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I) DOS FATOS
Diante desta situação, o autor procurou a locadora, que disse desconhecer tal
contrato de compra e venda. Devido a dúvida sobre a quem se deve pagar o aluguel do
automóvel, que vencerá futuramente, logo não restou alternativa ao autor senão propor
tal ação.
Diante da narrativa dos fatos, verifica-se que tal ação foi proposta pela simples
confusão sobre a quem é devido o pagamento do aluguel do veículo locado. Na posição
de locatário, o objetivo do autor é continuar a prestar o pagamento dos alugueis,
demostrando assim a sua boa fé, mas a dúvida é: para quem o pagamento é devido, para
a Locadora de veículos, pessoa jurídica com quem o autor estabeleceu contrato de
locação, ou para o Senhor Leontino Silva, que afirma ser proprietário do veículo?
Segundo Carlos Roberto Gonçalves (2012), se dois credores mostram-se interessados
em receber o pagamento, e havendo dúvida sobre quem tem direito a ele, deve o
devedor valer-se da consignação, requerendo a citação de ambos.
Assim, com fulcro no artigo 335, IV, CC/02, devido a dúvida pertinente sobre
para qual credor em questão efetuar o pagamentos dos alugueis do veículo, não resta
outra saída senão a propositura da referida ação de consignação em pagamento.
Assim, Vossa Excelência, conforme art. 539, CPC/15 e diante da situação duvidosa
relatada, o autor/devedor, agindo de boa-fé, deseja apenas cumprir com sua obrigação, logo
não resta outra alternativa senão a propositura desta ação, que torna-se a única maneira do
autor/devedor não realizar nem um pagamento equivocado ou se tornar inadimplente.
a) Que este juízo defira o depósito da prestação viscenda no dia ______, bem
como as prestações sucessivas, conforme art. 541, CPC/15.
Local/Data
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Sergio Rose
BELÉM - PA
2016