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Projetar Hoje ...

•A gama dos elementos construtivos e o espectro das informações,


utilizados atualmente no projeto cresceram de forma que só a
sistematização das operações de desenvolvimento garante um
resultado adequado;

•Com a intensificação da concorrência e a retração na taxa de


crescimento do mercado, aumentaram também os requisitos ao
desempenho e à qualidade dos produtos industriais, exigindo, além
de aperfeiçoamentos mais audaciosos, prazos de desenvolvimento
mais curtos;

•Para garantir a competitividade é necessário o emprego racional do


trabalho e do material, minimizando custos de desenvolvimento, o
preço do produto final e buscando a ampliação do mercado.

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Projeto como planejamento da transformação.

Necessidade Transformação Satisfação

Materiais e Métodos e
Meios
Recursos Ferramental

Análise
funcional
Estoque Planejamento
Orçamento Produção
Facilidades Projeto Distribuição

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Fases do Projeto
Estudo de Viabilidade :
Objetivo - Elaboração de um conjunto de soluções úteis
para satisfazer uma necessidade.
Valoração técnica
Real do Produto.
Latente Necessidade Possibilidade de
Induzido Sucesso - Vendas

Mercado Mudanças técnicas, sócio-políticas ou econômicas

Atenção : Nelson Back em seu livro nos lembra que : “Algumas


vezes é indicado o grupo de projetistas para um certo projeto para
o qual já havia uma concepção. Isto implica que o estudo de viabi-
lidade já teria sido efetuado, ou a administração técnica tem tanta
experiência em projetos , que dispensa estudos adicionais ou, ainda
que a administração, omitindo o estudo de viabilidade, prossegue
com o projeto apoiada em intuição não testada”.

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Informações
As informações podem ser : Verificáveis, não-ambíguas, permanentes
documentáveis, numéricas, redundantes.
Princípios, leis, quantidades, padrões, dados de
Comprovadas funcionamento, desenhos, fotografias etc.
Não-verificáveis, nebulosas, qualitativas
verbais, transientes.
Não-comprovadas Opiniões, informações de mercado, recomen-
dações, idéias, propostas, dados estatísticos e
projeções.

Faltam alternativas, o tempo é primordial


Quando sem as mesmas corre-se:
Necessárias alto risco econômico, alto risco de segurança
alto risco de desempenho

Dispensáveis Interessantes mas não mandatórias, redução leve de custo,


aplicação não imediata, há discordâncias.

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Classes de Informações :
•fundamentos de engenharia e dados de projeto
O Que ? •detalhes de projeto, de materiais e de fabricação
•informações comerciais, de mercado e custos
•dados de aplicação e informações de uso do produto
•dados de normas
Onde ? •métodos de trabalho e administração

Fontes de Informações :
•Bibliotecas técnicas, anais de congressos, artigos publicados, livros, revistas e periódicos
•Relatórios técnicos de associações e instituições técnicas, profissionais ou de pesquisa
•Folhetos técnicos e catálogos de fornecedores, feiras de amostras, agentes, visitas técnicas
•Organização de Normas Técnicas, seminários e cursos especiais, métodos da empresa
•Resultados experimentais, consulta a usuários, acompanhamento da vida do produtos
•Documentação de projeto e gerenciamento da produção, arquivos da companhia
•Notas pessoais, contatos pessoais com colegas, visitas breves
•Quais tipos de produtos ou processos similares são atualmente usados?
•Quais serão as ofertas dos competidores?
Resultados •Quais serão as características do consumidor ou operador?
•Quem irá comprar o produto e por quê?
esperados •Qual será o clima econômico?
•Que leis, que possam afetar o produto, poderão ser implementadas?
•Onde se encontra o especialista e a literatura pertinente?
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O valor é criado pelo trabalho feito na organização
O valor pode ser enormente
acentuado pela melhoria de todo
o processo, em vez de atividades
individuais ou funcionais. A
melhoria do processo requer
pensamento sistêmico, isto é, a
reorganização e a abordagem do
relacionamento interligado de
causa e efeito entre os vários processo
elementos de um processo.
Fornecedor da Fornecedor da Empresa de
tecnologia materia prima transformação Consumidor

“O diagrama organizacional de uma empresa funcional mostra as pessoas numa disposição vertical,
agrupadas por ‘know-how’ funcional. Todavia, o valor é geralmente criado por processos funcionais
cruzados, que ligam o trabalho das pessoas em funções diversas”.

“Em qualquer organização, não haverá mais que 10 a 12 conjuntos de processos que fazem a maior
parte do trabalho na criação de valor para as partes interessadas. Alguns são bem conhecidos...outros
geralmente não o são. O processo de proporcionar serviço ao consumidor e o processo para a criação
de novos produtos são bons exemplos destes últimos”.

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Tipos de Sucessos caracterizam as empresas:

Sucessos de Cima para Baixo requerem : Sucessos de Baixo para Cima requerem :
•Alta administração com sólida visão sobre •Promoção de um clima de encorajamento e
onde e como inovar e capacidade de recompensa para que as pessoas tomem a
mobilizar pessoas para que isto aconteça. iniciativa e os riscos, tolerando fracassos
•Sólida Cultura tecnológica e capacidade de inteligentes ou criativos.
desenvolver tecnologia inovadora assim como •Implementando uma série de mecanismos
novos conceitos de produtos exclusivos administrativos para estimular a criatividade
•Um claro sentido do consumidor das pessoas, coletando e selecionando idéias
(Informações) para enfocar o esforço da bem como patrocinando projetos.
inovação em benefício de produtos realmente •Criando checagens e e compensações de alto
desejáveis nível para gerenciar os projetos retidos com
•A habilidade de combinar inovações de mecanismos que os integrem ao restante dos
reforço mútuo negócios.
•Persistência administrativa para suportar as
mudanças nas condições de mercado. A 3M é precursora mundial nesta estratégia
Inovações Radicais Philips X Sony CD Da DuPont um funcionário iniciou o processo do Teflon

Apple Computer Computador Pessoal

Canon, DuPont, Xerox e Merck são exemplos típicos

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2
Perda de Receita = Receita Total Esperada X [ d.(3W-d) / 2.W ]

Curva da recita Curva da recita


para produtos por demora no
lançados a lançamento Aumento de Rísco
tempo 100%

Capaciadade de Conhecimento
Reagir às das expectativas
Receitas

mudanças nas de mercado


necessidades de específicas
mercado relacionadas ao
produto

d demora
Concepçaõ Criação Realização
W gama de mercado

2xW

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Produtos para Todos ?
• A maioria dos produtos não são acessíveis a toda a população
• A maioria dos produtos são desenvolvidos para pessoas que
não possuem deficiência.
• Equipamentos e
• Os projetos atuais tecnologias
excluem grande assistivas não são
parte da população atraentes para seus
em relação aos usuários.
produtos e
serviços.
Combinar usabilidade
com atratividade

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Dados Estatísticos
Brasil (IBGE, 2000)
14,5% (24,5 milhões)
da população
possuem alguma
deficiência.

• Percentagem da
população Europeia 65+

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É possível desenvolver produtos ou locais que possam acomodar
uma ampla faixa de usuários, incluindo crianças, idosos, pessoas
com deficiência e pessoas com tamanho ou formas atípicas ?

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“Universal Design”
• Ações de “Universal Design” visam criar produtos e ambientes
para todas as pessoas considerando a diversidade das
necessidades humanas.
• Engenharia – projeto de produtos com
tecnologia assistiva para todos;
Áreas de • Arquitetura – projeto de ambientes urbanos
Atuação e edifícios sem barreiras;
• Design – desenho de equipamentos e
objetos leves e ergonômicos.
• Inclusão das pessoas com necessidades especiais na Usabilidade Universal:
– “Universal Design” (USA)
– “Design for All” (European Commission Project)

– “Accessible Design”

– “Universal Usability”

– “Inclusive Design” (England – Cambridge)


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• “Barrier Free” (1970 – EUA) Manifesto a importância do meio
físico para inclusão das pessoas
• “Rehabilitation Act” (1973- EUA) Primeira lei dos direitos civis
para pessoas com deficiências
• Emergência de regulamentações (a partir de 1977)
• “The Americans with Disabilities Act”(ADA) (1990)
conscientizaram e difundiram para o público, os direitos civis das
pessoas com deficiências.
• “Museum of Modern Art” (1988 – NY) – Exibiu “Designs for
Independent Living” produtos (EUA, Dinamarca, Inglaterra, Itália,
Países Baixos, e da Nova Zelândia) levando em consideração as
necessidades de pessoas idosas e pessoas com deficiências. Estava
claro que o mundo começava a reconhecer como possíveis
consumidores viáveis:
– indivíduos com idades avançadas e
– pessoas com deficiências.

