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Cadernos PDE
1º ENCONTRO:
Temática: Apresentação para os professores do trabalho a ser desenvolvido.
- Questionário sobre o TDAH. (Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade).
Questionário impresso.
Questionário.
a) Paradigma do Extermínio
c) Paradigma de Integração
d) Paradigma de Inclusão
Artigo II:
Esta Convenção tem por objetivo prevenir e eliminar todas as formas
de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e
propiciar a sua plena integração à sociedade.
Artigo III:
Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional,
trabalhista, ou de qualquer outra natureza, que sejam necessárias
para eliminar a discriminação contra as pessoas portadoras de
deficiência e proporcionar a sua plena integração à sociedade [...]
(BRASIL, 2001).
Dessa forma, esta resolução, deixa claro que compete à escola se adaptar ao
aluno e não o contrário, dando condições para que o mesmo consiga atingir os
objetivos traçados para sua educação.
CONCEITUALIZAÇÃO DO TDAH
A maioria dos professores vem encontrando em suas aulas vários alunos que
não conseguem manter por muito tempo a atenção, prejudicando a aprendizagem
dos mesmos e muitas vezes dos outros alunos por acabarem de alguma maneira
tumultuando as aulas. Intensos estudos são feitos procurando descobrir as causas
desse problema. Estudiosos sobre o assunto como Mattos (2004) e Arruda (2006)
apontam variados motivos para isso, no entanto, o que vem de encontro com o
nosso interesse é o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). Mas
o que vem a ser esse transtorno? Alguns estudiosos definem o TDAH como um
transtorno mental de origem neurológica.
Sabendo que o TDAH é um transtorno mental, é imprescindível que se
entenda melhor o que é este transtorno. A medicina define o transtorno mental
como a dificuldade que o individuo possui em exercer suas aptidões, não conseguir
lidar com situações de stress comuns da vida e como também não conseguir
produzir no trabalho, atrapalhando sua comodidade, tendo prejuízo global em sua
vida.
Inúmeros neurologistas trazem a definição da neurologia do TDAH. Para
Arruda são:
A questão de que uma das causas do TDAH é a genética vem sido discutida
por vários estudiosos do assunto, no entanto esta afirmação é feita apenas através
de observações, não existe nenhum exame médico que possa comprovar essa
afirmação.
REFERÊNCIAS.
Informações Técnicas:
Classificação: Livre.
Ano de Lançamento:.2003
Resenha:
Moysés, Maria Aparecida Affonso; Collares, Cecília Azevedo Lima. O lado escuro
da dislexia e do TDAH. (orgs.). FACCI, Marilda Gonçalves Dias; MEIRA, Marisa
Eugênia Melillo; TULESKI Silvana Calvo Exclusão dos Incluídos: Uma crítica da
psicologia da educação à patologização e medicalização dos processos Educativos
Eduem – Maringá – 2011.
Nesta obra Moysés e Collares (2011) procuram deixar bem claro que
acreditam na existência da diferença no trato da linguagem escrita pelas pessoas, e
que algumas tem muita facilidade e outras dificuldades extremadas, mas
questionam a transformação dessas dificuldades em uma doença neurológica que
de acordo com as autoras nunca se conseguiu comprovação.
As autoras explicam que a sociedade formula padrões e normas a serem
obedecidas, e aqueles que saem fora são tidos como problemáticos, necessitando
de um diagnóstico para se saber a causa, transformando questões coletivas, de
ordem social e política em questões individuais e biológicas.
Em se tratando de um problema biológico, compete à medicina resolver
através de medicamentos, Moysés e Collares (2011, p.136), deixam isso bem claro a
escreverem: “A medicina afirma que os graves e crônicos problemas do sistema
educacional seriam decorrentes de doenças que ela, medicina seria capaz de
resolver; cria, assim, a demanda por seus serviços, ampliando a medicalização”.
Afirmam ainda, que a maioria de discursos sobre medicalização tem como tema à
dislexia e o TDAH.
