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ALEXANDRE FRIEDRICH
Xanxerê
2013
1
ALEXANDRE FRIEDRICH
Xanxerê
2013
2
ALEXANDRE FRIEDRICH
Aprovado em:
Banca Examinadora:
_________________________________________
Professor orientador Régis Trindade de Mello
_________________________________________
Professor
_________________________________________
Professor
3
RESUMO
ABSTRACT
This paper aims to present a brief study on telework, a new way of working
distance, fostered by the development of the means of information and
telecommunication and implicitly inserted in Brazilian law through law 12.551 of
2011, which amended art. 6 of CLT. To do so, use has been made of literature on
the subject . The essential feature of telework is the use of electronic means for its
realization. Can be developed in online mode or offline. The form of subordination,
of personhood and control are peculiar journey in this work mode. Tying can be
found by linking structural activity of the worker by the employer or by the analysis
of the new wording of art. 6 of CLT. The personhood is mitigated in teleworking.
The control journey, under art. 62 I of the Labor Code, is commonly deleted in this
way of working. However, there are several ways for the employer to control and
monitor the activity of the telecommuter, this hypothesis must pay you overtime
and any additional.
Keywords: telecommuting; law 12.551/2011; structural subordination; control
journey.
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LISTA DE ABREVIATURAS
ART – artigo
ARTS – artigos
CF – Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
EC – Emenda Constitucional
LC – Lei Complementar
OIT – Organização Internacional do Trabalho
PL – Projeto de lei
STF – Supremo Tribunal Federal
STJ – Superior Tribunal de Justiça
TIC – Tecnologias da informação e comunicação
TRT – Tribunal Regional do Trabalho
TST – Tribunal Superior do Trabalho
7
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9
5 CONCLUSÃO.................................................................................................... 78
1 INTRODUÇÃO
1
CLT art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade
e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de
acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que
não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
17
2
CLT art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
3
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui
presunção favorável ao empregado. Disponível em:
<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.html#SUM-
212> Acesso em: 29 set. 2013.
18
4
CLT art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas
condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia.
19
5
CF art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo
coletivo;
6
CLT art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
7
A alteridade não é requisito unânime entre a doutrina. Mauricio Godinho Delgado e Orlando
Gomes e Elson Gottschalk não o incluem como um requisito.
20
regra) são relações de trabalho8 e não de emprego, razão pela qual não serão
abordados (SARAIVA, 2010, p.74; BARROS, 2010, p. 220).
Para que haja relação de emprego, o trabalho deve ser prestado por
pessoa física. Pessoa jurídica não pode ser empregado.
2.4.2 Pessoalidade
Diante do exposto não resta dúvida de que o trabalho deve ser exercido
com pessoalidade, entendendo-se isto como uma obrigação personalíssima e
infungível.
8
Conflitos que envolvam relações de trabalho devem ser ajuizadas na Justiça do Trabalho.
Porém, o juiz, ao apreciá-los, utilizará a legislação pertinente ao caso, excluindo-se a CLT,
conforme a emenda constitucional nº 45. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm> Acesso em: 29 set.
2013.
21
2.4.4 Onerosidade
9
CLT art. 82 - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário
mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa
o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região,
zona ou subzona.
Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona.
23
2.4.6 Alteridade
Alteridade quer dizer que o empregado presta serviço por conta alheia. O
trabalhador não assume qualquer risco, mesmo podendo participar dos lucros da
empresa, está fora da assunção de prejuízos (MARTINS, 2007, p. 94).
24
Nesta seara:
Porém, não foi isso que ocorreu. A essência do capitalismo falou mais alto,
e o taylorismo foi utilizado como instrumento de aumento de lucro para o
empresário e de dominação para o trabalhador:
Tampouco pode mudar-se de localidade, afinal não existem muitas cidades com
fábricas iguais as que labora. A junção do taylorismo ao fordismo pode ser
comparada a um feitor: este, para forçar os escravos a trabalharem mais,
açoitava, enquanto que aqueles impulsionavam a esteira.
Devido à eficiência do sistema fordista, ele fora também implantado no
setor de serviços, mantendo as mesmas características, com as necessárias
adaptações (ANTUNES, 1999, p. 37).
Opondo-se a algumas singularidades do fordismo e visando desenvolver
um sistema capaz de suportar as crises cíclicas do capitalismo, Taiichi Ohno,
então vice-presidente da Toyota, criou o sistema conhecido como toyotismo,
ohnismo ou just in time.