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo Produto é utilizado por pessoas com


• 2. Uso flexível ou sem necessidades especiais
• 3. Uso simples e intuitivo
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo
Produto abrange amplas faixas de
• 2. Uso flexível
habilidades físicas e comportamento
• 3. Uso simples e intuitivo
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo
Produto de fácil
• 2. Uso flexível
compreensão e utilização
• 3. Uso simples e intuitivo
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

Produto comunica a
• 1. Uso eqüitativo informação independente
• 2. Uso flexível das habilidades do usuário
• 3. Uso simples e intuitivo
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo Produto minimiza riscos e


• 2. Uso flexível consequências adversas de ações
• 3. Uso simples e intuitivo acidentais ou não intencionais
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo
• 2. Uso flexível Produto pode ser usado
• 3. Uso simples e intuitivo confortavelmente e com o
• 4. Informação de fácil percepção mínimo de esforço
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

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Princípios do “Universal Design”
(Center for Universal Design)

• 1. Uso eqüitativo
• 2. Uso flexível
• 3. Uso simples e intuitivo
• 4. Informação de fácil percepção
• 5. Tolerância ao erro
• 6. Baixo esforço físico
• 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso

Prover dimensão e espaço apropriado


para acesso e manipulação do produto de
forma independente

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Conceitos- (OMS,1980 - CIF (Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde)
• Deficiência (Impairment): é a perda ou anomalia fisiológica, psicológica, ou
anatômica,que o indivíduo pode apresentar.
• Atividade (Activity) (2003): é a execução de uma tarefa ou ação por um
indivíduo.
• Limitações de atividade são dificuldades que um indivíduo pode encontrar na
execução de atividade.
• Incapacidade ou restrição (disability): é a limitação ou perda da habilidade em
desenvolver alguma atividade pode ser:
– Temporária ou permanente
– Causas:Idade, cultura, condição social, deficiências (congênitas ou
adquiridas)
• Deficiente (handicap): é a situação de desvantagem em que se encontra um
indivíduo, geralmente em conseqüência de uma deficiência ou de uma
incapacidade que limita ou impede sua participação na vida da comunidade num
nível igual aos demais. Implica na rotulação do indivíduo como portador de
alguma deficiência.
• Participação: é o envolvimento numa situação da vida.
• Restrições de participação: são problemas que um indivíduo pode
experimentar no envolvimento em situações reais da vida.
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Tipo de Restrições
• Físico-motoras – força, coordenação motora e
precisão, mobilidade
• Sensoriais – orientação, háptica, auditiva, visual,
olfato/paladar
• Cognitivas – compreensão e comunicação,
adaptabilidade social

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Metodologias de Projeto
• “Rehabilitation Design” (Hewer et al., 1995) - desenvolve soluções
específicas para deficiência específica
• “Design by Story-Telling” (Hewer et al., 1995) – desenvolve
soluções baseadas na idade: (i) entender as necessidades dos idosos;
(ii) observar o que os idosos fazem e seu comportamento; (iii)
visualizar um cenário diferente sem restrições técnicas; (iv) avaliar o
produto.
• “Transgenerational Design” (Hewer et al., 1995 - os produtos
devem ser projetados prevendo os problemas de acessibilidade que
são adquiridos pelo avanço da idade
• “User Pyramid Design” (Benktzon, 1993)- se os produtos forem
projetados para serem acessíveis à uma determinada camada da
pirâmide, então esses produtos devem ser acessíveis para as camadas
abaixo.
Usuários com alto grau de
necessidades especiais

Usuários com grau moderado de


necessidades especiais

Usuários sem necessidades especiais


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Objetivo das Metodologias Inclusivas – Projeto Universal
• Melhorar a qualidade de vida de toda a população;
• Reduzir custos;
• Melhorar eficiência do produto e aceitabilidade;
• Aumentar a Inovação de produtos;
• Reduzir o número de soluções especiais para desenvolvimento de produto.
• Orientar o projetista;
• Fornecer informação e ferramentas necessárias;
• Desenvolver uma sistemática que auxilie o projetista.
Projeto
Assistencial
O Projeto Universal inclui todos os outros e aumenta a Necessidades
parcela de população atendida e consequentemente os Específicas com
desenvolvimento
usuários e compradores complexo
Projeto Especial
Adaptável a uma gama de
situações fora da maior
Aumento da parte da população à
capacidade partir do modular
motora
Projeto Modular
Multiusuários e inclui a maior
parte da população

Aumento da Aumento da
capacidade Projeto Padrão
capacidade
sensorial cognitiva Uso pela média da
população
25 25
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Exemplos de Projeto Universal

Rampa e escada

Telefone com botões e Bebedouro com


números grandes duas alturas

Gravador digital pode ser


Telefones com imagem usado por pessoas com
baixa visão e por idosos
(Toshiba)

Porta de refrigerador
que abre com o toque da
26
mão (Toshiba) Projeto do controle de TV
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Revisão Bibliográfica Sobre Metodologia de Projeto
A Filosofia do Projeto de Produtos Industriais
O projeto de produtos industriais não deve ser uma atividade
empírica, mas deve estar balizado por um conjunto de normas.
ASIMOW (1968) afirma esta proposição ao propor a elaboração de
uma filosofia para o projeto de engenharia.
Para tanto é necessário selecionar princípios e conceitos que
sejam úteis e que possam dar origem a uma disciplina de projetos.
É necessário estabelecer uma metodologia pela qual a
disciplina de projetos possa ser aplicada no sentido mais geral, uma
vez que uma filosofia que não resulte em ação é estéril: torna-se um
exercício sem conseqüências.
Além disto necessita-se estabelecer um terceiro elemento,
que exerça a função de avaliação elaborando uma regra geral de
criticismo que resulte num meio para medição da validade e do valor
dos resultados, em aplicações específicas.
Estabelecendo estes elementos ASIMOW (1968) delimita a
filosofia de projeto.

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De acordo com estes princípios uma filosofia de projeto de engenharia deve
compreender três partes principais:

Princípio
Geral

Informações Função de
sobre um projeto Disciplina Operacional
Avaliação
particular
Realimentação de informações para
correções Projeto particular

Um conjunto de Uma disciplina operacional que Um instrumento de crítica


princípios consistentes e resulta em ação. O conjunto de que avalia as vantagens,
suas derivações. Engloba práticas realizadas para a obtenção de identifica as falhas e indica as
as disciplinas que resultados, no campo onde a filosofia direções de aperfeiçoamento
fornecem apoio ao se aplica, é o corpo desta disciplina da disciplina operacional ou
desenvolvimento de operacional. O resultado do seu metodologia aplicada no
projetos dentro desta estabelecimento será uma metodologia desenvolvimento do projeto.
filosofia; de projeto;
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Necessidades
Metodologia segundo Asimow Primitivas
A metodologia proposta por
ASIMOW (1968) procura determinar de Fase I
Estudo de Exeqüibilidade
forma extensiva e encadeada todos os
passos do desenvolvimento de produtos.
Fase II
Apresenta grande importância histórica, Projeto Preliminar
por se tratar de um trabalho pioneiro no Fases Primárias do
desenvolvimento de metodologias de Projeto
Fase III
projeto. Projeto Detalhado

Segundo o modelo, o projeto irá se Fase IV


desenvolver através da série de fases Planejamento da Produção

apresentadas. Dentro do modelo


proposto pelo autor uma nova fase não Fase V
Planejamento para distribuição
começará antes que a anterior esteja
completa, mas esta determinação pode Fases relacionadas
Fase VI
ser modificada para alguns casos. ao ciclo
Planejamento para consumo
produção/consumo

Fase VII
Planejamento para descarte

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Necessidades
Primitivas
O modelo é dividido em dois
grupos principais: Fases Fase I
Estudo de Exeqüibilidade
primárias do projeto (Fases I,
II e III) e Fases relacionadas ao Fase II
Projeto Preliminar
ciclo produção-consumo Fases Primárias do
Projeto
Fase III
(Fases IV, V, VI e VII). O Projeto Detalhado
primeiro grupo está
Fase IV
relacionado as atividades para Planejamento da Produção

desenvolvimento da concepção
Fase V
do projeto, enquanto o Planejamento para distribuição

segundo grupo engloba as Fases relacionadas


Fase VI
ao ciclo
atividades ligadas ao produção/consumo
Planejamento para consumo

desenvolvimento da produção
Fase VII
e serviços de apoio. Planejamento para descarte

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A Fase I compreende um estudo de Necessidades
Primitivas
exeqüibilidade do projeto. Dentro
desta fase o autor propõe uma série Fase I
Estudo de Exeqüibilidade
de passos que resultará em um
produto bem determinado e com Fase II
possibilidades de fabricação. Projeto Preliminar
Fases Primárias do
Dentre as etapas necessárias o autor Projeto
Fase III
propõe, a análise das necessidades Projeto Detalhado

do mercado, identificação do
Fase IV
sistema, concepções para o projeto, Planejamento da Produção
análise física, econômica e
financeira. Fase V
Planejamento para distribuição

Fases relacionadas
Fase VI
ao ciclo
Planejamento para consumo
produção/consumo

Fase VII
Planejamento para descarte

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A Fase II é denominada projeto Necessidades
Primitivas
preliminar. Nesta fase as várias
concepções determinadas na Fase I
Estudo de Exeqüibilidade
primeira fase serão avaliadas e
como resultado tem-se uma Fase II
concepção promissora. As Projeto Preliminar
Fases Primárias do
atividades propostas para a Projeto
Fase III
determinação do projeto Projeto Detalhado

preliminar: Seleção da concepção


Fase IV
de projeto, modelos matemáticos, Planejamento da Produção
análise de sensibilidade, análise
de compatibilidade, análise de Fase V
Planejamento para distribuição
estabilidade, otimização, projeção
no futuro, previsão do Fases relacionadas
Fase VI
ao ciclo
comportamento, testes, Planejamento para consumo
produção/consumo

simplificações
Fase VII
Planejamento para descarte

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Necessidades
Primitivas
A Fase III é denominada projeto
Fase I
detalhado. A concepção escolhida Estudo de Exeqüibilidade
na fase anterior e apresentando
probabilidade de ser um bom Fase II
Projeto Preliminar
produto, será detalhada. As Fases Primárias do
atividades apresentadas são: Projeto
Fase III
preparação para o projeto, Projeto Detalhado

descrição dos subsistemas,


Fase IV
descrição dos componentes, Planejamento da Produção

descrição das partes, desenhos de


Fase V
montagem, construção Planejamento para distribuição
experimental, programa de testes
Fases relacionadas
do produto, análise e previsão, ao ciclo
Fase VI
Planejamento para consumo
reprojeto. produção/consumo

Fase VII
Planejamento para descarte

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Através de uma análise da metodologia proposta pelo autor
percebe-se um forte encadeamento das atividades e uma
divisão em blocos fortemente estruturados. Atualmente este
tipo de estrutura acarreta um consumo de tempo elevado no
desenvolvimento do projeto, pois erros no desenvolvimento
exigem muitas vezes a executar novamente toda uma fase.

