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05/05/2019 José de Anchieta – Wikipédia, a enciclopédia livre

José de Anchieta
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São José de Anchieta SJ (San Cristóbal de La Laguna, 19 de
março de 1534 — Reritiba, 9 de junho de 1597) foi um padre São José de Anchieta, S.J.
jesuíta espanhol, santo da Igreja Católica e um dos fundadores da
cidade brasileira de São Paulo.

Beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e canonizado em


2014 pelo papa Francisco, é conhecido como o Apóstolo do
Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do
cristianismo no país. Em abril de 2015 foi declarado copadroeiro
do Brasil na 53ª Assembleia Geral da CNBB.[1][2]

Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro


poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira
gramática da língua tupi, e um dos primeiros autores da literatura
brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas
de teor religioso e uma epopeia.[3]

É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de


Música.[4]

Índice Retrato do Padre José de Anchieta


Obra de Benedito Calixto, 1902
Acervo do Museu Paulista
Biografia
Infância Santo, Presbítero e Apóstolo do Brasil
Juventude Nascimento 19 de março de 1534 em San
Atuação no Brasil Cristóbal de La Laguna,
Chegada na Capitania da Baía de Todos os Santos Canárias, Espanha
Partida para São Vicente e fundação de São Paulo Morte 9 de junho de 1597 (63 anos) em
Missões pelo litoral paulista Iriritiba, Estado do Brasil, Império
Português
Missões no Rio de Janeiro e Espírito Santo
Polêmica sobre a execução de Jacques Le Balleur Veneração Igreja Católica
por
Obra
Beatificação 22 de junho de 1980, Vaticano
Beatificação e canonização por Papa João Paulo II
Santuários Canonização 3 de abril de 2014 por Papa
Francisco
Homenagens
Brasil Principal Catedral de San Cristóbal de La
Ligação rodoviária São Paulo — Santos templo Laguna (nas Ilhas Canárias) e
Santuário Nacional de São José
Os Passos de Anchieta de Anchieta (no Brasil)
Romaria dos Devotos de São José de Anchieta
Festa 9 de junho
Ilhas Canárias litúrgica
Referências Padroeiro Catequistas e do Brasil
Ligações externas (copadroeiro)

Ver também Portal dos Santos

https://pt.wikipedia.org/wiki/José_de_Anchieta 1/9
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Biografia

Infância
José de Anchieta, nascido na ilha de Tenerife, no arquipélago das
Canárias, em 19 de Março de 1534, era filho de João López de Anchieta
(natural de Urrestilla, bairro da localidade de Azpeitia, em Guipúscoa,
País Basco) e de Mência Diaz de Clavijo y Llarena, descendente da
nobreza canária.[5]. Foi batizado em 7 abril de 1534 na Paróquia de Nossa
Senhora dos Remédios (atual Catedral de San Cristóbal de La Laguna),
onde ainda existe a pia de calcário vermelho onde, segundo a tradição, o
santo teria sido batizado. Sua certidão de batismo, inscrita no Livro I da
Igreja dos Remédios, está preservada no Arquivo Histórico Diocesano de
Tenerife, onde se lê: José, filho de Juan de Anchieta e sua esposa, foi Casa nativa de José de Anchieta em San
Cristóbal de La Laguna (Tenerife).
batizado no dia 7 de abril por Juan Gutiérrez, vigário e seus padrinhos
foram Domenigo Riso e Don Alonso.[6]

Seu pai foi um revolucionário basco que tomou parte na revolta dos Comuneros
(1520-1522) contra o Imperador Carlos V na Espanha e um grande devoto da
Virgem Maria.[7] Era aparentado dos Loyola, daí o parentesco de Anchieta com
o fundador da Companhia de Jesus, Inácio de Loyola.[5][8] Sua mãe era natural
das Ilhas Canárias, filha de judeus cristãos-novos. O avô materno, Sebastião de Assinatura de José de Anchieta.
Llarena, era um judeu convertido do Reino de Castela. Dos doze irmãos, além
dele abraçou o sacerdócio Pedro Nuñez.[5]

Juventude
Anchieta viveu com a família até aos quatorze anos de idade, quando se mudou para Coimbra, em Portugal, a fim de
estudar filosofia no Real Colégio das Artes e Humanidades, anexo à Universidade de Coimbra. A ascendência judaica foi
determinante para que o enviassem para estudar em Portugal, uma vez que na Espanha, à época, a Inquisição era mais
rigorosa. Ingressou na Companhia de Jesus em 1 de Maio de 1551 como noviço.[9][7]

Atuação no Brasil

Chegada na Capitania da Baía de Todos os Santos


Tendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, solicitado
mais braços para a atividade de evangelização do Brasil (mesmo os fracos de
engenho e os doentes do corpo), o Provincial da Ordem, Simão Rodrigues,
indicou, entre outros, José de Anchieta. Desde jovem, Anchieta padecia de
tuberculose óssea, que lhe causou uma escoliose, agravada durante o noviciado
na Companhia de Jesus.[9] Este fato foi determinante para que deixasse os
estudos religiosos e viajasse para o Brasil. Aportou em Salvador, na Capitania
“Evangelho nas Selvas”, por da Baía de Todos os Santos a 13 de Julho de 1553, com menos de vinte anos de
Benedito Calixto (1893). Pinacoteca idade e vindo na armada do segundo governador-geral do Brasil, Dom Duarte
do Estado de São Paulo. José de da Costa com outros seis companheiros, sob a chefia do padre Luis da Grã.
Anchieta pregando o evangelho
próximo a uma jaguatirica.
Partida para São Vicente e fundação de São Paulo

https://pt.wikipedia.org/wiki/José_de_Anchieta 2/9
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Anchieta ficou menos de três meses em Salvador, partindo para a Capitania de São Vicente no princípio de outubro, com o
padre jesuíta Leonardo Nunes, onde conheceria Manuel da Nóbrega e permaneceria por doze anos.[9] Anchieta abriu os
caminhos do sertão, aprendendo a língua tupi, catequizando e ensinando latim aos índios. Escreveu a primeira gramática
sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em
Coimbra em 1595.[7]
No seguimento da sua ação missionária, participou da fundação, no planalto de Piratininga, do Colégio de São Paulo, um
colégio de jesuítas do qual foi regente, embrião da cidade de São Paulo, junto com outros padres da Companhia, em 25 de
janeiro de 1554, recebendo este nome por ser a data em que se comemora a conversão do Apóstolo São Paulo. Esta
povoação contava, no primeiro ano da sua existência com 130 pessoas, das quais 36 haviam recebido o batismo.

Sabe-se que a data da fundação de São Paulo é o dia 25 de Janeiro, por causa de uma carta de Anchieta aos seus superiores
da Companhia de Jesus, com a citação:

“ A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima


casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo, e, por isso, a
ele dedicamos nossa casa! ”
Missões pelo litoral paulista
O religioso cuidava não apenas de educar e catequizar os indígenas, como
também de defendê-los dos abusos dos colonizadores portugueses que queriam
não raro escravizá-los e tomar-lhes as mulheres e filhos. Esteve em Itanhaém e
Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, na quaresma que antecedeu a sua ida à
aldeia de Iperoig, juntamente com o padre Manuel da Nóbrega, em missão de
preparo para o Armistício com os Tupinambás de Ubatuba (Armistício de
Iperoig). Nesse período, em 1563, intermediou as negociações entre os
portugueses e os indígenas reunidos na Confederação dos Tamoios, “Anchieta e Nóbrega na cabana de
oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig, enquanto o padre Pindobuçu”, por Benedito Calixto
Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (1927). Acervo do Museu do
(filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses. Ipiranga. A pregação de jesuítas
como Anchieta e Nóbrega no Brasil
Entre os índios batizados por Anchieta destaca o cacique Tibiriçá.[10]
foi uma inculturação recíproca entre
a influência do cristianismo para as
Durante este tempo em que passou entre os gentios, compôs o "Poema à
crenças e costumes dos nativos,
Virgem". Segundo uma tradição, teria escrito nas areias da praia e memorizado
utilizando elementos da cultura
o poema, e apenas mais tarde, em São Vicente, o teria trasladado para o papel. indígena como uma melhor forma
Ainda segundo a tradição, foi também durante o cativeiro que Anchieta teria de ensinar a doutrina cristã para
em tese "levitado" entre os indígenas, os quais, imbuídos de grande pavor, eles.
pensavam tratar-se de um feiticeiro.

