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1. OBJETIVOS..................................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA.........................................................................................3
2.1 MICRÔMETRO.....................................................................................................3
2.2 DETERMINAÇÃO DAS INCERTEZAS.............................................................5
2.3 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE..................................................................7
3. MATERIAL UTILIZADO...........................................................................................8
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................................8
4.1 MEDIÇÕES.............................................................................................................8
4.2 DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES FÍSICAS..............................................8
4.3 DETERMINAÇÃO DO VOLUME.......................................................................9
4.4 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE..................................................................9
4.5 IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DAS PEÇAS.........................................9
5. RESULTADOS OBTIDOS........................................................................................10
5.1 MASSA DA PEÇA 1.............................................................................................10
5.2 MASSA DA PEÇA 2.............................................................................................11
5.3 DIMENSÕES FÍSICAS DA PEÇA 1..................................................................12
5.4 DIMENSÕES FÍSICAS DA PEÇA 2..................................................................15
5.5 CÁLCULO DO VOLUME DAS PEÇAS............................................................18
5.6 CÁLCULO DA DENSIDADE DAS PEÇAS......................................................19
5.7 IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL DAS PEÇAS...........................................19
6. CONCLUSÕES...........................................................................................................20
7. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................20
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1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Escolher um instrumento correto para se medir algum objeto é fundamental, porém
independentemente da escolha do mesmo, é necessário saber o intervalo de leitura que
este possui, para assim, obter uma maior precisão naquilo que se quer efetuar uma
medição.
Vale ressaltar que toda medição com um instrumento, vem acompanhado de uma
incerteza, e utilizando-se de um exemplo como a trena, esta incerteza é definida pela
metade da menor divisão.
No caso do micrômetro, é possível obter medidas de milionésimos de metro, ou seja,
10-6 m, que é a origem de seu nome. Há alguns tipos deste instrumento, como por
exemplo, um sem nônio, e outro com nônio, que é uma escala especial, onde, a resolução
do instrumento sem nônio se define pela divisão entre o passo da rosca do fuso
micrométrico e o número de divisões do tambor, sendo que sua incerteza se dá pelo valor
da resolução do aparelho dividida por 2. E no aparelho com nônio, a resolução se dá pela
razão entre a resolução do tambor pelo número de divisões do nônio, sendo que, neste
caso, sua incerteza é definida pela sua resolução.
No caso da medição com uma balança, a incerteza instrumental é definida pelo
fabricante no manual do equipamento, ou mesmo, fixado no corpo do mesmo.
2.1 MICRÔMETRO
O micrômetro é um instrumento utilizado para medição de comprimento, onde nesta
experiência, foi utilizado um com escala máxima de 25 mm. Com ele é possível se medir
diâmetros, comprimentos, espessuras e até profundidades, porém com uma precisão maior
3
que a do paquímetro. Na figura 1 à seguir, será ilustrado um exemplo de micrômetro,
assim como seus principais componentes.
Para tomada em medida externas, posicionamos o objeto a ser medido em contato com
a face de encosto do batente, e giramos suavemente a catraca, até que a face de encosto
móvel toque o objeto, e no momento do encosto do objeto com ambas as faces, giramos a
catraca, até ser possível ouvir-se dois cliques, fazendo com que a peça trave sem exercer
pressão excessiva, possibilitando a leitura correta. Nesta experiência, foi utilizado o
micrômetro sem nônio, onde, para efetuar-se a leitura correta, deve-se primeiramente, ler
o valor da escala principal, ou bainha, na parte superior, que é onde se encontram os
valores inteiros dos milésimos, logo após, lê-se a parte inferior da escala principal, onde
estão os meios-milímetros, em seguida, se lê a parte centesimal dos milímetros, que fica
na escala do tambor, e por último, estima-se os milésimos de milímetros nesta mesma
escala, não esquecendo-se de colocar sua incerteza ao final da medição. Sua incerteza é
dada por:
4
Menor divisão de escala 0,01 mm
σ i= = =0,005 mm
2 2
Medida=(4,563 ± 0,005)mm
5
2.2.1 INCERTEZA ALEATÓRIA
No caso de várias medições, utilizamos métodos estatísticos para analisar os
resultados. Na ausência de erros sistemáticos, o valor médio é o número que melhor
representa a grandeza física, e o desvio padrão da média, é o que indica a precisão do
método utilizado, ou a variação da grandeza que está sendo medida.
