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Rf Rf Qult = R p + R f
R p = Ab rp
R f = U .L.rf
RP
onde RP
Ab= área da base ou ponta da estaca
U = perímetro da seção transversal
L = comprimento da estaca
De acordo com a NBR-6122, para a determinação da carga admissível
de uma estaca deve-se considerar os seguintes fatores:
Fórmula dos Holandeses: devido a sua grande simplicidade, tem sido bastante
utilizada na prática.
M
h
NT
Fundações e Empuxos de Terra
P
M .h M 10 → martelo gravidade
Rd = FS =
s M +P 6 → martelo a vapor
s
onde
Rd = resistência dinâmica
M = peso do martelo (tf) Nega é a penetração da estaca, em
P = peso da estaca (tf) milímetros, correspondente a um décimo
h = altura de queda do martelo (mm) de penetração para os últimos dez
s = nega por golpe (mm) golpes.
ii) Métodos semi-empíricos:
∆L1 N1 K1, α1
∆L2 N2 K2, α2
Qult = Q p + Q f
∆Li Ni Ki, αi
KN KN
Q p = A p .R p ; Rp = ⇒ Q p = Ap
F1 F1
Fundações e Empuxos de Terra
j
Q f = ∑ Q fi ;
Ki Ni
Q fi = U .∆Li .R fi ; R fi = α i
i =1 F2
j
α i .K i . N i Qult Qult
Q f = ∑ U .∆Li . e Qtrab = =
i =1 F2 FS 2
onde
Rp = tensão limite de ruptura de ponta
Rfi = tensão limite de ruptura de atrito lateral na camada i
Ni = SPT médio da camada i
K, α = fatores de correlação (dependem do tipo de solo)
F1, F2 = fatores de escala e execução (dependem do tipo de estaca)
Tabela dos coeficientes K e α - Aoki-Veloso
Tipo de Estaca F1 F2
Franki de fuste apiloado 2,3 3,0
Franki de fuste vibrado 2,3 3,2
Metálica 1,75 3,5
Premoldada de concreto
Fundações e Empuxos de Terra
2,5 3,5
cravada a percussão
Premoldada de concreto
1,2 2,3
cravada por prensagem
Escavada com lama bentonítica 3,5 4,5
Raiz 2,2 2,4
Strauss 4,2 3,9
Hélice Continua 3,0 3,8
Nota:
1. os valores indicados para estacas tipo hélice contínua requerem
reserva, pois é pequeno o número de provas de carga disponível;
2. O valor de N é limitado a 40.
Método de Décourt- Quaresma (1978)
Qtrab
NT
1 n
N = ∑ Ni
Fundações e Empuxos de Terra
L
n i =1
Qult = Q p + Q f 3≤ Ni ≤ 15 – est. Strauss
3≤ Ni ≤ 50 – est. Deslocam.
Q p = Ap .R p ; R p = KN ⇒ Q p = α . Ap .K .N
N (KN)
N
(
Q fi = U .L.R f ; R fi = + 1 tf m ⇒
2
Q )
f = β .U . L. 10 .
3 + 1
3
onde
K = fator de correlação (depende do tipo de solo)
N = média dos valores de ponta, imediatamente anterior e imediatamente
posterior.
Tabela do coeficiente de correlação, K (Kpa)
Tipo de solo Deslocamento Escavada
Argilas 120 100
Siltes argilosos* 200 120
Siltes arenosos* 250 140
Areias 400 200
Fundações e Empuxos de Terra
Solo α β α β α β α β α β α β
Argilas 1,0 1,0 0,85 0,80 0,85 0,90 0,30 1,0 0,85 1,50 1,0 3,0
Residuais 1,0 1,0 0,60 0,65 0,60 0,75 0,30 1,0 0,60 1,50 1,0 3,0
Areias 1,0 1,0 0,50 0,50 0,50 0,60 0,30 1,0 0,50 1,50 1,0 3,0
Qp Qf
Décourt (1982) ⇒ Qtrab = +
4 1,3
Método de Teixeira - 1996
R = Rp + RL R = αTex . Np . Ap + βTex .NL . U . L
L = comprimento da estaca.
Tipo de Estaca - αTex [kPa]
Tipo de solo Prémoldada e Escavada a céu
Franki raiz
(4≤N≤40) pefil metálico aberto
Argila siltosa 110 100 100 100
Silte argiloso 160 120 110 110
Fundações e Empuxos de Terra
Argila arenosa
210 160 130 140
Silte arenoso
260 210 160 160
Areia argilosa
300 240 200 190
Areia siltosa
360 300 240 220
Qu
Qtrab = Demais estacas.
2
iii) Métodos baseados em provas de carga:
Objetivos:
• Determinar a capacidade de carga máxima;
• Determinar o recalque para a carga de trabalho;
• Avaliação das fundações executadas
• Prova de carga sob carga mantida constante: a carga máxima a ser aplicada
deverá ser estimada com antecedência e os incrementos de carga e descarga
deverão ser pré-fixados. Para cada incremento de carga devem ser feitas
leituras de recalques ao longo do tempo;
• Prova de carga com velocidade constante de penetração: a estaca é cravada
continuamente no solo, por meio de macaco, sendo a carga ajustada para a
velocidade de penetração constante. A ruptura é definida como a carga para a
qual a estaca continua o seu movimento descendente sem aumento posterior
de carga, ou a carga para a qual a penetração alcança um valor igual a 10%
do diâmetro da base da estaca.
Em qualquer circunstância a prova de carga deve reproduzir de forma mais
próxima possível, as condições a que a estaca estará submetida.
Prova de carga sob carga mantida constante
• Os sucessivos incrementos de carga devem ser iguais e não superiores a 20%
da carga máxima aplicada, a qual deve ser igual a 200% da carga de
trabalho.
• A cada estágio faz-se leituras de deslocamentos no momento de aplicação da
carga e em intervalos de tempo pré-fixados.
• Admite-se que estabilização dos deslocamentos é alcançada quando a
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Observações:
• Intervalo de tempo mínimo entre um estágio e outro deve ser de 30 minutos.
• A carga máxima deve ser mantida por no mínimo 12 horas após a
estabilização dos deslocamentos.
Resultados:
• Curva carga x recalque
• Curva tempo x recalque
Resultados de uma prova de carga
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Quando a prova de carga não é levada até a ruptura ou a um
recalque que não caracterize a ruptura por um critério de projeto,
pode-se tentar uma extrapolação da curva carga-recalque através do
uso de uma expressão matemática que é ajustada ao trecho que se
dispõe da curva carga-recalque.
Fundações e Empuxos de Terra
A função exponencial proposta por Van der Veen tem sido a mais empregada
no Brasil, e faz a extrapolação da curva carga-recalque através da expressão:
[
Q = Qr 1 − e − (αω + β ) ]
Fundações e Empuxos de Terra
onde
β
Fundações e Empuxos de Terra
–ln(1-[Q/Qr)]
α
w
1
Recomendações da Norma NBR – 6122/2010