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MCMV Caderno1 Jan2018 PDF
MCMV Caderno1 Jan2018 PDF
REALIZAÇÃO:
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Presidente COOPERAÇÃO TÉCNICA
Michel Temer WRI Brasil
Nívea Maria Oppermann
MINISTÉRIO DAS CIDADES Lara Schmitt Caccia
Ministro Luana Priscila Betti
Alexandre Baldy Henrique Evers
Camila Schlatter Fernandes
EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO Consultores externos
Ana Paula Maciel Peixoto Robson Poleto dos Santos
Danielle Costa de Holanda Rogério Dorneles Severo
Mirna Quinderé Belmino Chaves
COLABORAÇÃO
SECRETARIA NACIONAL DE Instituto de Políticas de Transporte
HABITAÇÃO – SNH e Desenvolvimento – ITDP
Amanda Alves Olalquiaga Ana Nassar
Andiara Campanhoni Clarisse Linke
Izabel Torres Iuri Moura
Julia Rabello Spinelli
Márcia Miyuki Ishikawa Projeto Gráfico/ Diagramação
Mônica Balestrin Nunes Néktar Design
Paulo Alas
SECRETARIA NACIONAL DE
MOBILIDADE URBANA - SEMOB
Aguiar Gonzaga Vieira Costa
Arilena Covalesky Dias
Gláucia Maia de Oliveira
A Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades (SNH/ técnicas como o WRI Brasil e o Instituto de Políticas de Transporte
MCidades) apresenta, no âmbito de suas ações de desenvolvimento e Desenvolvimento (ITDP), que puderam imprimir sua expertise
institucional e cooperação técnica, a coleção Cadernos Minha Casa às medidas de aprimoramento do Programa.
+Sustentável. Ela se insere no rol de esforços empreendidos para o
aprimoramento do Programa Minha Casa, Minha Vida. Agradecemos o apoio do WRI Brasil pelos esforços e compromisso
para que a diagramação e a editoração da Coleção pudessem ser
Os Cadernos buscam complementar informações de caráter norma- desenvolvidas.
tivo de modo que todos os agentes envolvidos na execução do
Programa – poder público, empresas ou entidades promotoras e insti-
tuições financeiras – tenham material à sua disposição para consulta.
Para tanto, são apresentados conteúdos que visam contribuir para a Dezembro de 2017.
qualificação da inserção urbana e do projeto dos empreendimentos
habitacionais, à luz da integração das políticas públicas setoriais e
de desenvolvimento urbano sustentável.
Pensar mobilidade urbana requer a abordagem integrada de trânsito, e tendo como referência os princípios da acessibilidade universal, a
transporte e uso do solo. O planejamento de áreas residenciais com integração dos empreendimentos habitacionais com equipamentos
lazer e serviços conjugados aproxima origens e destinos dos desloca- urbanos e a disponibilidade de serviços de transporte público coletivo
mentos, reduzindo a necessidade de sistemas de transporte público com qualidade.
coletivo e estimulando o uso dos modos não motorizados, o que,
por sua vez, é o caminho para uma cidade sustentável. Acredita-se que as ferramentas de apoio aqui descritas poderão
auxiliar na consecução de empreendimentos habitacionais mais
Sabe-se, contudo, que não é possível aproximar todos os destinos contextualizados no tecido urbano, visando à melhoria da quali-
de suas origens. Daí a necessidade de serviços de transporte público dade de vida de seus moradores.
coletivo, que propiciem aos moradores deslocamentos rápidos,
confortáveis e seguros. Dezembro de 2017.
Com esta nova Coleção, são oferecidas orientações que promovem a quali-
ficação urbana, por meio da adequação do traçado viário, considerando
a infraestrutura para o transporte não motorizado (calçadas e ciclovias)
P.14 INTRODUÇÃO
P.18 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
P.64 REFERÊNCIAS
Introdução 13
introdução
O exercício pleno do direito à moradia compreende o acesso à O Programa envolve a participação de diversos atores: beneficiá-
mobilidade, infraestrutura urbana, equipamentos comunitários e rios, empresas ou entidades promotoras, instituições financeiras,
serviços públicos. Desta forma, a articulação da produção habita- governo federal e governos estaduais, municipais ou distrital.
cional com as demais políticas sociais e ambientais e, sobretudo, Merecem atenção especial os gestores públicos locais que, por
com a Política de Desenvolvimento Urbano é um dos princípios competência constitucional, são responsáveis por ordenar o
que orienta a Política Nacional de Habitação. pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir
o bem-estar de seus habitantes.
Desde sua criação, em 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida
(PMCMV) apoiou a produção de cerca de 4,5 milhões de unidades Qualificar a inserção urbana significa sensibilizar e conscientizar
habitacionais em 5.374 municípios. A expressão destes números esses atores quanto às implicações das suas decisões de implan-
no território trouxe novos desafios à Política Nacional de Habi- tação dos empreendimentos habitacionais em um determinado
tação. As cidades atendidas ganharam novos contornos. Bairros local e aos impactos físicos, econômicos e sociais envolvidos
se transformaram e novos vetores de desenvolvimento urbano se no processo de criação de uma nova parcela da cidade ou no
estruturaram, exigindo que os municípios reavaliassem e, quando adensamento da já existente. É no território do município que se
necessário, expandissem, a rede de equipamentos comunitários e estabelecem as intervenções físicas que, no entanto, vão muito
serviços públicos. além das obras de engenharia: implantar um empreendimento
representa criar ou alterar laços de vizinhança, gerar redes de
A partir da compreensão dos processos de transformação das colaboração e (re)definir hábitos cotidianos como estudar, traba-
cidades e dos bairros provocados pela implementação do PMCMV, lhar e consumir.
o governo federal criou frentes de aprimoramento do Programa para
melhor integrá-lo às demais políticas que se expressam no território, A Coleção Cadernos Minha Casa +Sustentável tem o objetivo de ajudá-los
com destaque à de mobilidade urbana. Assim, somaram-se às nesta empreitada. O termo “sustentável” deve aqui ser entendido
especificações mínimas da unidade habitacional diretrizes e crité- como um conjunto de medidas que incluem não só aspectos ambien-
rios que abrangem o conjunto construído e qualificam a inserção tais, mas também econômicos e sociais, que contribuem para o
urbana, expandindo o foco do Programa para além da moradia. alcance de cidades mais equitativas no acesso aos seus recursos a
Somente a demanda
por Escola de Ensino
Demanda absorvida Não há equipamentos
Fundamental e UBS
de forma integral pelos públicos comunitários
é absorvida pelos
equipamentos públicos no entorno. Será
equipamentos públicos
comunitários existentes necessária a pactuação
comunitários existentes
no entorno. Não é de compromissos pelo
no entorno. Será
EQUIPAMENTOS necessária a pactuação de poder público local
PÚBLICOS necessária a pactuação
compromissos pelo poder para atendimento da
COMUNITÁRIOS de compromissos para
público local para a provisão demanda integral do
a provisão de Escola de
de novas estruturas. empreendimento.
Educação Infantil e CRAS
pelo poder público local.
18,0m
PRESSUPOSTOS DE CÁLCULO
b c
O perfil viário considerado para o cálculo corresponde ao padrão de vias coletoras em empreendi- a
1 km
mentos Minha Casa, Minha Vida, conforme Especificações Mínimas de Projeto – PMCMV. Este padrão 3 km
estipulado considera que a via coletora, que dará acesso ao empreendimento, possui 18 m de largura.
Assim, aqui apresenta-se um exemplo de ocupação desse espaço viário, com calçadas, ciclovia, faixas
de tráfego e estacionamento.
CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C
Cenário hipotético onde o acesso Cenário hipotético onde é Cenário hipotético onde é
SOLUÇÕES PARA A PROVISÃO vIário atende aos Parâmetros necessária a execução de obras necessária a AMPLIAÇÃO
DE ACESSO VIÁRIO AO Referenciais fixados pelo de ADEQUAÇÃO em 1 km da via de 3 km de via para a criação
ATENÇÃO! Ressalta-se que a provisão de vias de acesso EMPREENDIMENTO PMCMV e, portanto, não seriam de acesso. de acesso.
aos empreendimentos Minha Casa, Minha Vida contemplou necessárias melhorias viárias.
apenas os investimentos de construção, embora em médio e
Sem custo adicional
longo prazos, devam ser considerados também os custos de CUSTO UNITÁRIO (em milhões) R$ 2,73/km R$ 2,28/km
manutenção, que serão tanto maiores quanto mais extensa
for a malha urbana a ser coberta. CUSTO TOTAL (em milhões) Sem custo adicional R$ 2,73 R$ 6,83
1
Os valores de compra de ônibus novos não foram considerados nas estimativas
devido à grande diferença de padrões de exigência em relação às características de
ônibus urbanos (idade do veículo, modelo etc.) o que dificulta a definição de um valor
único para as cidades brasileiras.
PRESSUPOSTOS DE CÁLCULO
a c
b
b
4 km
centro 3 km a 6 km
a
centro
médio prazo
4 anos
INSTALAÇÃO 4 ANOS DE FUNCIONAMENTO
PROVISÃO DE EQUIPAMENTOS
PÚBLICOS COMUNITÁRIOS
longo prazo
8 anos
INSTALAÇÃO 8 ANOS DE FUNCIONAMENTO
INSTALAÇÃO FUNCIONAMENTO
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS) ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS)
r$ 16,5 mi
r$ 15,3 mi 4,4%
4%
r$ 9,8 mi
r$ 9 mi 3,7%
3,4% 76,2%
77,8%
63,8%
r$ 4,8 mi
65,9%
r$ 4,3 mi 1,9%
1,8% r$ 3,2 mi
32,3%
r$ 2,8 mi 34,3% 21,1% 13,9% 6,9% 4,1%
19,4% 12,4% 6% 3,5%
78,9% 51,9% 25,6% 15,3%
80,6% 51,6% 24,8% 14,6%
Período de Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Período de Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Instalação (1 ano) (4 anos) (8 anos)
Instalação (1 ano) (4 anos) (8 anos)
custo de 2 anos
custo de 1 ano e 10 meses
instalação de funcionamento
instalação de funcionamento
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL I (CRAS I) UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE I (UBS I) r$ 6,2 mi
7,5%
r$ 3 mi
5,2%
r$ 3,4 mi 82,7%
r$ 1,7 mi 6,8%
4,6%
81,6%
75,3%
r$ 1,3 mi
r$ 0,7 mi 72,1% 4,4%
2,7% r$ 0,6 mi
25,1% 48,9%
r$ 0,4 mi 42,5%
9% 4,9% 2,1% 1,2% 11,7% 4,5%
2,5%
91% 49,8% 21,1% 12% 74,9% 34,9% 13,4% 7,4%
Período de Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Período de Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Instalação (1 ano) (4 anos) (8 anos) Instalação (1 ano) (4 anos) (8 anos)
Dados em verde: Instalação Dados em laranja: Funcionamento Dados em verde: Instalação Dados em laranja: Funcionamento
a
0
90
2
km Cenário A: demanda absorvida de forma integral pelos equipa-
mentos públicos comunitários existentes no entorno (conforme
parâmetros referenciais de inserção urbana). Não é necessária
a pactuação de compromissos pelo poder público local para a
provisão de novas estruturas.
b 2,
4
km
Cenário B: somente a demanda por Escola de Ensino Fundamental e
UBS é absorvida pelos equipamentos públicos comunitários existentes
km
9
m
2,
0
4
80
m
km
a
0
Horizontes de tempo (curto, médio e longo prazo) consideram os custos
km
90
9
de instalação e de funcionamento.
