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TÉCNICAS PARA

SUA EMPRESA CRESCER


FINANCEIRAMENTE

REINALDO DOMINGOS
INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Nesse e-book quero falar sobre um assunto que gosto muito: empreendedorismo e gestão
empresarial. Isso pelo fato de que, em minha vida, esses dois pontos tiveram papel primordial para
meu sucesso.

Hoje, posso me dizer um empresário realizado, com empresas que são muito saudáveis
financeiramente e que se destacam no mercado com grande crescimento. Uma é o Grupo Confirp,
uma das maiores contabilidades do país. Outra é o Grupo DSOP, pioneira em educação financeira
no território nacional.

Se como empresário me sinto realizado, como empreendedor não; sou um tipo de pessoa que vibra
com o empreendedorismo, cada dia para mim é um novo desafio, no qual posso realizar coisas
novas e fazer mais. Acho que só vou parar de empreender quando minha vida chegar ao fim.

Acredito que eu tenha muito a compartilhar com vocês, por esse motivo, resolvi escrever esse
material. Quero deixar claro um ponto: o e-book não tem como objetivo ditar regras ou dar dicas,
pois o mundo empresarial é muito vivo. O que é uma verdade hoje, amanhã pode não mais ser.

Mas acho que conhecimento nunca é demais e o que tenho a dizer pode ser um bom ponto de início
para a reflexão sobre o ato de empreender e, mais ainda, de administrar uma empresa. Espero que
aproveite ao máximo e que, a partir dele, busque novos conteúdos e trocas sobre o tema.

Boa leitura!

REINALDO DOMINGOS

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CAPÍTULO 1

POR QUE PLANEJAR


PARA EMPREENDER?

Sou um defensor e disseminador do empreendedorismo e da educação financeira já há alguns anos.


Por meio de livros, palestras, programas e cursos, ensino milhares de pessoas a administrarem e
usarem melhor os seus recursos financeiros, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Para direcionar a conversa aos empreendedores, começo falando de três pontos que eu considero
cruciais para que o empresário alcance o sucesso em seu negócio: talento, competência e
experiência. A primeira característica, em outras palavras, significa ter o poder natural de estar à
frente do novo empreendimento.

A segunda aptidão é estar disposto a adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes


empreendedoras. Quanto à experiência, me refiro a todo o conhecimento que o empreendedor
adquire sobre o projeto que está desenvolvendo.

Aliado a isso tudo, a fim de fortalecer ainda mais o processo, é preciso se informar sobre algo muito
importante: educação financeira. Para isso, recomendo a Metodologia DSOP de Educação
Financeira, baseada nos pilares Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar.

Diagnosticar significa que, antes de qualquer coisa, o empresário deve saber exatamente onde está
pisando, ou seja, o profissional tem que pesquisar o campo de oportunidades que pretende explorar
e buscar informações fundamentais, que vão alicerçar a escolha do novo negócio.

O segundo pilar mostra que o empreendedor deve ter muito claro na mente sobre o seu sonho,
para não ficar perdido em meio a infinidade de oportunidades que existem no mercado. É a partir
de um sonho que tudo começa e prospera, no entanto, precisa ser bem definido, caso contrário,
pode se tornar um verdadeiro pesadelo.

Como terceiro passo, temos o orçamento, isto é, saber quanto vai custar o novo projeto. O resultado
– que chamamos de plano de negócio – deve, então, detalhar alguns pontos, como “o que”, “como”,
“quando” e a “que custo” será implementado o negócio. O último pilar é o Poupar. Esse é o
momento de transformar o plano de negócio em “realidade”. A partir daí, é necessário reunir os
recursos financeiros, humanos, materiais e organizacionais, a fim de consolidar o empreendimento.

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CAPÍTULO 2

EMPRESÁRIO TAMBÉM DEVE


SE EDUCAR FINANCEIRAMENTE
Para quem já empreende, possuindo uma estrutura montada, o planejamento e a educação
financeira também se mostram imprescindível. Falo isso por saber que mais da metade dos
pequenos e microempresários brasileiros estão em situação de inadimplência, de acordo com
dados divulgados recentemente pela Receita Federal.

Nas empresas de portes diferentes a situação também não é tão diferente, e os motivos podem ser
diversos, no entanto, destaco a falta de educação financeira dos empreendedores como uma das
principais causas, que acabam permitindo que misturem a vida financeira pessoal com a da empresa.

Exemplos básicos são empresários que não compreendem o que é o pró-labore e fazem retiradas
desordenadas, que comprometem o orçamento financeiro do empreendimento. O cenário é
realmente preocupante, pois, se o empresário não tem controle de seu próprio dinheiro, como terá
conhecimento para lidar com as finanças do seu negócio e torná-lo sustentável?

Então, a melhor solução seria os empresários buscarem se educar financeiramente para garantir a
saúde financeira da corporação e, consequentemente, os outros objetivos da empresa. Há diversos
cursos, livros e palestras – alguns online e gratuitos – que auxiliam nesse processo, basta focar no
sonho e ter força de vontade.

Outra questão importante que ajuda – e muito – na busca pelo sucesso do negócio é gostar do ramo
em que se atua e ter o máximo de conhecimento sobre ele, ou seja, reunir informações de mercado.
Uma pessoa educada financeiramente, que tenha objetivos bem definidos e que preencha esses
outros requisitos tem muito mais chance de ter sucesso em seu próprio negócio, seja ele de
pequeno, médio ou grande porte, sem que faça parte da estatística do censo de sobrevivência dos
pequenos negócios (Sebrae Nacional), que mostra que 24% dos empreendimentos fecham as
portas antes mesmo de completarem dois anos.

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CAPÍTULO 3

COMO REESTRUTURAR
UMA EMPRESA PENSANDO
NAS FINANÇAS

Bom, não quero que sua empresa feche, também na compra de máquinas, equipamentos,
muito menos no período de dois anos, aquisição de novos conhecimentos e expansão
Portanto, é importante ter em mente que, física do empreendimento.
quando analisamos dados que mostram as
principais causas do fechamento dos Assim, é importante utilizar a educação
pequenos negócios, sempre observamos a financeira como prática para retomada do
importância que os itens financeiros têm sobre crescimento, no qual se busca a redução do
a sobrevivência e o crescimento econômico. nível de endividamento financeiro e não
financeiro da empresa, visando o incremento
Tecnicamente, em decorrência da má da sua capacidade de poupar. Para tanto, o
administração das finanças, acabaria sendo empreendedor poderá adotar uma ou mais
reduzida a capacidade da empresa em investir medidas a seguir apresentadas:
na manutenção ou ampliação do capital de giro e

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• Realizar uma faxina financeira em todos os setores da empresa;

• Estruturar um plano, buscando uma melhor rentabilidade para propor aos credores um
parcelamento sustentável;

• Eliminar, pouco a pouco, as dívidas bancárias, utilizando os lucros gerados pelo negócio para
amortizar empréstimos onerosos;

• Somente negociar as dívidas com seus fornecedores se tiver plena convicção deste pagamento,
procurando alongar os prazos e reduzir os encargos (juros, multas, etc.);

• Trocar um financiamento bancário caro por outro com taxas de juros menores e prazos maiores
para pagamento, concentrando a movimentação financeira em poucos bancos e, assim, aumentar
seu poder de negociação;

• Realizar uma operação de “sale and leaseback”, que consiste na venda de um imóvel da empresa
e sua imediata locação, permitindo que os recursos financeiros apurados sejam aproveitados na
amortização de empréstimos. Ao final desse tipo de operação, o empreendedor poderá readquirir
o imóvel;

• Adiar investimentos que possam acarretar um agravamento do déficit de caixa da empresa,


propiciando a formação de uma reserva financeira. Os projetos de expansão devem ser
temporariamente adiados;

• Adotar ações inteligentes, objetivando retardar as saídas e antecipar as entradas de caixa, que,
somadas a outras de caráter operacional, reduzirão a necessidade de capital de giro, possibilitando
o uso do montante de recursos economizados, fruto dessas ações no pagamento de dívidas;

• Uma vez saneadas as finanças da empresa, ela poderá começar a fazer pequenos investimentos
produtivos e programas de redução de custos;

• Caso o fluxo de caixa ainda continue deficitário, restam as seguintes alternativas: aporte de
dinheiro novo do empreendedor, venda de algum ativo improdutivo da empresa, admissão de um
novo sócio ou solicitação de regime de recuperação judicial (antiga concordata), desde que o
negócio ofereça uma perspectiva positiva de recuperação no futuro.

