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1.1 Introdução
Um julgamento pode ser entendido como uma comparação
entre um modelo ideal com uma realidade que se apresenta. O “julgar”
feito por mim, da comunidade São Rafael, seguiu esse modelo, desse
modo confrontar-se-á nesse texto, de forma objetiva e sucinta, o que a
Igreja espera de uma comunidade e o que eu pude perceber na
realidade da comunidade São Rafael.
O concílio Vaticano II é entendido por muitos como um marco na
história da Igreja, sobretudo sob o prisma pastoral. É inegável que ele
propôs grandes modificações no modo de ser Igreja no mundo,
entretanto com as devidas particularidades, o que os padres conciliares
esperam de uma comunidade cristã é o mesmo que se esperou durante
toda a história da Igreja, que elas sejam autenticamente cristãs.1
Embora seja redundante e obvio tal expectativa acerca das
comunidades cristãs, qualquer um que use seu senso crítico e que esteja
empenhado em seu processo de conversão sabe que não é tarefa fácil
ser um autêntico cristão, bem como formar uma comunidade
verdadeiramente cristã.
A paróquia e suas comunidades é a forma através da qual a
Igreja se faz próxima de seu povo.2 Assim sendo, uma comunidade estará
se convertendo à Cristo, na medida em que ela busca viver os valores
evangélicos, de modo especial, através da unidade com a Igreja. Em
outras palavras, a Eucaristia e a fidelidade ao Magistério e a Tradição
expressam a unidade, mas esta também se manifesta com a adesão da
paróquia aos projetos diocesanos de pastoral.3
Desse modo, na sequência desse trabalho será utilizado como
baliza o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora da diocese de
Campo Mourão. Entretanto, a fim de se alcançar aquilo que foi proposto
1.3.1 Família
A Constituição Pastoral Gaudium et Spes nos ensina que a
salvação tanto da pessoa quanto da sociedade está intimamente ligada
à família, pois o testemunho da família cristã manifesta a presença viva
do Salvador no mundo e a verdadeira natureza da Igreja.5
A família passa por uma grave crise na sociedade atual. Diante
de tal situação o Papa Francisco convocou um sínodo para discutir tais
desafios. Na premissa do instrumento de trabalho para este sínodo a
4 Cf. http://terraboa.pr.gov.br/malu/
5 Cf. Constituição Pastoral Gaudium et Spes. n.47.
Igreja reafirma que é parte imprescindível de sua missão o anúncio do
Evangelho da família. 6
A crise da família é uma realidade já presente no período concílio
Vaticano II e, nos últimos tempos, tem se agravado. Percebendo tal
situação em nossa realidade a Diocese de Campo Mourão definiu três
projetos que deveriam ser implantados entre 2011 e 2014.
1. Ajudar a família a viver melhor os valores cristãos: as famílias
precisam resgatar os seus valores e princípios essenciais. Isso
será obtido através de diversas medidas, tais como:
promoção de retiros, palestras, criação de espaço para
escuta, acolhida e aconselhamento nas paróquias.
2. Implantação da Pastoral Familiar: atendendo à
Conferência de Aparecida, que afirma que tal pastoral é
um importante instrumento para que a família se torne um
lugar de realização humana e santificação, dever-se-á,
implantá-la em todas as paróquias, seguindo a orientação
do diretório da pastoral familiar da CNBB.
3. Ampliar e fortalecer as ações solidárias e samaritanas em
defesa e a serviço da vida, já existentes na diocese: tal
projeto visa promover a sensibilidade e o compromisso das
pessoas para com os mais pobres.7
1.3.2 Catequese
1.3.3 Juventude
1.5 Conclusão