O toyotismo não possui estrutura verticalizada – como ocorre no fordismo,
concentra na empresa matriz apenas as atividades preponderantes. As demais
são repassadas a outras indústrias, ocorrendo a terceirização. Com isso objetiva
uma estrutura enxuta, horizontalizada (DELGADO, 2005, p. 222).
Busca também trabalhar com estoques baixos, porque não produz em
massa, mas sim pela demanda. No sistema toyotista é o consumo que regula a
produção:
Sob este argumento fica nítido que não se pode concluir que o socialismo
que foi implantado na extinta União Soviética ou em Cuba é o ideal, aquele
idealizado por Marx e Engels. O socialismo, por superar o capitalismo, traria
melhorias ao estado social do trabalhador, porém, isso é teórico, visto que o
mundo ainda não viveu um sistema socialista na plenitude (SCHUMPETER,
1961, p. 205).
Já o comunismo é um estágio mais avançado que o socialismo
“chamamos comunismo ao movimento real que supera o atual estado das coisas
(MARX, 2005, p. 46)” uma sociedade sem classes e sem Estado. Os meios de
produção tornam-se propriedade da sociedade, tal qual ocorre no socialismo, e o
Estado deixa de existir:
41
10
O processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes países interagem e
aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de fronteiras gerou uma expansão capitalista onde
foi possível realizar transações financeiras e expandir os negócios - até então restritos ao
mercado interno - para mercados distantes e emergentes. Disponível em: <
http://www.significados.com.br/globalizacao> Acesso em: 02 nov. 2013.
43
[...] o estudo feito aponta que 80% dos entrevistados afirmam que houve
eliminação de postos de trabalho nos setores industriais, equipados com
novas tecnologias, reduzindo a força de trabalho empregada. Apenas
20% dos entrevistados responderam que em suas indústrias não houve
eliminação de postos de trabalho mas uma readequação de
trabalhadores nos setores produtivos para se integrarem no processo,
visando garantir a produtividade. A justificativa da eliminação de postos
de trabalho foi de que a modernização tecnológica permitiu reorganizar
o trabalho, racionalizando-o e readaptando-o a novas funções
produtivas, com fins de manter padrões de qualidade. Ficou visível
nesse estudo que a produtividade é a alavanca das decisões de novos
investimentos e de seus resultados (HERÉDIA, 2004, p. 05).
11
A autora aponta que alguns dados apresentados nesse estudo fazem parte da pesquisa
desenvolvida pelo Departamento de Sociologia sobre Impactos sociais das novas tecnologias nos
processos de trabalho na indústria de transformação de Caxias do Sul, realizada por Juliane Feix
Peruzzo e Vania Beatriz Merlotti Herédia. A pesquisa envolveu as dez maiores indústrias de
transformação do município de Caxias do Sul, de 1998-2000. As indústrias envolvidas foram:
Dambróz S A; Agrale SA; Enxuta SA; Randon SA; Marcopolo SA; Gazola SA; Eberle SA; Intral
SA; Robertschaw do Brasil SA e Frasle SA. As variáveis para a escolha das indústrias de grande
porte foram o capital empregado e o número de trabalhadores. Nessa pesquisa foram
entrevistados os gerentes de produção, os gerentes industriais e os gerentes de recursos
humanos.
44
12
Este índice pertence ao Brasil.
45
13
Telemática é o conjunto de tecnologias da informação e da comunicação resultante da junção
entre os recursos das telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas etc.) e da
informática (computadores, periféricos, softwares e sistemas de redes), que possibilitou o
processamento, a compressão, o armazenamento e a comunicação de grandes quantidades de
dados (nos formatos texto, imagem e som), em curto prazo de tempo, entre usuários localizados
47
17
SOBRAT – Sociedade brasileira de teletrabalho e teleatividades. Quantos teletrabalhadores há
no Brasil? 2008. Disponível em: <http://www.sobratt.org.br/faq.html> Acesso em: 22 set. 2013.
