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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO

SUL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE NAVIRAÍ
Curso de Licenciatura em Química
Disciplina de Química Inorgânica III

COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES E REATIVIDADES DOS


METAIS DOS BLOCOS S, P E D

NAVIRAÍ-MS
Abril/2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO
DO SUL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE NAVIRAÍ
Curso de Licenciatura em Química
Disciplina de Química Inorgânica III

COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES E REATIVIDADES DOS


METAIS DOS BLOCOS S, P E D

Relatório de atividade experimental


desenvolvida como parte da avaliação da
disciplina de Química Inorgânica III do
Curso de Licenciatura em Química,
Unidade Universitária de Naviraí da
UEMS, Professor Ademir dos Anjos.

NAVIRAÍ-MS
Abril/2019
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 4
2. OBJETIVO .............................................................................................................................. 6
3. PARTE EXPERIMENTAL ..................................................................................................... 6
3.1. Materiais e Reagentes ........................................................................................................... 6
3.2. Procedimentos Experimentais ............................................................................................... 6
3.2.1. Reatividade 1: Metal Alcalino ........................................................................................... 6
3.2.2. Reatividade 2: Metal Alcalino Terroso .............................................................................. 7
3.2.3. Reatividade 3: Metais Bloco p e d ..................................................................................... 7
3.2.4. Teste De Solubilidade Dos Compostos De Diferentes Metais (s, p e d) ........................... 7
3.2.5. Testes com Reagentes de Fehling e Formação de Composto de Coordenação com íons
Cu(II)............................................................................................................................................ 7
3.2.6. Espelho De Prata: Reagente De Tollens E Formação De Composto De Coordenação Com
Íons Ag(I) ..................................................................................................................................... 8
3.2.7. Ensaio Da Chama Via Pré-Mistura Em Latas Perfuradas ................................................. 8
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 8
4.1. Reatividade 1: Metal Alcalino .............................................................................................. 8
4.2. Reatividade 2: Metal Alcalino Terroso ................................................................................. 8
4.3. Reatividade 3: Metais Bloco p e d ........................................................................................ 8
4.4. Teste De Solubilidade Dos Compostos De Diferentes Metais (s, p e d) .............................. 9
4.5. Testes com Reagentes de Fehling e Formação de Composto de Coordenação com íons
Cu(II)............................................................................................................................................ 9
4.6. Espelho De Prata: Reagente De Tollens E Formação De Composto De Coordenação Com
Íons Ag(I) ..................................................................................................................................... 9
4.7. Ensaio Da Chama Via Pré-Mistura Em Latas Perfuradas .................................................. 10
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 10
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 10
7. ANEXOS ............................................................................................................................... 11

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1. INTRODUÇÃO
Bloco s
Os metais que têm maior tendência de ceder elétrons são mais reativos e aparecem no
início da fila de reatividade dos metais. Os metais menos reativos, com menor tendência de ceder,
aparecem no final da fila. Os metais reativos doam elétrons para os menos reativos
espontaneamente, estabelecendo assim, as reações espontâneas. Quando ocorre o inverso, ou seja,
um metal menos reativo cede elétrons para um metal mais reativo, constitui-se uma reação não
espontânea.
O bloco s são divididos em dois grupos na tabela periódica, o grupo 1 (1A) chamado de
metais alcalinos e o gupo 2 (2A) chamado alcalinos terrosos. Os metais alcalinos são formados
pelos seguintes metais: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
Têm este nome porque reagem muito facilmente com a água e, quando isso ocorre, formam
hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), libertando hidrogênio. Estes metais também
reagem facilmente com o oxigênio produzindo óxidos.
São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Altamente eletropositivos e reativos.
A eletropositividade e a reatividade destes elementos tende a crescer, no grupo, de cima para
baixo se visto do ponto de vista termodinâmico (liberação de energia), pois quanto menor, mais
o elemento se hidrata, oxidando mais rápido e reagindo mais rápido, se visto do ponto de vista
cinético (velocidade da reação) a reatividade tende a crescer de cima para baixo, pois quanto
maior os átomos mais fácil de perder o seu elétron de valência e mais rápido reage. Apresentam
um único elétron nos seus níveis de energia mais externos (em subnível s), tendendo a perdê-lo,
transformando-se em íons monopositivos: M+.
O hidrogênio, com um único elétron, está situado normalmente na tabela periódica no
mesmo grupo dos metais alcalinos (ainda que as vezes apareca separado destes em outra posição).
Porém, a energia necessária para arrancar o elétron do hidrogênio é muito mais elevada do que a
qualquer alcalino. Como nos halogênios o hidrogênio necessita receber um único elétron para
completar o seu nível mais externo. Na sua forma elementar é encontrado como uma molécula
diatômica, H2. Pode formar sais denominados hidretos (MH) com os alcalinos, de forma que o
metal cede um elétron ao hidrogênio, como se o hidrogênio fosse um halogênio. Devido a
peculiaridade do hidrogênio prefere-se não classificar o hidrogênio em nenhuma série química.
Já os alcalinos-terrosos são os seguintes: berílio ( Be ), magnésio (Mg), cálcio (Ca),
estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). Este último apresenta um tempo de vida média muito
curto.
O nome alcalino-terroso provém do nome que recebiam seus óxidos: terras. Possuem
propriedades básicas (alcalinas).