Missões no Rio de Janeiro e Espírito Santo


Lutou contra os franceses estabelecidos na França Antártica na baía da Guanabara; foi companheiro de Estácio de Sá, a
quem assistiu em seus últimos momentos (1567). Em 1566, foi enviado à Capitania da Bahia com o encargo de informar ao
governador Mem de Sá do andamento da guerra contra os franceses, possibilitando o envio de reforços portugueses ao Rio
de Janeiro. Por esta época, foi ordenado sacerdote aos 32 anos de idade.

Dirigiu o Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro por três anos, de 1570 a 1573. Em 1569, fundou a povoação de Reritiba (ou
Iriritiba), atual Anchieta, no Espírito Santo. Em 1577, foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função
que exerceu por dez anos, sendo substituído em 1587 a seu próprio pedido. Retirou-se para Reritiba, mas teve ainda de
dirigir o Colégio do Jesuítas em Vitória, no Espírito Santo. Em 1595, obteve dispensa dessas funções e conseguiu retirar-se
definitivamente para Reritiba onde veio a falecer, sendo sepultado em Vitória.

Polêmica sobre a execução de Jacques Le Balleur

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Após a expulsão dos franceses da Guanabara, Anchieta e Manuel da Nóbrega teriam instigado o Governador-Geral Mem
de Sá a prender em 1559 um refugiado huguenote, o ferreiro Jacques Le Balleur,[11] e a condená-lo à morte por professar
"heresias protestantes".[12] Em 1559, Jacques Le Balleur foi preso[13] e enviado para Salvador, na Bahia, para ser julgado e
executado. Em abril de 1567, foi queimado, sendo auxiliar do carrasco, José de Anchieta, consternando os católicos.[11]

O padre jesuíta e historiador Hélio Abranches Viotti argumenta que teria havido uma inexplicável confusão entre os
nomes do ferreiro genebrino Jacques Le Balleur e do ex-dominicano francês Jean de Cointac.[14] Investigações históricas,
baseadas em documentos da época (correspondência de Anchieta e manuscritos de Goa), revelam que Jean de Cointac não
morreu no Brasil; na verdade foi conduzido a Salvador, na capitania da Bahia, e daí mandado a Portugal, onde teve o seu
primeiro processo concluído em 1569. Em um segundo processo no Estado Português da Índia, em 1572, foi finalmente
condenado pelo tribunal da Inquisição de Goa.[15] Padre Viotti explica que a divergência de datas, quando Jacques Le
Balleur foi morto no Rio de Janeiro[16] e Jean de Cointac estava no cárcere na Bahia, deveu-se à confusão nos nomes, que
passou para a história pelos erros literários de Álvaro Reis.[14][17]

Obra
Segundo a "Brasiliana da Biblioteca Nacional" (2001), "o Apóstolo do Brasil",
fundador de cidades e missionário incomparável, foi gramático, poeta,
teatrólogo e historiador. O apostolado não impediu Anchieta de cultivar as
letras, compondo seus textos em quatro línguas - português, castelhano, latim e
tupi,[18] tanto em prosa como em verso.

Duas das suas principais obras foram publicadas ainda durante a sua vida:

"De gestis Mendi de Saa" ("Os feitos de Mem de Sá") impressa em


Coimbra em 1563, retrata a luta dos portugueses, chefiados pelo
governador-geral Mem de Sá, para expulsar os franceses da baía da
Guanabara onde Nicolas Durand de Villegagnon fundara a França
Antártica. Esta epopeia renascentista, escrita em latim e anterior à edição
de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, é o primeiro poema épico da
América, tornando-se, assim, o primeiro poema brasileiro impresso, e, ao
mesmo tempo, a primeira obra de Anchieta publicada.

"Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil", impressa


em Coimbra em 1595 por Antonio de Mariz. É a primeira gramática
contendo os fundamentos da língua tupi. Apresenta folha de rosto com o
emblema da Companhia de Jesus. Desta edição, conhecem-se apenas
sete exemplares, dois dos quais encontram-se na Biblioteca Nacional do
Brasil: o primeiro pertenceu ao imperador dom Pedro II (1840-1889) e o
outro é oriundo da coleção de José Carlos Rodrigues. Constituindo-se na Arte de gramática da língua mais
sua segunda obra publicada, é, ainda, a segunda obra dedicada a línguas usada na costa do Brasil, 1595, de
indígenas, uma vez que, em 1571, já surgira, no México, a "Arte de la José de Anchieta.
lengua mexicana y castellana" de frei Alonso de Molina.
O movimento de catequese
influenciou seu teatro e sua poesia, resultando na melhor produção literária do
quinhentismo brasileiro. Entre suas contribuições culturais, podemos citar as
poesias em verso medieval (sobretudo o poema De Beata Virgine Dei Matre
Maria, mais conhecido como Poema à Virgem, com 5786 versos)[19], os autos
que misturavam características religiosas e indígenas, a primeira gramática da
língua tupi (A Cartilha dos nativos).

Foi o autor de uma espécie de certidão de nascimento do Rio de Janeiro,


quando redigiu sua carta de 9 de Julho de 1565 ao Padre Diogo Mirão, dando
conta dos acontecimentos ocorridos ali "no último dia de Fevereiro ou no
Sua face em uma moeda de 1000 primeiro dia de Março" do ano. Nela se encontram os seguintes trechos: "...logo
réis de 1938 no dia seguinte, que foi o último de Fevereiro ou primeiro de Março,
começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para cerca,

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sem querer saber nem dos tamoios nem dos franceses." E: "... de São Sebastião, para ser favorecida do Senhor, e
merecimentos do glorioso mártir." A sua vasta obra só foi totalmente publicada no Brasil na segunda metade do século
XX.

Beatificação e canonização
Embora a campanha para a sua beatificação tenha sido iniciada na Capitania
da Bahia em 1617, só foi beatificado em Junho de 1980 pelo papa João Paulo
II.[7] Ao que se compreende, a perseguição do marquês de Pombal aos jesuítas
havia impedido, até então, o trâmite do processo iniciado no século XVII.

Em 1622, na cidade do Rio de Janeiro, várias senhoras da cidade de São Paulo,


entre elas Suzana Dias e Leonor Leme, que o conheceram, depuseram em seu
favor no processo de beatificação. Leonor Leme, matriarca da família Leme
paulista, uma das depoentes, disse que "assistiu ela à primeira missa
celebrada em São Vicente pelo Padre José de Anchieta, em 1567, e que com ele
se confessou depois muitas vezes".

“ Todos o tinham por santo publicamente!



E Ana Ribeiro, no mesmo processo, declarou que: durante algum tempo com José de Anchieta em gravura de
ele se confessou em São Vicente. Relatou um milagre acontecido com seu filho, 1807.
Jerônimo, que então contava dois anos de idade. Estava há três dias sem se
alimentar. Apresentou-o ao Padre Anchieta, que passava pela sua porta. "Deixe-o ir para o céu", disse Anchieta. Isso à
noite. No dia seguinte o menino estava bom, inclusive de uma ferida incurável que até aí tinha no rosto. Todos
reconheceram o milagre: nem um sinal ! Narrou outro episódio, em que tomou parte seu marido Antônio Rodrigues, que
abandonou um índio que estava enfermo havia 5 anos. Voltando Anchieta à Vila de São Vicente pede a Antônio que
tratasse do índio. Fazendo-se vir o índio de São Paulo para São Vicente, onde ficou internado em casa dos padres
destinada aos índios, lá o medicou Rodrigues três ou quatro vezes. Sarou prontamente. A cura foi atribuída a Anchieta.
De relíquia, possuía um dente dele. Sobre Anchieta disse ser ele homem milagroso, apostólico, celeste.[20]

A 27 de fevereiro de 2014, o Papa Francisco anunciou que o Padre Anchieta


seria canonizado em Roma, em abril de 2014. O anúncio foi comunicado
primeiro a três sacerdotes das Ilhas Canárias[21] (terra natal de Anchieta) que
assistiu à missa do papa em sua casa em Santa Marta, que relatou ao bispo de
Tenerife, Bernardo Álvarez Afonso.[22]

