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SÃO PAULO
2008
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SÃO PAULO
2008
iii
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Profº MSc Engº Fernando José Relvas
______________________________________________
Profº Nicholas Carbone
Comentários:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
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iv
RESUMO
Este trabalho de conclusão de curso tem como enfoque a “Avaliação técnica para
definição de fôrmas na construção civil”.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
p.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. OBJETIVOS ............................................................................................................... 2
4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 4
5.1 Conceitos gerais sobre sistema de fôrma para estrutura de concreto ................... 5
5.1.1 Definição: fôrma e cimbramento............................................................................. 6
5.1.2 Sistema de fôrma ............................................................................................... 6
5.1.3 Importância da fôrma ......................................................................................... 7
5.1.4 Influência da fôrma no prazo de execução da estrutura .................................... 7
5.1.5 Influência da fôrma no custo total do empreendimento ..................................... 8
5.1.6 Dimensionamento das fôrmas ........................................................................... 8
8 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 49
9 RECOMENDAÇÕES ................................................................................................ 51
ANEXO A .......................................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO
O estudo dos diversos tipos de fôrmas aplicados em construção civil vem mostrar a
variedade de sistemas empregados de acordo com as finalidades a que se destinam. O
uso adequado da fôrma está diretamente relacionado ao concreto a ser utilizado, como
também da geometria da peça estrutural a ser concretada.
No mercado atual também já é muito freqüente a utilização de fôrmas metálicas. Este tipo
de fôrma tornou-se atraente em função de serem reaproveitáveis e moduláveis e partindo
desse pressuposto a economia e o custo benefício do uso da fôrma, dependem do prazo
de execução e da repetitividade das peças estruturais. Este tipo de sistema reduz a mão
de obra e precisa de pouca manutenção, apenas o custo final dependerá do planejamento
da obra, pois tais fôrmas são normalmente alugadas e o custo está diretamente
relacionado aos dias efetivamente utilizados. A fôrma metálica sempre será predominante
para as grandes áreas de concretagem.
2. OBJETIVOS
Analisar o custo x benefício de uma forma metálica, quando do seu uso correto, em
função da mão-de-obra qualificada e da agilidade do prazo de montagem e
desmontagem e do acabamento final de uma estrutura de concreto armado.
3. MÉTODO DE TRABALHO
4 JUSTIFICATIVA
O trabalho em questão foi elaborado com o intuito de obter dados reais sobre a
aplicação de fôrmas na construção civil, principalmente analisando as suas
adequadas aplicações em relação ao custo x benefício e ao prazo de execução.
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
São apresentados a seguir conceitos gerais sobre sistema de fôrma para estrutura
de concreto, discorrendo sobre fôrmas de madeira, mostrando as dimensões das
peças que compõem uma determinada estrutura projetada, como também a função
de cada peça no contexto da referida estrutura. Também um enfoque para as fôrmas
metálicas discorrendo sobre os tipos existentes, métodos executivos, índices de
consumo de material e reaproveitamento. Também estão sendo apresentados
dados gerais e conceitos superficiais sobre as fôrmas do tipo deslizante e trepantes.
Os resultados obtidos com estas mudanças foram alem das expectativas iniciais,
tendo-se o objetivo alcançado com louvor em poucos anos. Melhorou-se a
produtividade pela redução do retrabalho na montagem e otimizou-se o uso dos
materiais, reduzindo-os a apenas 1 jogo de fôrma (mais 3 ou 4 jogos
complementares para escoras remanescentes) mesmo para ciclo de produção de 1
laje / semana, até então, comumente utilizados 3 jogos completos de fôrma.
De maneira sucinta, podemos dizer que a fôrma é um molde provisório que serve
para dar ao concreto fresco a geometria e textura desejada, e de cimbramento,
todos os elementos que servem para sustentá-lo até que atinja resistência suficiente
para auto suportar os esforços que lhe são submetidos, conforme explica o Engº
Paulo Assahi.
Ela é também a atividade iniciadora e cadenciadora dos demais subsistemas por ser
a primeira, estabelecendo-se o ritmo de execução, marcado pelo seu ciclo e a sua
freqüência, definindo o prazo total necessário do empreendimento, conforme explica
o Engº Paulo Assahi.
botânicos, tais como: idade da madeira, umidade, existência de nós e falhas, etc. A
obtenção destas características físicas confiáveis é tarefa para instituições
especializadas, impossíveis de realização no canteiro de obra, conforme explica o
Engº Paulo Assahi.