Muitos autores desenvolveram seus trabalhos a partir da


metodologia apresentada por ASIMOW (1968), adaptando-a
as necessidades existentes no contexto atual. Como exemplo
pode-se citar o trabalho de ERTAS e JONES (1994). A
metodologia apresentada pelo autor, aproxima-se de
ASIMOW (1968), indo além, o autor modifica a morfologia
a fim de realizar sua adequação.

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Reconhecimento das
Necessidades Metodologia segundo
Conceituação
Ertas e Jones
Análise de Viabilidade

Decisão para Proseguir


Propostas de Alternativas
Fundos Aprovados

Determinação das responsabilidades


organizacionais Avaliação/ Seleção
Desenvolvimento das equipes de das Alternativas
projetos

Projeto Preliminar
Análise de Custo/
Testes de Projeto Detalhado Reprojeto
Desenvolvimento Testes de Qualificação

Planejamento da Produção
e Projeto das Ferramentas

Testes de Aceitação Produção


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Esta metodologia é composta pelos seguintes passos:
Reconhecimento das Necessidades; Conceituação e Criatividade;
Determinação de Viabilidade; Estabeleci-mento dos Objetivos e
Critérios; Síntese e Análise no Processo de Projeto; Indicação das
Responsabilidades; Projeto Preliminar; Projeto Detalhado;
Planejamento da Produção e Projeto das Ferramentas e finalmente
Produção. A metodologia proposta por ERTAS e JONES (1994)
muito se aproxima da proposta por ASIMOW (1968), a diferença
patente entre os autores está nos método utilizados para a execução
das atividades. ERTAS e JONES (1994) sugerem a utilização de
equipes de projeto, ferramentas computacionais e técnicas de
qualidade, como o QFD (Quality Function Deployment).

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Metodologia segundo Blanchard e Fabricky
A metodologia proposta por BLANCHARD e FABRICKY
(1981) também integra o grupo proposto por YOSHIKAWA (1993)
como Escola Sintática. A figura apresenta uma forma simplificada
do ciclo de vida adotado na metodologia proposta, este é
classificado em duas fases básicas: viabilização e utilização.
Durante a primeira fase do ciclo de vida o produto será viabilizado
para seu consumo na fase de utilização

Fase de Viabilização Fase de Utilização

Projeto Projeto Detalhado Produção Utilização,


Conceitual e e/ou Descarte
Preliminar Desenvolvimento Construção

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O autor propõe que os engenheiros no geral tendem a focar
principalmente na fase de viabilização do ciclo de vida e estão
envolvidos nas atividades iniciais de análise e projeto sem a
participação dos consumidores.
Desta forma a performance do produto têm sido o principal
objetivo, em detrimento do desenvolvimento de um sistema global
com fatores econômicos em mente. Salientando assim a
necessidade do desenvolvimento de produtos com um enfoque no
ciclo de vida do produto.

A figura a seguir apresenta a morfologia da metodologia proposta


por BLANCHARD e FABRYCKY (1981) para o
desenvolvimento do projeto, com foco no ciclo de vida e
utilizando uma visão de sistemas.

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Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Conceitual e Alocação de do do
do Sistema Critérios de projeto Sistema
* Estudo da via- Sistema
bilidade:
1-Análise das * Requisitos Funcio- * Alocação de fatores * Compromissos dos * Projeto Preliminar:
necessidades nais de desempenho, fa- Sistema e Sub- desempenho, con-
2-Requisitos * Funções Operacio- tores de projeto e Sistemas. figuração e arran-
operacionais nais do Sistema requisitos de efici- jo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
manutenção * Funções de Manu- nativas:
tenção do Sistema * Alocação de requi- (Análises, dados,
* Planejamento sitos de suporte do
Análise do Sistema: Análise de Siste- modelos físicos, tes-
avançado do sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
produto (planos e Identificação das
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

A metodologia é dividida em 6 fases principais:


Produção
Detalhamento do Sistema ( Desenvolvimento Completo ) e/ou
Construção
* Avaliação do Sistema
Projeto do Produto Desenvolvimento do Testes e Avaliação do
Sistema protótipo do Sistema protótipo do Sistema * Modificações para
Ações Corretivas
* Projeto Detalhado do
sistema funcional * Desenvolvimento do * Preparação dos Tes-
(Equipamento prin- Protótipo do Siste- tes
cipal, software). * Teste do Protótipo e Suporte do Ciclo de
ma. Vida e Utilização do
* Projeto Detalhado do Equipamentos
Sistema
Sistema. Elementos * Dados de Teste,
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
* Projeto das Funções dos Requisitos de
de suporte. * Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema
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Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Conceitual e Alocação de do do
do Sistema Critérios de projeto Sistema
* Estudo da via- Sistema
bilidade:
1-Análise das * Requisitos Funcio- * Alocação de fatores * Compromissos dos * Projeto Preliminar:
necessidades nais de desempenho, fa- Sistema e Sub- desempenho, con-
2-Requisitos * Funções Operacio- tores de projeto e Sistemas. figuração e arran-
operacionais nais do Sistema requisitos de efici- jo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
manutenção * Funções de Manu- nativas:
tenção do Sistema * Alocação de requi- (Análises, dados,
* Planejamento sitos de suporte do
Análise do Sistema: Análise de Siste- modelos físicos, tes-
avançado do sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
produto (planos e Identificação das
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

AProjeto
metodologia Conceitual: é dividida onde em são 6realizados
fases principais:
os primeiros
Produção
estudos de viabilidade
Detalhamento do Sistema ( Desenvolvimento e Completo
necessidades
) do projeto. Nesta e/ou
Construção
faseProjetosão utilizadas
do Produto pesquisas
Desenvolvimento
protótipo do Sistema
do Testes e algumas
e Avaliação do determinações
* Avaliação do Sistema
* Modificações para
Sistema protótipo do Sistema
Ações Corretivas
de* Projeto
necessidades
Detalhado do
sistema funcional * existentes.
Desenvolvimento do * É uma
Preparação dos fase
Tes- para
(Equipamento prin- Protótipo do Siste- tes
planejamento
cipal, software). de ma.todo o processo;
* Teste do Protótipo e Suporte do Ciclo de
Vida e Utilização do
* Projeto Detalhado do Equipamentos
Sistema
Sistema. Elementos * Dados de Teste,
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
* Projeto das Funções dos Requisitos de
de suporte. * Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema
41
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Conceitual e Alocação de do do
do Sistema Critérios de projeto Sistema
* Estudo da via- Sistema
bilidade:
1-Análise das * Requisitos Funcio- * Alocação de fatores * Compromissos dos * Projeto Preliminar:
necessidades nais de desempenho, fa- Sistema e Sub- desempenho, con-
2-Requisitos * Funções Operacio- tores de projeto e Sistemas. figuração e arran-
operacionais nais do Sistema requisitos de efici- jo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
manutenção * Funções de Manu- nativas:
tenção do Sistema * Alocação de requi- (Análises, dados,
* Planejamento sitos de suporte do
Análise do Sistema: Análise de Siste- modelos físicos, tes-
avançado do sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
produto (planos e Identificação das
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

ProjetoDetalhamento
Preliminar do Sistema: Nesta fase são realizadosProdução
do Sistema ( Desenvolvimento Completo )
os
e/ou
Construção
levantamentos dos requisitos
Desenvolvimento do
técnicos
Testes e Avaliação do
do projeto e são definidas
* Avaliação do Sistema
Projeto do Produto
protótipo do Sistema * Modificações para
soluções Sistemapara
* Projeto Detalhado do
o problema proposto. Incluindo
protótipo do Sistema otimizações e
Ações Corretivas
sistema funcional * Desenvolvimento do * Preparação dos Tes-
desenvolvimento
(Equipamento prin- de protótipos
Protótipo do Siste-
*
tes Em conjunto com o
Teste do Protótipo e Suporte do Ciclo de
cipal, software). ma. Vida e Utilização do
desenvolvimento
* Projeto Detalhado do
Sistema. Elementos
destas soluções,
Equipamentosas
* Dados de Teste,
necessárias alocações Sistema de
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
recursos para
* Projeto das Funções
de suporte.
a próxima
dos Requisitos de fase são realizadas
* Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema
42
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Detalhamento
Conceitual
* Estudo da via-
dodoSistemaSistema: A solução
e Alocação de
Critérios de projeto
proposta
do
Sistema
no Sistema do

bilidade:
passo anterior
1-Análise das deve
* Requisitos Funcio-ser detalhada
* Alocação de fatores e testada.
de desempenho, fa-
* Compromissos dos
Sistema e Sub-
* Projeto Preliminar:
desempenho, con-
necessidades nais
tores de projeto e figuração e arran-
Protótipos da
2-Requisitos
operacionais
solução
* Funções Operacio-
nais do Sistema
selecionada
requisitos de efici-
e dos sistemas
Sistemas. sãojo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
testados para
manutenção
* Planejamento
assegurar
* Funções de Manu-
tenção do Sistema
a sua capacidade
* Alocação de requi- nativas: de atingir
(Análises, dados,
sitos de suporte do Análise de Siste- modelos físicos, tes-
os requisitosAnálise
avançado do
produto (planos e
do Sistema:
esperados;
Identificação das
sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

Produção
Detalhamento do Sistema ( Desenvolvimento Completo ) e/ou
Construção
* Avaliação do Sistema
Projeto do Produto Desenvolvimento do Testes e Avaliação do
Sistema protótipo do Sistema protótipo do Sistema * Modificações para
Ações Corretivas
* Projeto Detalhado do
sistema funcional * Desenvolvimento do * Preparação dos Tes-
(Equipamento prin- Protótipo do Siste- tes
cipal, software). * Teste do Protótipo e Suporte do Ciclo de
ma. Vida e Utilização do
* Projeto Detalhado do Equipamentos
Sistema
Sistema. Elementos * Dados de Teste,
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
* Projeto das Funções dos Requisitos de
de suporte. * Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema
43
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Conceitual e Alocação de do do
do Sistema Critérios de projeto Sistema
* Estudo da via- Sistema
bilidade:
1-Análise das * Requisitos Funcio- * Alocação de fatores * Compromissos dos * Projeto Preliminar:
necessidades nais de desempenho, fa- Sistema e Sub- desempenho, con-
2-Requisitos * Funções Operacio- tores de projeto e Sistemas. figuração e arran-
operacionais nais do Sistema requisitos de efici- jo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
manutenção * Funções de Manu- nativas:
tenção do Sistema * Alocação de requi- (Análises, dados,
* Planejamento sitos de suporte do
Análise do Sistema: Análise de Siste- modelos físicos, tes-
avançado do sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
produto (planos e Identificação das
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

Produção e/ou
Construção;
Detalhamento do Sistema ( Desenvolvimento Completo )
Produção
e/ou
Construção
Suporte do Ciclo * Avaliação do Sistema
Projeto do Produto Desenvolvimento do Testes e Avaliação do
Sistema
* Projeto Detalhado do
protótipo do Sistema de Vida
protótipo e
do Sistema * Modificações para
Ações Corretivas
sistema funcional * Desenvolvimento do * Preparação dos Tes-
(Equipamento prin- Protótipo do Siste- Utilização
tes do Suporte do Ciclo de
cipal, software). ma. * Teste do Protótipo e
Vida e Utilização do
* Projeto Detalhado do
Sistema. Elementos
Sistema;
Equipamentos
* Dados de Teste,
Sistema
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
* Projeto das Funções dos Requisitos de
de suporte. * Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema 44
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Definição da
Projeto Preliminar do Sistema ( Desenvolvimento avançado )
Necessidade

Projeto Análise Funcional Síntese Preliminar Otimização Definição e Síntese


Conceitual e Alocação de do do
do Sistema Critérios de projeto Sistema
* Estudo da via- Sistema
bilidade:
1-Análise das * Requisitos Funcio- * Alocação de fatores * Compromissos dos * Projeto Preliminar:
necessidades nais de desempenho, fa- Sistema e Sub- desempenho, con-
2-Requisitos * Funções Operacio- tores de projeto e Sistemas. figuração e arran-
operacionais nais do Sistema requisitos de efici- jo do sistema es-
3-Concepção da ência Avaliação das Alter- colhido.
manutenção * Funções de Manu- nativas:
tenção do Sistema * Alocação de requi- (Análises, dados,
* Planejamento sitos de suporte do
Análise do Sistema: Análise de Siste- modelos físicos, tes-
avançado do sistema mas e Sub- Siste- tes, etc..)
produto (planos e Identificação das
especificações) Análise do Sistema mas
sub-funções e fun- * Especificações de-
ções alternativas talhadas.
Pesquisa

Retirada Detalhamento
do sistema: Hoje esta fase é crítica em
do Sistema ( Desenvolvimento Completo )
Produção
e/ou
Construção
vários países com altas taxas deTestesconsumo.
Desenvolvimento do e Avaliação do
O * Avaliação do Sistema
Projeto do Produto
protótipo do Sistema * Modificações para
problema ecológico
Sistema
* Projeto Detalhado do
exige adequações no produto,
protótipo do Sistema
Ações Corretivas
* Desenvolvimento do * Preparação dos Tes-
visandosistema
tantofuncional
(Equipamento prin- uma menor agressividade
Protótipo do Siste-
*
tes
Teste do Protótipo e
ao meio- Suporte do Ciclo de
cipal, software). ma. Vida e Utilização do
ambiente,
* Projeto na produção operação
Detalhado
Sistema. Elementos
do e descarte.
Equipamentos
* Dados de Teste,
Sistema
de Suporte Logístico * Desenvolvimento Análise e Avaliação. * Avaliação do Sistema
* Projeto das Funções dos Requisitos de
de suporte. * Registro dos Testes * Modoficações para
* Documentação/Da- Suporte Logístico Ações Corretivas
* Análise e Avaliação
dos de Projeto. do Sistema do Sistema
* Análise e avaliação
do Sistema. * Modificações para
* Revisão do Projeto Ações Corretivas
Retirada do Sistema
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 45
Esta tabela apresenta o ciclo do produto, tendo sua origem nas necessidades do consumidor e
como fim o preenchimento destas necessidades.
As atividades estão divididas entre os responsáveis dentro do ciclo.
Tabela.1 Ciclo do Consumidor-Produtor-Consumidor BLANCHARD e FABRYCKY (1981)
Consumidor Identificação das Necessidades ou desejos por sistemas devido a uma deficiência óbvia
necessidades ou problemas tornam-se evidentes através de resultados de pesquisa
básica
Função de planejamento Análises de mercado, estudos de viabilidade, planejamento avançado
do sistema do sistema (seleção do sistema, especificações e planos de pesquisa,
aquisição, projeto, produção, avaliação, suporte logístico e uso do
sistema), revisão do planejamento, proposta.
Função de pesquisa do Pesquisa básica, pesquisa aplicada (orientada às necessidades),
Produtor sistema métodos de pesquisa, resultados da pesquisa, evolução da pesquisa
básica para o projeto e desenvolvimento do sistema
Função de Produção do Requisitos de produção e/ou construção, análise de operações e
sistema engenharia industrial (engenharia de planta, engenharia de manufatura,
engenharia de métodos , controle de produções), controle da qualidade,
operações de produção.
Função de projeto do Requisitos de projeto, projeto conceitual, projeto preliminar do sistema,
sistema projeto detalhado, suporte de projeto, desenvolvimento de
protótipo/modelo, testes, transição do projeto para a produção
Consumidor Função de avaliação do Requisitos de avaliação, categorias de avaliação e testes, fase de
sistema preparo dos testes (planejamento, recursos, etc.), avaliação e testes
formais, coleta de dados, registro, análise, ações corretivas, re-teste
Função de uso e suporte Uso operacional e distribui do sistema, elementos de suporte ao ciclo de
logístico do sistema vida e logístico, avaliação do sistema, modificações, fase externa do
produto, disposição de material, reclamação e/ou reciclagem. 46
Metodologia segundo Don Clausing
CLAUSING (1993) propõe uma metodologia voltada para
engenharia simultânea e desenvolvimento em equipes. A figura
apresenta a metodologia proposta pelo autor. Esta é apresentada
como solução para vários problemas encontrados no modelo
tradicional de projeto.
Concepção Projeto Pronto

Concepção Projeto Preparação


Produção

Fonte de Tecnologia

“Casa da Seleção de Desdobramento


Qualidade” Concepção para para os
o Sistema Total Subsistemas

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 47


Concepção: É a fase inicial. É dividida em três etapas:
•Casa da Qualidade,
•Seleção da Concepção do Sistema Total,
•Desdobramento para as especificações dos Subsistemas.
Como resultado são obtidas uma ou mais versões de solução para as
necessidades.
Concepção Projeto Pronto

Concepção Projeto Preparação


Produção

Fonte de Tecnologia

“Casa da Seleção de Desdobramento


Qualidade” Concepção para para os
o Sistema Total Subsistemas

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 48


Projeto: A concepção é detalhada e avaliada segundo
critérios estabelecidos na fase anterior. Tem como resultado
um projeto detalhado;

Concepção Projeto Pronto

Concepção Projeto Preparação


Produção

Fonte de Tecnologia

“Casa da Seleção de Desdobramento


Qualidade” Concepção para para os
o Sistema Total Subsistemas

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 49


Preparação: Nesta fase é realizada a preparação para a
produção, ao seu final teremos um produto pronto
para entrar em produção.

Concepção Projeto Pronto

Concepção Projeto Preparação


Produção

Fonte de Tecnologia

“Casa da Seleção de Desdobramento


Qualidade” Concepção para para os
o Sistema Total Subsistemas

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 50


Qualidade como atributo do Projeto Metodologia de Clausing
CLAUSING (1993) afirma que a competição global do mercado exige
das empresas um processamento constante das informações envolvidas
nas etapas do ciclo de vida de um produto. Um produto complexo exige
muitas decisões até sua fabricação ou colocação no mercado. O
programa de desenvolvimento começa com metas gerais que
posteriormente serão focalizadas pelas necessidades do consumidor.
A tomada de decisões no desenvolvimento total da qualidade apresenta
as seguintes melhorias se comparadas com o processo tradicional:
Decisões da equipe (utiliza a experiência coletiva e desenvolve
o consenso);
Métodos conectivos visuais, normalmente empregando
grandes figuras no papel;
Foco no consumidor;
Otimização das decisões críticas;
Prevenção de problemas
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 51
Existe uma hierarquia de decisões no projeto. Indivíduos tomam a
maior parte das decisões no desenvolvimento com base em experiência
(própria e de terceiros). Os responsáveis por decisões se utilizam dos
conhecimentos experimentais armazenados sobre o assunto, como
análises, cálculos, manuais entre outros.
Porém as decisões mais críticas exigem maior atenção, e a
resposta adequada não estará no conhecimento individual mas sim na
experiência coletiva, devidamente concentrada no assunto.

Métodos sistemáticos para esta tomada de decisão e proporcionar o


aumento da qualidade, antes da fase de produção têm sido empregados
com considerado sucesso. Um dos melhores sucedidos é denominado
Quality Function Deployment (QFD). Este é um método estruturado
que pretende determinar os desejos e necessidades dos consumidores e
traduzi-los em requisitos técnicos de engenharia. O principal método
utilizado para desenvolver o QFD é a matriz da “Casa da Qualidade”.
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 52
Porém existem ainda algumas decisões que continuam cruciais, onde a
utilização do QFD e experiência do time não responderão de forma
adequada. Estas decisões serão alcançadas através da utilização de
métodos de otimização sistemática. O processo de melhor resultado
para tanto é o sistema de qualidade proposto por TAGUCHI (1986),
utilizando o projeto robusto.

Mesmo quando indivíduos tomam a maior parte das decisões,


principalmente no projeto parcial, a utilização do QFD e da
Engenharia de Qualidade de TAGUCHI (1986) irão resolver os
problemas onde a experiência individual não seria suficiente.
É fundamental que cada decisão empregue o estilo correto para sua
solução, a figura apresenta os processos de decisão.

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 53


Na base do triângulo está a tomada individual de decisões. Em um
projeto o maior número de decisões é tomada assim. Logo acima
está o QFD que trará solução para um número menor de problemas,
porém estes são relativamente de maior importância. No alto
encontra-se a Engenharia da Qualidade proposta por TAGUCHI
(1986). É responsável pela otimização de alguns parâmetros
críticos.

TAGUCHI

QFD

INDIVIDUAL

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 54


A tabela apresenta uma comparação entre 4 métodos utilizados
no desenvolvimento de produtos. O modelo tradicional de
desenvolvimento, a engenharia simultânea, o QFD e a
Engenharia da Qualidade. Todas possuindo vantagens em sua
utilização, quando empregadas no caso certo.
Tabela 2- Sumário do processo das decisões de projeto (CLAUSING, 1993)
Engenharia Simultânea Engenharia Qualidade
Tradicional Básica QFD de Taguchi
Beneficiado Especialista Cliente Cliente Cliente
Estilo Reativa Preventiva Preventiva Preventiva
Quem executa Indivíduo Equipe Equipe Equipe
Comunicação Formal Verbal Visual, conectada Utiliza QFD
Experiência dos Experiência da equipe Experiência da equipe Otimização
Fonte
especialistas

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 55


Metodologia segundo a VDI 2221
A norma alemã VDI 2221 procura determinar de forma geral o
que deve ser o ato de projetar. É dividida em quatro fase principais e
cada fase é dividida em etapas, conforme a figura .

Fases Resultado esperado de


Esta norma busca delimitar Passos do projeto
cada passo

o campo de projeto, Tarefa

apresentando um fluxo que FASE I


Esclarecer e precisar
1 a formulação da tarefa
deve ser comum a todas Lista de requisitos
metodologias propostas para FASE II
2 Verificação das funções
e suas estruturas
a atividade de projeto. A Estrutura de função

norma VDI 2221 é utilizada 3 Pesquisa dos princípios


de sol. e sua estrutura
Solução inicial
no desenvolvimento de 4 Estruturação em
módulos realizáveis
grande parte dos trabalhos Estrutura modular
das Escolas Alemãs e Suíças FASE III 5
Configuração dos
módulos principais
na área de projeto, tendo Projeto preliminar
6 Configuração do
destaque o trabalho de produto final
Projeto detalhado
PAHL e BEITZ (1988). É a Fixação das inform.
7 de
FASE IV execução e de uso
base da metodologia adotada Documentação do
produto
nesta disciplina 56
produto
Tarefa

Definição da Definição da tarefa


Metodologia segundo Pahl e Beitz tarefa Elaborar as especificações

Especificações

Identificar os problemas essenciais


Estabelecer a estrutura de funções
Pesquisar princípios de solução
Concepção Combinar e concretizar em variantes
de concepção
Avaliar segundo critérios técnicos e
Segundo YOSHIKAWA (1993), o econômicos

Concepções
trabalho desenvolvido pelos
Desenvolver layout e formas
autores enquadra-se como um preliminares
Selecionar o(s) melhor(es) layout(s)
conjunto de Semântico e Sintático. preliminar(es)
Refinar e avaliar sob critérios

A figura apresenta a morfologia técnicos e econômicos

Projeto Preliminar Layout Preliminar


da metodologia estabelecida por (de configuração)
Otimizar e completar o projeto
PAHL e BEITZ (1988) e das formas
Verificar erros e controlar custos
demonstra o estabelecimento do Preparar a lista das partes
preliminares e os documentos de
produção
projeto em quatro fases principais.
Layout Definitivo
Percebe-se que esta metodologia
Finalizar os detalhes
está de acordo com a norma VDI Projeto Detalhado
Completar os desenhos detalhados
e documentos de produção
2221. Verificar todos os documentos

Documentação

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 57


Solução
Para alcançar a solução do problema a metodologia utiliza o método de decomposição
funcional. O processo de projeto é dividido segundo a hierarquia apresentada na figura,
buscando atingir um nível mais simples possível. Deve-se identificar todos os fluxos de
substancia, energia e informação do sistema. A decomposição sucessiva em sub-funções
cada vez mais simples resulta em facilidade de análise e síntese. A soma de todas as
tarefas do projeto resultará na execução do produto.

Substância Substância
Energia Função Energia
Informação Informação

Sub-Função

Complexidade

Hierarquia do processo de projeto baseado em funções(PAHL e BEITZ, 1988)

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 58


Desdobrar funções para simplificar o projeto
Projeto
Conceitual
ou Estudo de complexo
Viabilidade

complexidade
Função Princípios de
Especificações Total Solução Total Concepção

abstrato decomposição concreto

composição
Funções Princípios
resolução de Soluções
parciais
(Campo das funções) (Campo dos princípios de soluções)

simples
Modelagem
funcional
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 59
Elaboração da Função Global (ou Total) a partir das
especificações-meta
• Localizar, dentre as especificações-meta, aquelas que dizem respeito
às funções do produto.
• Detectar, nessas especificações funcionais, as principais entradas e
saídas do sistema em termos de fluxos de energia, material e sinal.
• Estabelecer os estados das principais entradas e saídas listadas no
item anterior.
• Detectar, dentre os fluxos listados, quais os fluxos principais de
entrada e de saída do sistema.
• Do relacionamento entre os fluxos principais de entrada e de saída do
sistema (e de seus estados), tentar expressar a função total em termos
de um par verbo+substantivo.
• Representar os dados levantados nos itens acima na forma de um
diagrama de blocos
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 60
Representação da Função total e seu desdobramento
Energia Energia

Material Função Total Material


Sinal Sinal

Funções de menor
complexidade

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 61


Exemplo: Máquina para lavar roupas

Energia
Sabão Energia

Roupas sujas Lavar Roupa limpa


Roupas
Água limpa Água suja
Inf. (grau de lavagem)

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 62


Exemplo: Máquina para lavar roupas
Fronteira do sistema
Energia
Sabão Energia

Roupas sujas Roupa limpa


Água limpa Água suja
Inf. (grau de lavagem)

