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Tema
Teoria do Erro. Erro de Tipo.
Objetivos
Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie.
Estrutura do Conteúdo
A matéria desta aula será apresentada com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de
Direito Penal no Capítulo 9. Leia-os em momento anterior à sua apresentação pelo professor em sala de
aula.
Tópicos:
1. Conceito de Erro.
2.2 Acidental: (i) Erro sobre o objeto; (ii) Erro sobre pessoa.
Pedro, jovem rebelde, sai à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo
a encontrá-lo conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e
cujo porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um abraço de
despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não sofreu qualquer lesão,
tenta salvar a senhora, mas ela falece. Com base nos estudos realizados sobre Teoria do Erro, responda:
(Questão de Concurso MODIFICADA).
Questão objetiva.
(...) Meu leiteiro tão sutil de passo maneiro e leve, antes desliza que marcha. É certo que
algum rumor sempre se faz: passo errado, vaso de flor no caminho, cão latindo por princípio, ou um gato
quizilento. E há sempre um senhor que acorda, resmunga e torna a dormir.
Mas este acordou em pânico (ladrões infestam o bairro), não quis saber de mais nada. O
revólver da gaveta saltou para sua mão. Ladrão? se pega com tiro. Os tiros na madrugada liquidaram
meu leiteiro. Se era noivo, se era virgem, se era alegre, se era bom, não sei, é tarde para saber.
Meu Deus, matei um inocente. Bala que mata gatuno também serve pra furtar a vida de
nosso irmão. Quem quiser que chame médico, polícia não bota a mão neste filho de meu pai. Está salva a
propriedade. A noite geral prossegue, a manhã custa a chegar, mas o leiteiro estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.
Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite,
sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram,
suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a qu e chamamos aurora.
Diante destes trechos derradeiros do poema Morte do Leiteiro, de Carlos Drummond de Andrade (A rosa
do povo. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 110-111), é correto tecnicamente afirmar: