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A morte da consciência do valor da


simplicidade, do presente e do Mensagens

cotidiano.
Publicado em 14 de setembro de 2017 Editar artigo | Visualizar estatísticas

Ricardo Oliveira
Roteirista na HiTech Vídeo Produtora 7 1 0 0
20 artigos

Como estamos perdendo o valor das experiências cotidianas, que são, em suma, a base para
todas as realizações e transformações, pessoais, sociais e humanas. Em um mundo de
complexidades e em profundas mudanças, como perder a simplicidade pode ser algo muito
ruim.

Minha alma experimenta Deus em pedacinhos de cotidiano, com toda a alegria e amor que
ele tem a oferecer. E aqui, cabe ao leitor colocar a sua crença, ou mesmo descrença, é apenas
um termo: Deus, o que vale mesmo é a conexão interna necessária para saber porque cada
um de nós está aqui e o valor que se tem a própria existência para si mesmo e para os que
estão presentes em nossa caminhada.

Há devaneios que nos rodeiam e nos impelem a perder o valor do simples, do agora, do
próprio ato do silêncio como motor de direcionamentos subjetivos internos tão necessários
para a nossa própria compreensão, e também apaziguar a loucura que a realidade do mundo
pode impactar o nosso espírito de ver e sentir as coisas.

E que em muitas vezes nos deixam desnorteados e nos pressionando a movimentos que,
estão em desacordo com a nossa essência. É muita informação, são muitas exigências e o
desejo de sucesso ainda é o grande troféu para muitos, que tendem a viver de forma
acelerada em busca de ocupar os pódios e serem reconhecidos.

É um momento de reflexão, quando percebemos tantas pessoas com a cabeça vivendo


praticamente apenas no futuro e se esquecendo de alimentar o solo do presente.

Tudo que temos é o cotidiano e é nele que devemos viver, aprender, se divertir, chorar e ter
toda sorte de experiências. E este aspecto tem sido deixado de lado em um mundo que
constantemente vai se acelerando, se (pseudo) evoluindo e em grande parte se perdendo,
pois pensa muito em futuro e deixa o agora esquecido.

Faz parte do nosso tempo, mas não deve ser a realidade essencial!

Nada é mais verdadeiro do que o cotidiano, o presente, o que de fato existe, o tapete dos
dias. Mesmo o futuro, que neste momento é desejo, pulsar da nossa vontade e desconhecido
a nós, será um desencadeamento de cotidianos. Um desdobrar do presente.

Não há como fugir, tudo é presente, tanto no sentido temporal da palavra, como no valor de
uma dádiva divina. Só existe o futuro se o presente for bem alimentado, as esperanças hoje
tidas são sementes do mundo de amanhã, que já começou agora.

Não podemos perder a consciência da riqueza que é o dia a dia, as nossas interações sociais,
amorosas, profissionais, tudo é o poder pleno da nossa figura e importância na criação forte
e bonita dos nossos desígnios.

Não podemos nos deixar corromper pela aceleração desses tempos, a vida exige também
muita paciência, momentos de silêncio, plantio e espera de emoções maduras para
colhermos e distribuirmos afetos mais verdadeiros e estáveis. Somos parte do mundo, mas
antes disso, parte de um mundo interno, único no universo, semente do amor.

E cada um é responsável pela descoberta das maravilhas do seu mundo interior e da alegria
que é construir o seu futuro alimentando afetuosamente o seu presente.

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