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Os cientistas vêm apresentando cada vez mais evidências de que o álcool, mesmo
em pequenas quantidades, faz mal à saúde. Mas o vinho tinto seria uma exceção, podendo
até fazer bem, dizem alguns. Será que isso é verdade?
O vinho tinto faz parte da Dieta Mediterrânea, inspirada originalmente nos padrões
de alimentação da Grécia, do sul da Itália, da Espanha e Portugal.
Mas será que existe mais alguma coisa no vinho tinto que possa contribuir para a
longevidade e a saúde?
O programa Trust me I'm a Doctor ("Confie em mim, sou médico"), da BBC, foi
investigar o caso.
Polifenóis
O vinho tinto é feito com uvas que contêm micronutrientes conhecidos como
polifenóis. Eles atuam como antioxidantes e podem proteger o organismo contra algumas
doenças e ainda combater o envelhecimento.
Benefício duvidoso
Na verdade, teríamos que beber muitas garrafas de vinho tinto por dia para
consumirmos uma dose correspondente a um suplemento de resveratrol.
E claro que, se fizermos isso, qualquer pequeno benefício do resveratrol será anulado
pela quantidade de álcool ingerida.
Há quem diga que a fama de ser bom para a saúde atribuída ao vinho tinto se deve,
na verdade, ao fato de a bebida fazer parte da Dieta Mediterrânea.
De acordo com o Cancer Research UK, o centro britânico de pesquisas para o câncer,
é um erro tomar vinho tinto achando que isso fará bem à saúde.
Estima-se que esta seja a causa de 12,5 mil casos de câncer registrados todos os anos
na Grã-Bretanha.
Mas, na verdade, essa substância está presente na casca da uva, por isso, o suco de uva
integral também apresenta os benefícios do vinho, sem o malefício de ser uma bebida
alcoólica. O resveratrol é como um antifúngico produzido pela fruta para combater fungos e
pragas que podem atacá-la. Além de defendê-la, ele também faz muito bem para nós,
protegendo o coração e as artérias.