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Introdução:
As estruturas que podem ser modeladas com este tipo de elemento inclui:
Este elemento é determinado segundo uma linha conectada a dois nós em suas
extremidades. Cada elemento tem seu próprio sistema local de coordenadas para
ser usado quando temos que definirmos as propriedades das seções, os
carregamentos e para interpretarmos nossas respostas.
É importante lembrar que os elementos de frame podem ser prismáticos ou não.
Trataremos aqui dos elementos prismáticos, deixando os outros elementos para
quando estes primeiros já estiverem bem entendidos. Para saber mais sobre
elementos não prismáticos, ver pag 159-162 do Manual do SAP2000.
Nestes elementos podemos selecionar de forma parcial ou total os efeitos da rigidez
que podem ocorrer nas junções dos elementos vigas nos elementos pilares.
Quanto aos carregamentos cada elemento pode ser submetido pela ação da
gravidade, por múltiplas cargas concentradas e/ou distribuídas, por cargas devido a
cabos protendidos e por cargas devido a variações de temperatura.
Concluindo, este tipo de elemento é de grande importância na concepção de
estruturas corriqueiras na vida do engenheiro calculista, tais como prédios em
concreto armado, tratando esta estrutura de forma espacial ou plana ou para cálculo
de coberturas metálicas de galpões de forma a fazer com que esta estrutura trabalhe
como uma treliça plana, seja para qual for o destino da estrutura cabe a nós
engenheiros, defini-la da forma mais verídica ou normativa possível.
2.2. Elementos de shell:
Para cada elemento de shell na estrutura, você pode escolher entre modela-lo como
um elemento puro de membrana, placa ou comportamento total de casca. É
normalmente recomendado que se use o comportamento de casca, a menos que toda
estrutura seja plana e tenha seus nós adequadamente restringidos.
Como nos elementos de frame, cada elemento de shell tem seu próprio sistema de
coordenadas, para definição das propriedades do material e direções das cargas, e
para interpretação dos resultados. Cada elemento pode ser carregado por gravidade
e cargas uniformes em qualquer direção, por pressões nas faces inferiores,
superiores, e laterais, alem de cargas devido a variações de temperatura.
Uma formulação de integral numérica de oito pontos é usada para as rigidez dos
elementos de shell. Tensões, momentos e forças internas, no sistema local de
coordenadas do elemento são estimadas por 2 por 2 pontos de integração de Gauss
e extrapolados para os nós dos elementos. Um erro aproximado nas tensões e forças
internas dos elementos pode ser estimado pela diferença nos valores calculados, por
diferentes elementos atachados em um mesmo nó comum. Isto dará uma indicação
da precisão da aproximação feita pelo método dos elementos finitos.
Concluindo, este elemento é uma ferramenta muito valiosa para os engenheiros
calculistas, que lidam com estruturas não tão corriqueiras, mas que dependem de
um amplo conhecimento estrutural, para que se possa compreender os
caminhamentos das tensões e avaliar se a estrutura esta se comportando como
esperada.
Este tipo de elemento é usado para modelar sólidos de eixos simétricos sobre
carregamentos também simétricos.
Estes elementos têm de três à nove nós e é baseado em uma formulação
isoparamétrica. Ver Hollings e Wilson (1977).
A geometria, carregamento, deslocamentos, tensões, e pressões são assumidas para
não variar na direção circunferencial. Qualquer deslocamento que ocorra na direção
circunferencial não afeta o elemento.
Este elemento tem seu próprio sistema local de coordenadas, mas neste caso este
sistema é alinhado com o sistema global, assim o sistema local é usado para definir
as propriedades dos materiais e carregamentos, e para interpretação dos resultados.
São permitidas propriedades ortotrópicas no material. Cada elemento pode ser
carregado pela gravidade, em qualquer direção, por força centrifuga, pressão nas
superfícies laterais, pressão neutra dentro do elemento, e cargas devido a diferença
de temperatura.
Concluindo, este tipo de elemento, é usado apenas por calculistas que necessitam
atingir um grau de complexidade exigido por obras de grande porte, como por
exemplo uma base de uma usina nuclear ou hidroelétrica.
Para fins didáticos desta apostila, subdividiremos este tópico conforme o número
de estruturas que serão mostradas, de maneira explicativa, através da modelagem
da estrutura dentro e fora do SAP2000, estruturas formadas por frames e shells.
Assim cada subtópico será destinado a uma estrutura diferente, tanto em sua
concepção, quanto em sua modelagem.
3.1. Estruturas formadas por elementos tipo frame: