desarmado.
1888
Torna-se Reitor do Colégio dos Nobres.
1889
O Mestre Jigoro Kano viaja pela Europa, onde examina as possibilidades de ensinar Judô.
1891
Jigoro Kano não aceita o cargo de professor da Gakushuin e passa a ser Conselheiro do Ministério
da Educação. Diretor da "Quinta Escola Secundária Nacional" em Kumamoto.
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1893
Passa seguidamente aos cargos de chefe do Departamento Bibliotecário do Ministério da Educação,
Diretor da "Primeira Escola Secundária Nacional" e Diretor da Universidade Pedagógica de Tóquio
(PH).
1895
Recebe o 5º Grau Imperial
1897
Demite-se da direção da PH, reconvocado em outubro.
1898
Renuncia novamente a direção da PH e assume a chefia do Departamento Geral de Assuntos
Escolares do Ministério da Educação.
1899
Nomeado Presidente do Butokukai(Centro de Estudos das Artes Marciais)
1901
Jigoro Kano aos 41 anos, novamente convocado para a direção da PH.
1902
Instala uma escola para o intercâmbio de estudantes da China.
1905
Recebe o 4º Grau Imperial
1909
Reconhecimento oficial do Kodokan, Jigoro Kano torna-se o primeiro
japonês membro do Comitê Olímpico Internacional.
1911
Instalação de um Departamento de Instrução para professores de Judô no Kodokan. Kano funda a
Associação Atlética do Japão, sendo o seu primeiro presidente.
1912
Visita os Jogos Olímpicos em Estocolmo, os primeiros com participação do Japão.
1920
Renuncia ao cargo na PH. Visita os Jogos Olímpicos em Antuérpia.
1922
Renuncia ao cargo de presidente da Associação Atlética do Jápão, cujo Presidente de Honra ele
passa a ser. Logo em seguida funda a Associação dos faixas pretas"Dan".
1924
É nomeado professor aposentado da PH.
1928
Visita os Jogos Olímpicos em Amsterdã.
1930
Mestre Kano fica muito feliz, realiza outro sonho, que é a realização dos primeiro Campeonato
Japonês de Judô.
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1932
Visita os Jogos Olímpicos em Los Angeles. Funda o Instituto de Medicina no Kodokan.
1933
Visita à Europa para oferecer Tóquio como local para os 12° Jogos Olímpicos.
1934
Mudança do Instituto Kodokan para o bairro de Tóquio, Suidobashi. Visita à Assembléia do Comitê
Olímpico Internacional.
1936
Visita os Jogos Olímpicos em Berlim.
1937
Jigoro Kano começa a se opor ao governo japonês que deseja tornar o Kodokan em Academia
Militar. Jigoro Kano achava que não havia espaço para guerra dentro do Kodokan, mais isso não
agradava o governo japonês.
1938
Falece aos 78 anos no dia 4 de maio, a bordo do navio SS "HIKAWAMARU', de pneumonia. Ele
estava naquela ocasião, no caminho de volta do Cairo, onde o COI (Comitê Olímpico Internacional)
tinha aprovado a realização dos XII Jogos Olímpicos em Tóquio, que por ocasião da 2° Guerra
Mundial não aconteceram.
Pós Guerra
Com o final da 2º Grande Guerra, o Japão era um país conquistado. O General McArthur está no
comando, ele baixa um decreto que vai mudar a História do Judô para sempre. Que todas as artes
marciais fossem banidas no Japão do Pós Guerra e o Kodokan foi fechado porque era uma
academia militar. Tempos depois, com várias reuniões, encontros e demonstrações, a Kodokan foi
liberada a reabrir, com o tratado de ensinar apenas o Judô esportivo, com o objetivo de tornar-se
um esporte olímpico.
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Embora as circunstâncias da infância de Kano fossem invejáveis, sua criação foi austera e
disciplinada. Kano tinha ternas lembranças de uma mãe bondosa e atenciosa, mas também se
recordava dela como alguém que não toleraria qualquer tipo de comportamento impróprio.
Mareshiba se encarregou pessoalmente da educação de seu filho mais novo, instruindo-o nos
princípios básicos e providenciando orientação adicional em clássicos chineses e caligrafia.
Em 1874, Kano entrou para a Escola de Línguas Estrangeiras de Tóquio, onde teve de
reaprender o inglês. Seus antigos professores de inglês tinham sido holandeses e alemães e, quando
confrontado com a pronúncia nativa dos ingleses e norte-americanos, ele se viu completamente
perdido. O assíduo estudo de inglês que Kano realizou sob condições difíceis foi notável. Não só
eram raros os dicionários naqueles dias, mas os alunos também ficavam freqüentemente obrigados
a compartilhar um único livro-texto.
Antes dos exames, o "turno de livro-texto" de Kano era, às vezes, de madrugada, da uma às
cinco. Apesar desses obstáculos, Kano dominou a língua, mantendo um diário em inglês durante a
maior parte de sua vida adulta. (Mais tarde, Kano escreveria suas notas técnicas de budo também
em inglês, provavelmentepara mantê-las em segredo. Sua caligrafia em inglês era excepcional,
admirada como uma das melhores no Japão.) Depois de se graduar na escola de línguas, Kano
entrou para a Academia Kaisei, outra escola patrocinada pelo governo.
Fukuda, então com 50 anos, ganhava a vida como quiro-prático e tinha um pequeno dojo
com poucos alunos regulares. Apesar disso, Kano atirou-se entusiasticamente ao treino e, se
ninguém aparecia, praticava sozinho, executando diversos movimentos com o pesado bastão de
ferro que Fukuda lhe dera. (Parece que, nessa época, por pouco tempo Kano também estudou Bu-
Jutsu, luta com bastão, em um dojo da Yagyu Shingen Ryu.), Kano costumava cobrir seu corpo
dolorido com um ungüento potente, mas malcheiroso, preparado por ele mesmo, e assim logo se
tornou conhecido entre seus colegas como "KANO, O CHEIROSO". Toda noite, ao retornar para
casa, demonstrava para os irmãos mais velhos o que havia aprendido no dojo de Fukuda durante o
dia. Nas aulas, o ansioso Kano importunava Fukuda lhe pedindo explicações detalhadas sobre cada
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técnica a exata posição de mãos e pés, o correto ângulo de entrada, a adequada distribuição do
peso, e assim por diante , mas em geral o mestre dizia apenas "Venha cá" e atirava I Zano ao chão
repetidamente, até que o aluno curioso adquirisse o conhecimento prático da técnica por meio da
experiência direta. o principal parceiro de treino de Kano era um vigoroso peso pesado de nome
Fukushima. Como Fukushima sempre bloqueava Kano em randori (competição livre), este pediu
ajuda a um amigo que lutava sumô, esperando que outras técnicas ajudassem a melhorar seu
desempenho. Mas o sumô não ajudou, e assim Kano visitou a Biblioteca de Tóquio em busca do
que os livros de luta ocidental (greco-romana), tinham a lhe oferecer. Descobriu uma técnica, que
mais tarde chamou de KATA-GURUMA (rodada de ombros), que empregou contra Fukushima
com bons resultados.
Em maio de 1879, Kano e Fukushima fizeram parte de um seleto grupo de artistas marciais
escolhidos para fazer uma demonstração ao ex-presidente Grant, dos Estados Unidos, quando ele
visitou o Japão. A demonstração causou impressão favorável ao general Grant e à sua comitiva, e
foi bastante divulgada pela imprensa norte-americana. Infelizmente, o professor de Kano, Fukuda,
faleceu pouco depois da demonstração, aos 52 anos. Kano tentou manter o dojo em atividade por
conta própria, mas logo percebeu que precisava de mais treino. Kano continuou então seus estudos
de Tenshin Shin'yo Ryu com Masamoto Iso (181881), filho do fundador dessa escola. Como estava
com mais de 60 anos nessa época, Masamoto não praticava mais RANDORI, mas ainda era
considerado um mestre de KATA, técnicas praticadas em arranjos pré-determinados. (Kano
contou mais tarde a seus alunos que os KATAS de Masamoto foram "os mais bonitos que já vi
serem executados".), Masamoto tinha também uma constituição física férrea, capaz de suportar um
golpe direto desferido com uma espada de madeira. Sob a orientação de Masamoto, Kano ganhou
maestria em vários KATAS e também adquiriu grande experiência em RANDORI; havia 30
alunos no dojo de Masamoto e Kano enfrentava a todos antes do final do dia. Era comum ele
treinar até às 23 horas, e muitas vezes era dominado pelo cansaço a caminho de casa. Quando
conseguia chegar em casa, Kano revivia as lutas em seus sonhos, perfurando com as mãos e os pés
as portas de papel de seu quarto.
À medida que Kano se tomava mais forte e mais hábil, sua confiança aumentava. Numa
demonstração oferecida pelo Totsuka Ryu, na Universidade de Tóquio, Kano pulou
impetuosamente da audiência e se juntou ao RANDORI, impressionando tanto os participantes
como os espectadores com seu desempenho improvisado. Por outro lado, Kano descobriu que o
excesso de confiança podia ser perigoso quando, certa vez, no dojo de Masamoto,
aplicou descuidadamente um arremesso e quase foi imobilizado por um iniciante.
Depois desse alerta, Kano aprendeu a jamais menosprezar alguém. Em 1881, quando
Masamoto morreu, Kano ficou mais uma vez sem professor. Foi então treinar com Tsunetoshi
Likubo (1835-1889), do Kito Ryu. A tradição do Kito Ryu data dos meados do século XVII. Apesar
de a identidade do fundador original ainda ser objeto de disputa, a tradição Kito foi influenciada
pelos ensinamentos da escola Yagyu e do mestre zen Takuan (1573-1645), o que lhe deu uma
moldagem mais filosófica do que aquela mais pragmática do Tenshin Shin'yo Ryu. Na época de
Kano, o Kito Ryu estava mais focado em NAGE-WAZA (técnicas de arremesso). Tanto em
estilo como em conteúdo, o currículo do Kito Ryu diferia consideravelmente daquele do Tenshin
Shin'yo Ryu, e Kano estava contente por ser exposto a outra perspectiva de Ju-Jutsu. Embora
estivesse com mais de 50 anos, Likubo continuava a treinar em tempo integral e ainda podia
sobrepujar seus jovens alunos no RANDORI. Ele foi provavelmente o mais experimentado artista
marcial com quem Kano treinou. Em suas memórias, Kano registrou: "De mestre
Fukuda, aprendi o que o trabalho da minha vida ia ser; de mestre Masamoto, aprendi
a natureza sutil do KATA; e de mestre Likubo, aprendi técnicas variadas e a
importância do timing, o senso de tempo."
Nessa época em que treinava Ju-Jutsu à noite, Kano também se debruçava arduamente
sobre os livros durante o dia, obtendo notas excelentes na Universidade de Tóquio. Um de seus
principais professores ali foi Ernest Fenollosa (1853-1908). Naquela época, dos 39 professores da
Universidade de Tóquio, 27eram ocidentais. Embora contratado como professor de filosofia
ocidental, Fenollosa apaixonou-se pela cultura oriental e promoveu incansavelmente o estudo das
belas artes asiáticas entre os ocidentais e mesmo entre os japoneses. No início do período Meiji,
havia o perigo de que os japoneses, no afã de se modernizar e imitar o Ocidente, abandonassem sua
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própria cultura. Canetas, por exemplo, haviam substituído o pincel nas aulas de artes. Fenollosa
alertou contra essa impensada adoção de práticas ocidentais e convenceu seus amigos e alunos
(incluindo Kano) de que as artes tradicionais japonesas eram formas vitais que valiam a pena ser
preservadas.
Outro dos professores favoritos de Kano foi o excêntrico monge zen Tanzan Hara (1819-
1931),que ensinava filosofia hindu. Hara tinha pouca simpatia pelas pompas da religião, uma visão
que Kano acabou compartilhando, e foi imortalizado na moderna literatura zen o herói deste conto
muitas vezes repetido. Dois monges noviços, Tanzan e Ekido, estavam em peregrinação de um
mosteiro de treinamento para outro. Desencadeou-se uma tempestade e a dupla chegou a um
cruzamento de estradas que havia se transformado numa veloz enxurrada. Uma adorável jovem
estava ali parada. Tanzan perguntou-lhe: "Você precisa de ajuda?" Quando a jovem respondeu
"sim", ele levantou-a em seus braços, carregou-a através da estrada inundada e a depôs a salvo no
outro lado. Depois que os dois monges haviam andado um pouco mais, Ekido de repente explodiu:
"Como você pôde fazer aquilo? Você sabe que é terminantemente proibido aos monges budistas
tocar em uma mulher!" Tanzan disparou de volta: "O quê? Você ainda está carregando aquela
moça? Faz tempo que eu a larguei.". Kano graduou-se pela Universidade de Tóquio em 1881 e
permaneceu ali por mais um ano para estudos suplementares. Em fevereiro de 1882, mudou-se
para Eishoji, um pequeno templo budista da seita Jodo, na seção Shimotani de Tóquio. Nesse local,
com a idade precoce de 22 anos, ele fundou o Kodokan, "Instituto para o Estudo do
Caminho". Kano se apaixonara pelo jujutsu e acreditava que ele devia ser preservado como um
tesouro cultural japonês; mas também acreditava que ele deveria ser adaptado aos tempos
modernos. Os princípios subjacentes do Ju-Jutsu, ele percebeu, deveriam ser sistematizados sob a
formado judô Kodokan, uma disciplina da mente e do corpo que promovesse a sabedoria e a vida
virtuosa.
Comparando o Ju-Jutsu ao budismo Hinayana, um pequeno veículo com visão limitada, ele
relacionou o Judô Kodokam ao budismo Mahayana, um grande veículo que abrangia tanto os
indivíduos quanto a sociedade como um todo. "Se o trabalho de um ser humano não beneficia a
sociedade", declarou, "a existência dessa pessoa terá sido em vão." Quanto ao termo judô, "o
caminho da suavidade", já estava em uso havia vários séculos. Diversos textos antigos, por
exemplo, definiam judô como o "caminho que segue o fluxo das coisas", o que no judô Kodokan,
Kano interpretou como "o mais eficiente uso da energia". No início, Kano e seu punhado de alunos
(nove foram oficialmente matriculados naquele primeiro ano) praticavam num canto do salão do
templo principal. Mas logo o rigor do treino começou a cobrar um custo ao edifício tábuas do piso
eram quebradas, tabuletas memoriais do altar caíam ao chão e telhas do teto eram deslocadas , por
isso uma sala ao lado foi ampliada transformando-se num dojo de 12 esteiras. O professor de Kano,
Likubo, visitava o dojo uma ou duas vezes por semana para dar instrução. Entretanto, em agosto de
1882, Kano foi contratado como professor em tempo integral na Gakushuin, a escola da
aristocracia, e lançou-se em sua carreira paralela como educador profissional.
Nos primeiros dias do Kodokan, Kano aceitou um companheiro chamado Shirai, para
atender a um dos amigos de seu pai. Shirai era um ex-militar, bastante gentil quando sóbrio, mas
violento e difícil de controlar quando tomava alguns goles. Cada vez que Shirai se tornava abusivo,
Kano o imobilizava, de modo "gentil e amável", e esperava pacientemente que ele se acalmasse. Aos
poucos, Shirai aprendeu a ter algum controle sobre a bebida, convencendo Kano do valor de um
judô gentil e amável. Em 1883, Kano mudou duas vezes de endereço. A primeira mudança foi para
Minami Jimbocho, onde abriu uma escola de inglês. O galpão anexo à propriedade passou a ser
usado como dojo. Como era inconveniente para a maioria dos alunos participar dos treinos durante
a semana, o dojo mantinha-se aberto aos domingos das 7:oo hs ao meio-dia e das 15 às 19 horas.
Como instrutor, Kano tinha de estar sempre disponível, mesmo que fizesse um frio de congelar (o
galpão não era aquecido) e não aparecessem alunos. Poucos meses depois, ele mudou-se para Kami
Nibancho, em Kojimachi, e construiu um pequeno dojo no terreno da residência alugada. O dojo
ficava aberto todas as tardes, a partir das 14 horas, e permanecia aberto até as 23 horas ou meia-
noite. Kano ia ensinar quando chegava alguém para treinar. Likubo continuou a ensinar a Kano
durante o primeiro semestre de 1883, dominando seus alunos, como sempre. Então, certo dia,
Kano percebeu qual era a chave do judô.
