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2013tecnologia Construo 140407094847 Phpapp02 PDF
2013tecnologia Construo 140407094847 Phpapp02 PDF
BR
TÉCNICO
EM
EDIFICAÇÕES
2º Módulo
1º Semestre de 2013
TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO
FUNDAÇÕES
1 – DEFINIÇÃO
2 – EXAMES DO TERRENO
3 – EQUIPAMENTOS DE SONDAGEM
4 – SOLOS RESISTENTES
5 – ESPECIFICAÇÕES DE UMA ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO
6 – CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES
7 – CLASSIFICAÇÕES DAS FUNDAÇÕES
8 – ALICERCES E SAPATAS
9 – ESTACAS
10 – ESTACAS DE SUSTENTAÇÃO
11 – ESTACAS DE CONTENÇÃO
12 – TUBULOES
GLOSSÁRIO DE TERMOS DE FUNDAÇÃO
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES A FUNDAÇÃO
DETALHES DE PROJETOS DE FUNDAÇÃO
ESTRUTURAS
1- DEFINIÇÃO
2- CLASSIFICAÇÕES DO MATERIAL UTILIZADO
3- ESFORÇOS SOLICITANTES
4-ESTRUTURA DE ALVENARIA
5- ESTRUTURAS DE MADEIRA
6- ESTRUTURAS METÁLICAS
7- ESTRUTURAS DE CONCRETO
8- DEFINIÇÕES DAS ESTRUTURAS
CONCRETO CONVENCIONAL
ELEMENTOS DA ESTRUTURA
LAJES
MEMBRANAS
9- REPRESENTAÇÕES DE DESENHO
10 – ALVENARIAS ESTRUTURAL
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO
Arq. Marcilene R. S. Iervolino
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INTRODUÇÃO
Em Tecnologias da Construção, entenderemos o funcionamento das Estruturas
Convencionais e Auto portantes de concreto armado. Conheceremos as demais
estruturas, seja de madeira, estruturas metálicas, pré moldados alem de outros
sistemas não convencionais, como casca de concreto, tenso estruturas, etc. Em
qualquer projeto de construção uma estrutura deve ser programada para a execução
do sistema.
Nesta apostila porem, inserimos mais dados e pesquisas relacionados ao sistema de
Estrutura Convencional de Concreto, com seus elementos convencionais lajes, vigas,
pilares e demais. Iniciamos pelas Fundações, as quais poderão ser utilizadas por
quaisquer sistemas de estruturas, desde que os aspectos principais aqui relacionados
sejam estudados.
Para finalizar, alguns aspectos dos desenhos de estruturas que são importantes para
estudos e futuras aplicações. Este estudo introdutório em Tecnologias da Construção
demonstrando elementos e esforço principal facilitara futuramente os cálculos
estruturais, pois as bases e os elementos, já serão conhecidos.
Esta apostila soma uma pesquisa em diversos livros, apostilas, normativas, manuais
técnicos, e principalmente material técnico de nossas aulas, bibliografia esta
relacionada ao final desta apostila.
A área da construção civil é sempre muito vasta, e novas pesquisas com técnicas e
tecnologias sempre são realizadas. Atualizar- se sempre é uma regra a seguir.
Prof..Marcilene R.S.Iervolino
Email: projetos@arquitetamarci.com.br
FUNDAÇÃO
1 – DEFINIÇÃO
Chama-se fundação a parte de uma estrutura que transmite ao terreno a carga da
obra. Na figura a seguir, pode-se visualizar e revisar os elementos que constituem uma
edificação.
u ra
b e rt
co
n to da
m e
lh a E st r u t u r a d a
sup ra estrutura
Te c o b e rt u ra
P a re d e
P é - d ir e it o d e ved a ç ã o
P a re d e
d iv isó ria
So c o o u p e d e st a l
A lic e r c e o u b a ld ra m e
Infra e strutura
Fund a ç õ es
So lo re sist e n t e
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TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO
Arq. Marcilene R. S. Iervolino
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2 – EXAMES DO TERRENO
Muitas vezes o aspecto de um solo leva o técnico a considerá-lo firme. No entanto, um
exame mais cuidadoso pode mostrar tratar-se de solo altamente compressível,
exigindo consolidação prévia. Este exame denomina-se sondagem e tem por finalidade
verificar a natureza do solo, a espessura das diversas camadas, a profundidade e a
extensão da camada mais resistente que deverá receber as cargas da construção, e
determinar o tipo da estrutura de fundação a ser especificada.