Devem ser construídas de uma forma que permita a retirada de seus diversos
elementos com relativa facilidade e principalemnte sem choques. Para esse fim o
seu escoramento deve apoiar-se sobre cunhas, caixas de areia ou outros
dispositivos apropriados.Devem ser projetadas e executadas de um modo que
permita o maior número de reutilizações. Normalmente pode se admitir que as
tábuas sejam utilizadas em média 2 a 3 vezes e pé-direito e pontaletes de 3 a 5
vezes.Já as chapas de compensado plastificado consegue-se reaproveitar em médio
05 vezes.
Devem ser feitas com madeira aparelhada ou compensados, nos casos em que o
concreto deva constituir superfície aparente definitiva. Na execução dos trabalhos de
concreto armado, deverão ser tomadas as seguintes precauções importantes, para
que a estrutura não seja prejudicada tanto na resistência, quanto no aspecto
exterior. Antes do lançamento do concreto as fôrmas devem ser limpas
internamente; para esse fim devem ser deixadas aberturas, denominadas janelas,
próximas ao fundo, nas fôrmas dos pilares, paredes e vigas estreitas e
profundas;Antes do lançamento do concreto as fôrmas devem ser molhadas até a
saturação, para que não absorvam água necessária a pega do cimento; Na
execução de estruturas localizadas abaixo do nível do solo ou contíguas a um
parâmetro de terra, as fôrmas verticais (paredes , colunas e pilares) podem ser
dispensadas desde que pela consistência do terreno, não haja a probabilidade de
desmoronamentos;em caso contrário,devem ser feitos revestimentos de tijolos ou
de concreto magro.
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Essa operação deve ser feita sem choques e, quando possível, por carpinteiro ou
por operários experimentados, para que as fôrmas possam ser aproveitadas mais
vezes. Denominações usuais – As denominações dadas às diversas peças que
compõem as fôrmas e seu escoramento são muito variadas e dependem em geral
dos mestres e carpinteiros. Existem denominações variadas dadas às peças de
madeira que compõem as fôrmas e seu escoramento entre as quais:
Faces (painéis) das vigas – Painéis que formam os lados das fôrmas das vigas,
cujas tábuas são ligadas por travessas verticais de 2,5x10,0cm(1”x4”) ou de
2,5x15,com(1”x6”) ou por caibros de 7,5x10,0cm(3”x4”) em geral pregadas de cutelo.
Fundos de vigas – Painéis que constituem a parte inferior das fôrmas das vigas com
travessas de 2,5x10cm(1”x6”) geralmente pregadas de cutelo.
Travessas de apoio – Peças fixadas sobre as travessas verticais das faces da
viga,destinadas a servir de apoio para as extremidades dos painéis das lajes e das
respectivas peças de suporte.
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Pontaletes – Suportes de fôrmas das vigas as quais sobre eles se apóiam por meio
de caibros curtos de seção normalmente idêntica a do pontalete e independentes
das travessas da fôrma.Num mesmo pavimento o comprimento dos pontaletes
varia,naturalmente, com altura das vigas.São como os pés-direitos,feitos comumente
de caibros de pinho ou de perobas de bitolas comuns ou ainda de estacas de
eucalipto quando o pé-direito é excessivo.
Cunhas – Peças que são usadas aos pares com a dupla finalidade de forçar o
contato íntimo entre os escoramentos e as fôrmas para que não haja deslocamento
durante o lançamento do concreto e facilitar posteriormente, a retirada desses
elementos.Devem ser feitas de preferência de madeiras duras para que não se
deformem ou se inutilizem facilmente.
Como o preço médio é mais alto que o das fôrmas de madeira produzidas in loco, as
industrializadas ou semi-industrializadas, ganham terreno na produção em escala,
facilitando o reaproveitamento dos sistemas “ As obras de grande porte tem maior
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Para evitar problemas, por vezes a escolha das fôrmas é feita antes da definição do
desenho estrutural. "A fôrma pode determinar o tipo de modelo matemático da
estrutura", explica o engenhero calculista Virgílio Ramos. Assim, se a construtora
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A maior parte dos sistemas de formas no mercado é constituída por painéis de forma
estruturadas em grelhas de aço carbono 1010/1020, chapas de 6 m e altura de
75mm em diante. O material de revestimento e que entra em contato com concreto é
chapa compensada plastificada.
Os acessórios de travamento dos Sistemas de formas são peças avulsas. O
travamento entre a forma interna e externa é feito normalmente com barras de aço
5/8 e porca. A rosca mais comum é a Dividag comercialmente chamada de rosca
rápida. Já o travamento entre painéis de um mesmo lado é com chavetas. O que
diferencia um sistema de outro é que quando utilizado um sistema que necessita
uma menor quantidade de chavetas, estas têm um maior tamanho.
Figura 5.3.1 – Foto mostrando a aplicação de uma fôrma do tipo Peri- Handset
(Revista Techne,julho 2005)
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Figura 5.3.2 – Foto mostrando a aplicação de uma fôrma do tipo Mills SL 2000
(Revista Téchne,julho 2005)
Figura 5.3.3 – Foto mostrando a aplicação de uma fôrma do tipo Rohr - Hand-
e-Form - (Revista Téchne, julho 2005)
Figura 5.3.4 – Foto mostrando a aplicação de uma fôrma do tipo Ulma - Comain
(Revista Téchne, julho 2005)
Paredes - O painel básico, com as dimensões 270cm x 75cm têm área de 2 m2,
reduzindo a quantidade de elementos e ancoragens.
Pilares - Os painéis Concreform SH® podem ser usados para pilares de 20cm até
60cm, usando um grampo especial. Como os painéis não têm furação múltipla, a
aparência do concreto é perfeita.
Paredes altas - Em conjunto com o Andaime Suspenso AS150, a fôrma pode ser
movimentada com grua, acelerando a execução de paredes altas em etapas.
Topec SH®
Nas travessas superiores dos pórticos estão fixados os macacos hidráulicos que
tracionam todo o conjunto. Em cada pórtico metálico teremos um macaco hidráulico
com capacidade de 3000Kg, que, interligados a uma central hidráulica, terá como
função o içamento da fôrma.
Acionada a bomba hidráulica, a pressão do óleo que chega a todos os macacos, faz
movimentar o êmbolo e este deslizamento aciona a mordaça superior que
imediatamente fica presa ao barrão.
Os barrões com diâmetro de 25mm tem impedida sua flambagem pelas próprias
paredes de concreto deslizadas. Eles ficarão alojados em um furo de diâmetro
ligeiramente maior deixado por uma camisa que o envolve no primeiro metro de
parede e desliza pendurado ao macaco. Esta mesma camisa, além de permitir a
recuperação dos barrões, uma vez terminado o deslizamento, impede a flambagem
do barrão no trecho de parede em que o concreto não tem a resistência suficiente
para impedir o deslocamento horizontal e, conseqüentemente, seu colapso.
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5.5.1 O Processo
A criação e posteriores aperfeiçoamentos do Sistema de Fôrmas Trepantes foi
devido à necessidade de se desenvolver uma técnica alternativa à das fôrmas
deslizantes, para a concretagem de estruturas verticais de secção constante, que
propiciasse as vantagens daquele sistema, reduzindo-se as limitações e dificuldades
do mesmo.
Deveriam ser mantidas a rapidez de execução, a relação baixa entre a área das
fôrmas utilizadas e a área total de superfície do concreto moldado, e a pequena
quantidade ou mesmo inexistência de andaimes e estruturas provisórias, quer para
o escoramento das fôrmas, quer para a movimentação de pessoal e materiais.
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5.5.2 A metodologia
Não por acaso a variável econômica é a que mais pesa na escolha entre os
sistemas de madeira ou metálico. Apesar de, obviamente, existirem limitações,
dentre as obras convencionais, como edificações comerciais e residenciais, quase
sempre é possível adaptar o partido estrutural ao uso de um ou outro sistema.
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Reaproveitamento em
Madeira Pilares, vigas e lajes outras peças Maior geração de resíduos
Maior adaptabilidade Menos reutilizações
Exigem carpintaria em
Grande flexibilidade de uso canteiro
Menor custo (matéria
prima)
Questões extra-orçamento.
Se para a opção por fôrmas metálicas é necessário, invariavelmente, modificar o
partido estrutural, dispor de equipamentos de transporte e diminuir o prazo de
execução, a predominância dos sistemas metálicos no que diz respeito aos
escoramentos é inegável. Mais resistentes e leves, são também mais precisos,
permitindo regulagens milimétricas. A interação com fôrmas de madeira, ou mesmo
metálicas não prescinde atenção para definição de procedimentos técnicos.
Nos casos em que o uso de sistema misto não vem acompanhado de procedimentos
executivos cuidadosos, o ganho com mão-de-obra pode ser nulo. "Há um certo
ganho de produtividade, mas perda de madeira devido a desvios no prumo",
comenta Paulo Assahi, consultor e projetista de fôrmas de madeira. Isso ocorre
quando se cobre a maior parte de uma laje com painéis metálicos e o restante com
madeira e, ao levar o sistema para o pavimento superior, é constatada variação no
alinhamento. A adaptação acarreta no sacrifício da madeira, seja por aumento ou
diminuição das dimensões.
A tendência atual, que aos poucos ganha o país, são os compósitos de PVC e
alumínio. Trata-se de uma chapa de alumínio prensada entre duas chapas de PVC,
que proporciona aderência reduzida. O acabamento final é espelhado e os
equipamentos, projetados para muitas reutilizações, são recicláveis.
6 ESTUDO DE CASO
Diante do exposto optou - se pela utilização de fôrmas metálicas e a partir daí, foram
feitos estudos referentes a prazo de execução e custos, sendo que foi realizada a
comparação principalmente de custo, para se optar pela utilização da fôrma metálica
em detrimento à forma convencional de madeira.Também em função da escassez
de mão de obra atual da construção civil, foi um dos fatores que contribuíram para
opção da utilização da forma metálica.
Na segunda etapa de concretagem retira-se o painel metálico com h=2,50m que foi
utilizado e remonta-se acima da parede já concretada, até atingir a altura máxima da
parede h=3,16m, conforme corte 1-1 (2ª CONCR) conforme figura6.1.2.(detalhes no
Anexo A). Todo o piso teve que ser nivelado, para facilitar a montagem das fôrmas.
Nº médio Nº de
Total Horas x de homens
Montagem e desmontagem (h/h) Horas/dia Dias dia (homens) adotado
Etapa 1 - Montagem h=2,50m 187,00 8 4 32,00 5,84 6,00
Etapa 2 - Desmontagem
h=1,25m 63,25 8 2 16,00 3,95 4,00
Etapa 3 - Montagem h=1,25m 93,50 8 3 24,00 3,90 4,00
Etapa 4 - Desmontagem
h=1,25m 126,50 8 2 16,00 7,91 8,00
Fonte: Estudo e planejamento realizado no campo ,2008.
A partir da análise dos dados acima já foi possível estimar o custo de locação da
fôrma juntamente com os custos de montagem e desmontagem, lembrando que o
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período máximo considerado para a locação dos painéis foi de 30dias, prevendo-se
que os trabalhos não seriam executados dentro de uma mesma continuidade.
Tabela 6.2.3 – Comparativo de custo
Total 14.236,88
Total 18.003,80
transportada para um bota-fora interno e coberta com lona plástica, tal procedimento
foi em razão de documentação e burocracia interna do cliente.
Logo após a montagem da armação dá-se início à montagem das formas metálicas,
para a concretagem das paredes do reservatório, conforme já mencionado no item
6.1, a primeira etapa de concretagem as fôrmas atingem uma altura de 2,50m,
conforme figura 6.8, já para a segunda etapa já observamos pelas fotos a
necessidade de andaimes do tipo fachadeiro, pois a altura a ser vencida é de 3,16m,
conforme figura 6.9.
8 CONCLUSÕES
A utilização de fôrmas metálicas vem ocorrendo com bastante freqüência, para os
mais variados tipos de utilização, no caso em questão, houve um estudo para se
fazer a opção pela locação das fôrmas metálicas. Ficou evidente que quando existe
mão de obra treinada para trabalhar com material locado, há um casamento entre
produtividade e tempo de locação e sendo assim o custo inicialmente previsto se
torna realidade.
Diante do exposto acima ficou evidente que,quando se depara com situações onde
podem ocorrer interferências no cronograma previsto, além de que tais interferências
podem acarretar interrupções na produção dos serviços, o custo inicialmente
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previsto de uma fôrma metálica pode ficar fora da realidade, em função do prazo de
locação.
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9 RECOMENDAÇÕES
¾ Prazo de execução.
¾ Condições de execução da obra.
¾ Disponibilidade de mão de obra qualificada.
¾ Número de reutilizações possíveis de uma fôrma.
¾ Interferências do cliente junto à logística de execução da obra.
¾ Custo de locação x custo de fabricação.
¾ Produtividade da mão de obra
¾ Custo de projeto
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Azeredo,Hélio Alves de, O edifício até a sua cobertura, São Paulo – Edgard Bluchen
1977.
Sistema de fôrma para estrutura de concreto, Paulo Nobuyoshi Assahi, Engº Civil
03/2008.
04/2008.
04/2008.
ANEXO A