1,
1,
8
km
2
km
Escola de Educação Infantil CRAS
Legenda:
Escola de Ensino Fundamental UBS
SOLUÇÃO PARA A PROVISÃO DE Equipamentos públicos Equipamentos públicos comunitários existentes Equipamentos públicos comunitários nâo atendem aos
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS COMUNITÁRIOS comunitários atendem aos atendem parcialmente aos Parâmetros Referenciais Parâmetros Referenciais fixados pelo PMCMV. Necessária
Parâmetros Referenciais fixados fixados pelo PMCMV. Necessária a provisão de uma a provisão de uma Escola de Educação Infantil, Escola de
pelo PMCMV. Escola de Educação Infantil e um CRAS I. Ensino Fundamental, UBS I e um CRAS I.
r$ 106,6 mi
CUSTO DE PROVISÃO POR HORIZONTE DE TEMPO
5,5%
ao Cenário A.
• Um empreendimento inserido em condições similares às do
67,6%
Cenário C representa um custo adicional para o ente público r$ 28,3 mi r$ 28,3 mi
Acesso Viário ao
R$ 0 R$ 1.822 R$ 2.278
Empreendimento
Promoção de
Mobilidade Acesso ao Transporte
Urbana R$ 0 R$ 1.462 R$ 2.092
Público Coletivo
4. Considerações
Provisão de Equipamentos Públicos
Comunitários
R$ 0 R$ 2.990 R$ 5.704
finais
CUSTO ADICIONAL TOTAL
POR UNIDADE HABITACIONAL R$ 0 R$ 6.275 R$ 10.075 Este Caderno é um material de consulta que objetiva contribuir
(período de instalação) para a qualificação da inserção urbana dos empreendimentos
Minha Casa, Minha Vida. Por meio de resultados estimados a
A comparação entre custos por unidade habitacional em cada cenário proposto evidencia que a opção partir de cenários hipotéticos, foi apresentado um dimensiona-
por empreendimentos implantados em condições semelhantes às do Cenário A é menos onerosa para o mento dos gastos públicos adicionais, em caráter referencial,
orçamento público local. Este padrão de inserção não incorre em custos adicionais significativos para a com a provisão de infraestrutura, mobilidade urbana e acesso
promoção de mobilidade urbana e provisão de equipamentos públicos comunitários para o atendimento a serviços básicos, suas implicações e seus impactos para as
da demanda gerada pelo novo empreendimento habitacional. O Cenário B configura-se como intermediário cidades e para as gestões municipais ao longo do tempo.
em termos de custos, sendo o Cenário C o de maior comprometimento orçamentário, compreendendo
um gasto por unidade habitacional 60,5% superior ao Cenário B. O estudo dimensionou e comparou os investimentos públicos
necessários para qualificar a inserção urbana dos empreen-
Para a avaliação de um caso real, em que o tomador de decisão local necessite verificar a viabilidade de um dimentos em diferentes localidades de uma cidade. Os resul-
empreendimento proposto, podem ser utilizadas as considerações das estimativas. Cabe ainda ressaltar tados demostraram que localizá-los em regiões bem inseridas
que os cálculos apresentados contemplam somente a demanda estimada para os empreendimentos na mancha urbana, já dotadas de infraestrutura, gera economia
Minha Casa, Minha Vida. Em situações em que há uma ocupação prévia no entorno do empreendimento para o poder público local, tanto no momento da implantação do
proposto, com um déficit de infraestrutura viária, de acesso ao transporte público coletivo e/ou de cober- empreendimento habitacional quanto ao longo do tempo, além
tura por equipamentos públicos comunitários, essa demanda reprimida pode e deve ser computada, de de representar ganhos na qualidade de vida dos moradores e no
forma que o Programa represente ganhos à população residente na região. acesso aos serviços e oportunidades das cidades.