Após um processo de canonização de mais de 400 anos, o decreto foi assinado


a 3 de abril de 2014. Em 24 de abril realizou-se a cerimônia de Ação de Graças,
presidida pelo Papa, realizada na Igreja de Santo Inácio de Loyola de Roma.[23]
O Padre Anchieta é o segundo santo nativo das Ilhas Canárias, depois de Pedro
de Betancur,[24] cuja festa litúrgica se comemora em 24 de abril. É também
considerado o terceiro santo do Brasil, com Madre Paulina e Frei Galvão,
mesmo não sendo nativo, mas por ter exercido sua missão religiosa no
território brasileiro, assim como Madre Paulina.[25] Entre os santos naturais do
Retrato de Anchieta - Oscar Pereira Brasil, além do Frei Galvão, estão os Mártires de Cunhaú e Uruaçu,
da Silva, Acervo do Museu Paulista canonizados em outubro de 2017.[26]
da USP
Foi uma canonização por decreto ou canonização equivalente,[27] sendo a
sexta canonização pelo Papa Francisco, bem como o segundo jesuíta a ser canonizado pelo próprio Papa, depois do francês
Pedro Fabro. Da mesma forma, foi a primeira canonização de 2014.

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O processo durou 417 anos e foi um dos mais longos da história. Não foi necessário a comprovação de um segundo milagre
para a canonização. No caso de São José de Anchieta, houve a confirmação de apenas um milagre, antes de sua
beatificação.[20]

No dia 3 de abril de 2014, o Papa Francisco assinou o decreto que proclama a santidade do Padre Anchieta[28]. Anchieta
foi o primeiro espanhol a ser canonizado pelo Papa Francisco.[29]

Santuários
Os principais santuários dedicados a São José de Anchieta, no Brasil e nas Ilhas Canárias são aqueles que estão
diretamente relacionadas com a sua vida:

Espanha (Ilhas Canárias): na cidade de San Cristóbal de La Laguna (local de nascimento), o principal santuário
diocesano é a própria Catedral de Nossa Senhora dos Remédios. Neste templo Anchieta foi batizado em 1534.[30] A
cada 9 de junho uma oferenda de flores é deixada na grande estátua de bronze do santo,[31] e mais tarde uma missa
é realizada na catedral, presidida pelo bispo de Tenerife, seguida de procissão com a imagem do santo pelas ruas
até a casa onde nasceu. Nesta casa também é feita uma oferenda de flores.[32]

Brasil: o Santuário Nacional de São José de Anchieta está localizado na cidade de Anchieta, no estado do Espírito
Santo. O santuário é formado principalmente pela Igreja Nossa Senhora da Assunção e pelo Museu Nacional São
José de Anchieta. No local, o santo viveu os últimos anos de sua vida, até a sua morte.[33] Após a declaração de
Anchieta como co-padroeiro do Brasil em 2015, o templo foi declarado Santuário Nacional.[34]

Homenagens

Brasil

Ligação rodoviária São Paulo — Santos


É homenageado dando seu nome à Rodovia Anchieta, que liga São Paulo a Santos, inaugurada na década de 1940. Seu
traçado é próximo da antiga Rodovia Caminho do Mar, que era o caminho por onde passava o Padre José de Anchieta.

Os Passos de Anchieta
A sua disposição em caminhar levava a que percorresse, duas vezes por mês, a trilha litorânea entre a então Iriritiba (atual
Anchieta) e a ilha de Vitória, com pequenas paradas para pregação e repouso nas localidades de Guarapari, Setiba, Ponta
da Fruta e Barra do Jucu. Modernamente, esse percurso, com cerca de 105 quilômetros, vem sendo percorrido a pé por
turistas e peregrinos, à semelhança do Caminho de Santiago, na Espanha.[35]

Romaria dos Devotos de São José de Anchieta


Evento que tomou forma após a canonização de Anchieta, foi iniciado em 2015 por moradores de Jabaquara, comunidade
pertencente ao município capixaba de Anchieta. Conforme a devoção, antigos moradores pediam a intercessão do Padre
José de Anchieta, e conta-se que muitas graças eram alcançadas. A caminhada tem um trajeto de dezoito km entre
Jabaquara e o Santuário Nacional de São José de Anchieta. O ato religioso é realizado sempre no domingo após a festa de
Corpus Christi e tem organização da centenária comunidade católica local Divino Espírito Santo. A finalização acontece no
Santuário com a missa dos romeiros que é celebrada às 10 horas da manhã deste domingo.[carece de fontes?]

Ilhas Canárias
José de Anchieta é amplamente reverenciado tanto no Brasil, quanto nas Ilhas Canárias (local de seu nascimento). Na
cidade de San Cristóbal de La Laguna há uma imponente estátua de bronze em sua homenagem, trabalho do artista
brasileiro Bruno Giorgi. A estátua retrata José de Anchieta caminhando para Portugal e foi um presente do Governo do
Brasil para a sua cidade natal. Também é venerada na Catedral de San Cristóbal de La Laguna, uma imagem de madeira de

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Anchieta e uma relíquia do santo, que segue em procissão pelas ruas da cidade a
cada 9 de Junho, data da sua morte. Na Basílica de Nossa Senhora da Candelária,
santuário da padroeira das Ilhas Canárias, localizada no sudeste da ilha de Tenerife,
há uma pintura que apresenta José de Anchieta fundando a cidade de São Paulo. Em
1965, o serviço postal da Espanha emitiu um selo com a imagem de Anchieta, em
uma série chamada "Forjadores de América".[36] Em 1997, foi publicado, em sua
cidade natal, um pequeno livro de cerca de 40 páginas no formato de quadrinhos,
que conta a história de Padre Anchieta.

Referências
8. «Beato José de Anchieta» (http://ww
1. «São José de Anchieta é declarado w.pateocollegio.com.br/newsite/cont
padroeiro do Brasil» (http://gazetaon eudo.asp?i=i1&pag_id=39). Pateo
line.globo.com/_conteudo/2015/04/c do Collegio. Consultado em 28 de
bn_vitoria/reportagens/3895366-sao Monumento ao Padre José de
Maio de 2012
-jose-de-anchieta-e-declarado-padro Anchieta, na cidade de San
eiro-do-brasil.html). CBN. 26 de abril 9. José de Anchieta e Hélio Abranches
Viotti (1984). Cartas: Cristóbal de La Laguna em
de 2015. Consultado em 29 de abril
correspondência ativa e passiva (htt Tenerife.
de 2015
p://books.google.com.br/books?id=4
2. «53ª Assembleia Geral da CNBB» yeCkasivPwC&pg=PA14&dq=%22d
(https://web.archive.org/web/201505 esde+1+de+maio+de+1551%22&hl=
18072133/http://www.arquidiocesed pt-BR&sa=X&ei=InI9U4KpMMji0gH
efortaleza.org.br/atualidades/artigos/ Dr4CgDg&ved=0CDAQ6AEwAA#v=
53a-assembleia-geral-da-cnbb/). onepage&q=%22desde%201%20d
CNBB. 15 de abril de 2015. e%20maio%20de%201551%22&f=f
Consultado em 29 de abril de 2015. alse). Pág. 14: "Noviço da
Arquivado do original (http://www.arq Companhia de Jesus, desde 1 de
uidiocesedefortaleza.org.br/atualida maio de 1551, adoeceu após alguns
des/artigos/53a-assembleia-geral-da meses gravemente, interrompendo o
-cnbb/) em 18 de maio de 2015 curso de filosofia (...) Tuberculose
3. NAVARRO, E. A. Método moderno óssea seria a causa da escoliose,
de tupi antigo: a língua do Brasil dos que lhe dobrou a espinha,
primeiros séculos. 3ª edição. São deformando-lhe as costas (...) como
Paulo. Global. 2005. p. 340-341. último recurso, lhe aconselharam a
4. Academia Brasleira de Música - mudança para o Brasil (...)
Patronos (http://www.abmusica.org.b aportando a Salvador, aos 13 de
r/patronos.php) Acessado em 26 de julho de 1553. Pouco se demorou na
março de 2016 Bahia, viajando (...) para a Capitania
de São Vicente, onde se encontrava
5. José de Anchieta e Hélio Abranches
o então vice-provincial, Padre
Viotti (1984). Cartas:
Manuel da Nóbrega. Doze anos
correspondência ativa e passiva (htt
seguidos iria passar nessa
p://books.google.com.br/books?id=4
capitania,...". [S.l.]: Edições Loyola.
yeCkasivPwC&pg=PA13&dq=%22B
pp. (Digitalização parcial por Google
asco+de+origem+pelo+lado+patern
livros) 504. ISBN 9788515012954
o%22&hl=pt-BR&sa=X&ei=A2VDU_
XILsTJsQT7nIIQ&ved=0CDAQ6AE 10. Go-betweens and the colonization of
wAA#v=onepage&q=%22Basco%20 Brazil, 1500-1600 by Alida C.
de%20origem%20pelo%20lado%20 Metcalf, pgs 104-114, 138 (https://bo
paterno%22&f=false). [S.l.]: Edições oks.google.com/books?id=lWuNIISv
Loyola. pp. (Digitalização parcial por BqIC&pg=PA138&dq=Tibiri%C3%A
Google livros) 504. 7%C3%A1&hl=en&ei=k0ClTt2iEuXk
ISBN 9788515012954 sQKh5420BQ&sa=X&oi=book_result
&ct=result&resnum=4&ved=0CEMQ
6. «La Catedral custodia una reliquia
6AEwAw#v=onepage&q=Tibiri%C
de Anchieta» (http://eldia.es/laguna/
3%A7%C3%A1&f=false)
2014-03-10/5-Catedral-custodia-reliq
uia-Anchieta.htm) (em espanhol). El 11. ROCHA POMBO, José Francisco
Dia.es. 10 de março de 2014. da. História do Brasil. Rio de
Consultado em 25 de fevereiro de Janeiro: W. M. Jackson (1935), vol.
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(1917); FERREIRA, Franklin. A