Para efeito prático na construção, a Mecânica dos Solos divide os materiais que
ocorrem na superfície da crosta terrestre em:
a) Rochas - solos rochosos (rochas em decomposição ou sã);
b) Solos Arenosos/Siltuosos - com propriedade de compacidade (grau de
compacidade);
c) Solos Argilosos - com propriedade de consistência (limite de consistência).
Antes de se decidir pelo tipo de fundação em um terreno, é essencial que o
profissional adote os seguintes procedimentos:
a) Visitar o local da obra, detectando a eventual existência de alagados,
afloramento de rochas etc.;
b) Visitar obras em andamento nas proximidades, verificando as soluções
adotadas;Fazer sondagem a trado (broca) com diâmetro de 2” ou 4”,
recolhendo amostras das camadas do solo até atingir a camada resistente;
c) Mandar fazer sondagem geotécnica.
3 – SONDAGEM - EQUIPAMENTOS DE SONDAGEM
Dependendo do tipo solo, a sondagem deverá utilizar o melhor processo que forneça
indicações precisas, sem deixar margem de dúvida para interpretação e que permitam
resultados conclusivos, indicando claramente a solução a adotar.
A sondagem mais executada em solos penetráveis é a sondagem geotécnica a
percussão, de simples reconhecimento, executada com a cravação de um barrilete
amostrador, peça tubular metálica robusta, oca, de ponta bizelada, que penetrando
no solo, retira amostras seqüentes, que são analisadas visualmente e em laboratório
para a classificação do solo e determina o SPT (Standard Penetration Test), que é o
registro da somatória do número de golpes para vencer os dois últimos terços de cada
metro, para a penetração de 15 cm. Nas próximas figuras são mostrados um esquema
do equipamento de sondagem geotécnica de percussão, a planta de locação dos furos
e um laudo de sondagem.
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1 - c o njunto m o to r- b o m b a
2 - re se rv a tó rio d e á g ua
3 - trip é tub o s m e tá lic o s
4 - ro ld a na
4
5 - tub o - g uia 5 0 m m
3 6 - e ng a te
7 - g uinc ho
8 - p e so p a d rã o 60 k g
8 9 - c a b e ç a d e c ra v a ç ã o
9
7
1 2
5
SP 03
1200
Casa
de
800 força
Rua Y
SP 02
4500
Central 1000
telefônica
SP 01
1950
N
1480
2600 3500
Rua X
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Pro fund id a d e
e m m e tro s
Cota Dia g ra m a
(RN)
Am o stra
das
Pe ne tra ç ã o p e ne tra ç õ e s C la ssific a ç ã o d o m a te ria l
Níve l G o lp e s/ 30 c m
da 10 20 30 40
á g ua
0,10 Solo supe rfic ia l
4 5 1,00 Argila siltosa , va rie ga da
2,3 14 20 1,80 ide m , m ole
Argila siltosa p ouc o
9 13 3,00 a re nosa , m a rron, dura
22 35 ide m , d ura
27 37
28 38 O b s: nã o se v e rific o u
p re ssã o d ’ á g ua
29 39
18,00 Argila siltosa , dura
30 43
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Ponteiras
drena ntes
m
3
a
1
tro
do p /
la s
a ntes
e x le ta
ec
Va
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Quadro demonstrativo dos tipos de sistemas de infraestrutura de edificações e obras de engenharia
Sistema Tipo Forma de Forma de Equipamento Vantagens Desvantagens
execução implantação
Rasas ou diretas Alicerce ou Moldada in- Alvenaria de Não necessita Simplicidade Exige cuidados
sapata corrida loco tijolos maciços de especiais com solo
ou concreto equipamento abaixo do lençol
especial freático
Sapata isolada Moldada in- Concreto Não necessita Flexibilidade de Exige cuidados
loco armado de formas especiais com a
equipamento escavação
especial
Durabilidade
Marcilene Iervolino
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ilimitada se usada
em locais submersos
(água doce)
Grande possibilidade
de falhas de
integridade
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Franki Moldada in- Cravação Bate-estacas Admite altas cargas Grande possibilidade
loco de falhas de
Indicada para
integridade
grandes
profundidades Vibração excessiva no
entorno
Recuperação de Estaca Mega Pré- Cravação por Macaco Indicada para Alto custo
patologias ou prensada fabricada reação hidráulico recuperar estruturas
sem demolição Demorada
Obras simples Estaca broca Moldada in- Escavação Trado manual Rapidez Poucas profundidades
loco
Baixo custo
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_
h<2 b
h - a ltura o u p ro fund id a d e
b - la rg ura (b a se m e nor)
To rre a lto p o rta nte
(te le fonia c e lula r)
Func io na c o m o um
b o ne c o te im o so
sa p a ta h
So lo re siste nte
b
Exe m p lo d e e strutura a p o ia d a so b re sa p a ta iso ld a
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_
fu ste
b u lb o
b a se
p o n ta
Esta c a m o ld a d a in - lo c o Esta c a p ré - m o ld a d a
8 - ALICERCES E SAPATAS
São fundações diretas que podem ser executados em estruturas dos tipos: isolada,
contínua ou radier (placas). A fundação do tipo isolada é a que suporta apenas a
carga de um pilar, podendo ser um bloco (em concreto simples ou ciclópico, com
grande altura em relação à base) ou uma sapata (em concreto armado, de pequena
altura em relação à base).
Os alicerces na generalidade dos casos são executados de forma contínua, sob a
linha de paredes de uma edificação, utilizando-se:
a) Sistema de alvenaria de tijolos maciços, em bloco simples ou escalonado;
b) Sistema de pedras argamassadas sobre lastro de concreto simples;
c) Sistema de alvenaria sobre lajes de concreto armado (sistema misto);
d) Sistema em concreto ciclópico.
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_
im p e rm e a b iliza ç ã o
p e d ra s d e m ã o
A lv e n a ria e sp e ra s
d e p e d ra s
la stro
So lo re siste n te
impermea biliza çã o
As sapatas são estruturas que podem ser executadas de forma isoladas, associadas
ou combinadas, contínuas sob pilares ou muros.
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_
viga de equilíbrio
divisa
Sapata comum
Sa pa ta de divisa
9- ESTACAS
As estacas são peças estruturais alongadas, de formato cilíndrico ou prismático,
que são cravadas (pré-fabricadas) ou confeccionadas no canteiro (in loco), com as
seguintes finalidades:
a) Transmissão de cargas a camadas profundas do terreno;
b) Contenção dos empuxos de terras ou de água (estaca prancha);
c) Compactação de terrenos.
As estacas recebem, da obra que suportam, esforços axiais de compressão. A estes
esforços elas resistem, seja pelo atrito das paredes laterais da estaca contra o solo,
seja pelas reações exercidas pelo solo resistente sobre a ponta da peça. Conforme
a estaca resista apenas pelo atrito lateral ou pela ponta, ela se denomina,
respectivamente, estaca flutuante ou estaca carregada de ponta. Observe a figura
abaixo:
(a) a capacidade resistente da estaca se compõe de duas parcelas: atrito lateral e
de ponta; em (b) a estaca é carregada na ponta, trabalhando pois como pilar; em
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_
(c) ela resiste pelo atrito lateral: é a estaca flutuante. Na situação (d) a estaca
atravessa um terreno que se adensa sob seu peso próprio, ou sob a ação de uma
camada de aterro sobrejacente, produzindo o fenômeno do atrito negativo, isto é,
o solo em vez de se opor ao afundamento da estaca, contrariamente, vai pesar
sobre ela favorecendo assim a sua penetração no solo.