Fronteira do sistema

Energia

Energia
Sabão

molhar esfregar enxaguar secar Roupas limpas


Roupas sujas
roupas roupas roupas roupas

Água limpa Água suja

Inf. (grau de
lavagem)

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 63


Exemplo: Máquina para lavar roupas

Fronteira do sistema

água
limpa

misturar energia
sabão água e
sabão

roupas molhar esfregar enxaguar secar roupas


sujas roupas roupas roupas roupas limpas

água
produzir alternar
energia movimento suja
movimento

Informação
(grau de
lavagem)

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 64


• Exemplo: Equipamento para a limpeza de mexilhões
mexilhões sujos mexilhões
Limpar
água água com rejeitos
mexilhões

energia mecânica energia

água Lavar
mexilhões

mexilhões Agrupar Agitar Extrair Separar Pegar


sujos mexilhões mexilhões detritos detritos mexilhões

energia
mecânica Guiar água Transportar
com rejeitos mexilhões

Coletar água Coletar


com rejeitos mexilhões

energia água com mexilhões


rejeitos limpos

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 65


Reconfigurar a solução segundo as especificações originais
Projeto
Conceitual
ou Estudo de complexo
Viabilidade

Função Princípios de

complexidade
Especificações Total Solução Total Concepção

abstrato decomposição concreto

composição
Funções Princípios
resolução de Soluções
parciais
(Campo das funções) (Campo dos princípios de soluções)

simples
Alternativas
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 66 de solução
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 67
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 68
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 69
Programa de
Controle
O sistema proposto por
Problema Problema Novo
Hundal Antigo
Definição do
Banco de dados
HUNDAL (1990) desenvolveu Problema
Lista de
um sistema computacional para Especificações
apoio à fase conceptual do Requisitos Banco de dados
projeto, utilizando-se do Funcionais

fluxograma apresentado. 1a Estrutura de


Funções

O programa é dedicado à busca Variantes


Funcionais
de soluções para estruturas Estrutura de
funcionais. Desta forma para sua Funções

utilização é necessário abstrair o Busca de Banco de dados


Soluções
problema inicial ao seu nível
Matriz de
funcional. Solução
Formar V. C.
Avaliar V. C.

Concepção 70
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Final
Programa de
Após este passo é efetuada uma busca Controle
em bancos de dados que armazenam Problema Problema Novo
princípios de soluções para estas Antigo
Definição do
Banco de dados
funções. O resultado da busca será a Problema
soma de todas as partes, formando Lista de
assim em um produto final. Especificações

Requisitos Banco de dados


Funcionais
HUNDAL (1990) observa que seu 1a Estrutura de
programa não modela a criatividade do Funções
projetista, nem tão pouco a substitui. Variantes
Mas segundo o autor poderá ajudar a Funcionais

desenvolver as habilidades dos Estrutura de


Funções
usuários pois: guia a execução do
projeto segundo uma metodologia, Busca de Banco de dados
Soluções
garante que nenhuma alternativa será
subavaliada, evita o preconceito com Matriz de
Solução
uma determinada solução e avalia
Formar V. C.
ideias de projeto alternativas.
Avaliar V. C.

Concepção 71
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Final
O sistema SADEPRO Estudo da
Tarefa

Sistema SADEPRO foi Lista de


Requisitos

desenvolvido por FIOD-NETO Divisão da tarefa total em


Sub tarefas
- Função principal e funções secundárias S
(1993) para ser um auxiliar a fase - Funções parciais
- Funções elementares I
conceptual do projeto. Este sistema O - Estrutura de funções elementares S
T Associação de efeitos e de soluções T
sistematiza e orienta a ação do I
a funções elementares, através de
catálogos E
projetista, oferecendo-lhe uma M - Catálogos de efeitos M
A
metodologia consistente a ser I Construção de funções parciais
Z S
seguida. Segundo FIOD-NETO - Análise de compatibilidade entre
funções elementares
A A
(1993) o sistema implementado Ç Síntese de sistemas técnicos D

segue a norma VDI 2221 A figura Ã


- Análise de compatibilidade entre as
funções parciais
E

P
apresenta o esquema da O - Avaliação
- Estratégia de escolha R
metodologia utilizada. Concepção de sistema técnico O

Resultado

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 72


Clientes do projeto

O sistema de Base de Dados Definição das necessidades


de projeto Planilha da Casa da
Questionário sobre
OGLIARI (1995) necessidades basea-
do na área de estudo
Objetivos: pesquisar, categorizar
e registrar as necessidades, con-
Qualidade

e nos clientes do siderando cada cliente do projeto Glossário de


projeto
OGLIARI desenvolveu Necessidades de
Projeto
Entrada: clientes do projeto
Saída: conjunto de necessidades
Palavras-Chave

um programa baseado em Base de Dados


Estrutura de requisitos
Definição da tarefa
de projeto Planilha da Casa da
de projeto Objetivos: pesquisar, categorizar Qualidade
sistemas especialistas e Questionário sobre
requisitos de projeto
e registrar os requisitos de projeto.
Identificar os requisitos funcionais
Glossário de
de instrumentos Entrada: necessidades de projeto Palavras-Chave
linguagem orientada a objeto, Especificações de
Projeto
Saída: especificações de projeto

para dar apoio ao projeto de Base de Dados


Funções usadas em
Definição funcional
do projeto
Objetivos: identificar as funções Tabela de equivalên-
sistemas de medição cia entre requisitos
sistemas de medição. A figura Operações com
funções
do projeto e estabelecer a estru-
tura funcional
Entrada: requisitos funcionais
funcionais e funções
da Base Dados
Relações entre Saída: estrutura funcional
apresenta a metodologia Princípios/Funções

Geração de concepções
utilizada no programa para Base de Dados para o projeto
Objetivos: pesquisar, conceber,
Matriz Morfológica

categorizar soluções para cada


Princípios de Solução
apoio a fase conceitual do para as funções de
instrumentos de
função da estrutura funcional
Entrada: estrutura funcional
Criatividade
Saída: concepções para o projeto
medição
projeto. Avaliação das concepções
do projeto
Objetivos: analisar, avaliar e de-
cidir sobre as concepções gera- Matriz de Avaliação
das para o projeto.
Entrada: concepções de projeto
Saída: concepção(ões) de projeto
avaliada(s)

Concepção(ões)

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 73


O metodologia implementada tem Clientes do projeto

como base a norma VDI 2221. No Base de Dados Definição das necessidades
de projeto Planilha da Casa da
entanto o sistema apresentado por Questionário sobre
necessidades basea- Objetivos: pesquisar, categorizar Qualidade
do na área de estudo e registrar as necessidades, con-
OGLIARI (1995) diferencia-se e nos clientes do
projeto
siderando cada cliente do projeto
Entrada: clientes do projeto
Glossário de
Palavras-Chave
Necessidades de Saída: conjunto de necessidades
Projeto
daquele implementado por FIOD-
Definição da tarefa
NETO (1993) com relação aos Base de Dados
Estrutura de requisitos
de projeto Planilha da Casa da
Qualidade
de projeto Objetivos: pesquisar, categorizar
métodos utilizados. Questionário sobre
requisitos de projeto
e registrar os requisitos de projeto.
Identificar os requisitos funcionais
Glossário de
de instrumentos Entrada: necessidades de projeto Palavras-Chave
Especificações de Saída: especificações de projeto
Projeto

OGLIARI (1995) Base de Dados Definição funcional


do projeto
Tabela de equivalên-
apresenta em seu trabalho um Funções usadas em
sistemas de medição
Objetivos: identificar as funções
do projeto e estabelecer a estru-
cia entre requisitos
funcionais e funções
Operações com tura funcional da Base Dados
sistema baseado em funções e funções
Relações entre
Entrada: requisitos funcionais
Saída: estrutura funcional
Princípios/Funções
catálogos de princípios para a busca Geração de concepções
para o projeto
de soluções. O levantamento das Base de Dados
Objetivos: pesquisar, conceber,
Matriz Morfológica

categorizar soluções para cada


funções agrega algumas Princípios de Solução
para as funções de
função da estrutura funcional
Entrada: estrutura funcional
Criatividade
instrumentos de Saída: concepções para o projeto
modificações que buscam a inserção medição

Avaliação das concepções


do trabalho dentro do conceito de do projeto
Objetivos: analisar, avaliar e de-
sistema especialista. Desta forma o cidir sobre as concepções gera-
das para o projeto.
Matriz de Avaliação
Entrada: concepções de projeto
sistema pretende criar um conjunto Saída: concepção(ões) de projeto
avaliada(s)

de soluções, partindo das


Concepção(ões)
necessidades do consumidor.
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 74
Uma parcela substancial das escolas brasileiras usa o Projeto
Conceitual como forma de obter soluções de projeto a partir dos
requisitos do produto e selecionar a concepção do produto.
• Nesta metodologia são criadas as soluções de projeto para atender as
especificações. Ao final se terá uma concepção única resultado da escolha de
alternativas (um ou vários conceitos paralelos) até que um seja escolhido para a
concepção do produto
• Testes de conceito ou testes em laboratório podem ser conduzidos para análise
dos resultados. Devem ser investigadas questões de fabricabilidade e
construtividade, custos de fabricação/construção, e investimentos necessários.
• Ao final desta etapa, a equipe detalha o plano do projeto conceitual (concepção
do produto) com o (s) conceito(s) escolhidos, identifica os recursos exigidos para
completar o projeto, define o cronograma e a responsabilidade dos
departamentos envolvidos.
• No projeto conceitual a equipe busca, cria e representa a seleção de soluções
para o problema de projeto.
– Busca: pesquisa catálogos,feiras, pesquisa de mercado
– Cria: livre de restrições direcionada as necessidades dos clientes
– Representação: Listas, desenhos, croquis.
75
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
• Em linhas gerais o projeto conceitual compreende:

(1) Modelar funcionalmente – Baxter – análise de


funções
(2) Desenvolver princípios de soluções para as
funções – Rozenfeld - Matriz Morfológica
(3) Propor alternativas de concepção e definir
arquitetura – Pahl e Beitz - Matriz de PUGH
(4) Analisar os SSCs – Layout do produto
(5) Selecionar o conceito – Partes físicas e BOM (bill
of materials)
• *SSCs: Sistemas, Subsistemas e Componentes

• Estas etapas são mostradas a seguir:

76
76
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
(1) Modelar Funcionalmente

• Identificar as funções do produto e representar o produto


desmembrado em suas funções.

