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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas

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DE SENTENÇA
DA
 ASPECTOS
CÁLCULOS TRABALHISTAS

 LIQUIDAÇÃO
Parcelas Trabalhistas
Pagas conforme a qualidade e a Pagas de acordo com a
condição do trabalho qualidade e a quantidade de
desenvolvido: horas:

Insalubridade
Extras
Periculosidade
Noturnas
Transferência
Gratificação Extras Noturnas

Integram a base de cálculo das Geram reflexos


parcelas pagas de acordo com a
qualidade e a quantidade de
horas e geram reflexos

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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Com a observação deste aspecto da parcelas trabalhistas


temos uma melhor noção do que o autor Maurício Godinho

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chamou de efeito circular expansionista dos cálculos
trabalhistas, do nosso estudo, no que diz respeito as
parcelas que compõem a remuneração e no que concerne ao
valores pagos ao empregado, em decorrência da condição e
do volume de horas laborados.

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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Salário fixo para o nosso trabalho será considerado


aquele valor fechado para 30 dias de trabalho, por

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exemplo. R$1.500,00.

 Salário variável é aquele pago por unidade de tempo ou


por produção.

 Remuneração será o conjunto de parcelas endereçadas


ao empregado previstas, no contrato, na lei e em 4
instrumentos normativos
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Tanto o salário fixo, quanto o salário variável (por hora


ou por produção), são considerados como base de

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cálculo dos direitos do empregado – 13ºs, férias + 1/3,
horas extras, fundo de garantia, adicional noturno e
etc...

 As parcelas que compõem a remuneração refletem ou


incidem na base de cálculo dos direitos do empregado.

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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Formas de cálculo do salário variável

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 Imaginemos, para o nosso exemplo, um empregado
remunerado por hora (R$6,82)

 como será composto o seu salário?

 como deverão ser apurados os 13º salário e as férias


acrescidas de 1/3? 6
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Formas de cálculo do salário variável.

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 Imaginemos que o empregado tenha laborado 192 horas
no mês, temos que o seu salário corresponde a soma
destas 192 mais os respectivos DSR’s, para tanto
procedemos os cálculos da seguinte forma, em face do
disposto no artigo 7º da Lei 605/49

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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Formas de cálculo do salário variável.

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 Em se tratando de empregado horista, o descanso
semanal remunerado é calculado da seguinte forma:

 Horas Trabalhadas ÷ Dias Úteis x Qtde de Dom/Feriados

 Resultado x Valor da Hora


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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Formas de cálculo do salário variável.

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 Considerando que este mês tem 25 dias úteis (sábado é
dia útil), 4 domingos e um feriado, temos os seguintes
cálculos

 192,00h : 25d = 7,68h por dia

 7,68h x 5dsr’s = 38,40h dsr’s/mês

 (192,00 + 38,40) = 230,40

 230,40 x R$6,82 = R$1.570,91 9


SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Lembramos que no salário por hora, as horas,


apurados como vimos na transparência anterior,

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serão variáveis, mês a mês, pois, não é comum
manter uma quantidade de horas estável, razão pela
qual a apuração das parcelas de ciclo anual, assim
denominadas, as férias + 1/3, os 13ºs salários e
mesmo o aviso prévio, terão seus valores
calculados com base na média de horas trabalhadas
+ DSR’s destes ciclos anuais.
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SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Então, o cálculo do 13º e férias + 1/3 fica assim.

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 Nº de horas trabalhadas + DSR’s = Total

 Total Apurado ÷ 12 meses = Resultado

 Resultado x Vr. da hora

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 Em se tratando das férias acrescentar 1/3
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 1.650 horas trabalhadas + 480 horas de DSR’s = 2.130

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 Horas trabalhadas

 2.130 ÷ 12 meses = 177,50

 177,50 x R$6,82 = R$1.210,55

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 Para as férias acrescentar 1/3
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

 Exercícios

 Empregado trabalha 7,33 horas por dia, durante 22 dias

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no mês de 2ª a 6ª.

 Salário por hora R$5,20

 Este mês possui

 22 dias de 2ª a 6ª,

 4 sábados

 4 domingos
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 Calcular o seu salário mensal + DSR’s
PARCELAS VARIÁVEIS

São valores pagos ao empregado cujo montante

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vária todos os meses.

Ex. comissões

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PARCELAS VARIÁVEIS

O primeiro ponto no cálculo dos direitos do

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empregado que é remunerado por este critério, é
que esta parcela, em geral, remunera trabalho e
não o Descanso Semanal Remunerado.

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PARCELAS VARIÁVEIS

Assim, é necessário calcular o valor do Descanso


Semanal Remunerado, com base nos valores

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recebidos no mês, para sabermos qual a
remuneração, que irá compor o valor das férias +
1/3, 13ºs salários, aviso prévio, entre outros
direitos trabalhistas que devem ser apurados com
base na sua remuneração mensal.

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PARCELAS VARIÁVEIS

Imaginemos que este empregado tenha recebido

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por parcela variável, em um determinado mês, a
importância de R$4.500,00 e este mês possui 25
dias úteis e 5 dias inúteis, calculemos o seus
DSR.

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PARCELAS VARIÁVEIS

 R$4.500,00 ÷ 25 = R$180,00

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 R$180,00 x 5 = R$900,00

 R$4.500,00
 + R$ 900,00
 = R$5.400,00

 A remuneração dele neste mês é de R$5.400,00


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PARCELAS VARIÁVEIS

 Para a apuração das parcelas de ciclo anual

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(férias + 1/3, 13ºs salários e aviso prévio), é a

soma destes dois valores – comissão + DSR’s –

que servirão de base para a apuração daquelas.

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PARCELAS VARIÁVEIS

Neste mesmo exemplo imaginemos que este


vendedor tenha recebido importes variáveis

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durante os 3 últimos meses do ano, nos
seguintes importes R$2.800,00, R$3.200,00 e
R$3.000,00 e que estes 03 meses tenham 25 dias
úteis e 5 DSR’s, como seria o cálculo do seu 13º
salário.

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PARCELAS VARIÁVEIS

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R$2.800,00 ÷ 25 x 5 = R$560,00

R$3.200,00 ÷ 25 x 5 = R$640,00

R$3.000,00 ÷ 25 x 5 = R$600,00

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PARCELAS VARIÁVEIS

OUTUBRO NOVEMBRO
R$2.800,00 R$3.200,00

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+ R$ 560,00 + R$ 640,00
R$3.360,00 R$3.840,00

DEZEMBRO
R$3.000,00
+ R$ 600,00
22
R$3.600,00
PARCELAS VARIÁVEIS

Processemos agora o cálculos do seu 13º salário,


proporcional a 3/12.

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R$ 3.360,00
R$ 3.840,00
R$ 3.600,00
R$10.800,00 ÷ 3 = R$3.600,00

23
R$3.600,00 ÷ 12 x 3 = R$900,00
PARCELAS VARIÁVEIS

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Fosse o caso de demissão deste empregado, com
aviso prévio indenizado, a proporcionalidade do
aviso prévio seria de 4/12 e a conta ficaria assim

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PARCELAS VARIÁVEIS

R$ 3.360,00

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R$ 3.840,00
R$ 3.600,00
R$10.800,00 ÷ 3 = R$3.600,00

R$3.600,00 ÷ 12 x 4 = R$1.200,00

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PERICULOSIDADE

TRANSFERÊNCIA
INSALUBRIDADE
ADICIONAIS



ADICIONAIS

 Estes adicionais não geram reflexos nos DSR’s


porquanto são apurados aplicando-se um

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determinado percentual ao salário pago ao
empregado mensalista, razão pela qual quando
aplicamos a esta taxa levamos para o resultado a,
respectiva, proporção de domingos e feriados, haja
vista que dentro dos 30 dias do mês já estão pagos
os domingos e feriados.

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ADICIONAIS

Adicionais De: Insalubridade, Periculosidade E


Transferência

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Estes adicionais geram reflexos em férias + 1/3, 13ºs salários e
aviso prévio.
Integram a base de cálculo de outras parcelas como aquelas
pagas em consequência da duração do trabalho (horas extras,
noturnas...)
E, tanto estes adicionais, quanto os seus reflexos sofrem a
incidência do FGTS + 40%.
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ADICIONAIS

Adicionais de: Insalubridade, Periculosidade e


Transferência

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Observadas estas informações, vejamos como ficam estas
contas no seguinte caso.

Um empregado recebe por pagamento o valor de R$1.200,00


tendo sido constado o direito ao adicional de periculosidade,
tendo ele trabalhado 6 meses, calculemos os reflexos no 13º
salário nas férias e no aviso prévio
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ADICIONAIS

Adicionais de Periculosidade

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13º salário

R$1.200,00 x 30% = R$360,00

R$360,00 ÷ 12 x 6 =

R$180,00

Tratando-se de férias bastaria acrescermos 1/3


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ADICIONAIS

Adicionais de Periculosidade

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Fosse o caso de Aviso prévio indenizado

R$1.200,00 x 30% = R$360,00

R$360,00 ÷ 12 x 7 =

R$210,00

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 A Constituição Federal no seu artigo 7º, inciso


XIII, assegura ao empregado:

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 Duração do trabalho não superior a oito horas
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada
a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho; 32
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Por outras palavras a norma constitucional esta a no
dizer que serão consideradas extraordinárias as horas

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laboradas em excedimento da:

 08h00min diária

E (depois, não cumulativamente)

 44 horas semanal
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

Antes da Constituição de 1988, havia apenas um limite de

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horas que o empregado podia trabalhar, que era diário.

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D

08 08 08 08 08 08 Limite Diário

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

Depois da Constituição de 1988, passamos a ter, além do

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limite diário, um segundo limite que é o semanal de 44.
Assim, nesta condição passamos a ter 4 h. e.

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D

08 08 08 08 08 08 Limite Diário

48 – 44 = 4 horas extras semanais


35
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
seg ter qua qui sex sáb dom

12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00

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8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 48,00 44,00 4,00

4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

Total de horas laboradas na semana 72,00

Limite legal de horas na semana 44,00

Total de h.e. após a 8ª dentro do limite semanal 24,00

Horas Extras Excedentes da 44ª semanal 4,00

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D

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12 12 12 12 12 12 Jornada

08 08 08 08 08 08 Limites Legais

04 04 04 04 04 04 24 H. Extras

72 - 44 - 24 = 04 H. Extras

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 Por uma questão de comodidade, criou-se o


hábito de considerar que no sábado o

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empregado pode trabalhar somente 4 horas,
haja vista que no decorrer da semana trabalhou
8 horas diária de 2ª a 6ª [(8 x 5 = 40) + 4], o que
não é uma verdade jurídica, eis que em nenhum
lugar do nosso ordenamento jurídico isto esta
escrito.
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Nos foi ensinado que devemos apurar as horas
extras considerando o seguinte critério

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2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo

12 12 12 12 12 12

8 8 8 8 8 4 Folga

4 4 4 4 4 8
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 Assim o empregado que não tiver uma jornada

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de trabalho especial, sempre que ultrapassar
um desses, ou esses dois limites legais estará
mourejando em sobretempo.

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Até aqui nós tratamos de números inteiros,
quando se trata de minutos é preciso

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entendermos que há uma diferença de
interpretação entre calculadora e planilhas
eletrônicas e os relógio, aquelas funcionam no
sistema centesimal e estes no sistema decimal, o
que significa que os minutos são contados em
ambos os sistemas de forma diferente. Vejamos
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
Relógio Calculadora

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60 1,00

45 15 0,75 0,25

30 0,50
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Dessa forma para apurarmos o volume correto de
horas extras, através da calculadora, basta

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dividirmos os minutos do relógio pelos 60 minutos
de 01 hora. Vejamos o seguinte ex.

 02:45  45min / 60 = 0,75

 O que nos dá

 02,75 horas extras centesimais


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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 A parte inteira do número, ou seja, as 02h, não


precisa ser dividida por 60, haja vista que o

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número inteiro, assim permanece tanto no
sistema decimal do relógio quanto na
calculadora

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Em razão deste critério legal, apuramos a
quantidade de horas extras utilizando as seguintes

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contas.