A partir das equações abaixo, se define a incerteza aleatória das medições de
grandezas físicas:
Valor médio:
x 1+ x 2 +⋯+ xn 1 n
x= = ∑ xi ( 1 )
n n i=1
x i: Várias medições da grandeza;
x : Valor médio;
n : Número de medições
√
n
∑ ( xi −x ) 2
i=1
σ= (2)
( n−1 )
Incerteza aleatória:
σ
σ a=σ m= (4 )
√n
6
A incerteza da balança digital é dada pelo fabricante em manual ou impressa no corpo
do equipamento.
( a± σ ta) ∙ ( b ± σ tb )=( a∙ b ) ± ( a ∙ σ tb +b ∙ σ ta )
( a± σ ta ) ∙ ( b ± σ tb ) ∙ ( c ± σ tc ) =[ ( a∙ b ) ± ( a ∙ σ tb +b ∙ σ ta ) ]∙ ( c ± σ tc )
V = ( V ± σ V )= ( a ∙b ∙ c ) ± [ ( a∙ b ) ∙ σ tc ]+ c ∙ ( a ∙ σ tb +b ∙ σ ta )
V = ( V ± σ V )= ( a ∙b ∙ c ) ± ( a∙ b ∙ σ tc + b ∙ c ∙ σ ta + c ∙ a ∙ σ tb )
7
2.3.3 DENSIDADE
m m± σ tm
d= =
V V ± σV
d=
V
± (
m m∙ σ V +V ∙ σ tm
V
2 )
3. MATERIAL UTILIZADO
Cubo de massa m1;
Cubo de massa m2;
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
A parte experimental consistiu nas seguintes etapas:
4.1 MEDIÇÕES
Utilizando-se da balança digital, foi medido 06 (seis) vezes, a massa de cada peça. E
com o auxílio do paquímetro, foi medido 06 (seis) vezes as arestas a , b , c de cada peça.
8
4.3 DETERMINAÇÃO DO VOLUME
Com os resultados das dimensões físicas determinadas com as respectivas incertezas,
calculou-se o volume V e a sua incerteza para cada peça utilizando-se das expressões
indicadas em 2.3 .1.
Latão 8,93
Ferro 7,87
9
5. RESULTADOS OBTIDOS
−6
18,340 0,003 9 ∙ 10
1
−4
18,320 -0,017 2,89 ∙10
2
−5
18,330 -0,007 4,9 ∙ 10
3
−5
18,330 -0,007 4,9 ∙ 10
4
−6
18,340 0,003 9 ∙ 10
5
−4
18,360 0,023 5,29 ∙10
6
−4
110,020 9,34 ∙ 10
m
18,337
√
n
∑ ( xi −x ) 2
√
−4
i=1 9,34 ∙ 10
σ= = =1,367 ∙ 10−2 g
( n−1 ) 5
Incertezas
(g)
Valor médio
(g)
Aleatória Instrumental Total
−3 −2 −2
18,337 ± 5,581∙ 10 ± 1∙ 10 ± 1,558∙ 10
10
Peça Massa da peça
1 m1 ¿ ¿ 18,337 ± 1,558∙10-2 ¿ g
Dimensão m(g)
N
mi m i−m ( mi−m)
2
1
57,530 -0,002 4 ∙10−6
−4
57,550 0,018 3,24 ∙ 10
2
3
57,500 -0,032 1,02 ∙10−3
−6
57,530 -0,002 4 ∙10
4
5
57,550 0,018 3,24 ∙ 10−4
−6
57,530 -0,002 4 ∙10
6
345,190 1,68 ∙10−3
m
57,532
√
n
∑ ( xi −x ) 2
√
−3
i=1 1,68∙ 10
σ= = =1,833 ∙ 10−2 g
( n−1 ) 5
Incerteza Aleatória Massa peça 2
−2
σ 1,833 ∙ 10
σ a=σ m= = =7,483 ∙10−3 g
√n √6
Incertezas
(g)
Valor médio
(g)
Aleatória Instrumental Total
−3 −2 −2
57,532 ± 7,483∙ 10 ± 1∙ 10 ± 1,748∙ 10
11
Peça Massa da peça
Dimensão a (mm)
N
ai a i−a ( a i−a )
2
−4
19,017 -0,012 1,44 ∙ 10
1
−5
19,022 -0,007 4,9 ∙ 10
2
−5
19,021 -0,008 6 , 4 ∙10
3
−6
19,030 0,001 1 ∙10
4
−4
19,046 0,017 2,89 ∙10
5
−6
19,032 0,003 9 ∙ 10
6
−4
114,174 5,56 ∙10
a
19,029
12
Dimensão b (mm)
N
bi b i−b ( b i−b )
2
−4
19,061 0,016 2,56 ∙ 10
1
−5
19,050 0,005 2,5 ∙10
2
19,045 0 0
3
−4
19,035 -0,010 1 ∙10
4
−6
19,044 -0,001 1 ∙10
5
−5
19,036 -0,009 8,1 ∙10
6
−4
114,271 4,63 ∙ 10
b
19,045
Dimensão c (mm)
N
ci c i−c ( c i−c )
2
19,054 0 0
1
2
19,056 0,002 4 ∙10−6
3
19,053 -0,001 1 ∙10−6
−5
19,060 0,006 3,6 ∙ 10
4
5
19,051 -0,003 9 ∙ 10−6
−6
19,053 -0,001 1 ∙10
6
−5
114,327 5,1 ∙10
c
19,054
13
√
n
∑ ( xi −x ) 2
σ=
i=1
( n−1 )
=
√
5,56 ∙10−4
5
−2
=1,054 ∙ 10 mm
Dimensão B peça 1
√
n
∑ ( xi −x ) 2
σ= i=1
( n−1 )
=
√ 4,63 ∙10−4
5
=9,623∙ 10−3 mm
Dimensão C peça 1
√
n
∑ ( xi −x ) 2
√
−5
i=1 5,1∙ 10
σ= = =3,194 ∙ 10−3 mm
( n−1 ) 5
Incerteza Aleatória
Dimensão A peça 1
−2
σ 1,054 ∙ 10 −3
σ a=σ m= = =4,303∙ 10 mm
√ n √ 6
Dimensão B peça 1
−3
σ 9,623∙ 10 −3
σ a=σ m= = =3,928 ∙ 10 mm
√n √6
Dimensão C peça 1
−3
σ 3,194 ∙ 10 −3
σ a=σ m= = =1,304 ∙ 10 mm
√n √6
Incertezas
(mm)
Valor médio
Dimensões
(mm)
Aleatória Instrumental Total
14
Peça 1 Dimensões
Dimensão a (mm)
N
ai a i−a ( a i−a )
2
1
19,039 0,026 6,76 ∙ 10−4
−6
19,015 0,002 4 ∙10
2
3
19,007 -0,006 3,6 ∙ 10−5
−3
19,049 0,036 1,3 ∙10
4
5
19,003 -0,010 1 ∙10−4
−3
18,963 -0,050 2,5 ∙10
6
114,076 4 , 62∙ 10−3
a
19,013
15
Dimensão b (mm)
N
bi b i−b ( b i−b )
2
−4
19,003 -0,031 9,61 ∙10
1
−3
19,070 0,036 1,3 ∙10
2
−3
18,979 -0,055 3,02 ∙10
3
−4
19,057 0,023 5,29 ∙10
4
−5
19,025 -0,009 8,1 ∙10
5
−3
19,071 0,037 1,37 ∙10
6
−3
114,205 7,26 ∙10
b
19,034
Dimensão c (mm)
N
ci c i−c ( c i−c )
2
−4
18,956 -0,030 9 ∙ 10
1
2
18,999 0,013 1,69 ∙10−4
−4
19,005 0,019 3,61 ∙10
3
−4
18,972 -0,014 1,96 ∙10
4
5
19,010 0,024 5,76 ∙10−4
−4
18,972 -0,014 1,96 ∙10
6
113,914 2,4 ∙ 10−3
c
18,986
∑ ( xi −x ) 2
σ=
i=1
( n−1 )
=
√
4,62 ∙10−3
5
−2
=3,04 ∙10 mm
Dimensão B peça 2
√
n
∑ ( xi −x ) 2
σ= i=1
( n−1 )
=
√ 7,26 ∙10−3
5
=3,81 ∙ 10−2 mm
Dimensão C peça 2
√
n
∑ ( xi −x ) 2
√
−3
i=1 2,4 ∙10
σ= = =2,19 ∙10−2 mm
( n−1 ) 5
Incerteza Aleatória
Dimensão A peça 2
−2
σ 3,04 ∙ 10 −2
σ a=σ m= = =1,241 ∙10 mm
√ n √ 6
Dimensão B peça 2
−2
σ 3,81 ∙ 10 −2
σ a=σ m= = =1,555∙ 10 mm
√n √6
Dimensão C peça 2
−2
σ 2,19 ∙ 10 −3
σ a=σ m= = =8,941 ∙10 mm
√n √6
Incertezas
(mm)
Valor médio
Dimensões
(mm)
Aleatória Instrumental Total
c 18,986 ± 8 , 941∙ 10
−3
± 5∙ 10
−3
± 1,394 ∙10
−2
17
Peça 2 Dimensões
Volume Peça 1
V = ( V ± σ V )= ( a ∙b ∙ c ) ± ( a∙ b ∙ σ tc + b ∙ c ∙ σ ta + c ∙ a ∙ σ tb )=¿
V = ( V ± σ V )= (19,029 ×19,045 ×19,054 ) ±
( 19,029 ×19,045 ×6,304 ∙ 10−3 +19,045 ×19,054 × 9,303 ∙10−3+ 19,054 ×19,029 ×8,928 ∙10−3 )=6905,309
Volume Peça 2
V = ( V ± σ V )= ( a ∙b ∙ c ) ± ( a∙ b ∙ σ tc + b ∙ c ∙ σ ta + c ∙ a ∙ σ tb )=¿
V = ( V ± σ V )= (19,013 ×19,034 × 18,986 ) ± ( 19,013 ×19,034 × 1,394 ∙ 10−2 +19,034 ×18,986 ×1,741 ∙10−3 +18
¿ 6870,909 ±18,755 mm ³
18
5.6 CÁLCULO DA DENSIDADE
Peça Densidade
Densidade Peça 1
d=
V ( V 2 )=
6,905
± (
m m∙ σ V +V ∙ σ tm 18,337 18,337 × 8,897∙ 10−3+6,905 × 1,558∙ 10−2
±
6,905 2 ) −3
=2,656 ±5,677 ∙ 10 g /cm ³
Densidade Peça 2
( ) (
m m∙ σ V +V ∙ σ tm 57,532 57,532× 1,875∙ 10 +6,870 ×1,748 ∙ 10
)
−2 −2
−2
d= ± 2
= ± 2
=8,374 ±2,541 ∙ 10 g /cm ³
V V 6,870 6,870
Peça Material
1 Alumínio
2 Latã o
19
6. CONCLUSÕES
Diante do experimento realizado em laboratório, e dos cálculos executados, é possível
concluir que, o micrômetro é um instrumento de suma importância quando da necessidade
de se executar medições onde se exige alta precisão, maior ainda que a do paquímetro,
porém, é necessário também, certificar-se de que as leituras obtidas estão corretas, para
que os erros aleatórios sejam os menores possíveis.
Os resultados obtidos foram até certo ponto, satisfatórios, mediante as incertezas
calculadas, os erros de medição que podem ser acarretados por paralaxe, ou até mesmo
pelas imperfeições geométricas das arestas dos cubos utilizados, ocasionando a
variabilidade de medição dos mesmos.
O alumínio foi facilmente identificado, devido à precisão do valor calculado de sua
densidade, porém, o outro material, não é possível identificá-lo com precisão, pois, o valor
calculado de sua densidade, ficou entre o ferro e o latão. Ainda assim, acreditamos que
este material, seja de latão.
Estes mesmos erros de cálculo, podem vir a ser minimizados, utilizando-se das médias
aritméticas e do conceito de algarismos significativos, podendo-se assim, obter valores
mais precisos e confiáveis.
7. BIBLIOGRAFIA
Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Micrómetro_(instrumento)
http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-micrometro
http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-micrometro-milimetro-centesimal-
simulador.html
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