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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAS


ACADÊMICOS E DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/UFPB) e


DE VOLUNTÁRIOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIVIC)

PROCESSO SELETIVO DE BOLSAS PARA A VIGÊNCIA 2017-2018

TÍTULO DO PROJETO:

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO COM


APLICAÇÃO EM TRATAMENTOS FISIOTERÁPICOS E TREINAMENTOS DE FORÇA

TÍTULO(S) DO(S) PLANO(S):

Desenvolvimento de um Sistema de Controle & Automação para um Dinamômetro


Isocinético (DI) Baseado em um Sistema Pneumático Controlado via Arduíno

Estudo Ergonômico Para a Implantação de um Dinamômetro Isocinético (DI) em


Treinamentos de Forças em Diversas Atividades Físicas

PROGRAMA: PIBIC/PIVIC
1. PROJETO: Estudo E Desenvolvimento Experimental De Um Sistema Automatizado Com
Aplicação Em Tratamentos Fisioterápicos E Treinamentos De Força

Processo Seletivo de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPq/UFPB – 2016-2017 - Página 1


1.1. Introdução

Podemos subdividir exercícios físicos de acordo com tipo de controle exercido na sua
execução: isométricos (com esforço estático), isotônicos (torque/força constante) e isocinéticos
(velocidade constante). Os conceitos de exercícios e mecanismos isocinéticos foram
desenvolvidos no final da década de 60 inicialmente por Hislop e Perrine (1967), porém só
passaram a ser difundidos para avaliações musculares na década de 80 (Boettcher, 1986),
(Bloch, 1989).
A utilização de aparelhos para controle de velocidade na execução de exercícios físicos é
realizada atualmente pelo que ficou conhecido por Dinamômetro Isocinético (DI). Apesar do
nome, atualmente, esses aparelhos servem para realização de diversos exercícios controlados
não sendo esses exatamente sob velocidade constante.
O dinamômetro isocinético é aplicado tanto para reabilitação muscular como para
hipertrofia (Baltzopoulos and Brodie, 1989). Nesse equipamento, durante a realização do
exercício são obtidos dados de força, velocidade, potência e fadiga muscular, que podem ser
utilizados na prevenção das lesões ou recuperação de lesões em atletas (Ferreira, 2010). Por
esse motivo, a dinamometria isocinética tornou-se o método preferido para a avaliação da função
muscular dinâmica, tanto em ambientes de pesquisa clínica como em ambientes esportivos
(Gleeson and Mercer,1996).
Boettcher (1986) propôs uma máquina para avaliação física e exercício isocinético para
músculos das costas acionada por motor elétrico.
Bloch (1989) desenvolve uma máquina para diferentes tipos de exercícios para execução
com velocidade constante, usando freio por fricção e também acionado por motor elétrico.
Mangseth et al (1993) propõe um sistema microprocessado com controle de malha
fechada, utilizando sensores de torque, posição e velocidade, para exercícios físicos controlados
(isotônicos e isocinéticos) e diagnóstico, acionada por um servomotor.
Rios (2016) tem uma proposta similar a Mangseth et al (1993) com avanços em,
ergonomia, utilizando diversos sensores, permitindo, capaz de realizar diferentes tipos de
exercícios isocinéticos e isotônicos.
Atualmente, a principal fabricante de dinamômetros isocinéticos é a Computer Sports
Medicine Inc. (CSMi), que detém as principais patentes relacionadas (CSMi, 2017). Cujo
funcionamento é detalhado por Saldias (2009). Essa versão atual possui controle de torque,
velocidade e posição na execução de diversos exercícios físicos, usando vários sensores, sendo
o sistema acionado por um servomotor.
Entre os principais problemas relacionados aos DIs podemos indicar: Alto custo, choque
isocinético (alta aceleração antes de atingir a velocidade requerida), falta de compatibilidade com
movimentos reais de práticas esportivas, coincidir o centro de rotação anatômico e o centro de
rotação do DI e problemas ergonômicos em geral (SALDÍAS et al, 2011).
O projeto pretende desenvolver um modelo de dinamômetro isocinético utilizando pela
primeira vez o controle das grandezas através de válvulas pneumáticas, apresentando
vantagens aos equipamentos atuais, como compatibilidade ergonômica, equivalências entre os
exercícios executados e os movimentos reais de diversas atividades físicas, eliminação de
problemas técnicos associados ao uso de servomotores (como o choque isocinético), além do
controle por válvulas pneumáticas proporcionar baixo custo e simplicidade (HEIDARI and
HOMAEI, 2014).
O protótipo consiste em um sistema de controle utilizando linguagem de programação C+
+, através de um sistema embarcado ARDUÍNO™, que envia sinais de controle para um sistema
acionador formado por uma montagem peculiar de válvulas pneumáticas. O ARDUÍNO™
receberá a instrução do usuário através de uma interface homem/máquina do tipo de controle a
ser executado no exercício físico desejado, podendo esse ser com velocidade ou potência
controlada.
A utilização de controle via válvulas pneumáticas permitem a combinação de exercícios
que não seria possível utilizando servomotores, como a combinação de isometria e isocinética
em uma mesma execução. Devido à sua simplicidade e baixo custo de produção, esse projeto
visa popularizar a aplicação dos DIs, possibilitando a sua aplicação voltada a um melhor
rendimento em hipertrofia muscular pra fins comerciais e possibilitar uma evolução nos estudos
com fins fisioterápicos. Além de possibilitar uma maior efetividade no condicionamento físico de
atletas através de treinos de força mais específicos para suas práticas esportivas, aumentando
assim a competitividade entre equipes e atletas.
.