 - Horário de saída
 - Horário de entrada
 - Qtde. de horas legais
 - O intervalo
45
 = Qtde. de Horas Extras
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 No horário das 07h00min as 19h00min com 00h15min,

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temos as seguintes quantidades de horas extras:

 19,00 (horário de saída)


 - 07,00 (horário de entrada)
 - 08,00 (horas legais diárias)
 - 00,25 (horário de almoço)
 = 03,75 H.E. Centesimais de 2ª a 6ª
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 No horário das 07h00min as 19h00min com 00h15min,

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temos as seguintes quantidades de horas extras:

 19,00 (horário de saída)


 - 07,00 (horário de entrada)
 - 04,00 (horas legais diárias)
 - 00,25 (horário de almoço)
 = 07,75 H.E. Centesimais de 2ª a 6ª
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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Dessa forma se no mês tivermos 22 dias de 2ª
a 6ª feira, 04 sábados e 04 domingos, teremos

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a seguinte quantidade de horas extras:

 22 (2ª a 6ª) x 3,75 HE = 82,50 HE

 04 (sábados) x 7,75 HE = 31,00 HE

 TOTAL NO MÊS.............................113,50 HE

48
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
 Pelo que até aqui observamos, podemos
concluir que o critério correto, observado o

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aspecto jurídico – levando-se em conta que
não exista acordo de compensação ou banco
de horas – para a apuração das H. E. é
considerarmos como tais as excedentes da 8ª
primeiro “e” depois, não cumulativamente, as
excedentes da 44ª hora.
49
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 Assim, não podemos requerer em pagamento


de horas extras excedentes apenas às 44

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semanais, quando o empregado trabalha cinco
dias da semana sem acordo de compensação,
pois haverá sensível prejuízo ao trabalhador,
senão vejamos o seguinte exemplo.

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HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo

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10 10 10 10 10

5 dias x 10 horas = 50 horas

50 horas – 44 horas = 06 H. E. 51
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS
Obedecendo a Constituição

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2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S Domingo

10 10 10 10 10

08 08 08 08 08 = 40H. Normais

02 02 02 02 02 = 10 H. E. 52
HORAS
EXTRAORDINÁRIAS

 Pelo exemplo acima, concluímos: Se o


empregado não possuir acordo de

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compensação de horas, somente realizará
horas extras em excedimento da 44ª hora
semanal (ou excedente à 4ª no sexto dia) se
trabalhar seis dias na semana. Se trabalhar
menos dias, como no exemplo anterior o
prejuízo é visível.
53
HORA EXTRA
INTERJORNADA

 Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho

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haverá um período mínimo de 11 (onze) horas
consecutivas para descanso

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HORA EXTRA
INTEJORNADA
 OJ 355 SDI1 TST
 INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA.

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HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO
SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO
ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT. DJ
14.03.2008

 O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas


previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os
mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na
Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a
integralidade das horas que foram subtraídas do
intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 55
HORA EXTRA
INTERJORNADA
 TIPO: RECURSO ORDINÁRIO
 DATA DE JULGAMENTO: 03/07/2008

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 RELATOR(A): DAVI FURTADO MEIRELLES
 REVISOR(A): NELSON NAZAR
 ACÓRDÃO Nº.: 20080599235
 PROCESSO Nº.: 00199-2007-064-02-00-9 ANO: 2007
 TURMA: 12ª
 DATA DE PUBLICAÇÃO: 11/07/2008
 PARTES: RECORRENTE(S): DIVAÍLTO GALDINO DA COSTA
RECORRIDO(S): CONDOMÍNIO PARQUE NASSIB
JACOB
56
HORA EXTRA
INTERJORNADA
 Intervalo Interjornada. Horas Extras. Natureza
Jurídica. A não concessão de intervalo interjornada

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gera o pagamento deste período como hora
extraordinária, por analogia do disposto no art. 71,
parágrafo 4º da CLT, incluído pela Lei 8923/94, na
Súmula 110 e OJ nº. 307, além da recente edição da
Orientação Jurisprudencial 355, todas do C. TST.
Recurso ordinário obreiro provido parcialmente.
57
HORA EXTRA
DE INTERVALO
 Sumula 110 - Jornada de trabalho. Intervalo (RA
101/1980, DJ 25.09.1980)

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No regime de revezamento, as horas
trabalhadas em seguida ao repouso semanal
de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo
de 11 horas consecutivas para descanso entre
jornadas, devem ser remuneradas como
extraordinárias, inclusive com o respectivo
adicional. 58
HORA EXTRA
DE INTERVALO

 [07h00min]-[15h00min]--[22h00min]-[24h00min]

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 [07h00min]

 Deveria descansar 11,00

 Descansou 07,00

 Horas faltantes p/completar 11 04,00

 Estas horas (04) que faltam para completar as 11


horas de descanso serão pagas como extras
59
HORA EXTRA
INTRAJORNADA

 O parágrafo 4º do artigo 71 da CLT, estabelece


que a ausência de intervalo para repouso e

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refeição ensejará o pagamento de 01 hora,
como se extra fosse, ou seja, se o empregado
laborar 08 horas diárias, sem intervalo terá
direito a receber 01 hora extraordinária.

60
HORA EXTRA
INTRAJORNADA

 § 4º - Quando o intervalo para repouso e


alimentação, previsto neste artigo, não for

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concedido pelo empregador, este ficará
obrigado a remunerar o período correspondente
com um acréscimo de no mínimo 50%
(cinqüenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.

61
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 Assim se o empregado laborar

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 08 horas 1 HE de intervalo

 E assim sucessivamente

62
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 Súmula 437 do TST
 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações

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Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão
parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período
correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
(art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor
para efeito de remuneração.

 II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho


contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque
este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho,
garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da
CF/1988), infenso à negociação coletiva.
63
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 Súmula 437 do TST
 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações

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Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
 .
 III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT,
com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994,
quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo
intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo
de outras parcelas salariais.

 IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é


devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando
o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não
usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma
prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT
64
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 Quantificado o montante de horas extras devido no
mês, impende-se agora encontrarmos o valor

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devido, o qual será procedido mediante a aplicação
da seguinte fórmula.

 Salário dividido pelo nº. de horas do mês acrescido


do adicional legal ou convencional, multiplicado
pelo nº. de horas extras realizadas.
65
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 R$ 1.500,00 ÷ 220 h = R$ 6,82

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 R$ 6,82 x 1,50 = R$ 10,23

 R$ 10,23 x 113,50 h e = R$1.161,11

66
HORA EXTRA
INTRAJORNADA
 Conversão das horas extras em horas normais.

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 R$1.500,00 ÷ 220 h = R$ 6,82

 113,50 x 1,50 = 170,25

 R$ 6,82 x 170,25 h n = R$1.161,11

67
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Aspectos legais

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 Das 22h00min as 05h00min

 52’30”

 Valor da hora noturna superior ao da diurna


em pelo menos 20% 68
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 A primeira consequência que decorre destes dois
primeiros aspectos é que no período

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compreendido entre 22 e 05 horas, muito embora
tenhamos 07 horas de 60 minutos, consideramos
08 horas.

 22-------------07-------------05

 22-------------08-------------05 69
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Isto ocorre porque a hora noturna é de 52,50 e
não de 60 minutos, ou seja, a relação entre a hora

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noturna e a diurna é de 1,142857 (14,28%).
Resultado da seguinte operação aritmética.

 60 min ÷ 52,50 = 1,142857

 Fator de Redução da Hora Noturna


70
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

 Assim a hora noturna é menor do que a hora

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diurna em 14,28%, razão pela qual em se
tratando de descobrirmos a quantidade de
horas trabalhadas no período considerado
noturno, necessário se faz acrescentarmos
àquelas este percentual.

71
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Assim se acrescentarmos estes 14,28%, às
07 horas de 60 minutos laboradas entre

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22h00min e 05h00min teremos as 08 horas.

 07 horas X 1,142857 = 8 horas

72
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

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 Na hipótese de o empregado trabalhar das
19h00min da noite as 03h00min da
madrugada, para sabermos quantas horas o
empregado realmente trabalha, utilizaremos
este Fator de Redução da Hora Noturna
(1,142857), da seguinte forma

73
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
19h 22h 03h
|___________|_____________|

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03 05

 05 horas X 1,142857 = 5,71 horas

 0,71 x 60 = 42 minutos do relógio 74


LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

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 Nesta situação, temos que o empregado
trabalha um total de 08h42min, das quais
00h42min minutos são extras, sem embargo
do fato de que deverá haver pagamento de
mais uma hora, como se extra fosse, em
razão da ausência de intervalo.

75
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

|_____|______|intervalo|_______|______|

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19 22 24 01 05 07

3h 2h-------( 06 )--------4h 2h
x
1,142857
6,86
Total de horas laboradas (3+6,86+2) 11,86

76
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Este fator de redução da hora noturna é
bastante importante para apurarmos a

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quantidade de horas laboradas no período
noturno, quando a jornada começa após as
22h00min e/ou se encerra antes das 05hmin,
ou ainda quando as há prorrogações, na
forma § 5º do artigo 73 da CLT.

77
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 § 5º do art. 73 da CLT, diz que – “Às
prorrogações do trabalho noturno aplica-se o

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disposto neste Capítulo”.

 Este dispositivo é interpretado no sentido de


que as horas trabalhadas em prorrogação ao
período noturno devem ter o mesmo
tratamento dado ao trabalho noturno –
78
Súmula 60 TST.
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação
em horário diurno.

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 I - O adicional noturno, pago com habitualidade,
integra o salário do empregado para todos os efeitos.

 II - Cumprida integralmente a jornada no período


noturno e prorrogada esta, devido é também o
adicional quanto às horas prorrogadas.

79
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 HORAS EXTRAS – ADICIONAL NOTURNO –
BASE DE CÁLCULO – O adicional noturno

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integra a base de cálculo das horas extras
prestadas no período noturno. Revista
provida.

80
LABOR NOTURNO
CONSEQÜÊNCIAS
 JORNADA POSTERIOR ÀS 5:00 – HORA
REDUZIDA – ADICIONAL NOTURNO – CLT,

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ART. 73, § 5º – A regra do § 5º do art. 73 da
CLT impõe que a sobrejornada seja
calculada com base na hora reduzida de
que trata o § 1º do mesmo artigo e o
adicional respectivo. Revista provida. (TST
– RR 324267/1996 – 2ª T. – Rel. Min. José
Alberto Rossi – DJU 08.10.1999 – p. 00174)
81
JCLT.73.5
LABOR NOTURNO
CONSEQÜÊNCIAS
 Assim se o empregado inicia o seu trabalho
as 19h00min e encerra-o as 07h00min, todas

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as horas laboradas entre as 22h00min e o
término da jornada, devem ser consideradas
como de 52,50 e o seu valor deve sofrer o
acréscimo de 20%.

82
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

 Assim, considerando esta

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orientação jurisprudencial e
doutrinária, podemos considerar
que entre 19h00min e 07h00min
existem
83
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

09 h de 60 minutos

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 19-------22----------------------07
3 + 10,29 = 13,29 h

 09 X 1,142857 = 10,29 horas noturnas

84
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Desta forma, se o mês tiver 26 dias laborados

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o empregado receberá 267,54 (10,29 x 26)
horas de adicional noturno, quando o correto
seria o pagamento de

85
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Visto os critérios de apuração das horas
noturnas, resta-nos ver como apurar o

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quanto devido, a título de adicional noturno.

 Para tanto, utilizamos a seguinte fórmula

86
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

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 Remuneração = valor do salário Hora

 220 h. mês

 Salário hora x 20% = Valor do adicional


noturno sobre uma hora

87
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 R$1.500,00 ÷ 220 = R$6,82

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 R$6,82 x 20% = R$1,36

 Tendo o empregado laborado 267,54 horas


noturnas, terá ele direito de receber como
adicional noturno o valor de R$364,92 (R$1,36
88
x 267,54)
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 H. noturnas convertidas em H. normais

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 R$1.500,00 ÷ 220 = R$6,82

 267,54 x 20% = 53,51 h. normais

 53,51 x R$6,82 = R$364,94


89
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 É importante não confundirmos o valor
adicional noturno que é apurado, conforme

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vimos no slide anterior, com o valor da hora
noturna.

 De fato, o valor da hora noturna corresponde


ao valor da hora normal, mais o valor do
adicional noturno, ou seja o valor da hora
90
noturna é:
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

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 R$1.500,00 220 = R$6,82

 R$6,82 x 1.20 = R$8,18

 Portanto, o valor do adicional noturno é


R$1,36 e o valor da hora noturna é R$8,18
91
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 HORAS EXTRAS NOTURNAS

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 HORAS EXTRAS – ADICIONAL NOTURNO –
BASE DE CÁLCULO – O adicional noturno
integra a base de cálculo das horas extras
prestadas no período noturno. Revista
provida.
92
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 JORNADA POSTERIOR ÀS 5:00 – HORA
REDUZIDA – ADICIONAL NOTURNO – CLT, ART.