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presença dos reformados franceses
ieta.jhtm). UOL - Educação.
no Brasil colonial (http://www.moner
Consultado em 12 de Outubro de
gismo.com/textos/historia/presenca_
2012
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https://pt.wikipedia.org/wiki/José_de_Anchieta 7/9
05/05/2019 José de Anchieta – Wikipédia, a enciclopédia livre
página 15: "Jacques Le Balleur foi 19. Padre Paulo Ricardo. «São José de
poupado, pois era ferreiro. Isto Anchieta» (https://padrepauloricard
praticamente marcou o fim da o.org/episodios/sao-jose-de-anchiet
colônia francesa, e encerrou a a)
tragédia da Guanabara." (o grifo não 20. «Milagres de São José de Anchieta»
está no texto original) (http://www.arquidiocesedesaopaulo.
Nota de rodapé 54: "Após org.br/milagres-de-s%C3%A3o-jos%
conseguir viver escondido, Jacques C3%A9-de-anchieta). Jornal O São
Le Balleur foi preso pelos Paulo. 3 de abril de 2014.
portugueses nas cercanias de Consultado em 14 de abril de 2015
Bertioga. Ele foi enviado para
Salvador, na Bahia, que era a sede 21. El lagunero Padre Anchieta será
do governo colonial, onde foi julgado canonizado en abril (http://www.eldia
pelo crime de 'invasão' e 'heresia', rio.es/canariasahora/sociedad/padre
isto em 1559. Em abril de 1567 foi _Anchieta-La_Laguna-canonizado-P
queimado, sendo auxiliar do apa_Francisco_0_233776808.html)
carrasco José de Anchieta, para 22. La canonización de Anchieta en
consternação dos católicos." (o primicia (http://web.eldia.es/laguna/2
grifo não está no texto original). 014-03-01/4-canonizacion-Anchieta-
12. Cf. MATOS, Alderi de Souza. "A primicia.htm)
França Antártica e a Confissão de 23. El jueves 24 de abril el Papa preside
Fé da Guanabara" Portal Mackenzie en Roma la Misa de Acción de
(http://www4.mackenzie.com.br/699 Gracias por la canonización de
6.html) Arquivado em (https://web.ar Anchieta (http://www.nivariensedigita
chive.org/web/20131005124053/htt l.es/index.php?option=com_content
p://www4.mackenzie.com.br/6996.ht &view=article&id=740:el-jueves-24-d
ml) 5 de outubro de 2013, no e-abril-el-papa-preside-el-roma-la-mi
Wayback Machine.. Acesso em sa-de-accion-de-gracias-por-la-cano
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KeJcSQLoC&pg=PA129&dq=%22Ja santo do Brasil (http://jovensconecta
cques+Leballeur%22&hl=pt-BR&sa= dos.org.br/jose-de-anchieta-sera-o-t
X&ei=Wkc_U6fUD4ef0AG1ioGoBA& erceiro-santo-do-brasil.html)
ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q 26. Do massacre à canonização: Papa
=%22Jacques%20Leballeur%22&f=f Francisco decreta santidade de 30
alse). pág.129) "Na inexplicável mortos por holandeses no Brasil há
confusão entre João de Bolés e 372 anos (http://www.bbc.com/portu
Jacques LeBalleur, chega Álvaro guese/brasil-41568388) BBC Brasil,
Reis ao ponto de criar uma hipótese 14/10/17
desnatural e absolutamente
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desnecessária, a de que o nome
equivalente?» (http://www.nivariense
completo do mártir seria Jean
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Jacques LeBalleur!". [S.l.]: Edições
ntent&view=article&id=682:que-es-u
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na-canonizacion-equivalente&catid=
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ISBN 8515012316
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15. Cf. VIOTTI, H.A. Textos Históricos. março de 2014. Consultado em 9 de
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46,83-85 reconhece e ordena culto público
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feita desde os tempos antigos e
18. Poesias de José de Anchieta - continuamente pela Igreja".
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português, castelhano, latim e tupi. 28. Papa Francisco assina decreto que
Transcrição, traduções e notas de torna santo o padre José de
M. de L. de Paula Martins. São Anchieta (http://g1.globo.com/mund
Paulo: Comissão do IV centenário o/noticia/2014/04/papa-francisco-ass
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es-canonizados-por-el-papa-francisc padroeiro do Brasil (http://gazetaonli
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33. Museo Nacional de São José de w.sellosmundo.com/Europa/Espa%F
Anchieta em Santuário Nacional de 1a/sello_256627.htm)