– A Estrutura funcional do produto: representa de forma


hierárquica e estruturada as funções do produto
– A Arquitetura do produto são combinações dos elementos
funcionais do produto em partes físicas e pode ser
representado em forma gráfica (layout do produto) ou em
forma estruturada (BOM inicial)

• BOM (Bill of Material): primeira versão dos itens que


compõem o produto e documentos relacionados

77
77
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
(2) Desenvolver
Efeito Princípios de solução
físico da alavanca

F F

P P
Alavanca com relação entre Alavanca com relação entre
braços fixa braços variável

F F

P P

Ponto de apoio incorporado à Ponto de apoio na extremidade e


alavanca carga do lado da força

Exemplos de princípios de solução para uma alavanca


Fonte: Rozenfeld et al, 2006

78
78
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
(3) Arquitetura do Produto

Exemplo de modelo de concepção para um elevador de automóvel


Fonte: Rozenfeld et al, 2006

79
79
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
(4) Analisar sistemas, subsistemas e componentes (SSCs)
• Consiste na divisão hierárquica do produto em sistemas,
subsistemas e componentes.
• Modelos de concepção: descrição aproximada das tecnologias,
formas, materiais e um dimensionamento inicial dos SSCs
(5) Selecionar Concepção do Produto
Concepções geradas Analisar as concepções
alternativas
Projeto
Conceitual
Selecionar a Valorar as concepções
concepção do alternativas
produto

Selecionar a concepção mais


adequada
Concepção escolhida

Relação com outras Métodos, ferramentas,


atividades documentos de apoio

Especificações meta
Necessidades dos clientes
Matriz de decisão

80
80
Informações sobre as atividades da fase de Projeto Conceitual
Atualizar o Plano do
Projeto Conceitual
Especificações Meta
Desenvolver
Modelar
princípios de solução
funcionalmente
para as funções
Projeto
Conceitual
Desenvolver as
alternativas de solução
Concepção do Produto
•Integração dos princípios de Definir
solução (para atender à função arquitetura
total do produto)
Definir parcerias de
•Arquitetura do produto (BOM Definir Analisar co-desenvolvimento
inicial e interfaces) ergonomia SSCs
•Layout e estilo produto e estética
Definir plano
•Macro-processo de fabricação macro deprocesso
e montagem Selecionar
•Lista inicial dos SSCs concepções
alternativas Avaliar
principais Documentar as
Fase
decisões
Fonte: Rozenfeld et al, 2006 Monitorar tomadas e
viabilidade registrar lições
Aprovar
(modelo conceitual do produto) econômica aprendidas
Fase
Engenharia de Produto 1 81

81
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Desenvolvimento
Planejamento Projeto Projeto Projeto Preparação Lançamento
Projeto Informacional Conceitual Detalhado Produção do Produto

Descrição do
Produto no Saída
Portfólio Concepção
Plano do do Produto
projeto
Arquitetura Produto
Alternativas de Solução
Lista SSCs principais
Especificações iniciais
dos SSCs
Desenhos iniciais
Plano macro processo
Escopo do Projeto
Escopo do Produto
Entrada
(conceito)
Atividades Especificações
Pessoal Meta
Prazos
Orçamento
Recursos Requisitos com valores
Qualidade meta
Riscos Informações adicionais Fonte: Rozenfeld et al, 2006
Indicadores qualitativas
82
82
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
Projeto Conceitual
• Conclusões
– No projeto conceitual as demandas dos clientes são
convertidas em requisitos e os requisitos
convertidos em funções no produto
– Para cada função devem ser pensadas soluções de
projeto, gerando os conceitos
– Os conceitos devem ser avaliados quanto a
viabilidade técnica, econômico-financeira e de
mercado
– O(s) melhor(es) conceito(s) serão detalhados na
fase subsequente
83
83
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015
84
85
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 86
IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 87
88
89
Morfologia do Processo de Projeto Recomendada.

Baseado na VDI 2221 o projeto de um componente ou de um


sistema, com características e peculiaridades próprias, apresenta
para cada caso, um desenvolvimento metodológico e cronológico
semelhante. Um modelo comum a quase todos os projetos é
formado por uma sequência de eventos distintos e encadeados.
São as 3 primeiras Fases do Projeto que interessam a esta
disciplina:
Fase 1 – Estudo de Viabilidade – Foco na criatividade e expansão
das concepções
Fase 2 – Projeto Preliminar – Foco no dimensionamento e
otimização de funções
Fase 3 – Projeto Detalhado – Foco no detalhamento, tolerâncias e
adequação construtiva

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 90


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
sim
Informações Explorar sistemas Modelos de
tecnológicas envolvidos
custo

Proposições
técnicas não
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 91


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
O projeto sempre deve começar sim com o estudo da viabilidade, tendo por
Informações Explorar sistemas
objetivo a elaboração
tecnológicas de um conjunto de soluções úteisModelos
envolvidos para de
custo o mesmo.

Dentro desta etapa Proposições


está
técnicas
a fase de concepção do projeto
não
ou Projeto do
SISTEMA. Fundamentalmente esta é uma etapa de elaboração Lucro ?
de
sim
soluções alternativasCompletas
usando
Relevantes
? a criatividade e a coletaViabilidade
de informações
sim
Fontes de
usando as ferramentas de não projeto adequadas.
financeira investimento

Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 92


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
sim
Para que um projeto seja
Informações iniciado
Explorar sistemas deve haver uma necessidade.Modelos Esta necessidade
de
pode ser
tecnológicas envolvidos
real, mas também latente ou induzida. A identificação desta necessidade custo pode ser
determinada pela observação Proposições
técnicas
do comportamento do mercado não ou da concorrência, pelo
Lucro ?
acompanhamento do desenvolvimento científico ou tecnológico ou ainda por uma
sim
encomenda direta por pessoas Relevantes
Completas ?
físicas, jurídicas ou governamentais. Em sim todo caso só é
Viabilidade Fontes de
justificada se houver a perspectiva não de que "alguém" pagará financeira
pelo produto resultante.
investimento Assim
uma análise cuidadosa alternativas
Criatividade do mercado potencial é sempre muito
Soluções
não
importante.
Existe
No caso de um produto novo, um nicho de mercado ou público alvo capital deve
? ser inicialmente
Soluções
proposto e verificado. Épropostas
importante expandir o público alvo se asimabrangência do negócio
for muito restrita ou pouco lucrativa. Conjunto de
não soluções possíveis
Durante esta fase entre três Plausíveis ?
e seis protótipos devem ser elaborados à partir das funções
desejadas pelos consumidores. sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 93


Estudo de Viabilidade
Informações
gerais Através
tecnológica do Planejamento
Experiência Viabilidade
física
de princípios
atividades:
Tes te de

Informações Análise de
necessidades
de mercado
-Descrição dosnãoobjetivos
Fisicamente
realizável de
? engenharia
Pos síveis
compradores -Descrição dos títulos sime objetivos de cada
Soluções
tarefa construtivas
não
Válidos ?
-Descrição das necessidades
Viabilidade de pessoal para
Fatores
econômica econômicos

Informações
sim
Explorar sistemas
cada tarefa
Modelos de
tecnológicas envolvidos
-Descrição do tempo custo necessário ao
Proposições
técnicas
cumprimento não
de cada tarefa
Lucro ?
-Descrição do fluxograma de planeja-mento
Relevantes sim
sim
Completas ? das tarefa Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não Descrição do Produto e do Público Alvo
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas
FERRAMENTAS: sim
Gráfico de Gant Conjunto de
Plausíveis ?
não
Pesquisa de Mercado
soluções possíveis

sim QFD 2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 94


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais
ATRAVÈS
tecnológica DO QFD física princípios

Informações
de mercado
Análise de
necessidades
Quality FunctionnãoDeployment
Fisicamente
•Relatório de aplicaçãorealizável de processos
? QFD na
Pos síveis
compradores definição do produto. sim
Soluções
•Descrição dos consumidores construtivasdo produto
não
Válidos ? •Descrição dos requisitos/necessidades
Viabilidade Fatores
dos
econômica econômicos
sim consumidores
Informações
tecnológicas
Explorar sistemas
envolvidos •Descrição da competitividade Modelos de
custo
do produto em
Proposições
relação aos consumidores
técnicas
•Descrição dos requisitos
não
de ?engenharia
Lucro