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73, § 5º – A regra do § 5º do art. 73 da CLT impõe
que a sobrejornada seja calculada com base na
hora reduzida de que trata o § 1º do mesmo artigo
e o adicional respectivo. Revista provida. (TST –
RR 324267/1996 – 2ª T. – Rel. Min. José Alberto
Rossi – DJU 08.10.1999 – p. 00174) JCLT.73.5
93
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
 Em face desta interpretação, temos que o
empregado que trabalha em sobrejornada no

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período considerado noturno, terá direito ao
tratamento destas horas extraordinárias
como noturnas, inclusive as suas
prorrogações

94
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

 14h00min------------22h00min--------23h50min

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 Das 22h00min as 23h50min temos uma 01h50min
do relógio, sendo necessário, primeiro
convertemos os minutos do relógio em
centésimos da calculadora, através da seguinte
conta, para depois apurarmos a quantidade de
horas noturnas, multiplicando o resultado obtido
pelo fator de redução da hora noturna.

95
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS

 14h00min------------22h00min--------23h50min

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 00h50min ÷ 60 = 0,83

 1,83 horas extras centesimais

 1,83 x 1,142857 = 2,09 Horas

 extras centesimais noturnas


96
LABOR NOTURNO
CONSEQUÊNCIAS
R$1.500,00 ÷ 220 = R$6,82

R$6,82 x 1,20 = R$8,18

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R$8,18 x 1,50 = R$12,27

R$12,27 x 2,09 = R$25,65

97
EXERCÍCIO

 Jornada do empregado inicia as 08:00 as 23:50 c/ 00:20


minutos de intervalo, de segunda a sábado, sendo que
03 (três) vezes por mês “dobra” a jornada.

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 Além do salário de R$850,00, tem direito ao adicional
de insalubridade em grau máximo.

 Este mês possui 23 dias de 2ª a 6ª, 4 sábados e 4


domingos.

 O que pleitear e quais os valores respectivos, para


este mês?
98
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 1. DSR’s – e com estes em

 2. Férias + 1/3

 3. 13ºs Salários

 4. A. Prévio

 5. FGTS e

 6. Multa Fundiária 99
REFLEXOS
Descansos Semanais Remunerados

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TIPO: AGRAVO DE PETICAO DATA DE
JULGAMENTO: 01/06/1998

RELATOR(A): WILMA NOGUEIRA DE ARAUJO


VAZ DA SILVA

REVISOR(A): JANE GRANZOTO TORRES DA


SILVA
100
REFLEXOS
Descansos Semanais Remunerados

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ACÓRDÃO Nº: 02980291840

PROCESSO Nº: 02970331106

ANO:1997 TURMA: 8ª

DATA DE PUBLICAÇÃO: 23/06/1998


101
REFLEXOS
Descansos Semanais Remunerados

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 EMENTA: Horas extras - incidência dos
reflexos em DSR’s sobre as demais verbas
contratuais - possibilidade - Tal procedimento
não implica duplicidade de pagamento ou bis
in idem.
102
REFLEXOS
Descansos Semanais Remunerados

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 As horas extras prestadas com habitualidade
devem integrar os DSR's, atendendo ao
propósito de que o obreiro, mesmo no período
de descanso, perceba salário idêntico ao
recebido em face da prestação efetiva de
trabalho.

103
REFLEXOS
Descansos Semanais Remunerados

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 Essas horas extras decorrentes da integração nos dias
de descanso devem ser acrescidas às horas extras de
trabalho efetivo para incidir conjuntamente nos demais
títulos salariais. Não se trata, portanto, de bis in idem,
mas de consideração de todas as horas extras, inclusive
as decorrentes da integração nos DSR's, para a
produção dos pertinentes reflexos salariais.

104
REFLEXOS
 394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR.
INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO
REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO

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TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS
DEPÓSITOS DO FGTS.

 A majoração do valor do repouso semanal remunerado,


em razão da integração das horas extras habitualmente
prestadas, não repercute no cálculo das férias, da
gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob
pena de caracterização de “bis in idem”.

105
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

 DSR’s

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 Qtde de HE x Nº. De Dias Inúteis =
 Dias Úteis

 Qtde de H. E. a Refletir

 Qtde de H. E. a Refletir x Valor da h e = DSR

106
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 DSR’s

 121,42 x 04 = 18,68 h. e.
 26

 18,68 x R$ 4,88 = R$ 91,16

107
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 Férias + 1/3

 Apura-se a média das H. E. do período


aquisitivo – sempre dividindo por 12 meses,
ainda que as férias sejam proporcionais –
multiplicando-se o resultado pelo valor da hora
extra.
108
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 Férias + 1/3

 05/2003 a 04/2004 (Período Aquisitivo)

 Mai 20 Jun 25 Jul 22 Ago 23

 Set 35 Out 40 Nov 30 Dez 44

 Jan 05 Fev 21 Mar 74 Abr 15


109
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 Férias + 1/3

 354 H. E ÷ 12 meses = 29,50 H.E.

 29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96

 R$ 143,96 + R$ 47,99 = R$ 191,95

110
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 13º salário

 Apura-se a média das H. E. no Ano Civil –


sempre dividindo por 12 meses, ainda que o
13º salário seja proporcional – multiplicando-se
o resultado pelo valor da hora extra.
111
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas
13º salário

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Jan 20 Fev 25 Mar 22 Abr 23

 Mai 35 Jun 40 Jul 30 Ago 44

 Set 05 Out 21 Nov 74 Dez 15

354 H. E. ÷ 12 meses = 29,50 H. E.

29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96

112
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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 Aviso Prévio Indenizado

 Apura-se a média das Horas Extras dos 12


últimos meses que antecederam a sua dação.

113
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

Aviso Prévio Indenizado

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 Mai20 Jun 25 Jul 22 Ago 23

 Set 35 Out 40 Nov 30 Dez 44

 Jan 05 Fev 21 Mar 74 Abr 15

354 H. E. ÷ 12 meses = 29,50 H.E.


29,50 H. E. x R$ 4,88 = R$ 143,96
114
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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Férias e 13ºs Proporcionais

 Conforme salientamos anteriormente, ainda que


proporcionais sejam as férias e os 13ºs salários, a
média sempre será duodecimal, pois do contrário
teremos o acessório maior que o principal.
Vejamos o seguinte exemplo.
115
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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Férias e 13ºs Proporcionais

 Um empregado que tenha trabalhado os 03 últimos


meses de um determinado ano, realizando em
outubro, novembro e dezembro 100, 110, 120 horas
extras respectivamente, recebendo como salário
R$800,00, se erroneamente considerarmos a média
do trimestre teremos a seguinte situação.
116
REFLEXOS
Das Horas Extras, Noturnas e Extras Noturnas

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Férias e 13ºs Proporcionais

 330 ÷ 3 = 110HE

 R$ 800,00 ÷ 220 = R$3,64

 R$3,64 x 1,50 = R$5,45

 R$ 5,45 x 110HE = R$600,00


 R$ 800,00 ÷ 12 x 3 = R$200,00
117
REFLEXOS
 O cálculo correto para apuração dos reflexos nesta
parcelas (Férias e 13ºs Proporcionais) seria o seguinte:

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 330 ÷ 12 = 27,5HE

 R$800,00 ÷ 220 = R$3,64

 R$3,64 x 1,50 = R$5,45

 R$5,45 x 27,5 = R$150,00

 R$800,00 ÷ 12 x 3 = R$200,00

118
REFLEXOS
 Neste ponto impende-se destacar os casos em
que o Aviso Prévio Indenizado acresce 1/12 a

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mais no tempo de serviços 13º e nas férias
proporcionais.