Ligações externas
Obras de e sobre José de Anchieta (http://biblio.etnolinguistica.org/autor:jose-de-anchieta) na Biblioteca Digital Curt
Nimuendaju
Associação Pró-canonização de Anchieta (http://www.anchieta-santo.org/principal.htm)
Obras de José de Anchieta (http://www.gutenberg.org/browse/authors/a#a2453) no Project Gutenberg USA
Carta da Companhia (eBook)
Catálogo das Obras de Pe. José de Anchieta - Biblioteca Nacional (https://web.archive.org/web/20060409190323/htt
p://www2.uol.com.br/cultvox/livros_gratis/obras_anchieta.pdf) (PDF)
Cartas, Informações, Fragmentos Históricos e Sermões (fac-símiles) (http://purl.pt/155) (PDF)
Fac-símiles de alguns poemas de Anchieta no códice MS ARSI OPP NN 24 (http://www.rem.ufpr.br/anchieta/budasz-
anchieta-facsimiles.pdf) O arquivo contém ainda fac-símiles de canções e romances ibéricos usados como base para
os contrafacta de Anchieta (PDF)
O Cancioneiro Ibérico em José de Anchieta: Estudo sobre a música na poesia de Anchieta (http://www.rem.ufpr.br/an
chieta/abs.html) Dissertação de Mestrado - ECA/USP, 1996
ALVIM, Davis Moreira; COSTA, Ricardo da. "Anchieta e as metamorfoses do imaginário medieval na América
portuguesa". (http://www.ricardocosta.com/pub/Davis%20Alvim%20Ricardo%20Costa%20Agora_1.pdf) In: Revista
Ágora, Vitória, n. 1, 2005, p. 1-19 (ISSN 1980-0096).

Ver também
Monumento ao Padre José de Anchieta em Tenerife
Lista de santos e beatos das Ilhas Canárias
Lista de santos brasileiros

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