1.2. Fundamentação Teórica

 Sistema de controle:

O controle das válvulas será dado por intermédio de motores de passo que serão
controlados via ARDUÍNO™.
Já para registrar os dados referentes à execução do exercício serão utilizados sensores
de posição para medir velocidade, aceleração e amplitude do movimento. Os cálculos referentes
a carga que o equipamento irá exercer serão realizados por intermédio dos dados coletados
através dos sensores mencionados acima.

Valor desejado Valor obtido


entrada saída
Controlador Atuador Processo
Sensores

Figura 9 – Diagrama de Blocos Representando o Sistema de Controle do Sistema Pneumático do DI

Devido à simplicidade de implementação, o controle proporcional integral derivativo (PID)


tem sido utilizado no controle de vávulas pneumáticas com sucesso (LAI, 2012), (HEIDARI and
HOMAEI, 2014). Utilizando o médodo de ziegler nichols (Ogata, 2003)
O PID associa as ações proporcional, integral e derivativa; onde o sinal de saída do
controlador aumenta proporcionalmente ao sinal de erro atuante (ação proporcional), aumenta
proporcionalmente à integral do sinal de erro atuante (ação integral) e aumenta
proporcionalmente à taxa de variação do sinal de erro atuante (ação derivativa) no instante de
tempo. Nas ações proporcional, integral e derivativa associadas, o sinal de saída do controlador
é mostrado conforme a Eq. (2) no domínio do tempo.

Eq. (2)

 Sistemas Pneumáticos

“As válvulas são equipamentos destinads a estabelcer, controle e/ou interromper o fluxo
de fluidos em uma tubulação” (SILVA, 2009).
As válvulas reguladoras de sistemas pneumáticos fazem o controle de uma grandeza
através de parafusos, como evidenciados nas figuras 5 e 7 (parte azul acima do manômetro), a
medida que o parafuso avança ou retorna, a grandeza de interesse é manipulada de acordo com
a necessidade do sistema.
Nesse sistema, as válvulas possuem importância fundamental, visto que, o atuador do
sistemas é um sistemas de válvulas pneumáticas e motores de passos. A aplicação das válvulas
está intimamente ligada ao transporte de fluidos, e para seu uso, é necessário a modelagem do
comportamento de um fluido.
A válvula reguladora de pressão define uma faixa força que é modelada por:

Onde Ps é a pressão estabelecida pelo sistema e regulada pela válvula reguladora de


pressão (Figuras 7 e 8) e As é a área de secção transversal do atuador pneumático.
A equação de Bernoulli adaptada nos fornece um modelo que quantifica a carga exercida
pelo atuador pneumático, que será controlada pela válvula reguladora de fluxo, conforme Eq. (1):
Eq. (1)

Onde as variáveis significam:


ρ = Massa específica do fluido utilizado (Kg/m³)
Q = Vazão do fluido que sai do atuador pneumático (m³/s)
As = Área da secção transversal do escape do atuador pneumático (m²)
g = Aceleração local da gravidade (m/s²)
h = altura do cilindro do atuado (m)

Os componentes do sistema pneumático foram selecionados de acordo com a


necessidade do sistema da seguinte maneira:
 Atuador pneumático (Figuras 1 e 2): Exercer a carga solicitada pelo sistema;

Figura 1 – Atuador pneumático Figura 2 – Simbologia de alguns


atuadores pneumáticos a

 Válvulas direcionais (Figuras 3 e 4): Indicar se o atuador está no modo de avanço


ou retorno, direcionando o sentido da força de atuação da carga;

Figura 3 – Válvula Direcional Figura 4 – Simbologia de algumas


válvulas de controle direcional

 Válvula reguladora de fluxo (Figuras 5 e 6): Controlar a vazão de ar que entra e sai
do atuador, regulando a força que o pistão exerce;

Figura 5 – Válvula reguladora de


Figura 6 – Simbologia de uma
fluxo
válvula reguladora de fluxo

 Válvula reguladora de pressão (Figuras 7 e 8): Controla a pressão do sistema, por


consequência, também influencia na carga que o atuador exerce;

Figura 7 – Válvula reguladora de Figura 8 – Simbologia válvula


pressão reguladora de pressão

 Sensores

O sensor utilizado para posição angular/velocidade será o encoder da figura. Encoder são
transdutores de posição que convertem movimentos em pulsos. O encoder que será utilizado
fornce 5000 pulsos elétricos por rotação compreta, ou seja, com resolução de 0,072 graus. A
velocidade angular é obtida a partir da derivada temporal do sinal de posição angular.

A figura ilustra o sensor de força que será utilizado nesse trabalho, trata-se de uma célula
de carga que fornece em seus terminais de saída um sinal de tensão proporcional à força
aplicada entre seus terminais modelo GL-100 fabricada pela alfa instrumentos, com carga
máxima de 100 kg.

A potência instantânea é obtida multiplicando a velocidade instantânea (encoder) pela


força instantânea (célula de carga).
 Motor de passo

Os motores de passo são máquinas elétricas projetadas para produzir uma rotação de
acordo com uma energização, dessa forma, dependendo da quantidade de energia fornecida ele
irá girar em ângulos específicos, sendo assim, seu movimento é semelhante ao de passos.
(FITZGERALD, 2006).
A aplicação dos motores de passo é de suma importância para sistemas que necessitam
de uma poscionamento angular preciso (NASCIMENTO JR., 2011). Para este sistema, o motor
de passo é essencial, pois ele propocionará o ajuste das válvulas através do acoplamento e
alinhamento com o eixo dos parafusos reguladores das válvulas.
Os ângulos de passo mais comuns encontrados no mercado e o número de passos necessários
para completar uma rotação podem ser observados na Tabela 1 (NASCIMENTO JR., 2011):
Ângulo de passo Passos para 360°
0,72 500
1,8 200
2,0 180
2,5 144
5,0 72
7,5 48
15 24
Tabela 1: Ângulo de passo X Passos para completar uma volta

A velocidade de ponta do eixo do motor de passo depende da velocidade com que são
aplicados os pulsos ao motor e do ângulo de passo que esse motor possui (NASCIMENTO JR.,
2011).