Segundo as autoras, as hipóteses de que as doenças neurológicas
comprometem a aprendizagem e o comportamento vem acontecendo a mais de um
século, no entanto até os dias de hoje não conseguiram serem comprovadas.
Inúmeras pesquisas no decorrer desses anos foram realizadas e mesmo
sem uma resposta concreta e de experiências que são feitas com pequenos grupos,
os neurologistas afirmam que o uso de anfetaminas pode resolver os problemas de
comportamentos e aprendizagem das crianças. As autoras criticam o fato de que os
estudos são feitos por um número pequeno de sujeitos estudados e que para
realmente chegar a uma conclusão sobre algo desconhecido é preciso uma
amostragem maior, bem definida feita com rigores estatísticos.
As autoras esclarecem que quando nos referimos a problema de
aprendizagem e comportamento a associação ao TDAH é praticamente inevitável, é
importante se colocar que esse transtorno já teve outras nominações, acredita-se
pela falta de um diagnóstico preciso que pudesse ser comprovado, foram feito
alterações em sua nomenclatura e na forma de diagnosticar.
Atualmente o diagnóstico é feito através de entrevistas com pacientes,
familiares e professores que relatam os sintomas que passa pela interpretação de
um especialista. Para se chegar ao diagnóstico são respondidas 18 questões
conhecido por SNAP IV, ficando apenas a cargo do especialista o resultado do
mesmo.
Moysés e Collares (2011) colocam que o diagnóstico para o TDAH é realizado
levando em consideração cinco critérios: A, B, C. D e E, sendo que:
As autoras deixam claro que não concordam com o uso desses critérios para
se ter o diagnostico do TDAH quando fazem a seguinte afirmação:
Data show.
RECURSOS: Slides
Texto impresso
TRATAMENTO DO TDAH
É preciso que todos os que estão envolvidos com estas pessoas estejam
atentos e contribuam com o seu tratamento.
Embora em seu trabalho Feltes e Prichula admitam que o TDAH esteja
presente nas escolas, elas fazem o seguinte alerta:
RECURSOS: Vídeo.
Texto impresso.
CONTEÚDOS: Medicalização para o TDAH.
Exibição do vídeo que mostra o que pensa a Pediatra
Moysés a respeito da medicalização para o TDAH.
Em seguida será feitos pequenos grupos que
deverão ler um texto sobre o tema que traz o
DESENVOLVIMENTO: questionamento e opinião da Pediatra acima citada
levantando suas opiniões a respeito do mesmo,
finalizando com o grande grupo debatendo o tema
procurando chegar a uma conclusão sobre o assunto
levantado.
AVALIAÇÃO: Observação da integração de todos e participação
através de suas opiniões.
TEMA VI
Resenha:
RECURSOS: Slides.
Texto impresso.
CONTEÚDOS: Sugestões de intervenções pedagógicas para alunos
com TDAH.
Baseado nos encontros anteriores será feito
pequenos grupos que deverão sugerir algumas
possibilidades de intervenção junto aos alunos com
TDAH. Em seguida cada grupo deverá apresentar
suas sugestões que serão confrontas e analisadas
DESENVOLVIMENTO: sua possível aplicação. Em seguida traremos através
de slides e de um texto com as sugestões de Paulo
Mattos contidas no seu Livro titilado “No mundo da
Lua”, tentando fazer comparações com as que o
grupo apresentou quais realmente são viáveis para
ser aplicadas nos dia a dia com nossos alunos com
TDAH.
Observação da participação de todos, verificando
AVALIAÇÃO: suas contribuições com as sugestões sobre as
intervenções para facilitar o ensino aprendizagem
doas alunos diagnosticados com TDAH.
TEMA VII
Resenha:
MATTOS, Paulo. No mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre o transtorno
do déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos,
4º ed. – São Paulo: Lemos Editorial, 2004.
- Elogiar sempre quando o aluno conseguir fazer algo de forma adequada, o que ele
tem de bom, seus progressos e mostrar que ele é capaz de melhorar se houver
esforço da parte dele.
- Elogiar quando ele conseguir você terminar uma conversa sem interromper no
meio em vez de criticá-lo por isso.
- Elogios são sempre melhores que criticas e castigos e acabam elevando a auto-
estima.
- Para falta de memória pedir sempre que o aluno leia em voz alta, que repita o que
leu nas partes mais importantes, resumir o que leu tanto em voz alta como por
escrito, fazer lembretes em cartões. Não esquecer que só é possível memorizar
coisas que tem algum vínculo com outra já conhecida. Então procure sempre
vincular aquilo que se está estudando com algo real da vida do aluno. Outro tipo de
vínculo que ajuda é o visual, sendo mais fácil decorar listas ou tabelas se cada uma
das coisas estiver vinculada a uma imagem ou desenho.
-Procurar sempre se comunicar de forma clara com o aluno, sem explicações longas
e com muitos detalhes.
- Tarefas longas fazem com que os alunos percam sua concentração, o ideal seria
dividí-las em pequenas etapas, que não exijam muito tempo, conseguindo maior
estímulo por parte dos alunos e o sucesso na realização das mesmas.
- Outro fator importante é que se ouça o aluno, veja suas sugestões para contribuir
com sua aprendizagem, fazendo que ele perceba positivamente a posição do
professor.
- Geralmente estes alunos não conseguem ficar parados por muito tempo uma
solução seria colocá-lo como ajudante do professor, permitindo sua movimentação
pela sala um pouco mais que o normal.
- Geralmente o aluno é punido por algo que está fora das normas, seria interessante
e muito importante sempre elogiar ou premiar quando o mesmo apresenta um
comportamento adequado.
- Quando se inicia algo novo a tendência sempre se procura partir do mais simples
para o mais complexo, no entanto é sempre importante lembrar que o que é mais
fácil para os outros alunos tidos como comum pode ser muito difícil para aquele que
tem TDHA.
- Outras dicas importantes ao trabalhar com estes alunos é sempre procurar colocá-
los longe de janelas, que façam trabalhos em pequenos grupos, a proximidade com
o professor é muito importante, procurar tanto quanto for possível incentivar a
participação deste aluno nas atividades.
Informações Técnicas:
Gênero: Drama
Sinopse
O filme foi baseado no livro de Helen Keller, The History of my Life, que conta
sua história de vida, ela ficou surdo cega antes da aquisição da linguagem. Até por
volta de sete anos de idade não manifestava consciência sobre si, ou sobre as
pessoas e objetos à sua volta. Só a partir da intervenção pedagógica, proporcionada
pela professora Anne Sullivan, que teve uma infância muito triste, era cega quando
criança, por isso seus pais a abandonaram, junto com seu irmão deficiente físico, em
um orfanato de crianças especiais. Um lugar imundo e cruel que deixou lembranças
horríveis a ela, inclusive a morte do irmão. Por isso Anne encontra dificuldades em
passar o conhecimento das libras para Helen, pois teve que superar suas próprias
lembranças. Mesmo com dificuldades ela persiste na tarefa, e consegue se
aproximar de Helen, fazendo que a mesma comece a compreender o mundo das
palavras e por meio delas, o mundo das coisas e das ideias, protagonizando uma
das maiores histórias de vida e superação que já existiu.
Moysés, Maria Aparecida Affonso; Collares, Cecília Azevedo Lima. O lado escuro
da dislexia e do TDAH. (orgs.). FACCI, Marilda Gonçalves Dias; MEIRA, Marisa
Eugênia Melillo; TULESKI Silvana Calvo Exclusão dos “Incluídos: Uma crítica da
psicologia da educação à patologização e medicalização dos processos Educativos
Eduem – Maringá – 2011.
Considerando que a Escola Estadual Indira Gandhi possui duas salas de Recursos
Multifuncional Tipo I, responda as questões abaixo: