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2ª EDIÇÃO
EXERCÍCIOS
MÉDICA
J. J. PEDROSO DE LIMA
MARIA FILOMENA BOTELHO
(COORDENAÇÃO)
IMPRENSA DA
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
COIMBRA
UNIVERSITY
PRESS
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Imprensa da Universidade de Coimbra
I NFOGRAF IA DA CAPA
Mickael Silva
ISBN
978-989-26-0759-7
ISBN DIGITAL
978-989-26-0760-3
DOI
http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0760-3
Coordenação
João José Pedroso de Lima
Maria Filomena Botelho
Autores
Ana Margarida Abrantes
Francisco Caramelo
João Casalta Lopes
Maria João Ribeiro
Miguel Castelo Branco
Miguel Couceiro
Nuno Ferreira
Prefácio .................................................................................................................... 9
Capítulo 1 – Membranas
1. Introdução ......................................................................................................... 13
1.1. Primeira lei de Fick da difusão ............................................................... 14
1.1.1. Exercícios resolvidos..................................................................... 16
1.1.2. Exercícios propostos ..................................................................... 20
1.2. Transporte de soluto por difusão através de membranas .................... 22
1.2.1. Membranas homogéneas .............................................................. 22
1.2.1.1. Exercícios resolvidos ......................................................... 24
1.2.1.2. Exercícios propostos .......................................................... 28
1.2.2. Membranas porosas ...................................................................... 34
1.2.2.1. Exercícios resolvidos ......................................................... 36
1.2.2.2. Exercícios propostos .......................................................... 41
1.2.3. Sistemas de membranas ............................................................... 46
1.2.3.1. Membranas mistas.............................................................. 46
1.2.3.2. Membranas homogéneas atravessadas por poros ........... 48
1.2.3.3. Exercícios resolvidos ......................................................... 49
1.2.3.4. Exercícios propostos .......................................................... 54
1.3. Transporte de soluto por arrastamento .................................................. 59
1.3.1. Exercícios resolvidos..................................................................... 61
1.3.2. Exercícios propostos ..................................................................... 66
1.4. Correntes de solvente devidas a diferenças de pressão ....................... 70
1.4.1. Aplicações: espaço pleural ........................................................... 73
1.4.2. Exercícios resolvidos..................................................................... 77
1.4.3. Exercícios propostos ..................................................................... 81
1.5. Membrana de Donnan ............................................................................ 86
1.5.1. Membrana de Donnan para iões bivalentes ............................... 88
1.5.1.1. Ião proteinato monovalente .............................................. 89
1.5.1.2. Ião proteinato de valência par .......................................... 91
10
46
A poros
(1.74)
AM .P.
AM .P.
fracção ( M .P.) 1 f (1.76)
AM .P. AM .H .
47
48
49
50
2,5 10 5
J s M .P. 3 10 6 0,5 4
7,5 10 8 mol cm 2 s 1 (1.89)
5 10
51
Resolução:
Sendo este sistema composto por dois compartimentos separados por uma
membrana homogénea atravessada por poros, podemos escrever a seguinte
relação:
Atotal AM .H . A poros (1.93)
52
J s M.H. Ps Cs (1.96)
8 3 6 3
3 10 5 10 Cs Cs 6 10 mol cm (1.97)
2 6 6 3
Cs ( M.H., 0) 1 10 0 2 10 2 10 mol cm (1.98)
Cs ( M.H., 3 10 4 ) 1 10 2
3 10 4
2 10 6
5 10 6
mol cm 3
(1.99)
C s ( M.H. , 0) k C sI (1.100)
2 10 6
0,5 C sI C sI 4 10 6
mol cm 3
(1.104)
5 10 6
0,5 C sII C sII 1 10 5
mol cm 3
(1.105)
Cs
J s porosa D (1.106)
x
53
DA 8 106 cm 2 s 1
DB 4 106 cm 2 s 1
PA 5 103 cm s 1
J A M .P. 6 109 mol cm 2 s 1
J B M .P. 9 109 mol cm 2 s 1
J s (total ) J A J B 1,8 10 8 mol cm 2 s 1
54
P I
p (1.228)
Ca 2 I
Zp
2
pnx (1.229)
Cl I
2n 2 x (1.230)
p 2 Z 2p 4np Z p
d (1.234)
16n 2 p Z p
p 2 Z 2p 4np Z p
C nd P d p
I
16n 2 p Z p
(1.235)
91
P 2 p
I
(1.237)
Ca Z p n x
2 I
p (1.238)
Cl 2n 2 x
I
(1.239)
n pZp
x (1.241)
4n p Z p
d C I C II 3n 3x p Z p 3n 3x p Z p 6 x (1.242)
p 2 Z p2 2np Z p
d (1.243)
4n p Z p
4n p Z p
(1.244)
92
Outros casos podem ser considerados, mas o raciocínio terá por base a
situação concreta.
Resolução
Zp 2
II II
Cinício Cequil 8 mol cm 3
93
Cl I
início
K
I
início
Cl
II
início
K
II
início n 6 mol cm 3 (1.246)
x 4 mol cm 3 (1.248)
Cl n x 10 mol cm
II 3
(1.249)
K n x 10 mol cm
II 3
(1.250)
Cl n x 2 mol cm
I 3
(1.251)
K n x p Z 2 2 p
I
p (1.252)
2 2 2 p 10 2 (1.253)
94
p d 242 22 3
C nd 24 24 32 56 mol cm (1.255)
4 6 24 2
95
R = 8,314
Dados do problema e conversões J mol K
de unidades: t = 37 ºC
1,34022 10 9 dyn cm 2
Resolução
NaCl I NaCl II n 3 10 2 mol cm 3
Cl II x 1,2 10 2 mol cm Dados
3 do problema e conversões de unidades:
1 1 7 1,340221 1091 dyn cm 2
R 8,314 J mol K 8,314 10 erg mol K
T 37 º C 310 K
NaCl I NaCl II n 3 10 2 mol cm 3
Cl II x 1,2 10 2 mol cm 3
I II R T C nd (1.259)
a)
1,34022 10 9 C II C I 2 II 3 I
C nd 5,2 10 mol cm (1.260)
R T 8,314 10 7 310 I II
R T C nd
C nd p d p p Z p 4 x (1 Z p ) p 4 x (1.261)
1,34022 10 9
C nd 5,2 10 2 mol cm 3
onde R T 8,314 10 7 310
d C I C II C nd p d p p Z p 4 x (1 Z p ) p(1.262)
4x
5,2 10 2 (1 Z p ) p 4 1,2 10 2 (1 Z p ) p 1 10 1 (1.263)
onde
I
Pela equação de Gibbs-Donnan
d C C II
temos
3 10 2
1,2 10 2 3 10
2 2
5,21
,210 2 2
10
(13Z p10) 2p 14,21,10 2 2
2 10
(1 Z p ) p 1 10 1
p Zp (1.264)
p Z p 8 10 2 3 10 2
1,2 10 2 3 10
2 2
1,2 10 2 (1.265)
3 10 2 1,2 10
Resolvendo
Pelas equações 1.263 e 1.265 podemos a equação
escrever 1.264 em
a seguinte ordem a p Z p vem
relação:
p Z p 8 10 2
96
Pelas equações 1.263 e 1.265 podemos escrever a seguinte
Versão integral disponível em digitalis.uc.pt
0,1 Z p 8 10 2
8 10 2 Zp 4 (1.266)
1 Z p 2 10 2
8 10 2 8 10 2
p 2 10 2 mol cm 3 (1.267)
Zp 4
97
98
99
A B
136
8
Jean Louis Marie Poiseuille (1797 – 1869) foi um médico e fisiologista francês. Em 1846
publicou a lei pela qual ficou conhecido.
137
P RT2
vmax , (2.109)
4
P RT2
v , (2.110)
8
RT
138
139
r4
Fvaz P . (2.118)
8
A queda de pressão entre a entrada e a saída do tubo cilíndrico é:
P Pent P0 , (2.119)
mas a pressão à entrada, Pent , pode ser obtida pela lei fundamental da
hidrostática,
Pent P0 g h . (2.120)
Combinando a Eq. 2.119 com a Eq. 2.120, obtém-se:
P g h . (2.121)
A altura máxima de água no depósito ocorre, então, para a seguinte
condição:
r4 0,54
Fench Fvaz g h 2000 1 980 h . (2.122)
8 8 0, 01 20
Resolvendo em ordem à altura, h ,
h 16, 6 cm . (2.123)
A altura máxima que a água atinge no depósito é 16,6 cm.
140
dV F dt . (2.124)
Desta forma, o volume vazado, Vvaz , no intervalo de tempo 0, tm s será
dado pelo integral definido:
tm
Vvaz F dt . (2.125)
0
r4 t t
g h dt Vvaz h dt ,
m m
Vvaz (2.127)
8 0 0
com
r4
g. (2.128)
8
É necessário agora deduzir a expressão que traduz a variação da altura, h ,
em ordem ao tempo. Para isso, vamos considerar o volume elementar, dV ,
correspondente a prisma de área da base igual ao do depósito e altura
elementar, dh . Consideremos ainda que este volume se encontra à cota h
(Fig. 2.16).
141
dV F dt dV h dt , (2.129)
mas o volume de um prisma é igual ao produto da área da base, Abase , pela a
altura,
Abase dh h dt . (2.130)
Tendo em conta que a altura vai diminuindo ao longo do tempo vem:
dh h
, (2.131)
dt Abase
o que constitui uma equação diferencial de 1ª ordem com resolução directa.
Deixando de lado os pormenores de resolução da Eq. 2.131 verifica-se que é
solução do problema a equação:
t
h t hmax e Abase
. (2.132)
Substituindo então este resultado na Eq. 2.127 obtém-se:
tm t
Vvaz hmax e Abase
dt . (2.133)
0
142
V RI, (2.137)
em que R representa a resistência eléctrica.
Se o caudal, F , for encarado como análogo da intensidade de corrente e a
queda de pressão, P , como análogo da diferença de potencial, a fórmula de
Poiseuille pode, por conseguinte, ser reescrita de forma análoga à Lei de Ohm:
9
É usual referir-se a ordem da equação diferencial que está na base de um
determinado fenómeno para tipificação do mesmo. Assim um problema de 1ª ordem é
tal que a equação diferencial que o descreve é de 1ª ordem.
143
8
RH . (2.139)
r4
A unidade de resistência hidrodinâmica no Sistema Internacional é o
Pa m 3 s (ou Poiseuille m 3 ) e no sistema c.g.s. é o poise cm 3 .
Também de forma análoga à resistência eléctrica a resistência hidrodinâmica
representa a oposição (a dificuldade) que um determinado tubo apresenta ao
escoamento de um fluido de viscosidade . Desta forma, a resistência varia
proporcionalmente com o comprimento do tubo e inversamente com a quarta
potência do raio. Também varia linearmente com a viscosidade do fluido do
escoamento. A variação com o raio é de extrema importância uma vez que
basta uma pequena alteração do mesmo para ter um grande impacto sobre o
escoamento.
Resolução:
144
2.
a) A = 99; Z = 42
b) 56 neutrões
c) 99
43Tc ; radiação
d)
Mo
3.
a) A = 192; Z = 78
b)
192
78
217
5.
a)
b) A = 206; Z = 82
c)
218
1.
a) T = 9,7 min
b) 200 doentes
c) Não. A(90) = 1,61 mCi
2.
a) 89,67 mCi
b) Dia 14 de Março de 2009, pelas 1h03
c)
3.
a) 87 anos
b)
c)
4.
a) 132,57 MBq
b) 28,3 μL
219
1.
a) 4,6781011 desintegrções
b) 7,6510-2 J
2.
a) 1,1831010 desintegrações
b) 1,9310-3 J
3.
a)
b) T = 8,02 dias
c) 2,1971015 desintegrações
d) 14201,4 Gy
4.
a) Z = 81; A = 209
220
1.
a) S 0,0357
b) D 2,079 Gy
2. P 0,699
1.
a) S 0,899
b) D 8,178 Gy
c) S 0,129
2. h 4
1. S 0,7788
2. Dh 8 Gy
221
223
Unidade Conversão
1 min 60 s
Tempo
1 h 3600 s
1 m 102 cm
1 dm 10 cm
Comprimento
1 mm 101 cm
1 �� 104 ��
1 m 2 104 cm 2
Área 1 dm 2 102 cm 2
1 mm 2 102 cm 2
1 m 3 106 cm 3
Volume 1 dm 3 103 cm 3 1
1 mm 3 103 cm 3
Concentração 1 M 1 mol dm -3 103 mol cm -3
Velocidade 1 m s-1 102 cm s-1
Aceleração 1 m s-2 102 cm s-2
Massa 1 kg 103 g
Força 1 N 105 dyn
Energia 1 J 107 erg
Pressão 1 N m -2 1 Pa 10 dyn cm -2
Temperatura K 273,15 ºC
224