P P P P
Te r r e n o e m
c u rso d e
c o n s o li d a ç ã o
a ) b ) c ) d)
Te r r e n o r e s ist e n t e
Te rre n o
n a tu ra l
Esta c a d e Esta c a d e
c o m p re ssã o tra ç ã o
So lo re siste n te
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_
D = 0 ,1 5 + 0 ,0 2 L
Ex : p a r a u m a e st a c a d e 1 0 m d e c o m p rim e n t o
D = 0 ,1 5 + 0 ,0 2 x 1 0
D = 0 ,1 5 + 0 ,2
L = 10 m
D D = 0 ,1 7 m
P o n t e ira m e t á lic a
30 33 30x30 40
35 38 35x35 48
40 45 40x40 55
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_
Est a c a s b ro c a s
m á x. 4 m s/ e sc .
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_
NA
1 ª fa se 2 ª fa se 3 ª fa se 4 ª fa se
e sc a v a ç ã o a p ilo a m e n to c o n c re ta g e m c o lo c a ç ã o
porte d o fu n d o e a d e n sa m e n t o d a s e sp e ra s
A A
B
B lo c o d e d u a s e sta c a s s/ e sc .
V ig a b a ld ra m e
C o rt e BB
A l v e n a r ia d e
e m b a sa m e n t o
E x e c u t a r b lo c o s c o m d u a s
e s t a c a s s o b p i la r e s q u e
s u s t e n t a r ã o l a j e d e c a ix a
d ’á g u a .
C o rt e A A
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_
im p e rm e a b iliza ç ã o
A lv e n a ria
V ig a
b a ld ra m e
La stro
e sp e ra s
A rm a d u ra d a v ig a
Esta c a b ro c a
V ig a p / V ig a s p /
p a re d e s p a re d e s
20 c m
in te rn a s e x te rn a s
15 c m 20 a 22 c m
V ig a e x e c u ta d a c o m V ig a e x e c u ta d a c o m V ig a e x e c u ta d a c o m
fo rm a s d e m a d e ira c a n e le ta d e tijo lo s c a n e le ta d e b lo c o s
Com uso crescente na construção civil em função de sua rapidez, o estacão (uma
derivação das estacas brocas) tem o processo de perfuração executado por meio de
escavadeiras hidráulicas equipadas com trados de diâmetro de 25 cm. Todos os
cuidados relativos às estacas brocas devem ser observados na execução do estacão,
principalmente no que diz respeito a integridade da estaca na fase de
concretagem.
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_
NA
1ª fa se 2ª fa se 3ª fa se 4ª fa se
esca va çã o confecç ão concreta gem, coloca çã o
e cra va çã o do bulbo a densamento da s espera s
e retira da do tubo
N A
1 ª fa se 2 ª fa se 3 ª fa s e 4 ª fa s e
p re p a ra ç ã o c ra v a ç ã o d e sp re n d e r a rm a d u ra
a p o n t e ir a c o n c re ta g e m
e r e t i ra d a d o t u b o
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_
NA
1 ª fa se 2 ª fa se 3 ª fa se 4 ª fa se 5 ª fa se
p re p a ra ç ã o c ra v a ç ã o c o n fe c ç ã o a rm a d u ra c o n c re ta g e m
d a p o n te ira d o b u lb o e re tira d a
( b u c h a se c a ) d o tu b o
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_
s o lo
s o lo c o m m a ta c õ e s
ro c h a
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E q u ip a m e n t o d e p e r f u r a ç ã o d e e s ta c a s r a iz
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_
2 0 x 2 0
2 5 x 2 5
3 0 x 3 0 E s t rib o
3 5 x 3 5 h e lic o id a l
P o n ta é o p c io n a l
Se ç ã o q u a d ra d a O c to g o n a l
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_
NT
re c a lq u e
Fu n d a ç ã o
Macaco
e x iste n te
p ist ã o h id rá u lic o
M ó d u lo s
p ré - m o ld a d o s
NA
p o n ta
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_
B lo c o d e
s o li d a r iz a ç ã o
Tr a v e s s e ir o
E le m e n to
p ré - m o ld a d o
E sp e ra s e c o n c re ta g e m
d e s o l id a r iz a ç ã o d o s
e le m e n to s p ré - m o ld a d o s
10.3 – Bate-estacas
A escolha do equipamento depende do tipo de estaca que vai ser utilizada e de um
estudo prévio das condições do terreno, da área de manobras, das construções
próximas, dos acessos etc.
To rre
10 a 25 m
Ca bos
G u in c h o
M a rte lo d e m o v im e n ta ç ã o
1 a 4 to n e c a rre g a m e n to
G u in c h o
d e c ra v a ç ã o
C a p a c e te
O p e ra d o r
M o to r
Esta c a
d ie z e l
Estra d o d e
p ra n c h õ e s
P la ta fo rm a
3 a 6 m
Bate-estaca de gravidade
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_
h . P2 . p
R =
3 ( P + p )2 . n
R - Re sistê n c ia d a e sta c a ( c a p c id a d e d e c a rg a e m k g )
h - a lt u ra d e q u e d a d o m a rt e lo ( c m )
P - p e so d o m a rte lo ( k g )
p - p e so d a e sta c a ( k g )
n - n e g a d a e sta c a ( p e n e tra ç ã o m é d ia d a e sta c a e m c m
na ú lt im a sé rie d e g o lp e s)
3 - c o e fic ie n t e d e se g u ra n ç a ( 3 a 5 )
11 – ESTACAS DE CONTENÇÃO
São estruturas de embasamento executadas em caráter preventivo contra
desmoronamentos provocados, principalmente pela ação da água, por sobrecarga
e/ou vibração de equipamentos próximos a trabalhos de abertura de valas, poços,
escavação etc. Essas estruturas podem ser provisórias, ou seja, que são retiradas
depois de cumprirem com o objetivo estabelecido ou definitivas, que são
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_
vib ra ç ã o
Ág ua sup erfic ia l
Po ssível linha
d e fra tura
Co nsistênc ia
d o so lo
Ta lude a
Ág ua
ser escora do
sub te rrâ nea
H
Mo to-b om b a
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_
Viga s, Ca ibros
Escora s ou
Postes
estronca s
Pra nchões
Pa inel ou Tábua s
peça s Pra nchas
Ma deira Tra vessões
Viga s
Ca ibros (pontaletes)
Viga s
Guia s
Ca ibros
Esta cas pra ncha s
Escoramentos
provisórios Trilhos usa dos
Metá lico Pe rfis H I (10” ou 12”)
Esta cas pra ncha s
Escoramentos
definitivos
Esta c as molda da s in-loco
Esta c as pré-molda da s
Concreto
Cortina s
Pa redes dia fra gma
Provisórios
Escoramento Tirantes
a tira nta do Definitivos (ma nutenç ã o contra corrosã o)
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_
La m a b ento nita
Clamshell
3 ª e t a p a : c o lo c a ç ã o 4 ª e t a p a : in íc io d a
d a a rm a d u r a c o n c re t a g e m
5 ª e t a p a : c o n c re t a g e m e 5 ª e t a p a : r e t ir a d a d o s t u b o s
r e t ir a d a d a la m a
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_
Radier raso
Radier raso
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_
12 – TUBULÕES
Tubulões são indicados onde são necessárias fundações com alta capacidade de
cargas (superiores a 500 kN) podendo ser executados acima do nível do lençol
freático (escavação a céu aberto) ou até abaixo do nível de água (ambientes
submersos), nos casos em que é possível bombear a água ou utilizar ar comprimido.
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_
NT
0,7 a 1,2 m
NT
2,0 m NA
campânula
guincho
cachimbo
de entrada
do
concreto
cachimbo
de saída do
material
NT
NA
escoras
perdidas
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EIXOS CENTRAIS
NAS PAREDES
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ESTRUTURAS
1-Definições
São elementos construtivos cuja finalidade é absorver os pesos dos elementos da
construção e cargas acidentais e transferi los para as fundações.