Caso contrário, melhor será adotar medidas radicais como a venda do negócio, realizar a liquidação
da empresa ou pedir falência, se o valor da dívida for superior à capacidade de pagamento.

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CAPÍTULO 4

A IMPORTÂNCIA DE CONHECER BEM


E CUIDAR DOS CUSTOS DA EMPRESA
Uma inquietação constante das empresas que
aspiram sobreviver e progredir é a redução
inteligente e constante dos custos associados
às suas atividades. A lucratividade empresarial
depende, em grande parte, dos custos e
despesas necessários ao desenvolvimento de
suas funções.

O lucro é determinado pela diferença entre o


preço médio de mercado praticado pelos
concorrentes e os custos da empresa. O
primeiro é uma variável fora de controle da
empresa, pois é uma imposição de mercado.
Já os custos representam uma variável
parcialmente controlável pelo empreendedor.

Dizemos que são parcialmente controláveis,


porque estão (ou deveriam estar) associados
às atividades básicas de qualquer empresa:
comprar, processar, administrar e vender. A
redução de custos pode acarretar deficiências
nessas atividades, pois não é possível cortar
custos sem eliminar ou redefinir alguma
atividade básica da empresa.

Em função desta constatação, o corte de custo


tem que ser feito de forma inteligente, ou seja,
com foco na eliminação das atividades que
não agregam valor aos negócios e na redução
ou supressão dos desperdícios. A todo custo
deve corresponder algum benefício (valor)
para os negócios ou, mais precisamente, para
os clientes da empresa.

Para tanto, é necessário que o empreendedor


conheça muito bem sua estrutura de custo,
sabendo quais itens podem ser reduzidos ou

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até eliminados. Uma atividade de valor é Resumindo, desperdício são todos os custos da
aquela que consome custos e gera benefícios ineficiência da empresa que o cliente não deseja
para as funções básicas de qualquer empresa, pagar quando adquire um produto ou serviço e
como comprar ou administrar. que reduz o lucro do empreendimento. Para
manter ou elevar a competitividade e melhorar o
O desperdício acontece quando os custos e as lucro, é de fundamental importância que o
despesas são empregados de forma empreendedor conheça e controle a estrutura de
descuidada, em atividades que não agregam custos de sua empresa. Para controlar os gastos, o
valor e que geram gastos supérfluos ou que empreendedor necessita conhecer com exatidão
acarretem custos indiretos ao processo de quanto e em que tipo de gasto – entendido como o
fabricação ou comercialização, como por total dos custos, despesas e investimentos – foi
exemplo, a produção de produtos com aplicado o dinheiro da empresa.
defeitos que exigem retrabalho, paradas
desnecessárias de máquinas por falta de
planejamento da produção, subutilização de
equipamentos no comércio, etc.

MAS O QUE SÃO CUSTOS,


DESPESAS E INVESTIMENTOS?

CUSTOS DESPESAS INVESTIMENTOS


Custos representam dinheiro Despesas são os gastos incor- Investimentos representam as
aplicado em gastos com a ridos na comercialização dos aplicações de recursos finan-
fabricação dos produtos (na produtos (indústria) ou merca- ceiros direcionados à compra
indústria) nas operações de dorias (comércio) e na gestão de ativos fixos empregados
comercialização (comércio). do negócio. Exemplos: comis- nas operações empresariais.
Podemos citar como exemplo são de vendas, impostos sobre Exemplos: prédios,máquinas,
os gastos com mão de obra, o faturamento, salários e equipamentos e veículos.
consumo de matérias-primas, encargos do pessoal adminis-
operação de transporte e trativo;
abastecimento de gôndolas e
prateleiras no comércio;

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CAPÍTULO 5

REDUZIR CUSTOS

A economia passa sempre por altos e baixos, estamos em um momento de crise, contudo, são
nessas horas de dificuldade que um administrador de qualidade sabe se destacar, reavaliando o
negócio a fim de passar por esse período sem maiores impactos na vida das empresas. Um dos
principais caminhos em momentos de dificuldade é um planejamento para redução dos custos, o
que pode garantir a sobrevivência da empresa.