 ARDUÍNO™:

A plataforma ARDUÍNO™ tem como objetivo possibilitar o controle do equipamento


monitorando os sinais de saída enviados pelos sensores e ativando os servomotores acoplados
às válvulas reguladoras que atuaram para ajustar o sinal de acordo com o requisitado.
Fala mais sobre as especificações do arduino (pode usar fotos)

 Ergonomia & Antropometria:

A ergonomia é uma ciência que tem aplicação no ambiente de trabalho e tem como
objetivo desenvolver um recinto de conforto, possibilitando a harmonia entre o homem e o âmbito
no qual está inserido. A antropometria é uma ciência humana que, com seus estudos, serve de
ferramenta para possibilitar o projeto ergonômico de uma estação de trabalho. Como o próprio
nome sugere, a antropometria tem como objeto de estudo as medidas do corpo humano, tais
medidas são utilizadas para se obter uma média das dimensões corporais de certa população, e
essas serão levadas em consideração durante a elaboração do projeto de uma determinada
máquina, ferramenta ou equipamento a ser utilizado pela população em questão (FRANCESCHI,
2013).
No presente projeto, a ergonomia se encaixa na elaboração de um equipamento voltado
para o treino de força de diversas atividades físicas, levando em consideração as condições de
execução do exercício.

1.3. Metodologia

O sistema proposto funciona de acordo com diagrama de blocos da Figura 10. Uma tela
touch screan será utilizada como interface homem-máquina de onde será possível selecionar o
tipo de controle que será executado. O arduido enviará o sinal de controle para um motor de
passo que faz parte do sistema de válvulas pneumáricas, que acionará um atuador pneumático,
responsável em alterar o esforço do sistema mecânico e na execução do exercício. Os sensores
são responsáveis em enviar ao sistema de controle o estado atual do sistema, o qual será
responsável pelo cálculo da nova resposta do atuador de modo a tingir as especificações
solicitadas pelo usuário. A célula de carga envia o sinal de força e do encoder o sinal de posição.

Figura 10

A figura 11 ilustra um exemplo de exercício (tríceps corda) e como seria a disposição de


cada componente do sistema.
Figura 11 – Adaptado do site: http://www.receitaanabolica.com/exercicios-para-triceps-pulley.html

O sistema de pneumático que controla o equipamento é representando na figura 12,


constituído de um atuador (A), duas válvulas reguladoras de fluxo (B), uma válvulas reguladora
de pressão com manômetro (C) e o sistema de alimentação a ar comprimido (D). O sistema é
alimentado continuamente por ar comprimido a uma dada pressão constante, a válvula
reguladora de pressão controla a pressão que vai para o atuador pneumático, permitindo que o
sistema trabalhe com determinadas faixas de força, ajustadas de acordo com a necessidade do
equipamento, as válvulas reguladoras de fluxo controlam a entrada e saída de ar. Na figura 13 o
esquema de atuação do sistema está representado, a seta verde indica a saída de ar do atuador
pneumático, enquanto que a seta vermelha (F) representa a força que o usuário exerce e a seta
azul (R) denota a resistência que o sistema oferece em relação à força solicitada. Na saída de ar,
as válvulas restringem o fluxo de ar, de acordo com a equação 1, de modo que a resistência
oferecida pelo atuador tenha mesmo módulo e sentido contrário a força solicitada pelo usuário.
Figura 12 – Sistema Pneumático