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ATENÇÃO! As estimativas apresentadas têm caráter referencial e baseiam-se em parâmetros SERVIÇOS INICIAIS: consideraram-se a construção do canteiro
e critérios mínimos para a provisão de acesso(s) viário(s) aos empreendimentos Minha Casa, de obras, a administração local e os projetos:
Minha Vida, conforme o padrão de inserção adotados nos cenários hipotéticos. Não é intenção
deste estudo avaliar o método construtivo integral e a solução de projeto adotada. Além disso, • Canteiro de Obras: como o objeto a ser executado não tem
os valores levantados podem sofrer variações conforme a região ou cidade de implantação, o uma localidade específica, considerou-se o gasto com instala-
levantamento topográfico, as características dos projetos propostos, entre outros itens. ção de canteiro como um percentual de 1,5 % do custo total do
serviço, referência utilizada pelo DMAE de Porto Alegre;
A estimativa dos custos utilizados para o orçamento de obras e • Administração Local: devido à complexidade das obras, a equi-
serviços de engenharia tem como referências a Tabela do Sistema pe de administração local pode sofrer variações, sendo ado-
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil tado o percentual de 7% do custo dos serviços. Esta referên-
(SINAPI)5, de outubro de 2015 e dados do Sistema de Custos Rodo- cia está baseada no Acórdão do Tribunal de Contas da União
viários (SICRO)6, de março de 2015; do Departamento Autônomo (TCU) 2622/2013, que define as regras de administração local
de Estradas de Rodagem (DAER)7 do Rio Grande do Sul, de abril de das obras a serem executadas com recursos da União;
2015; do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE)8de • Projetos: por se tratar de uma estimativa, entendeu-se neces-
Porto Alegre; e do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP)9. O sária a inclusão de custos dos projetos básico e executivo e
perfil viário utilizado nos cenários B e C considera 18 m de largura, considerou-se um percentual de 3% do total. Esta referência é
sendo 3 m de calçada (de cada lado), duas faixas de tráfego de 3,3m utilizada pelo DMAE de Porto Alegre.
cada, uma faixa para estacionamento de 2,4 m, uma ciclovia de 2,5m
(com um canteiro segregador de 0,5 m), mobiliário urbano e redes
de saneamento e energia. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: inclui a demolição de pisos
(estimado 20% do trecho no Cenário B e inexistente no Cenário C),
5
Tabela SINAPI. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/site/paginas/downloads. a escavação e reaterro de vala, carga e descarga de entulho, lastro
aspx#categoria_660. Acesso em: dez. de 2015. de areia, transporte de materiais, locação de rede e fornecimento e
6
SICRO. Disponível em: http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/sicro/sul/rio-
grande-do-sul/2015/marco/rio-grande-do-sul-marco-2015. Acesso em: dez de 2015. assentamento de tubo de PVC.
7
DAER/RS. Disponível em: http://www.daer.rs.gov.br/site/obras_documentacao.php.
Acesso em: dez. de 2015.
8
DMAE. Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smov/default.php?p_
secao=130. http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smov/default.php?p_secao=130. Acesso CALÇADAS: foram considerados a regularização do terreno, o lastro
em: dez. de 2015.
9
DEP. Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dep/default.php?p_secao=77. de brita, a execução do passeio, o piso podotátil e o plantio de grama.
Acesso em: dez. de 2015.
cenários a, b e C - período-pico ••A estimativa da demanda por transporte coletivo assume o des-
locamento diário, por motivo de trabalho e/ou estudo, de dois
Trajeto L
Trajeto L c membros
(linha já existente) de cada família;
(linha já existente)
Trajeto L1
Trajeto L1 b •• Característica
(linha estendida) da demanda de transporte é pendular, ou seja,
(linha estendida) a concentra-se ao longo do dia nos períodos-pico da manhã e tarde;
Área Urbana
Área Urbana Consolidada
Consolidada
centro
••A capacidade de transporte por ônibus-padrão é igual a 72
passageiros;
WHITE, P. Public Transport: its planning, management and operation. 5th edition.
