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militar (?).
Introdução
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CPC, Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os
interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da
representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que
integram a administração direta e indireta.
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CPC, Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações
processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal
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CPC, Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de
confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas
autarquias e fundações de direito público
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Disponível em https://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/200643. Acesso em
28 de abril de 2019.
particular, gozando dos atributos a eles inerentes: são imperativos, auto-executórios e
dotados de presunção de legitimidade e de veracidade.
Mérito Administrativo
Para outra parte da doutrina o ato punitivo nada tem de discricionário em si, pois
uma vez constatada a possibilidade de transgressão cometida pelo servidor a autoridade
administrativa tem o poder-dever de apurar se realmente o fato se constitui em motivo
de punição. Sob essa ótica não há qualquer liberdade de escolha para o administrador.
Contudo, mesmo assim ainda cabe uma margem de apreciação no que diz respeito à
gradação da penalidade (que deve permanecer dentro dos limites estabelecidos na lei),
valoração de conceitos indeterminados e escolha da “melhor pena para reprimira
infração cometida” (MAZZA, 2017). Repare, não há aqui um “mérito administrativo”
clássico, acerca de motivo e objeto do ato punitivo, mas permanece a discricionariedade
administrativa relativamente à escolha da modalidade punitiva e da quantidade de pena
a ser plicada, permanecendo esses aspectos inacalçáveis pelo Poder Judiciário.
Exemplo: acórdão.
Conclusão.
Mesmo que o servidor militar punido sinta-se injustiçado, seja por não ter
cometido transgressão alguma, seja pela excessiva severidade da medida imposta, não
há nenhuma certeza de que consiga reverter a punição com um processo judicial. O
mais provável é que o judiciário confirme a punição determinada pela
administração castrense.
Referências Bibliográficas.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28. ed.
São Paulo: Atlas, 2014.
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2012. Coleção Sinopses Jurídicas; vol. 19; parte 1.