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"Se meu parceiro puxa, eu empurro; se ele empurra, eu puxo." A partir de então, ele
estava habilitado a competir em igualdade de condições. Kano atribuiu sua descoberta não a uma
experiência mística, como acontecia muitas vezes com os artistas marciais do passado, mas ao
resultado de anos de cuidadosa investigação e a uma abordagem racional da arte. Embora Likubo
lhe tenha concedido uma licença para ensinar Kito Ryu no outono de 1883, Kano ainda enfrentou
dificuldades para atrair alunos devido à sua juventude e à falta de instalações adequadas ao
treinamento. Somente oito alunos matricularam-se oficialmente em 1883, e dez no ano seguinte.
Em 1884, Kano conseguiu construir um dojo maior (embora ainda com tamanho para
apenas 20 esteiras) e estabelecer dias regulares de competição aberta. Aos poucos passou a
existir um sistema de graduação – três níveis básicos (kyu) e três níveis avançados
(dan), nesse estágio inicial. Jojiro Tomita (1865-1937) e Shiro Saigo (1866-1922) foram os dois
primeiros praticantes a ser agraciados com grau de shodan. Nessa época, Kano também instituiu
o Kangeiko(treino de inverno), 30 dias de prática especial no meio do inverno, entre 4 e 7 horas
da manhã. Durante esse período, o regime dos alunos internos no Kodokan a maioria deles era
inteiramente sustentada por Kano, de seu próprio bolso era tão austero quanto o de qualquer
monge. O aluno interno tinha de se levantar às 4:45hs da manhã e limpar imaculadamente seu
quarto, os prédios e os terrenos. O dia era rigorosamente dividido em períodos de estudo do; livros
(filosofia, ciência política, economia e psicologia) e em treinamento de Judô. Enquanto estudava, o
aluno tinha de usar um quimono com Hakama (calça pregueada) e sentar-se em Seiza. Quando
não estavatreinando nem estudando, mantinha-se ocupado cuidando dos convidados, preparando
as refeições e aprontando o banho. O dia encerrava-se às 21:30hs. Uma vez por semana, Kano e
seus alunos reuniam-se para o chá e havia uma longa caminhada programada para as tardes de
domingo. O lema da academia de Kano era "faça você mesmo", assim todos os alunos eram
responsáveis por lavar e consertar seus uniformes. A própria programação de Kano era bastante
parecida, com a incumbência extra de passar muitas noites traduzindo para o Ministério da
Educação a fim de pagar as contas.
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Também parece que as regras desses torneios podem ter favorecido os competidores do
Kodokan, uma vez que as técnicas mais letais das escolas de estilo tradicional estavam proibidas.
(Em épocas anteriores, os torneios abertos eram mortalmente sérios; como precaução, os
competidores daquelas batalhas despediam-se de seus pais e amigos antes de entrar na briga.) Não
há dúvida, contudo, de que os membros do Kodokan realmente se distinguiram nesses torneios e
em muitos outros desafios abertos nos anos seguintes. Embora os membros do Kodokan
habitualmente se saíssem bastante bem, eles não eram de modo algum invencíveis. Um dos mais
vigorosos membros do Kodokan era Sanbo Toku (1886-1945), que se recusou a aprender quedas
porque "jamais alguém será capaz de me derrubar". Isso pode ter sido verdade no Kodokan e entre
os lutadores de rua (certa vez Toku enfrentou um grupo de marinheiros brasileiros), mas quando
desafiou Zenmi Kunii (falecido em 1930), do Kajima Shin Ryu, Toku foi arremessado "como um
gatinho". Entre outros mestres não dominados por desafiantes do Kodokan estava Morikichi
Omori (1853-1930), garboso mestre do Yoshin Totsuka Ryu, que vencia todos os adversários com
seu irresistível kiai jutsu (um tipo de mesmerismo das artes marciais), e Mataemon Tanabe (1851-
1928),um homem franzino e digno que aprendeu a imobilizar seus oponentes "com a prática de
capturar enguias com as minhas mãos nuas e de olhar as cobras engolirem rãs". Algumas escolas
tradicionais de Ju-Jutsu uniram-se formando o Shindo Rokugo Kai, em oposição ao judô Kodokan,
mas a organização simplesmente não estava à altura do cuidadosamente pensado e bem planejado
sistema de Kano. Em abril de 1888, Kano, juntamente com o reverendo T. Lindsay, apresentou um
artigo (e possível-mente fez uma demonstração) sobre o Ju-Jutsu aos membros da Sociedade
Asiática do Japão, um grupo de estudos integrado por diplomatas estrangeiros, professores e
homens de negócio que falavam inglês. No artigo, os autores afirmavam que, apesar de haver
evidências de certas artes marciais japonesas terem sido influenciadas pelo boxe chinês, o Ju-Jutsu
teria origem puramente nativa. O artigo ilustrava o princípio do ju, relacionando-o à história de um
antigo professor que observou os galhos do salgueiro que cediam, mas não quebravam, sob o peso
de neve. Continha também histórias de mestres famosos de Ju-Jutsu, como Jushin Sekiguchi
(1597-1670).
Certo dia, quando Sekiguchi atravessava uma ponte estreita, acompanhando seu senhor,
este decidiu testar o mestre de Ju-Jutsu empurrando-o repentinamente para a beirada. Sekiguchi
pareceu ceder mas, no último segundo, girou para o lado e teve de salvar seu senhor de ser
catapultado de cabeça na água. Por volta de 1889, quando Kano mudou-se novamente para a área
de Kami Nibancho, ele tinha mais de mil e 500 alunos de tempo integral e diversas filiais do
Kodokan em diferentes partes de Tóquio. O Judô Kodokan de Kano estava caminhando para
assumir uma posição proeminente no mundo das artes marciais do Japão moderno.
Kano ficou ainda mais impressionado com a frugalidade de muitos europeus, que eram
cuidadosos em evitar o desperdício. Ver tal virtude praticada em terras estrangeiras reafirmou
uma das principais convicções de Kano: no judô, como também na vida diária, deve-
se sempre batalhar pelo mais eficiente uso dos objetos e da energia. Ele também notou
que, enquanto os japoneses que estudavam línguas estrangeiras hesitavam em falar ou escrever por
medo de cometer erros, os nativos muitas vezes atropelavam a sintaxe e mandavam-lhe cartas
cheias de erros de ortografia. Isso não era o ideal, obviamente, mas serviu para provar a Kano que
os estudantes japoneses não deveriam se preocupar tanto com os erros ao aprender outras línguas.
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De modo geral, Kano gostou muito de sua primeira viagem à Europa e percebeu que
japoneses e europeus eram capazes de se associar em termos amigáveis. Tendo visitado o Egito em
companhia de um inglês, um francês, um holandês, um suíço e um austríaco, Kano
orgulhosamente contou a seus amigos, de volta ao Japão, que só ele conseguiu subir correndo até o
topo da pirâmide e a seguir descer sem qualquer ajuda ou parada para tomar água. Durante a longa
viagem de volta, Kano conversou sobre judô com outros passageiros e demonstrou sua eficácia.
Como havia um marinheiro russo muito forte a bordo, foi combinada uma luta de desafio, por falta
de melhor entretenimento. Mesmo quando o marinheiro conseguia uma boa pegada sobre Kano, o
mestre de judô era capaz de improvisar uma técnica "meio KOSHI-NAGE, meio SEOI-NAGE" e
arremessar seu oponente. O que mais impressionou a assistência não foi a habilidade do homem
menor em derrubar o maior, mas o fato de Kano aparar o grande marinheiro de modo que ele não
se machucasse ao cair sobre o piso.
Quando o navio aportou em Saigon, Kano saiu para um passeio pela cidade. Na periferia,
ele foi inesperadamente cercado por um bando de cães enfurecidos. Seu primeiro impulso foi
espanta-los, mas ao recuperar a calma, viu que os cachorros também ficaram tranqüilos e assim
pôde passar através do bando sem problema. Kano retomou ao Japão em meados de janeiro de
1891. Estivera no exterior por 16 meses. Infelizmente, nesse meio tempo, Saigo tinha se envolvido
em problemas. Como mencionado antes, nesses primeiros anos alguns membros do Kodokan
costumavam visitar escolas rivais a fim de testar suas habilidades. Entre eles estava Saigo, que,
juntamente com alguns amigos que não eram do Kodokan, desperdiçava seu tempo nos arredores
dos mercados movimentados, desafiando todos que se aproximavam. Um dia, Saigo e sua turma
foram confrontados por um grupo de lutadores de sumô, liderado pelo enorme Araumi, o "mar
tempestuoso". Araumi teve pouco trabalho com os outros lutadores de Ju-Jutsu, obrigando Saigo a
enfrentar sozinho o desafio. Embora meio embriagado pelo saquê, Saigo conseguiu derrubar o
homem. Mas quando o grande lutador começou a cravar os dentes na canela de Saigo, o pequeno
lutador de Ju-Jutsu passou a golpeá-lo repetidamente. Logo se iniciou um vale-tudo entre os
lutadores de sumô e Ju-Jutsu, a polícia foi chamada e todos foram levados para a cadeia. Para
complicar as coisas, Saigo machucou diversos policiais durante a confusão. Os outros membros do
Kodokan conseguiram soltar Saigo da prisão, mas quando Kano foi informado do incidente
não teve outra escolha a não ser expulsar seu mais talentoso aluno por "infrações
contra as regras do Kodokan".
