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CHECK-UP
COMO EVITAR ACIDENTES
FERRAMENTA DA MANUTENÇÃO
NORMAS TÉCNICAS
DECRETOS E LEIS
2014
COORDENAÇÃO:
Vanessa Pacola Francisco
AUTORES:
Antônio Carlos Dolacio
Eduardo José Santos Figueiredo
Vanessa Pacola Francisco
REVISORES:
Antônio Carlos Dolacio
Eduardo José Santos Figueiredo
Flávia Zoéga A. Pujadas
Vanessa Pacola Francisco
COLABORADORES:
Altamiro J. Ramos Filho
Antônio Carlos P.L. Pinto
Christiane S. F. Ishida
Claudio Mazzucca
Flávia Zoéga A. Pujadas
Fernanda Martinatti
Gerson Viana da Silva
José Carlos Paulino
Marli Lanza Kalil
Silvio Romero Bezerra de Melo
REALIZAÇÃO:
QUEM SOMOS
1. Introdução........................................................................................................... 7
3. Conceitos............................................................................................................. 12
5. Bibliografia ........................................................................................................... 29
Inspeção Predial Acessibilidade
1. INTRODUÇÃO
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Garantir condições de acessibilidade em uma edificação constitui
necessidade imperativa, não só para que se possa atender ao requisito de
desempenho quanto à sua habitabilidade, mas também para evitar e/ou
minimizar a ocorrência de acidentes, preocupação esta sempre latente nos
trabalhos de inspeção predial.
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Inspeção Predial Acessibilidade
1ª Etapa:
Levantamento de dados e documentos da edificação: administrativos, téc-
nicos, de manutenção e operação (plano, relatórios, históricos, etc.).
2ª Etapa:
Entrevista com gestor ou síndico para averiguação de informações sobre o
uso da edificação, histórico de reforma e manutenção, dentre outras inter-
venções ocorridas.
3ª Etapa:
Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidis-
ciplinar ou não, dependendo do tipo de prédio e da complexidade dos
sistemas construtivos existentes.
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4ª Etapa:
Classificação das deficiências constatadas nas vistorias, por sistema constru-
tivo, conforme a origem das mesmas.
Estas podem ser classificadas em:
- Anomalias construtivas ou endógenas (quando relacionadas aos proble-
mas da construção ou projeto do prédio);
- Anomalias funcionais (quando relacionadas à perda de funcionalidade
por final de vida útil – envelhecimento natural) ou
- Falhas de uso e manutenção (quando relacionadas à perda precoce
de desempenho por deficiências no uso e nas atividades de manutenção
periódicas).
Todas as deficiências são cadastradas por fotografias que devem constar no
Laudo de Inspeção Predial.
5ª Etapa:
Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de
prioridade, conforme estabelecido em norma.
6ª Etapa:
Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a classificação de
prioridade de cada problema constatado. Esta lista é ordenada do mais crí-
tico ao menos crítico.
7ª Etapa:
Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução
dos problemas constatados. Estas orientações podem estar relacionadas à
adequação do plano de manutenção ou à reparos e reformas para solu-
ção de anomalias.
8ª Etapa:
Avaliação da qualidade de manutenção, conforme estabelecido em norma.
9ª Etapa:
Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificado em regular ou irregular.
Observam-se as condições originais da edificação e se seus sistemas constru-
tivos, além de limites de utilização e suas formas.
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3. CONCEITOS
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4. ANÁLISE DE ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE
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Circulação - Largura recomendada 1,5m, aceita mínima de 1,20m;
Vertical
- Guia de balizamento com altura mínima de 5cm;
(rampas)
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- Alturas associadas de 70cm e de 92cm do piso para
corrimão de rampas e opcionalmente para escadas;
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- Instalação de visor em portas tipo vai-vém;
- Área de aproximação para abertura da porta;
- Nos sanitários deve ser instalado na face interna das
portas barra horizontal;
- Caso haja na edificação porta giratória, catraca
ou qualquer outro tipo de obstáculo, deverá ser previsto
acesso alternativo devidamente indicado e sinalizado.
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Bacias - Área de transferência lateral, diagonal e frontal, para
Sanitárias usuários de cadeira de rodas;
- Instalação a uma altura de 46cm com acento, medida
da borda superior do sanitário até o piso;
- Barras horizontais com 90cm de comprimento fixadas
a 76cm de altura;
- Válvula de descarga de leve pressão a 1m do piso;
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Lavatórios - Área de aproximação frontal livre de 25cm;
- Altura de 80cm do piso em relação à face superior
da peça e altura livre de 73cm. Deve ser suspenso e sem
colunas ou gabinetes;
- Dispositivo de proteção para sifão e a tubulação na
face externa frontal;
- Comando de torneira do tipo monocomando,
alavanca ou célula fotoelétrica.
- Barra frontal de apoio em formato “U” ou “L” quando
lavatório isolado, instalado a 80cm do piso. Em caso de
bancadas, as barras deverão contemplar as peças dos
extremos e estas devem seguir as mesmas dimensões do
lavatório isolado.
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Bebedouros - Área de aproximação frontal;
- Dispositivo de acionamento tipo alavanca;
- Bacias, bicas e comandos a 80cm de altura;
- Altura de 90cm do piso em relação à face superior da
peça e altura livre de 73cm. Deve ser suspenso com vão
livre de 50cm.
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Comunicação -visual - feita por meio - Dimensões e
e sinalização do símbolo internacional localização adequada à
de acesso – SIA, que tem visualização;
padrão internacional de
- Pictograma branco
cores e proporção.
sobre fundo azul escuro.
Tátil - Informações em
Braile ou alto e baixo
relevo.
- Superfície com
textura diferenciada
Sonora - Cabinas de
elevador, identificando o
andar de parada
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5. BIBLIOGRAFIA
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Síndicos e administradores prediais do Brasil há quase 15 anos têm à
sua disposição a INSPEÇÃO PREDIAL como ferramenta de auxílio para
o desenvolvimento de uma gestão de manutenção eficiente. Partindo
de análises documentais e técnicas, a INSPEÇÃO PREDIAL possibilita ao
gestor predial conhecer o real estado de conservação da edificação e,
ainda, estabelecer prioridades de intervenções.
A Câmara de Técnica de Inspeção Predial nasceu no IBAPE/SP e, com
pioneirismo, os trabalhos desenvolvidos resultaram em cursos, normas
técnicas e diversas publicações sobre o tema, sempre com o objetivo da
formação profissional e informação à sociedade.
Em continuidade aos trabalhos desenvolvidos, o IBAPE/SP iniciou, em
2012, a publicação de cartilhas informativas. A primeira é conhecida
como “Inspeção Predial – A Saúde dos edifícios”, a segunda como “Ins-
peção Predial – Prevenção e Combate a Incêndios” e, agora, integra
a coletânea a terceira publicação, “Inspeção Predial – Acessibilidade”,
que visa elucidar aspectos particulares da acessibilidade, garantindo as-
sim conforto e segurança aos usuários.