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Apresentam eletronegatividade ≤ 1,3 segundo a escala de Pauling. Este valor tende a
crescer no grupo de baixo para cima.
São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Reagem com facilidade com
halogênios para formar sais iônicos e com a água (ainda que não tão rapidamente como os metais
alcalinos) para formar hidróxidos fortemente básicos. São todos sólidos.
Todos apresentam dois elétrons no seu último nível de energia (em subnível s), com
tendência a perdê-los transformando-se em íons bipositivos, M2+. Esta tendência em perder
elétrons, denominada eletropositividade cresce no grupo de cima para baixo, sendo o menos
eletropositivo, o berílio.
A reatividade dos metais alcalino-terrosos tende a crescer no mesmo sentido.
Bloco p
Os elementos do bloco p possuem, como já citado, as características mais variadas, já que
compreendem metais, semimetais e ametais.
Os metais do bloco p estão presentes principalmente no grupo 13, que é formado pelos
elementos boro, alumínio, gálio, índio e tálio. Neste grupo, observa-se uma característica
interessante. O boro, que é um ametal e tem um volume muito pequeno, forma compostos
covalentes com octeto deficiente, e não doa seus elétrons. Já o alumínio, sendo um metal, doa
seus três elétrons de valência, tendo nox +3. Porém, mesmo que os demais elementos do grupo
sejam igualmente metais, tem nox +1 como valência mais comum. Isto ocorre com os átomos
mais pesados, como o tálio e o índio, devido ao chamado efeito do par inerte. Neste fenômeno,
os dois elétrons do subnível s são retidos, e os átomos doam apenas o único elétron presente no
subnível p. Isto não significa que estes metais não possam doar seus elétrons s, formando também
compostos trivalentes.
Diferenças entre as características de elementos de um mesmo grupo são notadas também
nos outros grupos do bloco p. Por exemplo, no grupo 14, pode-se citar a diferença entre o estado
físico dos óxidos de carbono e de silício: enquanto o primeiro é gasoso à temperatura ambiente,
o segundo é sólido. Esta diferença de estado físico se deve ao tipo de ligação estabelecida entre
o carbono e o oxigênio e o silício e o oxigênio. Apesar de ambos os compostos se formarem
através de ligações covalentes, há uma (relativamente) grande diferença entre os valores de
eletronegatividade do carbono e do silício, sendo, respectivamente, 2,6 e 1,9. Como o valor de
eletronegatividade do oxigênio é de 3,4, a diferença de eletronegatividade na ligação C=O é de
ΔE = 0,8, caracterizando uma típica ligação covalente, na qual a diferença de eletronegatividade
entre os átomos envolvidos é relativamente pequena. Já na ligação Si=O, este valor aumenta para
ΔE = 1,5, dando a esta ligação um caráter mais iônico do que a ligação C=O. Isto permite que
SiO2 seja sólido à temperatura ambiente, enquanto que o CO2 apresenta-se na forma gasosa.