Nas edificações os elementos estruturais são: Paredes, lajes, vigas, pilares,
escadas, beirais, sacadas, marquises e reservatórios, tirantes e coberturas.
Resistência Peso
Material Kgf/cm2 kgf/m3
3-Esforços atuantes
a)-Tração
b)-Compressão
c)-Flexão
d)-Torção
e)-Flambagem
f)-Cisalhamento
4- Estruturas de alvenaria
As alvenarias são os elementos estruturais mais antigos.
O seu uso ainda é bastante comum, principalmente onde a mão de obra é de baixo
custo.
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TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO
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5- Estruturas de madeira
As estruturas de madeira estão sendo cada vez menos sendo utilizadas nas
estruturas em função do impacto ecológico causado pela sua extração.
É um material bastante eficiente na relação resistência / peso.
Com o desenvolvimento de técnicas de utilização de madeiras de reflorestamento
na confecção de produtos utilizáveis em estrutura, provavelmente a madeira seja o
material estrutural que menos danos causa à natureza, naturalmente limitada à sua
resistência.
6- Estruturas Metálicas
As estruturas metálicas históricamente foram utilizadas principalmente em grandes
estruturas.
No Brasil a produção de aço, iniciou por volta de 1940 com a inauguração da
Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ).
Até então, as estruturas existentes eram exclusivamente importadas, e a partir daí
o seu uso foi gradativamente aumentando.
Porem apenas recentemente, as siderúrgicas nacionais se interessaram pelo
pequeno consumidor , se dando conta que apesar de pequeno, é muito numeroso
gerando um consumo muito grande de produtos siderúrgicos.
Em função da origem em produtos importados e também, com interesse em
exportação, os materiais aquí produzidos tem dimensões e características técnicas
similares aos produtos de outros países.
Um obstáculo à utilização de estruturas metálicas é a cultura dos profissionais da
Construção Civil de não incluír o aço nas possíveis alternativas de soluções
estruturais.
Com razão, entendem que os profissionais com experiência na execução destas
estruturas, normalmente atuam em centros com indústria mecânica desenvolvida.
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7- Estruturas de concreto
O concreto é um material que se caracteriza por ter uma grande resistência a
compressão e não ter resistência a tração. Por este motivo é necessária a inclusão
de barras metálicas para que, com atuação solidária com o concreto através da
aderência entre ambos, os alongamentos possam ser evitados ou limitados.
Como falamos sobre estruturas de concreto, revisamos um pouco sobre CONCRETO e
suas especificações, as quais vimos em Tecnologias dos materiais.
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Grande parte das estruturas usuais na construção civil estão sujeitas a esforços de
tração, flexão e flambagem que causam alongamentos.
Portanto é de fundamental importância que sejam utilizadas armaduras,
principalmente nas regiões onde estes alongamentos possam ocorrer.
Convenciona-se denominar de armadura positiva àquela localizada na parte
inferior da estrutura , e de armadura negativa a localizada na face superior da
estrutura.
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Podemos observar na figura acima os pontos marcados com um sinal gráfico na cor
vermelha indicando os pontos de encontro de paredes, sendo estes locais os mais usuais para a
locação de pilares. Esta talvez seja a alternativa mais usada para a locação preliminar de
pilares
8.2.1 -PILAR
Um pilar é um elemento estrutural vertical usado normalmente para receber os
esforços verticais de uma edificação e transferi-los para outros elementos, como as
fundações. Costuma estar associado ao sistema laje-viga-pilar
O pilar é a peça de mais responsabilidade da estrutura. Se uma viga ou uma laje
sofre uma ruptura, em geral é possível recuperar a estrutura. Se a mesma coisa
ocorre com um pilar, a recuperação é difícil. Usualmente, concretam-se
primeiramente os pilares e posteriormente as vigas e lajes. A distribuição do
carregamento nos pilares de um edifício ocorre conforme abaixo:
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Armadura de pilares
A ferragem é utilizada nos pilares para auxiliar o concreto a resistir aos esforços de
compressão, flambagem e em alguns casos, flexão. É constituída por ferros
longitudinais e estribos.