11
2
1
30% FREQUÊNCIA DE
TEMPO DE CICLO
PARTIDA - FP
- TC
(ÔNIBUS/HORA)
15% 15%
3
INTERVALO DE
PARTIDA - IP
(MIN)
Hora imediatamente Hora-pico Hora imediatamente 4
anterior a hora-pico manhã/tarde posterior a hora-pico
manhã/tarde manhã/tarde FROTA
CIRCULANTE
5
Uma vez calculada a frota necessária, é possível estimar o custo TAXA DE REMUNERAÇÃO DO CAPITAL: 12%, tomando como
de operação adicional do transporte público coletivo. O custo base o valor da Taxa Selic média para o ano de 2015. O preço médio
adicional é estimado apenas para a operação da frota acrescen- de ônibus urbano adotado para este cálculo foi obtido da mesma
tada ao sistema de transporte público coletivo do município para forma que na taxa de depreciação descrito acima.
atender a demanda gerada pelos empreendimentos nos cená-
rios B e C. Fora do período-pico, como a taxa de ocupação das RODAGEM ADICIONAL ANUAL (KM/ANO) DA FROTA: tem
linhas é mais baixa, parte-se do pressuposto de que a frota e o como base a rodagem adicional diária nos diferentes períodos do
pessoal já existentes serão suficientes, sendo estimados seus custos dia, que é composta por:
operacionais apenas para o percurso adicional à linha existente.
Os itens contemplados nessa estimativa são os seguintes: • Rodagem no período-pico: da linha estendida “L1” (manhã e tarde);
• Rodagem adicional: fora do período-pico, considerando apenas
CUSTO DO COMBUSTÍVEL: os valores referentes a preços e consumo o percurso adicional à linha existente (3 km ou 6 km para os
de combustível foram obtidos a partir do resumo mensal de preços cenários B ou C, respectivamente); um intervalo de partida
divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom- máximo de 30 minutos; e 13 horas de operação da linha fora
bustíveis (ANP)12, utilizando o preço médio nacional das distribuidoras. dos períodos de pico, uma vez que os períodos de pico e pico
12
Disponível em: http://www.anp.gov.br/preco/. Acesso em: out. de 2015. Disponível em: http://www.centraldoonibus.com.br. Acesso em: out. de 2015.
13
Demanda hora-pico manhã (pessoas) 900 1.800 Remuneração – ônibus R$/ano (12% a.a.) 13.824
Rodagem total mensal (km/mês) 26.300 71.800 Quilometragem rodada (km/mês) 26.300 71.800
Número de turnos de trabalho para frota adicional 2 Custo depreciação + remuneração (R$/mês) 22.187 64.341
Demanda no período-pico (% demanda/dia) 60% Total Var. Custo (R$/mês) 182.828 523.017
16
A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) tem por objetivo o suprimento CUSTOS DE PROVISÃO – ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROINFÂNCIA TIPO I
às necessidades de controle da atividade trabalhista no país, para identificação dos (EM MILHÕES DE R$)
trabalhadores com direito ao recebimento do Abono Salarial. Também disponibiliza
dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações CUSTOS Educação Infantil Proinfância Tipo 1
do mercado de trabalho às entidades governamentais. A base de dados está disponível
em: <http://www.mtps.gov.br/rais> Acesso em: janeiro de 2016. Custos de Instalação milhões de R$
17
As informações do CAQi utilizadas neste Caderno foram retiradas da publicação
intitulada “Educação pública de qualidade: quanto custa esse direito?”, disponibilizada Construção 1,908
pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação em 2011, com dados de 2009. O
valor final do indicador foi atualizado para valores de 2015, sendo que os valores Equipagem 0,137
relativos à construção foram atualizados com base no Índice Nacional da Construção
Civil (INCC) para setembro de 2015, e os demais itens pelo Índice de Preços Amplo ao
Total 2,045
Consumidor (IPCA) para outubro de 2015.
