SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

HÉLIA PATRICIA DE ASSIS

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Manhuaçu
2015
 HÉLIA PATRICIA DE ASSIS

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade

Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral na disciplina de
Fundamentos do Processo Educativo no Contexto
Histórico-Filosófico, Comunicações e Linguagens,
Metodologia Científica.

Professores: Andressa Aparecida Lopes; Edilaine Vagula;

Edinéia de Cássia Santos Pinho; Fabiane Muzardo; José
de Adir Lins Machado; Mari Clair Moro, Reinaldo
Nishikawa; Taíse Nishikawa.

Manhuaçu
2015
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 RESUMO................................................................................................................4
3 COMPREENSÃO DO TEXTO...............................................................................6
4 COMENTÁRIOS....................................................................................................7
4.1 COMENTÁRIO...................................................................................................7
4.2 COMENTÁRIO...................................................................................................7
4.3 COMENTÁRIO...................................................................................................8
5 CONCLUSÃO........................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

A educação que vemos hoje, não segue os mesmos rumos da

educação grega antiga. Como vemos diariamente, cada vez mais se aprofundam os
interesses nos avanços tecnológicos, nas conquistas de títulos e índices, e se
banaliza a tão importante formação ética do indivíduo, distanciando a sociedade em
que vivemos cada vez mais de um modelo justo e integro.
Os valores que nos eram passados como importantes antigamente
(a honra, a honestidade o caráter, entre tantos outros) se tornaram perante os olhos
da sociedade banais, de certa maneira foram substituídos por interesses comerciais
e por títulos na sociedade.
A educação segue seu caminho de mãos dadas a sociedade, pois
está diretamente ligada a ela, e se a sociedade não se volta a caminha satisfatórios,
consigo segue a educação.
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2 RESUMO

A Paideia antiga não tem os mesmos valores que a educação que

vemos hoje. O intuito dos gregos ao desenvolver a educação antiga, era formar
“verdadeiros homens”, de maneira ética e moral, integral do homem, tanto em sua
conduta, seu comportamento exterior, como também em seu pensamento interior,
dando ênfase ao fortalecimento de seu caráter
Com o passar do tempo, o significado de Paideia vai tomando novos
caminhos. Com origem no século V, significava “criação de meninos”, assumindo
mais tarde um sentido mais inerente, com aretê, que corresponde a virtude, o ideal
ao qual, a educação se buscava.
Da mesma maneira que Paidéia, aretê também passou por
variações em seu significado, de acordo com o tempo e com o sujeito que a
interpretava.
De acordo com Homero, aretê era sinônimo de excelência, primazia,
sublimidade, superioridade, e que de forma alguma podia pertencer aos homens
comuns, somente a nobreza, a aristocracia, a uma parte distinta da sociedade.
Apenas em suas obras subsequentes Homero entende aretê como qualidades
morais, critérios de valor, de ética, a empregando como norma correta de conduta.
Juntamente vinculado a esse sentido, está a honra, um valor crucial
aos gregos da época, que a tinham como essencial em suas vidas, como fonte de
alimentação a suas almas. Aristóteles interpretava a honra como troféu da aretê, e
reputava a altivez outra grande virtude, que antecedia todas.
E foram nestas concepções que se basearam os ideais de formação
dos gregos.
O povo Helênico de certa forma, deixava livre o pensamento, a
reflexão do indivíduo, dentro da sociedade, mais lhe deixava ter a oportunidade de
se envolver no saber, adquirir novas experiências que não fossem provenientes de si
mesmo, de um conhecimento individual e privado. Assim Montaigne, Bacon e Locke
apresentaram suas ideias de que o conhecimento não era efetivamente conhecido
se não fosse proveniente da experimentação, assim sendo transmitido por outrem.
Acentuando ainda mais o individualismo que tomou conta do corpo social na época.
Os homens passaram então a almejar adquirir seus próprios
conhecimentos, sem precisar adotar como alicerce as crenças e as tradições
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adquiridas com o tempo.

Com o início da modernidade não se passou a menosprezar as
crenças, o tradicionalismo e os mitos, apenas se adquiriu o direito a praticar novas
ideias, novas formas de pensar, que não foram simplesmente conquistadas.
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3 COMPREENSÃO DO TEXTO