Saigo mudou-se para a distante Nagasaki, onde abandonou não só o Ju-Jutsu como o Judô.
(Em Nagasaki, Saigo aprendeu kyudo, a arte japonesa do arco e flecha, e dominou essa disciplina
tão completamente quanto o Ju-Jutsu. Num gesto de perdão, por ocasião da morte de Saigo, Kano
concedeu postumamente a seu antigo aluno rebelde o grau de "sexto dan de Judô Kodokan"':). Em
1891, aos 31 anos, Kano decidiu que era tempo de se casar. Depois de procurar uma parceira
adequada, com a ajuda de conhecidos mais velhos, em agosto, ele desposou SumakoTakezoe.
Infelizmente, no mês seguinte, Kano foi obrigado a deixar sua esposa recém-casada em Tóquio
quando assumiu o posto de diretor da Quinta Escola Ginasial, na remota Kumamoto. Como sempre
acontece, as inovações educacionais ocorriam com atraso nas províncias, assim Kano encarou seu
trabalho na Quinta Escola como um desafio especial. O orçamento era escasso, as instalações
pobres e os professores insuficientemente treinados. Também não havia ali um dojo. Sem recursos
suficientes para construir um, Kano e seus alunos eram obrigados a praticar no lado de fora da
escola.
Mais tarde, quando a escola pôde erguer um dojo, vieram juntar-se a Kano vários de seus
discípulos de Tóquio para ajudar a divulgar o Judô Kodokan no sul do Japão. Um dos novos
professores contratados pela escola segundo relatos, por solicitação pessoal de Kano, embora não
esteja claro como eles se conheceram foi Lafcadio Heam(1850-1904). Heam escreveu o ensaio "Ju-
Jutsu , que apareceu em seu livro Out of the East, publicado primeiramente em 1892. O vago
ensaio diz muito pouco sobre Kano ou sobre o judô, mas enfatiza a opinião de que o Japão deveria
confiar no espírito do Judô flexível, embora firme ao lidar com as potências ocidentais. Em suas
memórias, Kano menciona uma cerimônia bastante elaborada que aconteceu na cidade, para a qual
os participantes estavam elegantemente trajados à moda ocidental, com casacos, vestidos ou
uniformes militares, com exceção de uma única pessoa, que estava vestida totalmente à moda
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
japonesa Lafcadio Heam. Em 1893, Kano retomou a Tóquio, onde se tornou diretor da Primeira
Escola Ginasial, mas, pouco depois, foi indicado para o mesmo cargo na Escola Normal Superior de
Tóquio. Reencontrou a esposa, Sumako, e, no final do ano, nasceu sua primeira filha. O casal teve
mais filhos, oito ao todo, sendo cinco meninas e três meninos. No ano seguinte, um belo. dojo de
cem esteiras foi construído em Shimo Tomizakacho e pela primeira vez, instituída a cobrança de
uma pequena taxa mensal. (Durante toda a vida de Kano, a taxa cobrada pelo treinamento no
Kodokan permaneceu bastante razoável, graças ao apoio de muitos patrocinadores generosos.)
Foi também em 1894 que rompeu a Guerra Sino japonesa. A subseqüente febre guerreira à
qual Kano nada fez para encorajar tomou mais popular a prática do Judô. Foi nessa época que
aconteceu o incidente do "bandido da comida". Por várias noites seguidas, um intruso invadiu o
Kodokan e furtou os alimentos dos alunos internos. Dois estudantes passaram então a montar
guarda, mas quando eles se depararam com o ladrão, que estava vestido de ninja chinês, foram
duramente derrotados. Depois de surrar a dupla , o bandido zombou: "Seus fracotes patéticos!
Vocês não têm ninguém melhor para colocar de guarda?" Ao receber o alarmante relato dos
acontecimentos daquela noite, os membros mais antigos do dojo ficaram embaraçados. Seria
passada uma má impressão do Judô se fossem necessários quatro ou cinco homens do Kodokan
para subjugar um único assaltante, por isso decidiram pedir a Sakujiro Yokoyama (1862-1912)
que defendesse a honra do Kodokan.
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Apostila da História e Técnicas do Judô
Em 1902, Kano visitou a China numa viagem oficial de inspeção a instituições educacionais.
A Dinastia Ch'ing estava se desintegrando e as condições da China estavam longe de ser as ideais.
Ao regressar, Kano expandiu a academia para estudantes de intercâmbio chineses, que fundara
poucos anos antes, na esperança de que eles pudessem "respirar novos ares" e depois retomar e
ajudar na modernização de seu país. Embora essa não fosse uma exigência, vários alunos chineses
iniciaram o aprendizado de Judô no Kodokan durante sua estada em Tóquio. A presença de
visitantes estrangeiros estava tornando-se comum no Kodokan e, em 1903, um industrial norte-
americano, Samuel Hill, convidou Yoshiaki Yamashita (1875-1935) a ensinar Judô Kodokan para
seu filho, nos Estados Unidos. Yamashita adquirira fama no Kodokan como o primeiro a tentar
realizar dez mil lutas em apenas um ano (conseguiu um pouco menos, 9.617). Yamashita aceitou a
oferta, mas infelizmente Hill não tinha conversado o suficiente com a esposa, portanto, quando
Yamashita chegou aos Estados Unidos, o acordo foi desfeito por causa da oposição intransigente da
senhora Hill " o Judô é violento e primitivo."
Obteve menos sucesso a visita de Jojiro Tomita e Mitsuyo Maeda (1880-1941) à Casa
Branca no ano seguinte, 1904. O presidente Roosevelt queria um instrutor de Judô que permanece-
se na capital, uma vez que Yamashita estava ensinando em outra cidade. Kano recomendou
Tomita, seu discípulo sênior. Tomita era um homem digno e culto, com algum conhecimento de
inglês, mas seu Judô não estava à altura do de Saigo, Yokoyama ou Yamashita. Além disso, alguns
anos antes ele machucara seriamente um dos ombros. Kano estava consciente das limitações de
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Tomita, o que é confirmado pelo fato de ele ter designado Maeda, na época considerado o mais
forte praticante de Judô no Kodokan, para acompanha-lo. Evidentemente, o plano era encarregar
Maeda de participar das lutas, enquanto Tomita explicava a teoria do Judô Kodokan. Esse plano
funcionou bastante bem durante uma demonstração em West Point, na qual Maeda enfrentou os
ataques de um jogador de futebol americano e depois os de um boxeador. Contudo, numa recepção
na Casa Branca, as coisas não andaram tão bem.
Depois de uma demonstração formal do Judô Kodokan por Tomita e Maeda, um jogador de
futebol americano da audiência lançou um desafio de improviso. Dessa vez, Tomita tomou o lugar
de Maeda, com um resultado infeliz: ele falhou num arremesso e ficou completamente imobilizado
sob o peso do jogador de futebol. O presidente Roosevelt diplomaticamente suspendeu as lutas,
acrescentando que Tomita obviamente não estava em boas condições, e acompanhou o grupo todo
até a Casa Branca para jantar.
Tomita retomou ao Japão pouco depois desse incidente, mas Maeda permaneceu,
embaraçado pelo fraco desempenho de Tomita e desejoso de reafirmar a superioridade do Judô
Kodokan. Convenceu alguns homens de negócios japoneses a apostarem nele um prêmio de mil
dólares em dinheiro, e então embarcou numa longa sucessão de desafios a competidores através
das Américas do Norte e do Sul. Dizia-se que Maeda, que media 1,65 metros e pesava 70 quilos,
engajou-se em mil lutas de desafio, não tendo perdido uma única competição no estilo Judô e só foi
derrotado ma ou duas vezes como lutador profissional.
No Brasil, onde por fim se estabeleceu, era festejado como Conte Comte ("conde combate"),
e seu selvagem sistema de combate, agora chamado de Ju-Jitsu Gracie, é empregado por certos
lutadores nas atuais lutas profissionais do tipo vale-tudo. No período em que Maeda estava
viajando como lutador, um norte-americano chamado Ed Santeru fazia o mesmo. ("Santeru" é o
sobrenome tal como reproduzido em kata-kana japonês; não consegui apurar a grafia em inglês.)
Além de ser um lutador de primeira classe no estilo ocidental, Santeru aprendeu rapidamente
novas técnicas a partir de seus desafios contra lutadores de Ju-Jutsu e de Judô Kodokan. (Além dos
representantes do Judô Kodokan já mencionados, havia lutadores japoneses de Ju-Jutsu de outras
escolas perambulando pelos Estados Unidos desde 1880.) Dada a experiência de combate de
Santeru, os artistas marciais japoneses perdiam o elemento surpresa e logo Santeru estava
derrotando regularmente os homens do Judô Kodokan ou, no mínimo, empatando com eles.
Dizse que ele ameaçou até a central japonesa, declarando-se mais tarde "Campeão Mundial
de Judô". Sua última luta registrada realizou-se em Los Angeles, em 1924, contra um homem do
Judô Kodokan chamado Ota. A luta de três tempos e terminou em empate.
Quando estava mais velho, após observar um torneio, um Kano terrivelmente desapontado
reuniu os participantes e repreendeu-os:
" Vocês lutaram como touros jovens cruzando chifres; não há nada refinado ou
dignificante em qualquer das técnicas que presenciei hoje. Jamais ensinei alguém a
praticar o Judô Kodokan desse modo. Se tudo o que vocês querem é ganhar através
da força bruta, será o fim do Judô Kodokan."
A futilidade de confiar apenas na técnica ficou provada mais de uma vez. Em 1929, por
exemplo, o orgulhoso e confiante Clube de Judô da Universidade Waseda visitou os Estados
Unidos e engajou-se numa competição com o Clube de Luta da Universidade de Washington. A
primeira rodada de lutas ocorreu dentro das regras do Judô Kodokan; o lado japonês venceu por
dez a zero. A segunda rodada foi disputada segundo as regras de luta do estilo ocidental.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O lado norte-americano ganhou todas as lutas, dez a zero. As regras para a rodada final iam
ser decididas no cara ou coroa. Na moeda, o lado japonês ganhou, mas em vez de assegurar uma
vitória fácil nas lutas, como se esperava, acabou perdendo ou empatando todas elas, com exceção
de uma. Enquanto os lutadores de Judô da Universidade Waseda permaneceram confusos e
perturbados pelo estilo de seus oponentes, os lutadores da Universidade de Washington
aprenderam o que deviam esperar e ajustaram suas técnicas de maneira apropriada, batendo os
japoneses em seu próprio jogo.
Apesar de todas essas lutas de desafio estarem acontecendo nos Estados Unidos, o Judô
Kodokan abria caminho para se estabelecer na Europa. Novamente, o interesse inicial era
despertado pelas notícias de um pequeno japonês lançando um enorme europeu ao chão, mas
assim que a novidade se desgastou, iniciou-se a prática séria do Judô Kodokan. A prática do Judô
acabou por tornar-se popular entre as sufragistas britânicas e em 1913, mulheres praticantes de
Judô formaram um grupo denominado "guarda-costas" para, durante os discursos, proteger as
oradoras contra a ameaça dos arruaceiros.
Em 1906, o Kodokan expandiu-se de novo, dessa vez para um novo dojo de 207 esteiras, em
Shimo Tomisakacho. Nessa época, o judogi (uniforme de treino) foi padronizado na forma que o
conhecemos hoje. (Antigamente, as calças eram em geral bastante curtas e as jaquetas forradas em
diferentes padrões.)
O Judô ficou fora das Olimpíadas até 1964, bem depois da morte de Kano e é
seguro dizer que o Judô nelas exibido tem pouco em comum com os ideais originais
do Judô Kodokan.
Kano foi uma máquina de ensinar e viajar de 1910 a 1920. Aos 60 anos, aposentou-se como
diretor da Escola Normal Superior de Tóquio e então partiu para uma longa viagem através da
Europa e dos Estados Unidos. Como o Kodokan escapou de danos mais sérios no Grande
Terremoto de Kanto, em 1923, as viagens e palestras de Kano continuaram no mesmo ritmo. Ele
proferiu até mesmo uma palestra sobre "A necessidade da educação inglesa na atual sociedade
internacional". Em 1926, uma divisão feminina foi formalmente inaugurada no Kodokan. Kano
sempre havia encorajado ativamente a prática de Judô para as mulheres ele costumava afirmar:
"Se você realmente quer entender o Judô, observe as mulheres treinarem." Talvez a maior discípula
de Kano tenha sido Keiko Fukuda (nascida em 1914), neta de seu primeiro professor, Hachinosuke
Fukuda, e autora do livro em inglês Bom for the Mat [nascida para o tatami]. Em 1927, Kano teve a
oportunidade de visitar Okinawa, onde pesquisou a cultura regional, inclusive o Karatê.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Ali, Kano presenciou uma luta entre um mangusto e uma serpente mortalmente venenosa. (Tais
lutas eram, e ainda são, realizadas para os turistas.) Como costuma acontecer, o mangusto matou a
serpente, porque, como Kano observou, o animal praticou Judô. "Ele desviou-se do ataque da
serpente e imediatamente contra-atacou, com um timing perfeito."
Dado seu estilo de vida itinerante, não é de surpreender que Kano tenha morrido durante
uma viagem. Em 1938, ele foi a uma reunião do Comitê Olímpico Internacional, no Cairo, e
conseguiu que as Olimpíadas de 1940 fossem agendadas para Tóquio. (Depois foram canceladas,
devido à deflagração da Segunda Guerra Mundial.) Os delegados europeus queriam que os jogos se
realizassem em agosto, mas Kano sugeriu setembro: "O clima no Japão é muito quente e úmido em
agosto; os competidores japoneses, que estão acostumados a essas condições, teriam uma
vantagem decisiva sobre os atletas de outros países". Na viagem de volta a Tóquio, a bordo do
Hikawamaru, Kano ficou doente e morreu em paz no dia 4 de maio de 1938, aos 78 anos.
A vida e os ensinamentos de Kano estão mais bem resumidos nas palavras que ele escreveu
ao fundar o Judô Kodokan: " Os ensinamentos de uma pessoa virtuosa podem
influenciar uma multidão; aquilo que foi bem aprendido por uma geração pode ser
transmitido a outras cem”.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O campeão geral foi Satake. Conde Koma não lutou desta vez, ficando apenas com a
organização do evento. No dia seguinte (09/01/1916), o Conde, ao lado de Okura e Shimitsu,
embarcaram para Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceram até 1917. Enquanto a dupla
permaneceu no Reino Unido, Satake e Laku seguiram lecionando Ju-Jutsu japonês aos
amazonenses no Atlético Rio Negro. E os mestres orientais continuaram vencendo combates a que
eram desafiados. Até que em novembro de 1916, o lutador italiano Alfredi Leconti, empresariado
por Gastão Gracie, então sócio no American Circus com os Irmãos Queirollo, chegaram a Manaus
para mais um desafio. Satake que estava adoentado cedeu seu lugar para Laku, sendo este
derrotado por Leconti. Sataki, em recuperação, seria o próximo adversário do italiano, mas devido
a brigas geradas por ocasião do combate entre Laku e o desafiante, o delegado Bráulio Pinto resolve
proibir outras lutas na capital amazonense. A volta ao Brasil. Em 1917, de volta ao Brasil, mais
especificamente em Belém, e tendo ao lado sua companheira, a inglesa May Iris Maeda, Conde
Koma ingressa no American Circus onde conhece finalmente Gatão Gracie. Em novembro de 1919,
o Conde Koma retorna a Manaus, agora na condição de desafiante de seu amigo Satake. Foi então
que aconteceu a única derrota de Koma em toda sua carreira. Na biografia anterior diziam que ele
nunca havia sido derrotado.Então ele volta para Belém e em 1920, já com a crise da borracha é
desfeito o American Circus. Com isso, Mitsuyo Maeda embarca novamente para a Inglaterra.Em
1922, regressa como agente de imigração, trabalhando pela Companhia Industrial Amazonense e
começa a ensinar Judô aos belenenses na Vila Bolonha. No mesmo ano, seu ex-companheiro
Satake embarca para a Europa e nunca mais se tem notícias do grande mestre. Conde Koma
continuou em Belém, falecendo em julho de 1941. Carlos e Hélio Gracie, filhos de Gastão seguiram
atuando no Ju-Jutsu, modalidade que aprenderam com Koma no circo do pai. E mais tarde
aperfeiçoaram o estilo que aprenderam com o mestre Maeda e criaram o seu estilo que
denominaram de Ju-Jitsu.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Jigoro Kano:
“Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência, supondo
que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está
na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força é menor que a dele,
se apresenta por sete unidades. Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei
certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força
contra ele.