 Desta forma, seguindo o nosso exemplo,


teremos 4/12 de 13º salário proporcional, onde
03 meses são trabalhados e 01 decorre do
119
aviso prévio indenizado.
REFLEXOS
Nesta Hipótese teremos :
330 ÷

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 03 meses = 110 HE
 110 ÷ 12 x 4(API) = 36,67 HE
 R$800,00 ÷ 220 = R$ 3,64
 R$3,64 x 1,50 = R$ 5,45
 R$5,45 x 36,67HE = R$ 200,02
 R$800,00 ÷ 12 x 4 = R$ 266,67

120
FGTS E
MULTA FUNDIÁRIA
 Todos os meses as empresas creditam na conta
vinculada de seus empregados, em seu

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benefício, uma importância que corresponde a
8% por cento de sua remuneração e, ao término
do contrato, se por forma imotivada a multa de
40%, sobre os créditos naquela conta
realizados

121
FGTS E
MULTA FUNDIÁRIA

 Assim, se multiplicarmos 8% por 40%, teremos

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o percentual de 3,2%, que somados aos 8%, nos
dará 11,2%.

 8% x 40% = 3,20%

 8% + 3,20% = 11,20%
122
FGTS E
MULTA FUNDIÁRIA
 Desta forma, podemos realizar os cálculos do fundo de
garantia acrescido da multa fundiária por duas formas:

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 R$ 715,00 x 8% = R$ 57,20

 R$ 57,20 x 40% = R$ 22,88

 R$ 57,20 + 22,88 = R$ 80,08

ou

123
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124

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R$ 715,00 x 11,2% = R$ 80,08
MULTA FUNDIÁRIA
FGTS E


SEGURO
DESEMPREGO

 Janeiro de 2017

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 Até R$1.360,70 80% do Salário

 De R$1.360,71 O que exceder de R$1.360,70


 Multiplicar por 50% e soma a
 Até R$2.268,05 R$1.088,56

 Acima de R$2.268,05 R$1.542,24 125


SEGURO
DESEMPREGO
Remuneração média de R$1.700,00

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R$1.700,00 R$477,22
- R$1.222,78 x 50%
R$ 477,22 R$238,61

R$ 238,61
+ R$ 978,22
R$1.216,83
126
SEGURO
DESEMPREGO

 Meses Trabalhados Nº. de parcelas

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 No 1º requerimento

 de 18 a 23 meses 04 Parcelas

 de 24 ou + meses 05 Parcelas

127
SEGURO
DESEMPREGO

 Meses Trabalhados Nº. de parcelas

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 No 2º requerimento

 de 12 a 23 meses 04 Parcelas

 de 24 ou + meses 05 Parcelas

 De 06 a 11 meses 03 Parcelas 128


SEGURO
DESEMPREGO

 Meses Trabalhados Nº. de parcelas

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 No 3º requerimento e seguinte

 de 12 a 23 meses 04 Parcelas

 de 24 ou + meses 05 Parcelas

129
PARCELAS
PREVIDENCIÁRIAS

 As parcelas previdenciárias – tanto do

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empregado, quanto do empregador – bem
como as fiscais , na liquidação da sentença
são, praticamente, as últimas verbas que serão
apuradas.

130
TABELA DO INSS - EMPREGADO

 Janeiro de 2017

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Salário de Contribuição Porcentagem

 Até R$1.659,38 8,00%

 De R$1.659,39 até R$2.765,66 9,00%

 De R$2.765,67 até R$5.331,31 11,00%

 Teto R$ 586,44
131
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
 TIPO: AGRAVO DE PETICAODATA DE
JULGAMENTO: 14/05/2015
 RELATOR(A): MARCELO FREIRE GONÇALVES

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 REVISOR(A): IARA RAMIRES DA SILVA DE CASTRO
 ACÓRDÃO Nº: 20150417882
 PROCESSO Nº: 01224007920075020037
A20 ANO: 2015 TURMA: 12ª
 DATA DE PUBLICAÇÃO: 22/05/2015
 PARTES:

AGRAVANTE(S): UNIÃO (INSS)

AGRAVADO(S): Fundação São Paulo 132


Luiz Carlos Paulino Guimarães
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
EMENTA:

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONTRIBUIÇÕES

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
PREVIDENCIÁRIAS. JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. FATO GERADOR. Dos termos do art.
195, I, "a", da CF, emerge claramente que o fato
gerador da contribuição previdenciária é o
pagamento, pelo empregador, de valores à pessoa
física que lhe preste ou tenha prestado serviços, ou
seja, os rendimentos do trabalho pagos ou creditados
e não a efetiva prestação dos serviços. E na Justiça
do Trabalho o fato gerador é o mesmo, posto que a
este dispositivo constitucional se refere o inciso VIII
133
do art. 114 da Carta Magna.
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
Assim, se o pagamento feito pelo empregador e o
recebimento pelo trabalhador decorre de uma

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
sentença proferida em ação trabalhista, que tanto
pode ser condenatória, como homologatória de
acordo, presente se encontra a ocorrência do fato
gerador apto a ensejar a obrigação do recolhimento
da contribuição previdenciária. Impõe-se, no caso em
testilha, por força do disposto no parágrafo 4º do art.
879 da CLT, a observância do comando contido no
art. 276 do Decreto 3048/99. Não há, portanto, como
se acolher a pretensão da União (INSS) de aplicação
juros e correção monetária a partir do mês de 134
competência, ou seja, da prestação de serviços.
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
 Súmula nº 368 - TST -
 Descontos Previdenciários e Fiscais -