O texto nos esclarece por quais caminhos a educação passou no

decorrer do tempo.
A forma que os helenos idealizavam a educação, a formação do
homem, era como um todo, um conjunto. Segundo o que pregava a concepção de
Paidéia grega, não basta propagar os devidos conhecimentos ao indivíduo, devia se
desenvolver o lado cientifico juntamente com o lado moral que incluía sua ética, sua
conduta, seu caráter, seu comportamento, seu modo consciente de se pensar e de
agir, seus princípios.
Com decorrer do tempo, Homero apresentou uma nova acepção
para o conceito de Paidéia, a vinculou com a ideia de aretê, que trazia consigo como
sinônimo a virtude, valor. Inicialmente Homero a definiu como um bem que era
pertencente somente aos seres superiores, pois humanos não seriam capazes de
desenvolver tal virtude. Tempo depois, ampliando sua visão, Homero passou a
entender que o aretê poderia pertencer a humanos sim, mas somente a uma parte
seleta da sociedade, somente a nobreza. Apenas depois de aprofundar seus
conhecimentos, Homero passou a vincular ao significado de aretê as qualidades
morais, os bons valores, que firmavam os homens que a seguia como ínclito, de
certa e distinto proceder, digno de honra. Percebeu-se então que aretê vem de cada
indivíduo, independentemente de sua posição social. Seus valores vêm da sua
natureza, sua essência, do ambiente onde se pré-estabelece, constituindo um
conjunto de particularidades que define o sujeito, e que toda conduta deste, advém
de sua natureza.
Com a evolução da educação, a filosofia conquistou seu lugar, e
defendia que os atos de cada um, vem da influência de seu conhecimento da
natureza. Sócrates, Pratão e Aristóteles argumentavam a mesma linha de
fundamento, de que temos de procurar as explicações dos acontecimentos no
próprio universo, e não procurar justifica-los por meio das divindades e da religião.
Intensificando assim o individualismo firmado na Idade Média, a busca pela
liberdade, o conhecimento próprio sem mediação de intermediários.
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4 COMENTÁRIOS

4.1 COMENTÁRIO

A ensino que nos é conhecido hoje, muito se diferencia do conceito

original, que denominava Paidéia na antiguidade grega. No princípio de tudo, a
educação visava como seu objetivo não meramente difundir os saberes científicos,
mas também transmitir valores morais e éticos. Ir mais além que formar indivíduos
conscientes das leis, visavam formar o sujeito como um todo, possuidor das
qualidades morais, de ética e de caráter.
O intuito dos gregos, além de propagar a educação, era preparar
homens para constituir uma sociedade conhecedora de seus direitos, mais também
de seus deveres, de forma a formá-lo para viver de modo racional, usando como
pilar valores que beneficiem a boa convivência entre os sujeitos da mesma esfera.
Ir além de formar um indivíduo pronto para exercer uma atividade
remunerada, a educação alvejava como objetivo construir um indivíduo capaz de
viver em total harmonia e hegemonia dentro de determinada sociedade.

4.2 COMENTÁRIO

A educação tomou novos rumos com a chegada da Idade Média.

Passou a valorizar-se o ato de se libertar, deixar que rompam novos saberes, novas
formas de pensar e de interpretar o meio em que se vivia. Passou a se estimar o
individualismo, o desejo de formar suas próprias crenças sobre o espaço que se
vivia, se precisar recorrer a intermediários, nem as antigas tradições e doutrinas.
Com a implantação do renascentismo, chegou a revolução da
modernidade. Defendendo não a rejeição e refutação das tradições e crenças, mas
o direito de liberdade de pensamento e reflexão, liberdade na opção de buscar,
procurar novos conhecimentos.
Embora tenham sido grandes as conquistas, o aminho a ser
percorrido era longo. A liberdade de pensamento poderia até ser permitida, mas seu
desenvolvimento, sua evolução era suprimida, ocultada pelos governantes adeptos
de uma conduta tradicionalista que via benefícios em uma população consciente de
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seus direitos.

4.3 COMENTÁRIO

A educação nos abre os olhos ao verdadeiro conhecimento, não

somente no território educacional, mas em todo âmbito que abrange nossas vidas.
Por mais que sejamos conhecemos, que possuirmos uma visão
concreta e precisa do mundo em vivemos, tudo se transforma a todos os instantes.
Nós temos a capacidade de influenciamos e também de sermos influenciados,
podemos ajudar e somos ajudados, e da mesma forma temos de receber e
transmitir.
Recebemos, alcançamos o conhecimento, a educação, e por esta
temos de conduzir nossa forma de proceder, de pensar, de conviver em meio a
sociedade. Consolidar nosso método de ver e analisar o meio onde vivemos, para
assim sermos capazes de construir um mecanismo que nos proporcione viver em
harmonia com os outros indivíduos. É de vera importância que deixemos de ver o
mundo com uma visão individualista, e passemos a ver mais o conjunto, como um
todo.
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5 CONCLUSÃO

Em todos estes séculos decorridos, o ensino mudou muito seus

aspectos. De certa forma, mudaram-se suas diretrizes, seus propósitos de formação.
Mas de maneira alguma a educação deixou de ser o caminho por onde a existência
humana se acondiciona.
É o meio onde os indivíduos desenvolvem suas relações com a
sociedade, que estão diretamente relacionadas, condicionada sua subsistência uma
a outra.
E inserido neste meio, está a pedagogia, o ensino a educação em si,
que traz os antigos valores tão relatados aqui de Paidéia, em ter acesso ao saber,
ao amor, a igualdade, a justiça, a valores que se distanciaram de nossa realidade
hoje.
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REFERÊNCIAS

ADIR LINS, José. Texto elaborado com a finalidade de servir como subsídio aos
alunos da Unopar – EAD, curso de Pedagogia. 2015

AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo:

Futura, 1996.