Um erro muito comum na hora de reduzir custos é que os empresários logo pensam em cortar
colaboradores ou gastos de maneira desordenada. Antes de fazer qualquer demissão ou corte
drástico de custo, é fundamental analisar qual será o impacto no processo, principalmente as
reduções do quadro de funcionários, que, normalmente, provocam queda na moral da equipe,
reduzindo, de certa forma, o grau de comprometimento com as metas empresariais. Portanto, é
preciso ter bastante cautela.

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VEJA DEZ ORIENTAÇÕES PRÁTICAS
PARA REDUÇÃO DE CUSTOS:

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Identificar todos os itens de custos e despesas, o
seu valor médio e o total, durante, pelo menos, os Separar os custos por tipo, ou seja, custos
últimos seis meses, colocando essas informações variáveis e custos fixos;
em uma tabela ou planilha eletrônica;

No acompanhamento dos custos, é

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Fixar meta de redução de cada item de custo para necessário comparar essa previsão com
os próximos meses, após uma rigorosa avaliação quanto foi efetivamente gasto no respectivo
das consequências do corte ou mesmo mês e verificar se a meta de redução está
eliminação. Esta ação é chamada de previsão de sendo alcançada. Em caso negativo, verificar
custos e deve ser feita mês a mês; os motivos que estão dificultando ou
impedindo a realização das metas desejadas;

Todos os passos até aqui apresentados devem Na elaboração do plano de redução de custo

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ser repetidos continuamente, para que se (previsão de custo), escolha, em primeiro lugar,
obtenha os resultados planejados. Estabeleça os itens de custo em que deve aplicar seus
novas metas e novos resultados, criando, dessa esforços e que ofereçam a possibilidade de
forma, o hábito de diagnosticar, planejar e obtenção de economia sem muita dificuldade;
controlar os custos do seu empreendimento;

Para tanto, concentre-se, primeiramente, nos


custos associados ao desperdício de dinheiro,

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questionando, sobre cada item de custo, se ele é A atenção deve ser redobrada para aqueles
necessário e se agrega valor à empresa e/ou aos custos de valor elevado, pois eles oferecem
clientes. Em caso negativo, esse item de custo uma ótima oportunidade de economia,
deve ser eliminado de imediato ou ter uma mediante sua redução ou mesmo eliminação;
redução gradativa até a sua completa extinção,
no prazo mais curto possível;

É bom lembrar que a redução de custos pode ser Caso você tenha dificuldade em trilhar

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danosa para o desenvolvimento das atividades da os passos anteriormente sugeridos,
empresa no futuro. Ao fazer o plano de redução de seria recomendável contar com a
custos, certifique-se de que seus níveis atuais de ajuda de um profissional especializado
qualidade não serão afetados e que competências em custos ou cursos para capacitação
da empresa – necessárias para atender aos seus do administrador nessa área.
objetivos – não serão suprimidas;

(Conteúdo faz parte do curso Papo Empreendedor, que desenvolvo com meu parceiro e amigo Irani Cavagnoli)

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CAPÍTULO 6

POUPAR: O QUE SIGNIFICA?

Existe uma grande confusão no mundo financeiro entre poupar para pessoa física e pessoa jurídica.
Por isso, é importante ter em mente que poupança para uma empresa deve ser constituída por parte
dos lucros gerados pelo empreendimento, que é reservada pelo empreendedor, visando outras
finalidades além da rentabilidade. Dentre essas, destaco algumas: a primeira é realizar investimentos
necessários à expansão do negócio e ao aumento da produtividade para manter a competitividade.

Caso não se comprometa com esses objetivos, para concretizar o seu sonho, o empreendedor será
forçado a recorrer a empréstimos bancários, elevando suas despesas devido ao pagamento de juros
e, consequentemente, reduzindo sua margem de lucro. Exemplos: investimento na aquisição de
novas máquinas, instalações, compra ou desenvolvimento de nova tecnologia, etc.