Isso aconteceria porque eu tinha usado toda aminha força contra ele, opondo força contra
força. Mais, se em vez de enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o
havia empurrado mantendo, no entanto o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para
frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.
Nesta oposição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mais por
causa da sua difícil posição, a ponto de sua força ser representada, de momento, por apenas três
unidades, em vez das dez unidades normais. Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo
toda a minha força tal como de início representada em sete unidades. Contudo agora estou
momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas
metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da
minha energia contra as três dele.
Isso deixa uma metade de minha energia disponível para qualquer outra finalidade, no caso
de ter mais força do que meu adversário poderia sem dúvida empurra-lo também, mais mesmo
neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurra-lo igualmente e pudesse faze-lo, seria melhor eu
ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia.”
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Nunca se deve esquecer que o DOJO é um lugar tanto de cultura espiritual como de treino técnico.
Deve-se cumprimentar ao chegar e ao sair, respeitando-se cuidadosamente as regras de cortesia e
as regras particulares do DOJO.
Esforçar-se em quaisquer circunstância para ajudar os seus colegas e nunca ser para eles
uma causa de incômodo desagrado;
Respeitar as faixas superiores e aceitar os seus conselhos sem discuti-los. Por outro lado, as
faixas superiores devem ajudar a progressão daqueles que estão iniciando com solicitude e
cordialidade.
Quando não se treina, deve se guardar uma postura correta, sentado com as pernas
cruzadas ou de joelhos, nunca ficar em posição negligente, mesmo que esteja cansado;
Nunca tirar o JUDOGI quando estiver no DOJO, ir para o vestiário, salvo com autorização
do professor;
Deve-se ter cuidado constante com a correção da sua aparência pessoal, limpeza
corporal(UNHAS, CABELOS, BARBA) e o JUDOGI em boa disposição deste que deve
ser ajustado todas as vezes que forem necessárias.
Respeitar os horários dos treinos.
Pedir ao professor para se ausentar do tatame para atender alguém ou ir ao sanitário.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Os JUDOCAS são classificados em duas graduações: KYU e DAN. Há oito graus de KYU
e dez de DAN, os quais se distinguem por cores de faixas. As classes iniciantes (Mudanshas) e
Graduados (Yodanshas 1º e 2º Dan, são graduações iniciantes e de 3º a 5º, são graduados
intermediárias de comando) e de 6º Dan para em diante (Kondonshas) são graduações
superiores de comando de administração.
Obs: Existem KYU extras que são respectivamente o 6º,7º e 8° KYU, são dados para
crianças que não obtiveram êxito na avaliação para 5º KYU ou que estão abaixo da idade mínima
para a promoção de faixa, sempre respeitando o limite de idade. Crianças abaixo de 6 anos é
concedida a faixa aspirante(Faixa Branca com uma tira Azul ao Meio).
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Do 1º ao 5º DAN faixa preta com tarjas brancas de acordo com a quantidade de graus,
sendo o maior com 5 tarjas.
Do 6º ao 8º DAN faixa coral com tarjas amarelas de acordo com a quantidade de graus,
sendo o maior com 8 tarjas.
O 9º e o 10º DAN faixa vermelha com tarjas amarelas de acordo com a quantidade de
graus.
As promoções tanto para as graduações de KYU como para DAN baseiam-se em exames
que incidem sobre requisitos tais como, duração de tempo de treino, idade, caráter moral
execução das técnicas especificas nos regulamentos e comportamento em competições.
No caso de promoção de KYU, da faixa branca a marrom é outorgada pela associação em
que o atleta pertence.
No caso de promoção de DAN, até o 3º DAN são realizados pela comissão examinadora
estadual e a partir do 4º DAN o exame é realizado pela Comissão Nacional de Graus.
O sucesso em competições não constitui motivo de promoção, é preciso comprovar o
conhecimento do Judô.
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Apostila da História e Técnicas do Judô
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Amarrando corretamente a faixa, o Judoca evita que a mesma fique soltando e fica com a
postura correta para a prática do Judô.
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ZA-REI (ajoelhado)
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e
depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.
Forma para a saudação do professor quando o mesmo não está em pé
Seqüência
4º Posição 5º Posição
Obs:.Quando se entra em local de treinamento que já teve o seu início só é feita a saudação ao
mais graduado presente.
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Apostila da História e Técnicas do Judô
O equilíbrio é a lei primordial que rege o Judô. Assim quando se perde o equilíbrio sujeita-se a
quedas. E como é natural, se não soubermos amortecer o contato do nosso corpo com o solo,
estamos sujeitos a nos machucar. Para evitar isso existe o que chamamos de UKEMI-NO-WAZA.
Saber cair é a base indiscutível das projeções. É necessário um treino metódico e perseverante, para
vencer o medo da queda. Essa superação nos permite progredir nos conhecimentos do Judô.
Assim teremos um espírito aberto para ataque e defesa, aplicando os movimentos com rapidez e
precisão. As direções Fundamentais do UKEMI-NO-WAZA são:
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
2° Posição
3° Posição
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2° Posição
3° Posição
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TATI-ZEMPO-KAITEM-UKEMI(rolamento)
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É a posição base para todos os movimentos. Por isso um SHIZEI correto facilita a rapidez e
a precisão na aplicação das técnicas. Deve-se adotar sempre o SHIZEI para que a todo o
movimento seja possível uma pronta mudança de posição. O peso do corpo é igualmente
distribuído por ambos os pés, sobretudo a ponta dos dedos. São as seguintes posições:
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AYUMI-ASHI(Andando normalmente)
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Para uma eficiente defesa contra as técnicas do adversário, deve-se mover o corpo com a
máxima leveza, mantendo-se uma constante posição de equilíbrio. É importante lembrar que
um trabalho de pés rápido, mais em prefeita estabilidade, é a base de todos os movimentos do
corpo:
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Para uma eficiente aplicação das técnicas, o judoca deverá procurar a posição adequada ,
normal ou momentânea, de acordo com o transcorrer da luta, podendo ser natural ou autodefesa.
MIGI-SHIZENTAI(posição natural a direita na qual mão direita na qual a mão direita vai a
lapela esquerda do oponente e a mão esquerda na manga direita.
HIDARI-SHIZENTAI(posição natural a esquerda na qual a mão esquerda fica na lapela direita
do oponente e a mão direita na manga esquerda.
MIGI-JIGOTAI(posição de defesa a direita na qual passa a mão direita por baixo do braço
esquerdo do adversário e coloca-se nas costas dele, com a mão esquerda agarra-se a manga direita
do adversário, puxando o braço sob a axila esquerda.
HIDARI_JIGOTAI(posição de defesa a esquerda na qual se passa a mão esquerda por baixo do
braço direito do adversário, colocando nas costas e com a mão direita agarra a manga esquerda do
oponente, puxando o braço sobre sua axila direita).
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Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
Randori
Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
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Randori
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Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Randori
Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
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Randori
Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.
As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.
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Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
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Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Randori
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Posturas: Shizei
Shizen-Hontai
Migi-Shizentai
Hidari-Shizentai
Jigo-Hontai
Migi-Jigotai
Hidari-Jigotai
Esquivas: Tai-Sabaki
Yoko-Sabaki
Mawari-Sabaki
Ushiro-Sabaki
Pegadas: Kumi-Kata
Rolamento: Zempo-Kaitem-Ukemi
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Randori
Obs: Todas as técnicas terão de ser demonstradas para ambos os lados.
As técnicas de Kansetsu-Waza e Shime-Waza só serão cobradas para atletas maiores
de 15 anos de idade.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento
que são os indicados e dão uma boa base para os treinos são movimentos de alongamento voltados
a golpes que vamos treinar durante a aula, é o seguinte
TAISO
Exercício de aquecimento, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a
musculatura.
4º Forme um circulo se der, pois os alunos vêem uns ao outros de frente isso da um incentivo
maior.
6º Ainda pulando mude o movimento para frente e para traz voltando a posição normal. (5º item)
sem parar
9º Abra as pernas incline o tronco e encoste as mãos no tatame 1º a frente depois ao meio e por fim
atrás.
10º Com as pernas abertas ponhas as mãos nos joelhas e dobre um da cada vez em movimentos
alternados.
11º Com as mãos na cintura eleve uma sobre a cabeça e retorne depois a outra.
12º Junte as mãos na altura do queixo cotovelos na mesma altura e gire para direita depois a
esquerda o queixo acompanha o cotovelo.
13º No mesmo movimento anterior abra o braço primeiro um depois o outro o queixo acompanha
a mão neste caso.
14º Com os pés juntos levante os braços para frente na altura do queijo aperte as mãos como se
estive se pegando uma bola de tênis.
16º Levante os braços a cima da cabeça e continue apertando as mãos como se esmagando uma
bola.
17º Ponha os braços atrás do corpo e continue o movimento anterior, lembrando não esquecer tem
que abrir bem a mão para depois fecha-la com vigor.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
18º Ainda com os pés juntos movimente a cabeça para frente e para traz num movimento bem
amplo.
21º Tente encostar a cabeça no ombro direito depois no esquerdo ainda com os pés juntos.
22º Sente no tatame e abra bem as pernas tente encostar a testa no joelho sem dobra-lo no direito
depois no esquerdo.
23º Com as pernas abertas coloque uma para traz dobrando o joelho (cuidado com o pé o
calcanhar tem de ficar para cima para não prejudicar o joelho) encosta assim a testa na perna que
esta esticada.
24º Troque de perna tomando os mesmo cuidados do item 23º e repita os movimentos.
25º Troque de perna dobrando o joelho como no item 23º e se incline para traz repita o
movimento para a outra perna também.
26º Sentado com as pernas abertas gire o tronco para traz e encosta os dedos no tatame só as
pontas fazendo quase um apoio repita o movimento para o outro lado.
UKEMI-NO-WAZA
Técnicas de amortecimento de queda. O equilíbrio é a lei primordial que rege o judô. Assim quando
se perde o equilíbrio sujeita-se a quedas. É necessário um treino metódico e perseverante, para
vencer o medo da queda. Essa superação nos permite progredir nos conhecimentos do judô. As
direções fundamentais para ukemi são:
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
ZEMPO-KAITEN – rolamento
SHISEI - Posturas
Existem dois tipos de postura no judô Shisentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a
postura defensiva
Deslocamento sobre o dojo. Existem três formas corretas de mover-se pelo dojo de forma a nunca
perder o equilíbrio :
TAI-SABAKI - Esquivas
KUMI-KATA - Pagadas
Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por
dentro da barra da calça. A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga) e no chitabaki(calça)
Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora
para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar.
UCHI-KOMI OU BUTSUKARI
Repetição de técnicas para treinar a rapidez dos movimentos e suas corretas aplicações.
YAKU-SOKU-GEIKO
Treinamento livre em que é feito o deslocamento, para a projeção das técnicas sem oposição do
UKE.
KAKARI-GEIKO
Treinamento livre de deslocamento e projeção com pequena oposição do UKE.
RANDORI
Treino livre, também conhecido como "combate", pelo qual a aplicação das técnicas é praticada
contra um parceiro, atacando e defendendo.
SHIAI
Na preparação para se participar de uma competição são necessárias tanto à destreza mental como a
física. As técnicas já dominadas no randori têm agora oportunidade de serem executadas a fundo
sob um determinado conjunto de regras.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
A área de combate é um quadrado de 9 a 10 m². de lado, geralmente verde, circundada por uma
faixa vermelha de 1m. de largura (área de proteção), que fica dentro da área de combate. O combate
pode durar até 5 minutos (dependendo da idade e sexo)
PONTUAÇÃO
KOKA - menor pontuação no judô, um koka vale um quarto de um ponto inteiro, mesmo sendo
acumulativos não significam o final da luta ao se completar 4 koka´s.Um koka se realiza quando o
oponente cai sentado.
YUKO - um terço de um ponto, também idem regra acima.Um Yuko se realiza quando o oponente
cai de lado.
WAZARI - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo
wazari.Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição.
IPPON - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe. Um
Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao termino de um movimento
perfeito
PENALIZAÇÕES
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Sinal de braço : Mão levantada com as costas perto do ombro, dedos juntos,
palmas voltadas para a frente.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Sinal de braço : Levanta-se o braço direito esticado. Este sinal é dado na hora que
é feito o ponto.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Sinal de braço : Cruzando as mãos com as palmas voltadas para dentro na altura do
abdômen
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Sinal de braço : o juiz levanta seu braço num ângulo de 135º a partir do
chão e move para baixo
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
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Sinal de braço : O braço estendido com a palma da mão voltada para fora. (A
ordem pára tanto a disputa quanto o tempo de competição)
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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PONTUAÇÕES
PUNIÇÕES
Para os combates da classe Sênior e Júnior a duração real da luta será de 5 minutos e o GOLDEN
SCORE terá a duração de 3 minutos. No GOLDEN SCORE a aplicação do 1° SHIDO também
será livre, no entanto, para a aplicação do 2° SHIDO o árbitro central deverá consultar os laterais.
Caso os dois árbitros laterais façam o gesto pedindo o 2° SHIDO para um atleta, não haverá a
necessidade do trio se reunir.
TEMPO EM OSSAEKOMI
SAÍDA DE ÁREA
Será utilizado o mesmo critério em NE-WAZA, ou seja, enquanto um dos atletas mantiver contato
com a área de combate, a luta não poderá ser interrompida, inclusive, em situações onde TORI se
transforma em UKE e vice-versa.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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DIMENSÕES DO JUDOGI
KUMI-KATA (PEGADA)
Qualquer pegada "segurando" na calça o atleta será punido com SHIDO. Sempre que houver um
agarre na calça antes do ataque, o atleta será punido com SHIDO.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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ATAQUES
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TÉCNICAS PROIBIDAS
Caso um atleta realize qualquer técnica com uma ação de mergulhar frontalmente de cabeça em
direção ao solo (tocando ou não no tatame), este será punido com Hansokumake técnico
(podendo voltar no próximo combate).
Na aplicação de técnicas proibidas como Kawazu-Gake, Kani-Hassami e outras, ou ações que
coloquem em risco a coluna vertebral do seu adversário, ou ainda, atitudes de indisciplina e contra
o espírito do Judô, o atleta será punido com Hansokumake direto (sendo eliminado da
competição imediatamente).
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Masculino
12 anos – branca a roxa:
Pré-Juvenil(13 e 14 anos) – branca a marrom
Juvenil(15 e 16 anos) – branca a preta
Junior(17, 18 e 19 anos) – branca a preta
Sênior(15 a 34 anos) – branca a verde / roxa a preta
Máster(acima de 34 anos) – branca a preta
Feminino
12 anos – branca a roxa:
Pré-Juvenil(13 e 14 anos) – branca a marrom
Juvenil(15 e 16 anos) – branca a preta
Junior(17, 18 e 19 anos) – branca a preta
Sênior(acima de 16 anos) – branca a verde / roxa a preta
Obs: A idade dos atletas será aferida pelo ano de nascimento, independente do dia e do mês.
Será permitido a participação dos atletas acima de 15 anos no masculino e no feminino, nas classes
Junior e Sênior, desde que respeitadas as divisões por faixas de graduação.
Sistema de Apuração
Todas as equipes deverão ser formadas por no mínimo 3 e no máximo 8 atletas, sendo 5
titulares.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Em cada confronto de equipes a equipe vencedora será aquela que obtiver o maior de vitórias,
em caso de empate, sairá vencedora a equipe com maior número de pontos.
Ippon = 10 pontos
Wazari = 7 pontos
Yoko = 5 pontos
Koka = 3 pontos
Persistindo o empate, deverá ser realizado uma luta, em uma categoria definida através do
sorteio, na qual haverá a utilização do “Golden Score”.