Para os pilares submetidos a cargas centradas os estribos têm a função de armar a
ferragem longitudinal e evitar a flambagem dessas barras.
8.2.2 - Vigas
As vigas são os elementos da estrutura que recebem as reações das lajes, e
eventualmente de outras vigas, e as transmitem para os pilares. São elementos
geralmente horizontais, sujeitos a cargas transversais ao seu eixo longitudinal,
trabalhando essencialmente à flexão.laje viga revestimento alvenaria parede de
Laje, viga, revestimento alvenaria, parede de tijolo furado, enchimento com
hidráulica ,instalação.
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As vigas invertidas são utilizadas em situações nas quais se deseja que a viga não
apareça na face inferior da laje, geralmente por questões de estética. As semi-
invertidas são empregadas em situações nas quais o pé-direito ou as esquadrias
limitem a altura útil da viga e o projeto estrutural exija uma viga alta.
A limitação que a NBR 6118 impõe para as vigas é que a espessura da alma seja de
pelo menos 8,0 cm seção retangular seção T seção I
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2.1- Treliçada para fôrro ou piso - com lajotas cerâmicas ou poliestireno EPS
(isopor)
2.2- Laje PI
2.3- Lajes alveolares - geralmente protendidas
2.4- Placas especiais sob encomenda
2.5- Placas leves: mica, argila expandida, concreto celular auto-clavado, etc.
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A NBR 6118 apresenta diversas prescrições com relação aos procedimentos de cálculo e às
dimensões a serem respeitadas para as lajes nervuradas. Com relação às dimensões,
podem ser destacadas as seguintes:
Embora a norma de projeto atual não estabeleça um limite para a distância livre entre as
nervuras (a), convém não projetar nervuras excessivamente espaçadas. Para se ter uma
idéia, a versão anterior da NBR 6118 (1978) prescrevia que a distância livre entre as
nervuras (a) não deveria ultrapassar 100cm. Por outro lado, vale destacar que distâncias
entre eixos de nervuras compreendidas entre 65 e 110cm são mais usuais.
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Vigas invertidas São vigas executadas sobre as lajes, por razões estéticas. Suas
dimensões são determinadas pelos mesmos critérios que as vigas normais (comuns)
Armadura em vigas
1) ferros longitudinais
2) estribos
3) ferros dobrados
4) armadura de distribuição
5) armadura para torção
6) armadura de pele
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É uma ferragem localizada nas faces laterais nas vigas com mais de 70 cm de
altura, com o objetivo de evitar fissuras. É construída normalmente de ferros de
pequenos diâmetros, espaçados em torno de 20 cm.
Mísulas
São aumentos nas alturas das vigas próximas aos apoios para resistir os esforços
cortantes.
8.4 -Escadas
São elementos estruturais utilizados para permitir o acesso à pisos em
desnível.
Tipo : 1. Apoios laterais
2. Apoios nas extremidades
3. Engastadas em vigas
4. Apoiadas em vigas
8.6 - Reservatórios
São executados em concreto armado quando o seu volume viabilizar a sua
execução, pois é possível utilizar reservatórios pré-moldados fabricados com fibro-
cimento ou fibras plásticas.
Em alguns casos são executados com chapas metálicas, porém o custo de
manutenção é bastante alto.
Reservatório – Superior Inferior
OBS: A madeira utilizada para confeccionar a laje superior de um reservatório deve
ter pequenas dimensões para possibilitar a retirada após a cura do concreto.
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realização de obras civis, seja para a estruturação física do País, seja para a
construção e modernização das instalações das empresas. Porém, essas obras
públicas ou privadas, precisam ser realizadas de forma racional para não onerarem
o custo da atividade social ou empresarial. Nesse sentido, é importante dar
atenção especial às estruturas empregadas em coberturas, seja na construção de
estádios e ginásios, seja na construção de galpões fabris e de depósitos, entre
outras.