49
Jornada ampla;
Isolamento social e falta de contato físico com colegas e superiores
hierárquicos;
Mitigação da sindicalização devido a dificuldade de reunião dos
trabalhadores;
Confusão entre vida pessoal e profissional;
Desnivelamento de salários;
Dificuldade de promoção e ascensão profissional;
Doenças ocupacionais em virtude de o ambiente do trabalho nem
sempre ser o adequado;
Aumento de custos com energia elétrica e insumos quando o trabalho é
a domicílio e o empregador não fornece ou não indeniza esses custos;
A precarização e a dificuldade de caracterização das relações de
emprego tendendo a aumentar a informalidade e o trabalho autônomo
disfarçado;
Dificuldade de fiscalização pelos órgãos competentes;
Perda de receita tributária em face a facilidade de burlar a incidência de
horas extras e demais adicionais.
Do ponto de vista do empregador, conforme Paulo Serra (1995/1996, p.
18) e Jorge Neto e Cavalcante (2010, p. 02), o teletrabalho também possui
vantagens, das quais se elenca:
Economia de espaço físico, escritórios, aluguéis e energia elétrica;
Aumento da produtividade;
Internacionalização e descentralização da produção;
Redução dos custos com transporte;
Facilidade de recrutamento de trabalhadores em virtude da remoção
das barreiras geográficas.
Serra (1995/1996, p. 18) ainda aponta efeitos positivos para a sociedade:
Preservação do meio ambiente devido a economia de espaço físico e
dos recursos naturais como o petróleo;
Desenvolvimento de áreas menos favorecidas (bairros e subúrbios);
Descentralização das atividades do centro das cidades;
Geração de empregos.
50
18
O exemplo típico do trabalho em domicílio é o da costureira que realiza seu ofício em casa, na
sua residência, não havendo controle, pelo empregador, da jornada do obreiro, mas tão somente
fiscalização sobre a produção efetuada (SARAIVA, 2010, p. 92).
51
19
TRT-2 - RO: -1374895379 SP 02920071917, Relator: DECIO SEBASTIAO DAIDONE, Data de
Julgamento: 09/11/1993, 3ª TURMA, Data de Publicação: 14/12/1993. Disponível em: < http://trt-
2.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15903195/recurso-ordinario-ro-2920071917-sp-02920071917-trt-
2> Acesso em: 12 out. 2013.
55
20
FINCATO, Denise Pires. Teletrabalho: uma análise juslaboral. Questões controvertidas de
direito do trabalho e outros estudos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
21
FINCATO, op., cit.
56
Não suficiente, por mais que o teletrabalhador tenha certa autonomia para
realizar suas atividades, o empregador conhece previamente quanto tempo se
leva para executar cada atividade:
22
LOCKMANN, Ana Paula Pellegrina. Visão Atual da Subordinação no Direito do Trabalho.
Leituras Complementares de Direito e Processo do Trabalho. Org. Bruno Freire e Silva. Salvador:
Podvim, 2010.
23
TRINDADE, Washington Luiz da. A natureza jurídica do trabalho à distância. Trabalho &
doutrina, São Paulo, n. 24, mar. 2000.
58
24
PAROSKI Mauro Vasni e FERREIRA Cícero Pedro. Subordinação na relação de emprego e a
necessidade de releitura nas sociedades contemporâneas. Revista LTr Legislação do Trabalho.
São Paulo, ano 76, mai 2012.
59
25
DELGADO, Mauricio Godinho. Direitos fundamentais na relação de trabalho. Revista LTr, São
Paulo: LTr, ano 70, n. 6, jun. 2006.
26
PORTO, Lorena Vasconcelos. Subordinação no contrato de trabalho: uma releitura necessária.
São Paulo: LTr, 2009.
60
27
PORTO, Lorena Vasconcelos. A subordinação no contrato de trabalho: uma releitura
necessária. São Paulo: LTr, 2009.
61
No mesmo sentido:
28
VILHENA, Paulo Emilio Ribeiro de. Relação de emprego: estrutura legal e supostos. São Paulo:
Saraiva, 1975.
29
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 2006.
62
30
SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A supersubordinação: invertendo a lógica do jogo. Revista IOB
Trabalhista e Previdenciária, v. 21, n. 242, ago. 2009.
31
TST. Processo: AIRR - 62141-19.2003.5.10.0011. Data de Julgamento: 07/04/2010, Relator
Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/04/2010. Disponível
em: <http://www.tst.jus.br/consulta-unificada> Acesso em: 06 out. 2013.