Caso a uma das equipes não possua competidor naquela categoria sorteada será declarada
perdedora.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Para efeito de arbitragem oficial para os Eventos Infantis de Judô estarão sendo adaptados as
regras, a especificar:
Atletas de 8 a 10 anos:
Atletas de 11 anos:
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Day It-Kio
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
DE-ASHI-HARAI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HIZA-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SASSAE-TSURIKOMI-ASHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UKI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-SOTO-GARI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
OUCHI-GARI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SEOI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Day Ni-Kio
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KO-SOTO-GARI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KO-UCHI-GARI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KOSHI-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TSURI-KOMI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
OKURI-ASHI-HARAI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TAI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HARAI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UCHI-MATA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Day San-Kio
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KO-SOTO-GAKE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TSURI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YOKO-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
ASHI-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HANE-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HARAI-TSURI-KOMI-ASHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TOMOE-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KATA-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Day Yon-Kio
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SUMI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TANI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HANE-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SUKUI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UTSURI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SOTO-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UKI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Day Go-Kio
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-SOTO-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UKI-WAZA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YOKO-WAKARE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YOKO-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
USHIRO-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
URA-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SUMI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YOKO-GAKE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O Judô se tornando cada vez mais competitivo no cenário internacional, os combates são
decididos nos detalhes, novas técnicas foram surgindo mais não eram reconhecidas pelos órgãos
máximos do esporte.
Porém nos anos de 1982 e 1987, novas técnicas foram reconhecidas pela FIJ(Federação
Internacional de Judô) e pela KODOKAN.
Algumas técnicas que estão nesta parte da apostila ainda não foram reconhecidas, mais como são
bastante executadas em competições colocamos para o conhecimento e aprimoramento do todos.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
IPPON-SEOI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
ERI-SEIO-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
ERI-IPPON-SEOI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
MOROTE-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SEIO-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SODE-TSURI-KOMI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
OBI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UCHI-MATA-SUKASHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UDE-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UDE-GARAMI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HANE-GOSHI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HARAI-GOSHI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KO-UCHI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-SOTO-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-SOTO-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YAMA-ARASHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UCHI-MATA-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TSUBAME-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-UCHI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KIBISSU-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KUSHIKI-TAOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
MOROTE-GARI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TAWARA-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UCHI-MATA-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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UCHI-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-TOMOE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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DAKI-WAKARE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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HARAI-MAKI-KOMI
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HIKI-KOMI-GAESHI
KAKE- O TORI senta o mais próximo possível de seu calcanhar, deita suas
costas no chão e efetua a projeção lançando o UKE por sobre sua cabeça.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KO-UCHI-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
O-SOTO-MAKI-KOMI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SUKURI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
OBITORI-GAESHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SEOI-MAKI-KOMI
TSUKURI – A articulação do
cotovelo do TORI encaixa-se em baixo
do ombro do UKE. Posicionando-se, de
forma que somente suas costas
mantenham contato com o peitoral do
UKE. O TORI ajusta seu quadril para
que o mesmo atinja a coxa do UKE.
KAKE – TORI projeta-se em ukemi para frente, levando o UKE por cima de
seu ombro.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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O-SAE-KOMI-WAZA(Técnicas de Imobilização)
SHIME-WAZA(Técnicas de Estrangulamentos)
KANSETSU-WAZA(Técnicas de Chaves e Entorces)
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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Técnicas de Imobilização
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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RON-KEZA-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KUZURE-KEZA-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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YOKO-SHIRO-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KUZURE- YOKO-SHIRO-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KUZURE-TATE-SHIRO-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KAMI-SHIRO-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KUZURE- KAMI-SHIRO-GATAME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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TATE-SHIRO-GATAME
1° Variação
2° Variação
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USHIRO-KEZA-GATAME
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MAKURA-KEZA-GATAME
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Técnicas de Estrangulamento
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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NAMI-JUJI-JIME
1º Variação
2º
Variação
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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KATA-JUJI-JIME
1º Variação
2º variação
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
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GYAKU-JUJI-JIME
1º Posição
2º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SODE-GURUMA-JIME
SANKAKU-JIME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HADAKA-JIME
1º Posição
2º Posição
3º Posição
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KATA-HA-JIME
1º Variação
OKURI-ERI-JIME
1º Variação
2º Variação
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KATA-GATAME
SAN-KAKU-JIME
1º Posição
2º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
JIGOKU-JIME
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UDE-GARAMI
1º variação
2º Variação
3º Variação
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
JUJI-GATAME
1º Dimensão
2º Dimensão
1º Posição 2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
3º Dimensão
1º Posição 2º Posição
4º Dimensão
1º
Posição 2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UDE-ASHI-GARAME
1º Posição
2º Posição
3º Posição
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HIZA-GATAME
1º Dimensão
2º Dimensão
3º
Dimensão
4º Dimensão
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UDE-GARAME
1º Dimensão
2º Dimensão
3º Dimensão
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
WAKI-GATAME
1º Dimensão
2º Dimensão
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
IT-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5º Posição 6º Posição
7º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
NI-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5ºPosição 6º Posição
7º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SAN-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5º Posição 6º Posição
7º Posição 8º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YON-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5º Posição 6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
7º Posição 8º Posição
11º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
GO-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5º Posição 6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
7º Posição 8º Posição
11º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
ROKU-NO-GARI
1º Posição 2º Posição
3º Posição 4º Posição
5º Posição 6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
7º Posição 8º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SHITY-NO-GARI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
4º Posição
5º Posição
6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
RATY-NO-GARI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
4º Posição
5º Posição
6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KIU-NO-GARI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
4º Posição
5º Posição
6º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
DYU-NO-GARI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
4º Posição
5º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
Técnicas de Raspagem
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
IT-HIDARI-KUZUSHI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
NI-MIGI-KUZUSHI
1º Posição 2º Posição
3º Posição
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SAN-HIZA-KUZUSHI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YON-MIGI-KUZUSHI
1º Posição
1º Posição(outro lado)
2º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
3º Posição
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
GO-HIZA-KUZUSHI
1º Posição
2º Posição
3º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
4º Posição
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
NAGE NO KATA
Introdução
Criado pelo Sensei Jigoro Kano para padronizar os fundamentos técnicos dos
principais golpes de projeção.
É o conjunto de 15 técnicas, aplicadas de direita e de
esquerda, divididas em 5 grupos: TE-WAZA (Técnica de mão),
KOSHI-WAZA (Técnica de quadril), ASHI-WAZA (Técnica de perna), MA-
SUTEMI-WAZA (Técnica de sacrifício frontal) e YOKO-SUTEMI-WAZA (Técnica
de sacrifício lateral). O
NAGE NO KATA é apresentado em forma de ação-reação, para tomá-Io mais
dinâmico e real.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
NAGE-NO-KATA
Apresentação
REI-HO (Saudação)
De frente para o SHOMEN (local onde ficam o retrato do Mestre Jigoro Kano e as bandeiras) numa distância de
5,5 m, posiciona-se à direita o TORI (Aplica a técnica) e à esquerda o UKE (Recebe a técnica), ambos em posição
TYOKU-RITSU (Calcanhares unidos, pés afastados). Realiza-se então o RITSU-REI (Saudação em pé) ao
SHOMEN.
Após, voltam-se de frente o TORI e UKE, assumindo a posição SEI-ZA (Ajoelhado) e efetuando simultaneamente
o ZA-REI (Saudação de joelhos).
Para assumir a posição ZA-REI deve-se ajoelhar primeiro com a perna esquerda apoiando sobre os dedos dos pés e
em seguida com a perna direita na mesma posição. Após posiciona-se o dedão direito sobre o dedão esquerdo e
senta-se sobre os calcanhares, mantendo uma distância de 2 punhos entre os joelhos.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UKI-OTOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SEOI-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
KATA-GURUMA
UKI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
HARAI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
TSURI-KOMI-GOSHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
OKURI-ASHI-HARAI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SASSAE-TSURIKOMI-ASHI
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UCHI-MATA
TOMOE-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
URA-NAGE
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
SUMI-GAESHI
YOKO-GAKE
após, o TORI
termina de lado.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
YOKO-GURUMA
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.
Apostila da História e Técnicas do Judô
UKI-WAZA
Obs: Por Motivo de ilustração foi posto o Tori de judogui branco e o Uke de judogui
azul, mais na apresentação do Nage-No-Kata ou qualquer outro Kata só usamos o
judogui branco.
Para uso pessoal. Este material não pode ser utilizado em salas de aula e nem para ministrar treinamentos.