Custos de Funcionamento milhões de R$/ano
18
O PNE 2014-2024 foi aprovado e sancionado sob a Lei nº 13.005 de 25 de junho de
2014 e propõe a aplicação efetiva do CAQi em até dois anos a partir da vigência da Operação 1,229
referida lei(BRASIL, 2014b).
19
Valores relativos à construção foram atualizados com base no Índice Nacional da Manutenção 0,097
Construção Civil (INCC) para setembro de 2015, e os demais itens pelo Índice de
Preços Amplo ao Consumidor (IPCA) para outubro de 2015. Total 1,326
Fonte: SomaSUS.
27
Valores relativos à construção foram atualizados com base no Índice Nacional da
Construção Civil (INCC) para setembro de 2015, e os demais itens pelo Índice de
Preços Amplo ao Consumidor (IPCA) para outubro de 2015.
O CRAS é uma unidade que fornece proteção social básica às Para o valor de custeio da operação, considerou-se o valor do
famílias em situação de desproteção, pessoas com deficiência, Piso Básico Fixo, destinado exclusivamente ao atendimento da
idosos, pessoas inseridas no Cadastro Único28, beneficiários do família e seus membros por meio dos serviços do Programa de
Programa Bolsa Família, entre outros, em áreas com alta incidência Atenção Integral à Família (PAIF) e pelas ações complementares
de vulnerabilidade social. O Centro busca identificar as situações ao Programa Bolsa Família. Segundo o MDSA, as despesas com
de vulnerabilidade e risco social, pelo conhecimento do território, operação consideram: manutenção e financiamento das ações
objetivando a ação preventiva e a priorização do acesso a serviços e serviços socioassistenciais de proteção básica, procedimentos
e benefícios sociais. metodológicos, materiais de custeio, atividades e prestação de
serviços de terceiros. Neste valor, incluem-se, ainda, consumo de
Considerou-se, no presente estudo, o CRAS I, que se configura água, energia elétrica e telefone. Os valores de manutenção foram
como o menor porte do equipamento de assistência social, para estimados por meio da taxa de depreciação de construção e de
que as estimativas representem o custo mínimo necessário para equipamentos estipulada pela Receita Federal.
a provisão do serviço social no empreendimento. Este é o porte
previsto para territórios onde residem até 2.500 famílias referen-
ciadas, enquadradas na assistência do CRAS, cuja capacidade de
atendimento é de até 500 famílias por ano.
Administração 1 Copa 1
A análise dos custos de provisão de equipamentos públicos comu-
Sala de atendimento individual 2 Acesso coberto 1 nitários considerou as condições de inserção urbana, conforme
a caracterização inicial dos cenários, bem como as condições
Sala de atendimento coletivo 1 Circulação 1 pré-existentes quanto ao atendimento das demandas de acordo
Sala de equipe referenciada 1 Almoxarifado 1 com o tamanho dos respectivos empreendimentos.
A tabela abaixo apresenta o resumo dos custos de instalação e funcionamento de um CRAS I29.
••média de moradores por domicílio: 3,4;
29
Valores relativos à construção e equipamentos foram fornecidos pelo MDS referentes 30
Dados obtidos em 25/04/2016 no sitio eletrônico do Sistema IBGE de Recuperação
ao ano de 2015. Os demais itens foram atualizados pelo Índice de Preços Amplo ao Automática, disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/>. Caso o ente público
Consumidor (IPCA) para outubro de 2015. possua informações mais próximas à realidade do município, aconselha-se a utilização
destas no cálculo da demanda do empreendimento.