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
Competência - Responsabilidade pelo
Pagamento - Forma de Cálculo
 I - A Justiça do Trabalho é competente para
determinar o recolhimento das contribuições
fiscais. A competência da Justiça do Trabalho,
quanto à execução das contribuições
previdenciárias, limita-se às sentenças
condenatórias em pecúnia que proferir e aos
valores, objeto de acordo homologado, que
integrem o salário-de-contribuição. 135
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
 Súmula nº 368 - TST -
 Descontos Previdenciários e Fiscais -

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
Competência - Responsabilidade pelo
Pagamento - Forma de Cálculo
 III - Em se tratando de descontos previdenciários, o
critério de apuração encontra-se disciplinado no
art. 276, § 4º, do Decreto n º 3.048/99 que
regulamentou a Lei nº 8.212/91 e determina que a
contribuição do empregado, no caso de ações
trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-
se as alíquotas previstas no art. 198, observado o
limite máximo do salário de contribuição.
136
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
TIPO: RECURSO ORDINÁRIODATA DE
JULGAMENTO: 18/09/2012
RELATOR(A): EDUARDO DE AZEVEDO SILVA

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
REVISOR(A): MARIA JOSÉ BIGHETTI ORDOÑO
REBELLO
ACÓRDÃO Nº: 20121100868
PROCESSO Nº: 00912004620085020384
ANO: 2012 TURMA: 11ª
DATA DE PUBLICAÇÃO: 21/09/2012
PARTES:
RECORRENTE(S): UNIÃO (INSS)
RECORRIDO(S): Banco Santander (BRASIL) S.A.
Kleber Nunes Meneses 137
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RECONHECIMENTO
EMENTA:

Contribuição previdenciária. Salários pagos no curso do

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vínculo de emprego reconhecido juízo. Cobrança. Justiça
do Trabalho. Competência. Jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal. Reconhecimento do vínculo de emprego
em juízo. Cobrança das contribuições previdenciárias
incidentes sobre os salários pagos no curso do contrato.
Supremo Tribunal Federal. Proposta de Súmula
Vinculante. "A competência da Justiça do Trabalho
prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança
apenas a execução das contribuições previdenciárias
relativas ao objeto da condenação constante das
sentenças que proferir". Recurso da União a que se nega
provimento. 138
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

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 A tabela vista no slide anterior, deve ser
aplicada, antes da atualização, pelos índices de
correção monetária.

139
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

 ATUALIZAÇÃO

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Com base na legislação previdenciária se
tivermos um valor de R$ 500,00 devido em
junho de 2009, para ser atualizado para 1º de
Agosto de 2016 teremos a seguinte operação.

140
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

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 R$ 500,00 x 73,57% = R$ 367,85

 R$ 500,00 x 20,00 % = R$ 100,00

 Valor Original R$ 500,00

 Total R$ 967,85

141
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

 ATUALIZAÇÃO

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 Com base na legislação trabalhista teremos a
seguinte operação.

 R$ 500,00 x 1,065449787 = R$ 532,72

142
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

 Empresas Inscritas no Simples realiza o


pagamento mensal unificado de tributos, dentre

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os quais o INSS, cota patronal em percentual
específico, considerado o valor da receita bruta
mensal auferida.
 artigo 3º, parágrafo 1º, da Lei 9.317/96, artigo
201, I e II, e artigo 276, parágrafo 9º, ambos do
Decreto 3.048/99 artigo 5º da Lei 9.317/96,
143
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS
CORREÇÃO MONETÁRIA

 Súmula Vinculante 8 - Prescrição

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De um lado, a legislação previdenciária em
vigor exige dez anos; do outro, o CTN
determina cinco anos. Prevaleceu este sobre a
lei ordinária pois o Judiciário decidiu pelos
cinco anos, conforme o teor da Súmula
Vinculante 8 do STF:

144
PARCELAS
PREVIDENCIÁRIAS

 Súmula Vinculante 8

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 São inconstitucionais o parágrafo único do
artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os
artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam
de prescrição e decadência de crédito
tributário.
145
IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE
Janeiro de 2016

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Base de Cálculo Alíquota Parcela
a Deduzir

R$1.903,98 Isento

R$1.903,99 até R$2.826,65 7,50 % R$142,80

R$2.826,66 até R$3.751,05 15,00 % R$354,80

R$3.751,06 até R$4.664,68 22,50% R$636,13

Acima de R$4.664,68 27,50% R$869,36 146


IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE

 EMENTA:

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INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE
JUROS. A Lei nº. 8.541/92, em seu artigo 46,
parágrafo 1º, inciso I, determina a exclusão, da
base de cálculo do imposto de renda, dos juros
de mora incidentes sobre os rendimentos
pagos em cumprimento de decisão judicial,
147
IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE

sendo de se ressaltar que referidos juros de

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
mora não têm natureza de rendimento (lucro
por investimento de capital), mas de
indenização pelo não pagamento das verbas
contratuais ao reclamante no momento
oportuno (artigo 39 da lei 8.177/91), as quais,
frise-se, possuem natureza alimentar.
148
IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE
OJ-SDI1-400. IMPOSTO DE RENDA. BASE DE
CÁLCULO. JUROS DE MORA. NÃO INTEGRAÇÃO.

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ART. 404 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. (DEJT
divulgado em 02, 03 e 04.08.2010)
Os juros de mora decorrentes do inadimplemento
de obrigação de pagamento em dinheiro não
integram a base de cálculo do imposto de renda,
independentemente da natureza jurídica da
obrigação inadimplida, ante o cunho indenizatório
conferido pelo art. 404 do Código Civil de 2002 aos
juros de mora.
149
IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE

Os juros de mora decorrentes do

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inadimplemento de obrigação de pagamento em
dinheiro não integram a base de cálculo do
imposto de renda, independentemente da
natureza jurídica da obrigação inadimplida, ante
o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do
Código Civil de 2002 aos juros de mora
150
IMPOSTO DE RENDA
RETIDO NA FONTE
 Valor Apurado R$75.842,39

 INSS do Empregado R$ 1.753,25

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 Valor Tributável R$74.089,14

 Meses Trabalhados + 13ºs 22,5

 Base de Cálculo Mensal R$ 3.292,85

 Alíquota (15%) R$ 493,93

 Parcela a deduzir R$ 354,80

 IRRF na base mensal R$ 139,13

 X pelo nº de meses trabalhados (22,5) R$ 3.130,37


151
DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
152

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JUROS DE MORA

TRABALHISTAS
CÁLCULOS
JUROS
 Conceito Singelo.

