Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para que possamos empregar as estruturas hiperestáticas na nossa prática diária, devemos
determinar qual a intensidade dos esforços que atuam sobre ela.
W = F ⋅d
W = Trabalho
F = Força
d = Deslocamento
1
3
2
5
Exemplo
Sabendo que a viga da Figura 2.3a possui E = 2 .108 kN/m² e I = 5 .10−4 m4 , o deslocamento vertical que
ocorre na extremidade livre da viga, devido ao carregamento real indicado, pode ser encontrado com a aplicação
do PTV.
Como se trata de uma viga, iremos considerar apenas a parcela do trabalho virtual interno referente aos
momentos fletores.
Aplicando uma força virtual unitária no mesmo ponto e na mesma direção do deslocamento desejado,
conforme a Figura 2.3b, temos:
3
Basta, agora, determinar as equações dos momentos fletores M ' e M em função da posição x da viga,
obtidos, respectivamente, com a aplicação da força unitária (Figura 2.3b) e do carregamento real (Figura 2.3a),
substituí-los na equação do PTV e resolver a integral ao longo do comprimento L m = 8 da viga.
Pode-se tomar como origem da coordenada x qualquer ponto, desde que essa origem seja a mesma para a
determinação de M‘ e M . Admitindo que a tração no lado de baixo da viga é positiva, temos:
- Condições de equilíbrio.
- Condições de compatibilidade.
- Condições que regem o comportamento dos materiais empregados (leis constitutivas dos
materiais).
8
4
As condições de equilíbrio são satisfeitas quando a estrutura se mantém em repouso,
ou seja, quando as reações de apoio e as forças atuantes na estrutura estão em equilíbrio.
Para respeitar essas condições no método das forças, iremos aplicar as equações de
equilíbrio estático, já conhecidas e empregadas na resolução das estruturas isostáticas.
Para que o método das forças respeite o comportamento dos materiais empregados,
iremos considerar que os materiais possuem comportamento elástico linear e que as
deformações estejam dentro do limite da região elástica.
Para respeitar essas condições no método das forças, iremos escrever uma ou mais
equações de compatibilidade que garantam o não rompimento da estrutura ou que
garantam que as deflexões da estrutura respeitem as condições de vinculação
10
10
5
O conceito básico do método das forças consiste em substituir a estrutura hiperestática por uma
estrutura isostática fundamental, obtida pela remoção de certas restrições, como a remoção de
reações de apoio.
Como essa estrutura fundamental é isostática, a sua análise pode ser feita facilmente pelos
métodos já conhecidos de análise de estruturas isostáticas.
11
11
Conforme já estudado na Unidade 1, essa viga é uma vez hiperestática, já que possui quatro
reações de apoio (força vertical e força horizontal no apoio fixo em A, força vertical no apoio móvel em
B e força vertical no apoio móvel em C) e apenas três equações de equilíbrio.
Dessa forma, para resolver essa estrutura, precisamos definir mais uma equação, resultando em
um sistema de quatro equações e quatro incógnitas, ou seja, um sistema com uma única solução.
g=R–(E+r)
12
12
6
Para encontrar essa equação adicional, iremos substituir a estrutura hiperestática por uma
estrutura isostática fundamental equivalente, através da retirada de uma das vinculações de apoio e
da aplicação da reação de apoio correspondente ao vínculo retirado, conforme a Figura 2.10b.
Para que essa estrutura fundamental seja realmente equivalente à estrutura hiperestática, além
de aplicar uma força vertical em B, correspondente à reação de apoio, também devemos respeitar a
condição de compatibilidade imposta por esse apoio móvel em B, ou seja, a condição de que o
deslocamento vertical no ponto B deve ser nulo.
13
13
14
14
7
Método das forças: vigas
Já vimos que, para aplicar o método das forças, devemos montar uma ou mais equações de
compatibilidade.
Como iremos utilizar essas equações para resolver os problemas de estruturas hiperestáticas?
A resposta desse questionamento passa pelo princípio da superposição, que é válido para
materiais de comportamento elástico linear.
Para esclarecer esse procedimento, iremos considerar a viga já apresentada na Figura 2.10a,
uma vez hiperestática.
A sua estrutura isostática fundamental, apresentada na Figura 2.10b, pode ser desmembrada
nos casos (0) e (1), conforme a Figura 2.11, que ao serem somados, resultam na estrutura isostática
fundamental.
15
15
Para esclarecer esse procedimento, iremos considerar a viga já apresentada na Figura 2.10a,
uma vez hiperestática.
A sua estrutura isostática fundamental, apresentada na Figura 2.10b, pode ser desmembrada
nos casos (0) e (1), conforme a Figura 2.11, que ao serem somados, resultam na estrutura isostática
fundamental.
16
16
8
Exemplo
Determinar as reações de apoio para a viga da Figura 2.12, que possui E . I = constante.
17
17
18
18
9
19
19
20
20
10
21
21
22
22
11