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FORMAS DA FUNDACAO
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FORMAS DA LAJE
INDICA PILARES/
VIGAS/ CINTAS E
LAJES
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9.2 - Lajes
A numeração das lajes deverá ser feita começando do canto superior esquerdo do
desenho, prosseguindo-se para a direita, sempre em linhas sucessivas, de modo a
facilitar a localização de cada laje. Ou seja, a numeração deverá ser feita de cima
para baixo e da esquerda para a direita .As lajes simétricas podem ser identificadas
pelo mesmo número.
As espessuras das lajes devem ser indicadas em cada laje ou em nota à parte.
Os rebaixos ou superelevações da face superior das lajes serão indicados pelo valor
em centímetros, precedido do sinal (-) ou (+), utilizando-se uma simbologia
apropriada
9.3 - Vigas
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Para as vigas horizontais a numeração deverá ser feita a partir do canto superior
esquerdo, prosseguindo-se por alinhamentos sucessivos até atingir o canto inferior
direito. Para as vigas verticais, partindo-se do canto inferior esquerdo, para cima,
por fileiras sucessivas, até atingir o canto superior direito. Numera-se
primeiramente as vigas horizontais e depois as verticais Para as vigas cuja
inclinação com a horizontal variar de 0 a 45o podem ser consideradas como
dispostas horizontalmente.
Cada vão das vigas contínuas será designado pelo número comum à viga, seguido de
uma letra maiúscula. Junto da designação de cada viga deverão ser indicadas suas
dimensões.
Quando houver mísula, traça-se uma diagonal do retângulo representativo da
mísula e hachura-se um dos triângulos resultantes, assinalando-se a variação
numérica das dimensões
(Figura 4.11).
9.4 - Pilares
A numeração dos pilares deverá ser feita partindo-se do canto superior esquerdo,
prosseguindo-se por alinhamentos sucessivos até atingir o canto inferior direito
(Figura 4.7). As dimensões dos pilares deverão ser indicadas ao lado de cada pilar,
acompanhadas de sua identificação. Na numeração dos pilares, normalmente não
se utiliza a simetria transversal,para que possa ser mostrada através de uma
tabela, sem a necessidade de modificar a planta de fôrmas do pavimento tipo. Para
que se tenha uma perfeita definição dos pilares em um desenho de fôrmas é
necessário se adotar uma convenção apropriada, indicando os elementos que
nascem, passam ou morrem no nível detalhado (Figura 4.12)
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COTAS
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NO PROJETO ESTRUTURAL
DEVERAO SER REALIZADOS A MODULACAO DA PRIMEIRA E SEGUNDA FIADA, ONDE SERAO
APONTADOS TODOS OS PONTOS DE REFORCO ESTRUTURAL/ ARMACAO E GROUT NAS
PAREDES. AS PAREDES SÃO DEMARCADAS EM PROJETO PARA QUE SEJAM REALIZADAS
TODAS AS ELEVACOES, POIS NESTAS ELEVACOES SERAO DEMONSTRADAS TODOS OS
PONTOS IMPORTANTES DA ESTRUTURA, E DEMAIS ITENS.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Concreto Armado Eu te amo- para arquitetos.. São Paulo: Pini, 2020. Manoel Henrique Campos
Botelho. Editora: Edgard Blucher
Manual de especificações de produtos e procedimentos ABEF. 2ª ed. São Paulo: ABEF, 1999.
282p./ ABMS/ABEF.
O edifício e sua cobertura. AZEREDO, Hélio Alves de. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. 182p.
Manual prático para reparo e reforço de estruturas de concreto. HELENE, Paulo R.L. São Paulo:
Pini, 1988. 119p.
Materiais para construção civil. KLOSS, Cesar Luiz. 2ª ed. Curitiba: Centro Federal de Educação
Tecnológica, 1996. 228p.
Como evitar erros na construção. RIPPER, Ernesto. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, 1996. 168p.
Manual prático de materiais de construção. RIPPER, Ernesto. São Paulo: Pini, 1995. 253p.
www.arquitetamarci.com.br
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