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 Remuneração do capital, que foi emprestado, ou que não
foi satisfeito no momento oportuno. No caso do processo
trabalhista decorre de uma obrigação não adimplida.

 Portanto, não se trata de uma penalidade

153
JUROS MORA

 ST Enunciado nº 211 - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 - Mantida


- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Juros de Mora e Correção Monetária - Liquidação da
Sentença Trabalhista

 Os juros da mora e a correção monetária incluem-se na


liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a
condenação. 154
JUROS DE MORA

 CLT

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Art. 883. Não pagando o executado, nem garantindo a
execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos
bastem ao pagamento da importância da condenação,
acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em
qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada
a reclamação inicial.

155
JUROS DE MORA

 Aspectos Legais:

 0,5% ao mês até 26.08.87 (Art. 1.062 do CCB de 1916, juros

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
simples de 6% ao ano)

 1% ao mês capitalizados de 27.08.87 a 03.03.91 (Art. 3º, DL


2.322 c/c Lei 7.738/89).

 1% ao mês, juros simples, “pro rata die” a partir de 04.03.91


(Art. 39, § 1º da Lei 8.177 de 01.03.91) até a data do efetivo
156
pagamento.
JUROS DE MORA

 Art. 39, § 1º da Lei 8.177 de 01.03.91

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não
satisfeitos pelo empregador nas épocas próprias assim
definidas em lei, acordo ou convenção coletiva, sentença
normativa ou cláusula contratual sofrerão juros de mora
equivalentes à TRD acumulada no período compreendido
entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo
pagamento.
157
JUROS DE MORA

 O início da contagem dos juros de mora do créditos

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
trabalhistas, se dá com o ajuizamento da ação, ou seja, são
contados a partir da data da propositura da ação.

 E o termo final da contagem dos juros de mora no


processo trabalhista, conforme visto no artigo 883 da
CLT, se dá com o pagamento crédito.

158
JUROS DE MORA

 Aqui é importante esclarecer que se convencionou contar

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
os juros, no momento do protocolo das contas de
liquidação da sentença, até a data da atualização monetária
do crédito, porquanto além de facilitar a compreensão das
contas, no sentido de que até aquele momento é devido
aquele percentual de juros e, na medida em que a
satisfação do crédito não ocorre, novos juros a àqueles
estarão sendo acrescidos.
159
JUROS MORA

 Base de Cálculo dos Juros - Créditos do Empregado

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
 Súmula 200 do TST – Incidências

 Os juros da Mora incidem sobre a importância da


condenação já corrigida monetariamente

160
JUROS MORA

 Juros de Mora em face da Massa Falida

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 Artigo 124 da Lei 11.101 de 09.02.2005

 Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos


após a decretação da falência, previstos em lei ou em
contrato, se o ativo apurado não bastar para o pagamento
dos credores subordinados.

161
JUROS MORA

 Este dispositivo poderia ter sido redigido da seguinte forma

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“contra a massa falida correm juros, salvo se o ativo não
bastar para o pagamento do principal”.

162
JUROS MORA

 Portanto , é aconselhável, nesta hipótese, que o autor

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DMCTVITOR Perícias Trabalhistas
apresente os seus créditos, acrescidos dos juros
estipulados na forma do artigo 39 da Lei 8.177/ 91, ou seja,
até a data do efetivo pagamento. Aconselhamos, mais
ainda, que se faça dois cálculos de juros: um até a data da
falência e outro até a data de apresentação do cálculo, já
guerreando este aspecto do art. 124 da Lei 11.101/2005

163
JUROS MORA
 Juros de Mora na Liquidação extrajudicial

 Existem algumas empresas que, pela importância da atividade


que desenvolvem, têm seu funcionamento fiscalizado por órgãos

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governamentais, podendo, inclusive, sujeitar-se ao regime de
liquidação extrajudicial.

 É o caso dos bancos e demais entidades financeiras (fiscalizadas


pelo Banco Central) e dos planos de saúde (fiscalizados pela
ANS).

 Caso a empresa comece a dar sinais de instabilidade financeira, o


órgão governamental que a monitora pode decretar sua liquidação
extrajudicial - procedimento que visa a recuperar a empresa,
164
tentando evitar a falência.
JUROS MORA
 Juros de Mora na Liquidação extrajudicial

 Artigo 18 da Lei 6.024 (Dispõe sobre a intervenção e a liquidação

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extrajudicial de instituições financeiras, e dá outras providências)
de 13.03.1974

 A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os


seguintes efeitos:

 d) não fluência de juros, mesmo que estipulados, contra a massa,


enquanto não integralmente pago o passivo; 165
JUROS MORA

 TST Enunciado nº 304

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 Débito Trabalhista - Regimes de Intervenção nas Empresas em
Liquidação - Correção Monetária - Juros de Mora.

 Os débitos trabalhistas das entidades submetidas aos regimes de


intervenção ou liquidação extrajudicial estão sujeitos a correção
monetária desde o respectivo vencimento até seu efetivo
pagamento, sem interrupção ou suspensão, não incidindo,
entretanto, sobre tais débitos, juros de mora. 166
JUROS MORA

 O entendimento predominante no TST é de que para as

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empresas sujeitas a esta lei – ENTIDADES FINANCEIRAS –
não há incidência de juros de mora, nos processos
trabalhistas.

167
JUROS MORA

 Juros de Mora em face da Fazenda Pública

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 MP 2.180-35 de 24.08.2001, introduziu o seguinte
dispositivo na lei 9.494/97

 Os juros de mora, nas condenações impostas à fazenda


pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas
a servidores e empregados públicos, não poderão
ultrapassar o percentual de seis por cento ao ano. 168
JUROS DE MORA

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 Na justiça do trabalho, vige o juros de 1% ao
mês, “pro rata die”, ou seja,

 1% ÷ 30 dias = 0,033% ao dia

169
JUROS DE MORA

 No caso de processos trabalhistas os juros são


apurados da data da propositura da ação, até a

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data da atualização. Dessa forma se o
processo foi distribuído, por exemplo, em 17
de maio de 2011 e o cálculo esta sendo
atualizado para 1º de dezembro de 2015
utilizamos o seguinte critério para saber o
percentual de juros a ser aplicado.
170
JUROS DE MORA

 30 dias
 16 dias

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 14 dias x 0,033 % = 00,46%
 Nº. De meses de 2011 07
 Nº. De meses de 2012 12
 Nº. De meses de 2013 12
 Nº. De meses de 2014 12
 Nº. De meses de 2015 11
 Total..........................................54,46%
171

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