63
E ainda:
32
TRT 9ª Região. PR-00883-2010-749-09-00-2-ACO-21724-2012 - 2A. TURMA, Relator:
MARLENE T. FUVERKI SUGUIMATSU. Publicado no DEJT em 18-05-2012. Disponível em:
<http://www.mzoliveiraeoliveira.com.br/noticias_artigos/da_subordinacao_estrutural> Acesso em:
06 out. 2013.
64
33
TST - ARR: 94100-54.2008.5.24.0007, Relator: Mauricio Godinho Delgado. Data de
Julgamento: 20/02/2013, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 22/02/2013. Disponível em:
<http://goo.gl/TZ8qOS> Acesso em: 23 out. 2013.
65
34
Nesta jurisprudência, há relato sobre a lei 12.551/2011. TST - RR: 2809-66.2011.5.03.0131,
Relator: José Roberto Freire Pimenta. Data de Julgamento: 14/08/2013, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 23/08/2013. Disponível em: <http://goo.gl/qERD2n> Acesso em: 23 out. 2013.
66
35
Processo: AIRR - 62141-19.2003.5.10.0011. Data de Julgamento: 07/04/2010. Relator Ministro:
Mauricio Godinho Delgado, 6ª Turma. Data de Publicação: DEJT 16/04/2010. Disponível em:
<http://www.tst.jus.br/consulta-unificada> Acesso em: 19 out. 2013.
68
36
Verificar citação anterior desta autora.
37
TRT da 2ª Região. 4ª Turma, RO nº. 01253005420075020063. Relatora Desembargadora Ivani
Contini Bramante, publicado em 09/03/2012. Disponível em:
<http://www.migalhas.com.br/mobile/mig_materia.aspx?cod=157114> Acesso em: 21 out. 2013.
71
A regra tradicional do ônus da prova atribuído àquele que alega tem sido
modificada, tendo em vista a posição inferior do empregado na relação
de emprego e a maior facilidade do empregador em se aparelhar para
fazer a prova dos fatos, o que influi, também, na prova do tempo
trabalhado [...] (NASCIMENTO, 2011, p. 787).
38
TRT 3ª Região, 7ª Turma, RO 00350-2009-113-03-00-0. Relator Desembargadora Alice
Monteiro de Barros, DEJ 27.05.2010. Disponível em:
<http://www.trt3.jus.br/download/boletim/bol210.pdf> Acesso em: 22 out. 2013.
72
39
TST - RR: 2809-66.2011.5.03.0131, Relator: José Roberto Freire Pimenta. Data de Julgamento:
14/08/2013, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/08/2013. Disponível em:
<http://goo.gl/qERD2n> Acesso em: 23 out. 2013.
74
Artigo 202.º
Registo de tempos de trabalho
1 – O empregador deve manter o registo dos tempos de trabalho,
incluindo dos trabalhadores que estão isentos de horário de trabalho,
em local acessível e por forma que permita a sua consulta imediata.
Artigo 226.º
Noção de trabalho suplementar
2 – No caso em que o acordo sobre isenção de horário de trabalho
tenha limitado a prestação deste a um determinado período de trabalho,
diário ou semanal, considera-se trabalho suplementar o que exceda
esse período.
40
Artigo 169º. Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho.
1 – O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais
trabalhadores, nomeadamente no que se refere a formação e promoção ou carreira profissionais,
limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho, segurança e saúde no
trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional.
41
Artigo 218.º Condições de isenção de horário de trabalho. 1 – Por acordo escrito, pode ser
isento de horário de trabalho o trabalhador que se encontre numa das seguintes situações:
c) Teletrabalho e outros casos de exercício regular de actividade fora do estabelecimento, sem
controlo imediato por superior hierárquico.
77
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 6. ed. São Paulo:
LTr, 2010.
BRASIL. Projeto de Lei nº. 102 de 2007. Senado Federal. Disponível em:
<http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=83303>.
Acesso em: 19 mai. 2013.
CAZELOTO, Edilson. Inclusão digital: uma visão crítica. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2008.
COLÔMBIA. Decreto 884 de 2012. Por medio del cual se reglamenta la Ley 1221
de 2008 y se dictan otras disposiciones. Diário Oficial, Bogotá, 2012. Disponível
em: <http://www.mintrabajo.gov.co/component/docman/doc_download/198-
decreto-0884-de-2012.html> Acesso em: 17 out. 2013.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural,
1996.