Relevantes sim •Descrição da competitividade sim


do produto em
Completas ?
relação aos requisitos de engenharia
Viabilidade Fontes de
investimento
financeira
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 95


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
Explorar ao máximo as combinações e a divisão
construtivas
não
Válidos ?
do sistema em subsistemas,
Viabilidade técnicas e operações
Fatores
econômica econômicos
sim
Informações
tecnológicas
Explorar sistemas
envolvidos •ATRAVÉS da ANÁLISE FUNCIONAL:
Modelos
custo
de

Proposições
•Descrição das Funções Desejadas
não
técnicas
•Desdobramento das Funções Lucro ?em Sub e Subsub

Relevantes sim funções. sim


Completas ?
•Mapeamento das Subfunções
Viabilidade
financeira
e Funções.
Fontes de
investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 96


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
sim
Informações Explorar sistemas Modelos de
tecnológicas envolvidos
custo

Proposições
técnicas não
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Expandir ao máximoinvestimento
Viabilidade
financeira
as de
Fontes
não
Soluções
soluções para cada problema,
Criatividade
alternativas não
usando as ferramentas
Existe
capital ?
da
Soluções
propostas Criatividade. sim Sistematizar

com quadro morfológico


Conjunto de ou
não soluções possíveis
Plausíveis ?
Funcional e Inversão
sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 97


DOCUMENTAÇÃO GERADA
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais
Informações tecnológica física princípios
Experiência Viabilidade Teste de
gerais tecnológica física princípios
Informações Análise de
de mercado
Informações necessidades
Análise de não Fisicamente
de mercado necessidades não realizável ?
Fisicamente
Pos síveis realizável ?
compradores sim
Possíveis
compradores sim
Soluções
construtivas
Soluções
não construtivas
Válidos ?
não Viabilidade Fatores
Válidos ?
sim Através das Ferramentas de Criatividade:
econômica
Viabilidade
econômica
econômicos
Fatores
econômicos
Informações sim
Explorar sistemas Modelos de
tecnológicas
Informações envolvidos
Explorar sistemas custode
Modelos
tecnológicas envolvidos
Proposições -Esboços e maquetes
não
custo
das Variantes
técnicas
Proposições
técnicas desenvolvidas ( entre
não seisLucro e ?três
Lucro ? modelos)
sim
Relevantes
Completas ?
Relevantes sim -Esboço e diagramas mostrando sim como
Viabilidade sim Fontes de
Completas ?
não funciona cada parteViabilidade
do produto investimento
financeira investimento
Fontes de
financeira
não
Criatividade
Soluções
Soluções
alternativas
-Esquemas mostrando
não
como
Existe
cada parte ou
Criatividade
alternativas não
Soluções
subsistema depende ou capital
se relaciona
Existe ?
capital
?
com as
Soluções
propostas sim
propostas outras partes do produto sim
Conjunto de

Plausíveis ?
não -Esboço global do produto Conjunto
soluções de mostrando as
possíveis
não soluçõespossíveis
Plausíveis ?
sim
funções das partes ou subsistemas
2a Etapa : Projeto preliminar
sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 98


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
No desenvolvimento desta etapa gerais tecnológica física princípios

são previstos
Informações testes experimentais
de mercado
Análise de
necessidades não Fisicamente
com protótipos funcionais a fim de
Pos síveis
realizável ?

sim
testar um ou outro princípio compradores
de Soluções
construtivas
funcionamento. Válidos ?
não
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
sim
Informações Explorar sistemas Modelos de
tecnológicas envolvidos
custo

Proposições
técnicas não
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 99


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim

Selecionar as variantes obtidas pela Soluções


construtivas

criatividade com foco nas DFX


Válidos ? –não Viabilidade Fatores
econômica econômicos
Condições de Prioridade dadas sim
Informações Explorar sistemas
pelo consumidor
tecnológicas ou equipe
envolvidosde Modelos de
custo
engenharia Proposições
não
técnicas
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 100


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
Quando, para um dado projeto, sim
é indicado ao econômica econômicos

grupo de projetistas
Informações
tecnológicas
uma
Explorar determinada
sistemas
envolvidos
Modelos de
custo
concepção única, fica subentendido que o
Proposições
não
estudo de viabilidadetécnicas já teria sido efetuado, Lucro ?

ou que a equipe técnica administrativa


Relevantes sim teria sim
Completas ?
tanta experiência em projetos afins que Viabilidade
financeira
Fontes de
investimento
não
dispensaria
Criatividade
estudos Soluções
adicionais. Usualmente
alternativas não Existe
de três a seis concepções do projeto seguirão capital ?
Soluções
para a nova etapa - O Projeto Preliminar.
propostas sim
Conjunto de
Experiência e análise matemática não
provam soluções possíveis
Plausíveis ?
que usando de três a seis concepções a
sim
probabilidade de sucesso vai de 85 a 97 %. 2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 101


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim
Soluções
construtivas
não
Válidos ?
Viabilidade Fatores
econômica econômicos
sim
Informações Explorar sistemas Modelos de
tecnológicas envolvidos
custo

Proposições
técnicas não
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
Documentar claramente
Soluções as ( 3 a capital ?
propostas sim
6) variantes geradas na fase com Conjunto de
esboços explicativos
Plausíveis ?e
não soluções possíveis

princípios gerais explicitados


sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 102


Estudo de Viabilidade
Informações Experiência Viabilidade Tes te de
gerais tecnológica física princípios

Informações Análise de
de mercado necessidades não Fisicamente
realizável ?
Pos síveis
compradores sim

O relatório da Estudo de Viabilidade deve conter informações sobre Soluções


construtivas
não
todas as atividades Válidos
executadas
? nesta fase e salientarViabilidade
as funções Fatores
pretendidas as necessidades sim três a seis econômicos
dos consumidores e as econômica
Informações Explorar sistemas
concepções
tecnológicas desenvolvidas
envolvidos que atendem a todos os critérios desta fase.
Modelos de
custo

Proposições
técnicas não
Lucro ?

Relevantes sim
sim
Completas ?
Viabilidade Fontes de
financeira investimento
não
Soluções
Criatividade
alternativas não Existe
capital ?
Soluções
propostas sim
Conjunto de
não soluções possíveis
Plausíveis ?

sim
2a Etapa : Projeto preliminar

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 103


Projeto Preliminar
Estudo
Estudo da
da Recursos Otimização dos
dos
viabilidade
viabilidade matemáticos
matemáticos parâmetros

Experiência Seleção da
do grupo
grupo melhor solução
solução não
Adequados ??

Primeira
Primeira solução
solução sim
sim
Valores dos
dos
parâmetros
não
Melhor
Melhor ??
Testar
T estar processo
processo Testes
T estes de
de
e prever desempenho laboratório
sim
Recursos do
Formulação do
modelo
modelo matemático
matemático Dados dos
dos
matemáticos testes

Dados da
da
simulação não
Aceitáveis ??

Válidos não
sim
sim
Suficientes ?
Simplificação Experiência
sim
Recursos Análise
Análise de
de sensibilidade
sensibilidade
matemáticos e compatibilidade
compatibilidade das
das variáveis
variáveis não Melhor
Melhor
mais barato
mais barato ??

Sensibilidade não sim


sim
Sensibilidade
identificada
Projeto
Projeto melhorado
melhorado
sim
Grau de sensibilidade
sensibilidade
das variáveis
3a Etapa
Etapa :: Projeto
Projeto detalhado
detalhado

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 104


Projeto Detalhado
Projeto preliminar
Projeto preliminar T ecnologia
Tecnologia Desenho de
Desenho deconjunto
de conjunto
conjunto
de montagem
de montagem
montagem

Especificação
T ecnologia
Tecnologia subsistemas
de subsistemas não
Completos
Completos ???
Completos

Subsistemas
Subsistemas sim
sim
Desenhos de
Desenhos de
de
montagem
montagem
não
Adequados ??
Normas eee
Normas Experiência em
Experiência em
padronização
padronização desenho, normas
desenho, normas
normas
sim
sim ee padronização
padronização
Especificar
T ecnologia
Tecnologia componentes
componentes Conjunto
Conjunto
Conjunto dede
de
desenhos
desenhos

Lista de
Lista de
componentes
componentes não
Aceitáveis ???
Aceitáveis

não
Satisfatória ??
Satisfatória sim
sim
para
Liberar para
Administração
Administração
Administração
fabricação
fabricação
sim

T ecnologia
Tecnologia partes
Descrição das partes
não
Adequado ???
Adequado

não sim
sim
Possíveis??
Possíveis
Desenho para
Desenho para
para
sim
sim fabricação
fabricação
fabricação
Conjuntode
Conjunto dedesenhos
desenhosdede
ou peças
partes ou peças
4a Etapa
4a Etapa ::: Revisão
Revisãode
Revisão deprojeto
de projeto
projeto

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 105


Metodologia – Linearização

Viabilidade Otimização

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 106


Método

IM136 Sistemática e Metodologia de Projeto / Dedini / Unicamp 2015 107

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