Figurra 13 – Esquema de forças


A intenção do projeto é integrar os conhecimentos desenvolvidos no ambiente acadêmico
da engenharia e aplicações da educação física, fisioterapia e medicina esportiva, além de
também poder contribuir para o campo acadêmico das áreas supracitadas. Para isso será
necessário realizar entrevistas e visitas a fim de obter informações que serão de fundamental
importância para o desenvolvimento do projeto.
Para a realização do estudo do estado da arte dos DIs será preciso um levantamento
bibliográfico de todo o material que já foi desenvolvido sobre o assunto e a observação do
funcionamento de tais máquinas.
O estudo da biomecânica ligada a exercícios de fisioterapia, atividades físicas e práticas
esportivas será feito, uma parte, teoricamente, estudando a literatura relacionada à área e
complementada com atividades práticas de observação dos movimentos realizados por
pacientes de fisioterapia, praticantes de atividades físicas e atletas.
A construção do equipamento se dará em duas etapas: Desenvolvimento do protótipo e
construção do cabeça de série. O desenvolvimento do protótipo será feito realizando uma série
de simplificações no projeto com a finalidade de testar a funcionabilidade do equipamento em
um campo restrito de movimentos. A construção do cabeça de série levará em consideração
todos os dados coletados nas etapas teóricas e práticas em relação aos conhecimentos nas
áreas de fisioterapia, educação física e medicina esportiva, aplicando as técnicas de engenharia
estudadas para o desenvolvimento do projeto.
O controle do sistema será feito por meio da programação dos sensores via ARDUÍNO™
em conjunto com as equações que regem os fenômenos de mecânica dos fluidos relacionados
ao funcionamento do equipamento.
Para a validação do projeto, algumas instituições serão selecionadas para a aplicação do
equipamento, com o intuito de averiguar, através de um estudo detalhado das contribuições que
esse equipamento pode trazer para os usuários dele e também para a comunidade acadêmica.
No final serão apresentados relatórios com os trabalhos desenvolvidos e participação em
eventos das áreas relacionadas do projeto e em encontros do PIBIC:
São definidos exercícios isocinéticos aqueles que mantêm a velocidade angular constante. São
executados apenas com o auxilio de dinamômetros isocinéticos, a partir da relação de força que
o músculo produz de acordo com a contração muscular e a força de resistência oferecida a esse
movimento. Velocidades de execução do movimento baixas potencializam o ganho de força
muscular. As principais vantagens desse tipo de exercício são referentes ao ganho de força e
resistência muscular, em fisioterapia e medicina exercícios isocinéticos são recomendados em
pós-operatórios e recuperação de doenças que envolvem perda de força e resistência muscular,
como a sarcopenia (Perda de massa e força na musculatura esquelética, devido ao
envelhecimento), já na educação física esses exercícios são recomendados para treinos de
ganho de força.
Para a presente proposta, os estudos de biomecânica se fazem de vital importância, visto
que todo o projeto é pensado para melhorar a execução de diversos exercícios em atividades
físicas.

1.4. Referências

Baltzopoulos, V., and Brodie, D.A., 1989, “Isokinetic Dynamometry Applications and
Limitations”, Sports Medicine, Vol 8, issue 2, pp101-116, 1989.
Bloch, Ralph F., 1989, ISOKINETIC EXERCISE METHOD AND APPARATUS, USING
FRICTIONAL BRAKING US Patent 4824104, Apr. 25.
Boettcher, Marlon, 1986, ISOKINETIC EXERCISE AND MONITORING MACHINE, US
Patent 4565368, Jan. 21.
CSMi (Computer Sports Medicine Inc), 2017, http://www.csmisolutions.com/about-
csmi/history, acessado em 18/04/2017.
FERREIRA, A.P. et al; Avaliação Do Desempenho Isocinético Da Musculatura Extensora E
Flexora Do Joelho De Atletas De Futsal Em Membro Dominante E Não Dominante; Rev. Bras.
Cienc. Esporte; 2010.
Gleeson, N. P., Mercer, T. H., 1996, The Utility of Isokinetic Dynamometry in the Assessment
of Human Muscle Function, Sports Medicine, Volume 21, Issue 1, pp 18–34.
HEIDARI, M; HOMAEI, H., 2014 Improving the pneumatic control valve performance using a
PID controller. Turkish Journal of Engineering & Environmental Sciences. Vol. 38, issue 2, PP
240-247.
Hislop, HJ, Perrine, JJ.,1967, The Isokinetic Concept of Exercise, Physical Therapy, Vol. 47,
pp 114-117.
LAI, WK; RAHMAT, MF; WAHAB, NA., 2012, MODELING AND CONTROLLER DESIGN OF
PNEUMATIC ACTUATOR SYSTEM WITH CONTROL VALVE. International Journal on Smart
Sensing & Intelligent Systems. 5, 3, 624-644, Sept. 2012. ISSN: 11785608.
Mangseth, Glen, Lovas, Albert J, Dempster, T., 1993 APPARATUS FOR CONTROLLED
EXERCISE AND DIAGNOSIS OF HUMAN PERFORMANCE, US Patent 5186695, Feb. 16.
Ogata, K. 2003, Engenharia de Controle Moderno, 4ª edição, Prentice-Hall
Rios, I.C., 2016, Device for controlling physical training, WO2016162586A1, Apr. 08.
Saldías, D. A. P., 2009, Estudo introdutório e desenvolvimento experimental de sistemas
automatizados para exercícios terapêuticos e esportivos [dissertação]. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina: Dissertação, 2009.
SALDÍAS, D.P., MARTIM, C.A., MARTINS, D., DE ANDRADE, M.C.; Conceitualização E
Análise Crítica Dos Dinamômetros Isocinéticos; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte,
Brazillian Journal of Boimechanics, ano 2011, vol 12, n.23.
SILVA, O.J.L.; Válvulas Industriais; Rio de Janeiro; Qualitymark: Petrobras; 2008, 352p.
FIRTZGERALD, A.E., KINGSLEY JR., C., UMANS, S.D.; Máquinas Elétricas; Tradução:
LASCHUK, A.; 6ª ed; Porto Alegre: Bookman; 2006; 648p.
NASCIMENTO, G.C.D.; Máquinas Elétricas: Teoria & Ensaios; 4ª ed; São Paulo: Érica;
2011.
FRANCESCHI, A.D.; Ergonomia; Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria,
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2013.