A outra finalidade é criar uma reserva para eventos futuros não previsíveis, que possam representar
uma oportunidade ou uma ameaça à continuidade da empresa. O ato de poupar propicia ao
empreendedor força para enfrentar momentos de crise – como um período de queda no
faturamento, por exemplo – com mais confiança e determinação, podendo aumentar os gastos de
propaganda devido ao lançamento de produto por um concorrente (ameaça) ou aproveitar a oferta
especial de aquisição de matéria-prima ou mercadorias (oportunidade).

Além disso, o empreendedor deve fazer retiradas para realizar sonhos específicos, como investir em
inovação de produtos/serviços, processos, organizacional e marketing, aprimorar a capacitação do
empreendedor e seus colaboradores e investir em ações de responsabilidade social e ambiental.
Enfim, a finalidade da poupança pode – e deve – ser muito mais ampla.

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VEJA ORIENTAÇÕES DE
BOAS PRÁTICAS PARA POUPAR

Essa ação deverá ser bem planejada, pois,


quando efetivada, gera compromissos de
desembolsos de caixa para pagamento do
principal, acrescido de juros,
independentemente do fato de a empresa estar
ou não gerando lucro. Na ocorrência desta
situação, o empreendedor poderá recorrer a
reserva de poupança, se não tiver constituído
um fundo de investimento para esse fim. A
existência desse fundo permite também uma
Poupar para conquistar a segurança financeira negociação de empréstimos mais conveniente
da empresa: atingir a segurança financeira em termos de prazos, custos e garantias.
proporcionada pela poupança é uma das
principais metas que, uma vez obtida, permite A constituição de uma poupança permite que o
ao empreendedor uma maior confiança em empreendedor suplante os problemas, as
relação ao futuro do seu negócio. Alcançar adversidades e os riscos inerentes a qualquer
uma situação econômica saudável para a negócio. Sua insuficiência pode significar a
empresa é fundamental para realizar os descontinuidade do empreendimento e o fim
sonhos de crescimento e desenvolvimento. do sonho. Adquirir conhecimentos apropriados
de Educação Financeira é um diferencial
Porém, em determinadas circunstâncias, fundamental para que o empreendedor
quando não há possibilidade de desenvolver o gerencie de forma eficaz as finanças do seu
negócio somente com o investimento dos negócio, poupe mais e, consequentemente,
lucros gerados, é necessário fazer um concretize os investimentos, evitando o
diagnóstico financeiro para descobrir a causa endividamento e conquistando a tão sonhada
deste problema. Com isso, se encontra muitos segurança financeira.
desperdícios na gestão da empresa. Caso seja
necessário investir para o desenvolvimento do
negócio, poderá ainda fazer estudo que
comprove a necessidade de buscar dinheiro
no mercado financeiro.

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Poupar para alcançar objetivos: o compromisso
de poupar e investir exige que o empreendedor
defina claramente quais são os objetivos que
deseja alcançar com essa atitude, bem como as
reais possibilidades de atingi-los. Sonhar com a
devida preocupação de estabelecer metas
possíveis de serem cumpridas é de fundamental
importância para que o empreendedor não se
frustre e abdique do seu sonho. Exemplo:
ampliação do negócio, modernização de
processos, desenvolvimento de novos produtos
ou serviços, etc.

Nesta ação, o empreendedor deve iniciar seu plano


fixando objetivos possíveis de serem alcançados,
visando adquirir confiança na sua capacidade de
execução e progredindo, paulatinamente, na
fixação de objetivos mais desafiadores. A finalidade
desse processo é a definição do Plano de Ação
anteriormente desenvolvido.

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CAPÍTULO 7

POR QUE INSERIR EDUCAÇÃO


FINANCEIRA PARA OS
COLABORADORES

Por fim, gostaria de falar da importancia do colaborador para o seu empreendimento. Ele é peça
fundamental e sua situação financeira e sua motivação estão diretamente ligadas aos resultados
dos negócios. Todo mundo tem problemas, no entanto, quando são de aspecto financeiro, o assunto
perturba o bem-estar do indivíduo e acaba interferindo em sua produtividade no trabalho.

Para evitar esse reflexo negativo, as empresas devem investir em Educação Financeira para os
funcionários. Faltas constantes, pedidos de adiantamento e empréstimos e até furtos são alguns dos
sinais do desequilíbrio financeiro, o que pode comprometer as atividades da área e a rentabilidade
da instituição, se transformando em um ciclo sem fim.

Vale ressaltar que não adianta dar aumento de salário, benefícios e auxílios sem orientá-los a como
administrar os seus ganhos. Eles precisam conseguir poupar para os seus sonhos e objetivos e
ajustar o seu padrão de vida a sua situação financeira. Dessa forma, as finanças serão um problema
a menos na cabeça do colaborador.

Outro tópico que deve ser abordado é sobre aposentadoria. A maioria dos trabalhadores não possui uma
previdência privada, o que é grave, pois depender apenas do INSS não garante uma vida tranquila e
independente financeiramente. É preciso alertá-los da importância desse assunto o mais rápido possível.

O departamento de Recursos Humanos deve fazer esse trabalho, combatendo a causa para
diminuir os efeitos. Para isso, é necessário desmistificar o processo de educação financeira, já que
muitos possuem a percepção errônea de seu significado.

Deve-se explicar aos colaboradores que, para se educarem financeiramente, é necessário passar por
uma mudança de hábitos e costumes, ou seja, de comportamento com relação ao uso do dinheiro.

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VEJA ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA AS
EMPRESAS INICIAREM UM PROGRAMA DE
EDUCAÇÃO FINANCEIRA:

1 Não entenda Programa de Educação Financeira para Empresas como palestras de finanças
pessoais ou cursos de investimentos;

2 Trate Educação Financeira como responsabilidade social na empresa, beneficiando


funcionários, familiares, comunidade e a própria empresa;

Adote critérios e oriente o funcionário antes de disponibilizar crédito consignado. É


importante que o empréstimo seja consciente, para que realmente o ajude a solucionar o

3 problema. Muitas vezes, é um alívio imediato, mas que, em poucos meses, se torna um
problema ainda maior, principalmente porque seus ganhos líquidos mensais serão reduzidos
em, aproximadamente, 30%;

4 Procure um programa estruturado de educação financeira, que possa se adequar facilmente


aos diferentes perfis de necessidade da empresa e dos funcionários;

5 Crie campanhas de conscientização e de mudança de hábitos e costumes em relação à


utilização do dinheiro;

6 Antes de decidir por um programa de educação financeira, analise toda a sua estrutura, como
tempo, método, material de apoio e disponibilidade dos funcionários;

7 A educação financeira independe do salário do colaborador. Os problemas podem ocorrer,


até mesmo, nos maiores salários da empresa;

8 O problema da falta de educação financeira já está intrínseco em nossa sociedade. Sendo


assim, não é culpa do trabalhador;

A empresa que investe em um programa de educação financeira também ganha, visto que

9 seus colaboradores trabalham com mais prazer, mais tranquilidade e buscando crescimento,
pois retomam a consciência de ter objetivos;

10 Oriente os funcionários a combaterem a causa do problema financeiro e não apenas os efeitos.

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CONCLUSÃO

Como dito, este e-book é apenas uma parte do conteúdo que um empresário precisa para que seu
empreendimento cresça, mas espero que possa auxiliar na busca de mais conhecimentos sobre o
tema. Lembrando que outros temas que devem ser foco de preocupação são obter lucro para a
empresa, combater crédito consignado irresponsável, e por aí vai.

O importante é que você já deu o primeiro passo. Agora, peço que fique atento às novidades que
sempre oferecemos pela DSOP, para a continuidade de sua ampliação de conhecimentos. E, caso
queira se aprimorar mais rapidamente, possuímos um grande número de cursos, treinamentos e
eventos que podem lhe auxiliar no caminho.

Até mais!

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REINALDO DOMINGOS
“ “ Conquis
Conquiste o sonho de
serr um emp
se empreendedor de
su
sucesso!
Acredite na beleza
dos seus sonhos”

MESTRE EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Escritor, palestrante, educador e terapeuta financeiro. Publicou diversos
livros sobre o tema Educação Financeira, como o best-seller com
mais de 200.000 exemplares vendidos Terapia Financeira, Livre-se das
Dívidas, Papo Empreendedor, entre outras obras.

Torne sua empresa mais competitiva!


www.dsop.com.br

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