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A Energia livre de Gibbs também pode ser expressa na forma de potencial químico (m), que nada mais é do
que a energia livre de Gibbs molar. Formalmente, definimos o potencial químico como:
m = (dG / dn)T,P = mo + RT ln x
sólido
m = m0 + RT ln x
A pressão osmótica P, é a pressão que deve ser aplicada à solução para impedir a passagem
do solvente através da membrana (até o equilíbrio), como mostrado na ilustração abaixo;
P P+P
solvente
m(P) m(P + P)
Exemplo:
Calcular a pressão osmótica de uma solução de 50g de glicose em 1000 mL de água, sabendo que a
glicose possui uma massa molar de 180,1 g mol-1. Considere a temperatura de 25o C e R = 0,082 atm L
mol-1 K-1.
R: 6,78 atm
Como mencionado, o cálculo da pressão osmótica segundo a eq. 1 está limitada a soluções diluídas
ou ideais. Para moléculas maiores, ou em maiores concentrações, devemos fazer uma expansão da
eq. de Van’t Hoff segundo:
Exemplo: Na tabela seguinte figuram as pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila, PVC,
em cicloexanona a 298 K. As pressões estão expressas em altura da coluna da solução (de densidade r =
0,980 g cm-3) em equilíbrio com a pressão osmótica, a gravidade vale 9,81 m s-2. Determine a massa
molar do polímero;
R: 1,2 kg mol-1
P P+P
P h
solvente equilíbrio
0,6
0,4
Portanto:
0,2
0 2 4 6 8 10
-1
c (g L )
soluções eletrolíticas
CQ110 : Princípios de FQ
Qual a diferença entre uma solução 1,0 mol L-1 de glicose e outra de NaCl de mesma concentração?
Ao contrário da glicose, o NaCl irá se dissolver em seus íons Na+ e Cl-, ou seja, teremos uma concentração
2X maior do que na glicose, e além disso, a presença destas espécies carregadas também influenciará no
comportamento ideal da solução, devido às interações entre o íon e o solvente;
A existência dos íons em solução e sua variação energética (Dm) foram até agora descritas como
provocadas pelas interações íon-íon, onde necessariamente, eram eletricamente carregados, ou
seja, soluções iônicas e não-iônicas foram tratadas da mesma maneira.
Desta forma, vamos realizar uma outra estratégia, a partir de conceitos mais básicos de
termodinâmica, que poderão ser também aplicados a soluções não-iônicas;
m = m0 + RT ln [X]
O
O O O
O O
O O N N
N
potencial químico
CQ110 : Princípios de FQ
Para os íons em solução, as interações são tão elevadas que necessitamos utilizar diretamente os
valores de atividade, ao invés de concentração:
m= m0 + RT ln a
atividade: a = g C
m = m0 + RT ln (g C) = m0 + RT ln C + RT ln g
m = mideal + RT ln g
A energia livre de Gibbs molar para uma solução ideal MX é dada por:
Para uma solução qualquer, em qualquer situação fora das condições padrões:
m+ = m+i + RT ln g+ m- = m-i + RT ln g-
GM = m+ + m- = m+i + RT ln g+ + m-i + RT ln g-
Onde g+/- é o coef. de atividade médio, pois não temos como experimentalmente separar o
produto g+ g-, assim, a não-idealidade da solução é atribuída à participação das duas espécies
iônicas. Em um eletrólito univalente:
I = ½ S zi2C
m= m0 + RT ln a
log g+/-
atividade: a = g C
m = m0 + RT ln (g C) = m0 + RT ln C + RT ln g NaCl
m= mideal + RT ln g
I = ½ S zi2C
MgSO4
C é expresso em molalidade: mol soluto / kg do
solvente I1/2
lei limite de D-H (___); experimental ( o )
exercício
CQ110 : Princípios de FQ