2. PLANO(S): (informe TODOS os planos vinculados ao Projeto)


2.1 Plano 1:

Desenvolvimento de um Sistema de Controle & Automação para um Dinamômetro


Isocinético (DI) Baseado em um Sistema Pneumático Controlado via Arduíno

2.1.1 OBJETIVOS GERAIS


O presente plano de trabalho tem como objetivo geral desenvolver um protótipo seguido
de um cabeça de série, para um novo modelo de dinamômetro isocinético utilizando um sistema
pneumático controlado via ARDUÍNO™.

2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para a obtenção dos resultados o protótipo será montado em uma bancada pneumática
normal, com o intuito de simplificar a construção do protótipo. Posteriormente será construído um
cabeça de chave seguindo as devidas especificações de projeto.
As etapas de estudo podem ser enumeradas como:
- Levantamento do Estado da Arte.
- Estudo da biomecânica e ergonomia.
- Elaboração do sistema pneumático.
- Elaboração do sistema de controle via ARDUÍNO™.

2.1.3 RELEVÂNCIA E VINCULAÇÃO AO PROJETO

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo ampliar e viabilizar economicamente a


utilização de dinamômetros isocinéticos, com o fito de melhorar a qualidade dos tratamentos
fisioterápicos, a qualidade de vida dos praticantes de atividades físicas e o condicionamento
físico de atletas amadores e profissionais. O sistema pneumático exerce a mesma função de um
servomotor nesses equipamentos. O sistema de controle será feito por meio de ARDUÍNO™,
pretendo que os custos envolvidos na elaboração do projeto diminuam.

2.1.4 METODOLOGIA

Nesse trabalho será desenvolvido um modelo de DI.


A metodologia a ser aplicada no desenvolvimento deste estudo será basicamente a
seguinte:
FASE 1
- Levantamento Bibliográfico Do Estado Da Arte E Da Biomecânica Dos Exercícios
- Análise Da Biomecânica Dos Exercícios De Fisioterapia, Atividades Físicas E Práticas
Esportivas
FASE 2
- Estudo Da Plataforma ARDUÍNO™
- Estudo De Sistemas Pneumáticos
FASE 3
- Construção Do Protótipo
FASE 4
- Construção Do Cabeça De Chave
FASE 5
- Aplicação Do Projeto

2.1.5 CRONOGRAMAS FÍSICOS

Para o desenvolvimento e execução do projeto de pesquisa será seguido o seguinte


cronograma de atividades:

ATIVIDADES TRIMESTRE
1 2 3 4
Levantamento Bibliográfico de toda a literatura relacionada ao X X
projeto
Análise Da Biomecânica Dos Exercícios De Fisioterapia, X X X
Atividades Físicas E Práticas Esportivas
Estudo Da Plataforma ARDUÍNO™ X X
Estudo De Sistemas Pneumáticos X X
Construção Do Protótipo X X
Construção Do Cabeça De Chave X X
Aplicação Do Projeto X X
Elaboração Do Relatório Final X

Falar sobre suporte financeiro

2.2 Plano 2:

Estudo Ergonômico Para a Implantação de um Dinamômetro Isocinético (DI) em


Treinamentos de Forças em Diversas Atividades Físicas

2.2.1 OBJETIVOS GERAIS

Este plano de trabalho tem o intuito de desenvolver um método de instalação prático para
o equipamento, de modo a respeitar as necessidades biomecânicas do exercício, e também
prover um design inteligente para o produto, de modo que ele propicie uma praticidade única em
suas: instalação, uso e manutenção.

2.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Dentro da proposta do projeto, podemos salientar alguns pontos importantes para a
realização do todo e que são de relevância para a execução deste plano de trabalho, sendo eles
o planejamento do produto para aplicação em treino de força em academias, em centros
esportivos e clínicas fisioterápicas, levando em consideração as necessidades particulares de
cada um desses ambientes.
Os pontos de trabalho deste plano são:
- Estudo da biomecânica e cinesiologia dos exercícios a serem trabalhados;
- Estudo da ergonomia e antropometria dos equipamentos de academia;
- Elaboração de um sistema de instalação para academias;
- Elaboração de um sistema de instalação para centros esportivos;
- Elaboração de um sistema de instalação para clínicas fisioterápicas;
- Elaboração das interfaces Usuários-Máquina;
- Elaboração de um sistema de auto-manutenção do equipamento;

2.2.3 RELEVÂNCIA E VINCULAÇÃO AO PROJETO

É de suma importância para o desenvolvimento do projeto como um todo, principalmente


no tocante à qualidade do uso do equipamento que este tenha sido planejado minunciosamente
de acordo com as necessidades dos usuários, possibilitando uma experiência mais confortável e
de acordo com a exigência de cada método de utilização do equipamento.

2.2.4 METODOLOGIA

Nesse trabalho será desenvolvido o design de um DI.


A metodologia a ser aplicada no desenvolvimento deste estudo será basicamente a
seguinte:
FASE 1
- Levantamento Bibliográfico da Biomecânica dos Exercícios e Cinesioterapia;
- Análise da Biomecânica dos Exercícios de Fisioterapia, Atividades Físicas e Práticas
Esportivas;
FASE 2
- Elaboração do Sistema de Instalação de Acordo com o Ambiente de Instalação;
FASE 3
- Elaboração das Interfaces de Interação Usuário-Máquina;
FASE 4
- Elaboração do Sistema de Auto-Manutenção;
FASE 5
- Aplicação Do Projeto
Falar sobre suporte financeiro

2.2.5 CRONOGRAMAS FÍSICOS

Para o desenvolvimento e excursão do projeto de pesquisa será seguido o seguinte


cronograma de atividades:

ATIVIDADES TRIMESTRE
1 2 3 4
Levantamento Bibliográfico da Biomecânica dos Exercícios e X X
Cinesioterapia
Análise Da Biomecânica Dos Exercícios De Fisioterapia, X X X
Atividades Físicas E Práticas Esportivas
Elaboração do Sistema de Instalação de Acordo com o Ambiente X X
de Instalação
Elaboração das Interfaces de Interação Usuário-Máquina X X
Elaboração do Sistema de Auto-Manutenção X X
Aplicação Do Projeto X X
Elaboração Do Relatório Final X

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