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Nota-se, portanto, que o caráter metálico aumenta, nos grupos do bloco p, de cima para
baixo. Este fato deve-se ao aumento no número de camadas e à distanciação dos elétrons do
núcleo, neste sentido. Os átomos do primeiro período do bloco são, em geral, bastante
eletronegativos e possuem tamanho pequeno. Esta característica faz com que sejam capazes de
atrair fortemente elétrons de outros átomos para si. Já os átomos maiores possuem maior número
de camadas, e, por consequência, seus elétrons de valência são menos atraídos pelo núcleo, e são
ainda menos capazes de atrair elétrons de outros átomos. Um exemplo é o bismuto, que é
classificado como metal, mesmo pertencendo ao grupo 5, no qual é de se esperar que os elementos
tenham nox -3. Por ser um átomo de grande tamanho, o nox mais comum do bismuto é +3, doando
seus elétrons p e sofrendo efeito do par inerte nos elétrons s.
Bloco d
O preenchimento dos níveis eletrônicos 3d, 4d e 5d formam tr6es séries de elementos que,
em conjunto, constituem os elementos do bloco d, que são organizados em grupos numerados de
I a VIII B. São conhecidos como elementos de transição porque suas propriedades são geralmente
intermediárias entre os elementos metálicos dos blocos s e os elementos não metálicos dos blocos
p. Nos blocos s e p os elétrons vão sendo adicionados ao nível eletrônico mais externo do átomo.
Já no bloco d, os elétrons vão sendo adicionados ao penúltimo nível, expandindo-se de 8 até 18
elétrons.
Uma característica marcante dos elementos do bloco d é apresentar um subnível d apenas
parcialmente preenchido, com exceção do Pd, Cu, Ag, Au, Zn, Cd e Hg, que apresentam um
subnível d completo com 10 elétrons. Isso, no entanto, confere aos compostos destes elementos
diferenças em relação aos outros.

2. OBJETIVOS
A presente prática tem como objetivos principais comparar as propriedades e reatividades
de alguns metais dos blocos s, p e d.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais e Reagentes

 Sódio metálico;  Solução aquosa de ácido clorídrico


 Magnésio metálico (fita); 10% (v/v);
 Magnésio metálico (em pó);  Solução aquosa de hidróxido de
 Cobre e zinco metálico (em pó); sódio 10% (m/v);
 Alumínio metálico (em pó);  Solução aquosa de ácido bromídrico
10% (v/v);

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 Solução aquosa de peróxido de cobalto(II), cobre (II), cromo(III) e
hidrogênio; níquel(II);
 Solução aquosa de ácido oxálico  Balança semi-analítica;
10% (m/v);  Espátulas;
 Solução aquosa de ácido sulfúrico  Tubos de ensaio;
5% (v/v);  Pipetas Pasteur de 5,0 cm3;
 Solução aquosa de permanganato de  Cadinhos ou cápsulas de porcelana;
potássio 10% (m/v);  Erlenmeyers de 50 ml;
 Solução aquosa de cromato de  Béquer de 50 cm3;
potássio 10% (m/v);  Placas de Petry;
 Solução aquosa de dextrose  Papel indicador universal;
(glicose) 10%;  Fósforos;
 Solução aquosa de nitrato de  Pinças metálica.
mercúrio(II) 10%;
 Solução aquosa de nitrato de prata(I)
10%;
 Solução aquosa de tartarato de
potássio (ou tartarato de potássio e
sódio) 10%;
 Solução aquosa de hidróxido de
amônio diluída;
 Solução aquosa de nitrito de sódio
ou potássio 10%;
 Solução aquosa de sulfato de
ferro(II) 10%;
 Solução aquosa de ácido acético
diluído;
 Ácido nítrico concentrado;
 Cloreto de lítio;
 Cloreto de sódio;
 Hidróxido de sódio em lentilhas;
 Cloretos ou nitratos de: potássio,
magnésio, cálcio, bário, estrôncio,
ferro(II), zinco(II), manganês(II),
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3.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.2.1. Reatividade 1: Metal Alcalino
a) cortou-se três pedaços de sódio metálico.
b) inseriu-se o primeiro sobre uma placa de Petry devidamente seca, deixando-o
exposto ao ar durante a realização da aula prática. Observando regularmente.
c) colocou-se o segundo pedaço em um erlenmeyer de 50 cm3 contendo 25 mL de água.
Observando. Não descartou a solução do erlenmeyer! Retirou uma pequena alíquota dessa
solução, transferindo-a para um vidro de relógio, adicionou-se uma gota de fenolftaleína e
observou. A solução resultante do erlenmeyer foi utilizada em experimentos posteriores.
d) O terceiro pedaço de sódio foi colocado em um tubo de ensaio contendo álcool
etílico. O gás liberado pôde ser caracterizado colocando- se um fósforo aceso na saída do
erlenmeyer. Observou-se.

3.2.2. Reatividade 2: Metal Alcalino Terroso


a) cortou-se um pedaço de uma fita de magnésio metálico.
b) com auxílio de uma pinça metálica, levou-se a fita à chama no bico de bunsen e
realizou-se a queima sob uma cápsula de porcelana. Observando o ocorrido.
c) adicionou-se água destilada ao sólido obtido (cápsula) e dissolveu-o. Adicionou-se
uma gota de fenolftaleína e observou-se.

3.2.3. Reatividade 3: Metais Bloco p e d


a) colocou-se uma pequena quantidade (ponta de uma espátula) de alumínio (em pó)
em 3 tubos de ensaio; repetiu-se o procedimento com cobre e zinco metálico.
b) adicionou-se 2,0 a 3,0 mL de água destilada em um dos tubos contendo alumínio,
cobre e zinco. Agitou e observou.
c) repetiu-se o experimento anterior, porém substituindo a água por ácido clorídrico
10%.
d) Da mesma forma, colocou-se de 2,0 a 3,0 mL de hidróxido de sódio 10% aos tubos
remanescentes.

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3.2.4. Teste De Solubilidade Dos Compostos De Diferentes Metais (s, p e d)
a) em tubos de ensaio diferentes colocou-se cerca de 0,1 g de NaCl, KCl, MgCl2, CaCl2,
Cr(NO3)3, MnCl2, FeCl3, CoCl2 (colocando o dobro deste sal), Ni(NO3)2, CuCl2 e ZnCl2.
Anotou-se o nome nos tubos.
b) adicionou-se a cada um dos tubos 2,0 cm3 de água e agitou-se (no tudo contendo
cobalto adicionou o dobro de água). Observou a solubilidade de cada sal, comparando-os
(verificando as diferentes colorações formadas). Não descartando as soluções!

3.2.5. Testes com Reagentes de Fehling e Formação de Composto de Coordenação com


íons Cu(II)
a) colocou-se 2,0 mL de solução aquosa de sulfato de cobre(II) 10% em um tubo de
ensaio grande e adicionou-se a mesma quantidade de solução aquosa de hidróxido de sódio
10%. Agitou-se.
b) Acrescentou-se ao precipitado 2,0 mL de uma solução aquosa de tartarato 10% e
agitou-se.
CuSO4(aq) + NaOH(aq) Cu(OH)2(s) + 2 Na+ (aq) + SO4 2– (aq)
Cu(OH)2(s) + 2 [C4H4O6] 2- (aq) [Cu(C4H4O6)2] 2- (aq) + 2 OH– (aq)
c) Acrescentou-se ao tubo um pouco de solução aquosa de dextrose (glicose) 10% e
agitou-se. Logo após, aqueceu-se levemente.
R-CHO + Cu2+ R-COO- + Cu2O

3.2.6. Espelho De Prata: Reagente De Tollens E Formação De Composto De


Coordenação Com Íons Ag(I)
a) em um tubo de ensaio colocou-se 2,0 mL de uma solução de nitrato de prata (I) e
adicionou-se duas a três gotas de solução aquosa de hidróxido de sódio 10%. Agitou.
AgNO3(aq) + NaOH(aq) NaNO3(aq) + H2O + Ag2O(s)
b) em seguida foi gotejado solução de NH4OH concentrado (agitando) até que o óxido
de prata formado (Ag2O) fosse dissolvido. Dissolveu-se também o precipitado que estive nas
paredes do tubo.
Ag2O(s) + NH4OH(aq) [Ag(NH3)2](OH)(aq) (reagente de Tollens)
c) adicionou-se ao tubo 1,0 mL solução aquosa de dextrose (glicose), agitou-se girando
o tubo. Observou.
R-CHO + [Ag(NH3)2](OH) (NH4+)(R-COO-) + NH3 + Ag(s) (espelho de prata).

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3.2.7. Ensaio Da Chama Via Pré-Mistura Em Latas Perfuradas
a) pegou-se 6 latas de metal, perfurou-as para que houvesse passagem a vontade de
oxigênio dentro delas.
b) em cada lata foi colocado 5,0 mL de etanol (que foi inserido dentro da lata com
auxílio de uma pipeta Pasteur). Depositou-se sobre a tampa da lata, nas vizinhanças da
abertura, algumas gotas de solução aquosa de cada um dos sais e inflamou o conteúdo da lata
(o que foi feito jogando com cuidado um palito aceso dentro da lata). Com o aquecimento da
tampa, a solução de sal ferveu e pequenas gotas de solução foram aspergidas para a chama,
gerando as cores características de cada cátion.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.