As metas para educação podem ser consultadas através do site do Plano Nacional de
31
Escola de Educa-
R$ 4,09 R$ 6,74 R$ 14,69 R$ 25,30
ção Infantil
DEMANDA TOTAL POR EQUIPAMENTOS PÚBLICOS COMUNITÁRIOS
CRAS I R$ 0,40 R$ 0,72 R$ 1,70 R$ 3,01
EQUIPAMENTO Quantidade
Total R$ 4,49 R$ 7,46 R$ 16,40 R$ 28,31
Escola de Educação Infantil 2
Centro de Referência em Assistência Social 1 CUSTOS DE CONSTRUÇÃO, EQUIPAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
PÚBLICOS COMUNITÁRIOS POR HORIZONTE DE TEMPO (MILHÕES DE R$)
r$ 16,4 mi
CUSTOS DE PROVISÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS COMUNITÁRIOS (MILHÕES DE R$) 5,2% 78,1%
67,4%
EQUIPAMENTO INSTALAÇÃO FUNCIONAMENTO/ANO r$ 7,5 mi
2,9%
r$ 4,5 mi 37%
Escola de Educação Infantil R$ 4,09 R$ 2,65 6,9% 4,1% 1,9% 1,1%
93,1% 56% 25,5% 14,8%
CRAS I R$ 0,40 R$ 0,33
Período de Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Instalação (1 ano) (4 anos) (8 anos)
Total R$ 4,49 R$ 2,98
DEMANDA POR ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL (C) População Total Empreendimento (AxB) 10.020 habitantes
(E) População 0 – 3 anos (CxD) 568 crianças DEMANDA POR ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
(F) 50% População 0 – 3 anos (0,5xE) 284 crianças
(H) População 4 e 5 anos (CxG) 299 crianças (B) Moradores por domicílio 3,4
(I) Demanda vagas (F+H) 583 crianças (C) População Total Empreendimento (AxB) 10.020 habitantes
(J) Capacidade Escola Padrão Tipo I 188 crianças (D) % População 11 – 14 anos 6,91
Demanda Equipamento (I/J) 3,1 (E) Demanda vagas (CxD) 704 alunos
Equipamento Quantidade
(A) Empreendimento – Cenário C 3.000 UH
Escola de Educação Infantil 3
(B) Moradores por domicílio 3,4
Escola de Ensino Fundamental – Anos Iniciais 2
(C) População Total Empreendimento (AxB) 10.020 habitantes
Escola de Ensino Fundamental – Anos Finais 1
(I) Demanda de atendimento 10.020 habitantes
Unidade Básica de Saúde 3
(J) Capacidade UBS Padrão Tipo I 3.000 a 4.000 habitantes
Centro de Referência em Assistência Social 1
Demanda Equipamento (I/J) 3
A exemplo do que foi feito para o Cenário B, foi necessária a Escola de Ensino Fundamental – Anos Finais R$ 3,19 R$ 1,66
realização de uma aproximação de cálculo para o estabelecimento
da demanda total do Cenário C, resultando na necessidade de Unidade Básica de Saúde R$ 1,82 R$ 2,09
construção de três Escolas de Educação Infantil Tipo I, duas Escolas
CRAS I R$ 0,40 R$ 0,33
de Ensino Fundamental – Anos Iniciais de dez salas, uma Escola
de Ensino Fundamental – Anos Finais de dez salas, três Unidades Total R$ 17,11 R$ 11,19
Básicas de Saúde Tipo I e um CRAS I.
r$ 106,6 mi
5,5%
r$ 61,9 mi
4,7% 78,5%
r$ 28,3 mi 67,6%
r$ 17,1 mi 2,6%
15,5% 37%
9,4% 4,3% 2,5%
84,5% 51,1% 23,4% 13,6%
Construção
Equipagem
Operação
Manutenção