5. CONCLUSÃO
Comparando reativamente os blocos em questão o bloco s no quesito de reatividade é
maior do que os outros citados. Foi consumado que os elementos do bloco s ostentam
inúmeras características comuns entre si, divergentemente os elementos do bloco p possuem
características bastantes distintas uns dos outros. Os metais do bloco d expõem
características inerentes, em virtude das transições no subnível d. Estas transições dão
origem à diferentes cores, em conformidade com o estado de oxidação do metal, sendo
utilizados como pigmentos, principalmente na forma de complexos.
A percepção das diferenciadas cores no teste de chamas. Foi possível observar que
cada sal apresenta uma coloração característica por conta da disposição dos elétrons nas
camadas de energia, no momento em que um sal adquire uma quantidade precisa de energia
os elétrons propendem a saltar para uma camada mais externa, assim quando perde energia
os elétrons voltam para sua camada original emitindo uma luz característica de cada cátion.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTZ J. C;TREICHEL JR. P. M. Química Geral II e Reações Químicas. 5ª ed. São
Paulo: Thomson
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios da Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Tradução de Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Química 2000 - Wagner Xavier Rocha, 1999

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7. ANEXOS
 Equacione e balanceie todas as reações.
R: 4AgNO3(aq) + 4NaOH(aq) 4NaNO3(aq) + 2H2O + 2Ag2O(s)
Ag2O(s) + 3NH4OH(aq) 2(Ag(NH3)2)(OH) + H2O
R-CHO + (Ag(NH3)2)(OH)  (NH4+)(R-COO-) + 2NH3 + Ag
2Na + 2H2O  2NaOH + H2
2CH3CH2OH + Na2  2CH3CH2O-Na+ + H2
Al + 4H2O  Al(OH)4 + 2H2
Zn + 2H2O  Zn(OH)2 + H2
2Cu + 2H2O  2CuOH + H2
2Al + 6HCl  2AlCl3 + 3H2
Zn + 2HCl  ZnCl2 + H2
Cu + 2HCl  CuCl2 + H2
2Al + 2(NaOH)(H2O)  2NaAlO23H2
CuSO4(aq) + NaOH(aq) Cu(OH)2(s) + 2 Na+ (aq) + SO4 2– (aq)
Cu(OH)2(s) + 2 [C4H4O6] 2- (aq) [Cu(C4H4O6)2] 2- (aq) + 2 OH– (aq)
2NaOH + 2H2O + Zn  Na2[Zn(OH)4] + H2

 Comparar os metais dos diferentes blocos quanto às suas reatividades. Dentro


dos grupos a ordem de reatividade é igual para todos os membros?
R: não. Os metais têm a tendência de ceder elétrons, isto é, de se oxidar. Quando
comparamos vários metais, o que possui maior tendência de doar elétrons é o mais reativo.
Consequentemente, a reatividade dos metais está associada também à sua energia de ionização,
isto é, a energia mínima necessária para remover um elétron do átomo gasoso em seu estado
fundamental.

 Cite as principais diferenças entre os metais e os não-metais.


R: Metais: apresentam grande raio atômico, baixo potencial de ionização, baixa
afinidade eletrônica e baixa eletronegatividade. Quanto mais acentuadas forem as
características acima, maior será o caráter metálico do elemento. Nesse caso os metais mais
típicos são césio, rubídio, rádio e bário.
Não-Metais: apresentam pequeno raio atômico, alto potencial de ionização, altas
afinidades eletrônicas e alta eletronegatividade. Quanto mais acentuadas forem essas

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características, maior o caráter não-metálico do elemento. Portanto os típicos não-metais são
o flúor, neônio, oxigênio e cloro.

 Prediga e explique a tendência da força, como agentes redutores dos metais dos
diferentes blocos.
R:

 Explique as diferenças na reatividade do sódio metálico em diferentes meios


(ar, água, etanol).
R: A reação do sódio com a água: o sódio funde na superfície da água e o metal fundido
desliza vigorosamente, podendo inflamar-se; sódio com o ar: se oxida; sódio com etanol: o
sódio metálico em contato com o ar se oxida por este motivo, o sódio metálico é guardado
sempre acondicionado em um solvente orgânico.

 A reação de queima do magnésio é um processo redox?


R: sim, pois a reação entre o magnésio e o oxigênio é uma reação de oxidação. Durante
a reação os átomos de Mg(s), houve a formação do óxido de magnésio que é básico.

 Explique por que o método de preparação dos hidróxidos de cobalto(III) e


níquel(III) são diferentes do hidróxido de ferro(III).
R:

 Explique as diferentes colorações no ensaio de chama.


R: Cada sal possui uma coloração característica devido à disposição dos elétrons nas
camadas de energia, quando um sal recebe uma quantidade bem definida de energia os elétrons
tendem a saltar para uma camada mais externa, assim quando perdem energia os elétrons
voltam para sua camada original emitindo desta forma uma luz característica de cada cátion.

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