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Netanyahu e mais 10 chefes de Estado ou de

governo participam da posse de Bolsonaro


Durante a estadia na capital, Netanyahu terá outros compromissos além dos
eventos programados para a posse. De acordo com a embaixada de Israel, estão
previstos encontros com o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, o
secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o presidente do Chile,
Sebastián Piñera, e o primeiro-ministro húngaro, Victor Urban.

Além dos chefes de Estado e presidentes, 11 chanceleres, 3 vice-presidentes e


representantes de organismos internacionais também acompanham o evento.
Também estão na capital para a posse 158 jornalistas credenciados de 28
países.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, também chegou a Brasília.


Presidentes e chefes de Estado na posse:

• Maurício Macri, presidente da Argentina


• Evo Morales, presidente da Bolívia
• Mario Abdo Benitez, presidente do Paraguai
• Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai
• Sebástian Piñera, presidente do Chile
• Jimmy Morales, presidente da Guatemala
• Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal
• Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel
• Saad-Eddine El Otmani, primeiro-ministro de Marrocos
• Jorge Carlos Fonseca, presidente de Cabo Verde
Michelle Bolsonaro faz discurso em Libras no
parlatório do Palácio do Planalto
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, quebrou protocolo e fez discurso em
Libras (Língua Brasileira de Sinais), no parlatório do Palácio do Planalto durante
solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro, na Presidência da República.

Michelle é engajada em causas de pessoas com deficiência. Ela faz parte do


Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na
Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde atua como intérprete de Libras nos cultos
que acontecem aos domingos.

Enquanto Michele discursou em Libras, uma intérprete leu o texto do


pronunciamento. As duas se emocionaram e choraram durante a cêrimonia.
Michelle disse que a comunidade surda e as pessoas com deficiência serão
valorizadas.
Presidente deu posse aos titulares de primeiro
escalão dia 1º
Tragédia em Brumadinho
De acordo com a Vale, uma barragem rompeu e o volume de lama fez com que
outra transbordasse. Anteriormente, na sexta, o Ministério do Meio Ambiente
chegou a falar que 3 barragens teriam se rompido.
O presidente da mineradora, Fábio Schvartsman, diz que ainda não se sabe e que a
empresa está mobilizada para entender o que aconteceu.

As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos para apurar crimes ambientais e


contra a vida. A PF informou que o inquérito tem 30 dias para ser concluído. O
procedimento tem o objetivo de investigar a autoria e a materialidade do crime e
recolher documentos, fazer interrogatórios e eventuais buscas.

O volume de rejeitos é menor do que a tragédia de Mariana há 3 anos. Segundo o


presidente da Vale, vazaram 12 milhões de metros cúbicos. Na tragédia de
Mariana, foram 43,7 milhões de metros cúbicos.
O presidente da mineradora diz que foi uma surpresa, porque as indicações eram de que estava
“tudo em ordem”. Segundo ele, a última leitura de instrumentos foi feita no dia 10 de janeiro. Os
laudos dessa última vistoria não foram divulgados, mas serão entregues às autoridades.

A agência Nacional de Mineração, responsável por fiscalizar a atividade, informou que recebeu
os relatórios que garantiam a estabilidade da estrutura e que ela era classificada como de risco
baixo, mas de alto dano potencial associado.
Segundo a Vale, a barragem estava desativada desde 2015.

Documentos mostram que a mineradora conseguiu, em dezembro de 2018, uma licença do


governo mineiro para retirar os minérios do rejeito acumulado na barragem.

A Secretaria de Meio Ambiente do estado disse que apesar da autorização, a Vale ainda não
podia mexer na barragem porque havia pendências ambientais.
Uma ambientalista que foi a única a votar contra a licença disse ao Jornal
Hoje que alertou que havia “pendências e informações omissas ou
inverídicas” e que uma comunidade não foi incluída no estudo de impacto
ambiental como área de influência direta.

Além disso, em 10 de janeiro uma comunidade local entrou com um


recurso à autorização alegando que o plano poderia afetar diretamente 2
córregos que são importantes afluentes do rio Paraopeba.
Os rejeitos da mineração são resultado do processamento para separar o
minério de ferro bruto de impurezas que não têm valor. Essa sobra contêm
restos de minério, sílica e derivados de amônia.
Estima-se que a lama percorra 200 km de área e chegue ao rio São
Franciso. Ela está descendo a Serra dos Dois Irmãos, que é rica em
Mata Atlância, deve cair no rio Paraopeba, que abastece um terço da
região metropolina de Belo Horizonte, e desaguar no rio São Franciso.

Mas nesse caminho a lama tem que passar pela Usina Hidrelétrica de
Retiro Baixo e, por isso, espera-se que essa usina reduza a quantidade
de lama que chegará ao rio São Francisco.
Guaidó faz juramento e diz ser presidente em
exercício da Venezuela
Diversos países cujos governos condenam o regime de Nicolás• Paraguai
Maduro reconheceram Juan Guaidó como presidente interino
da Venezuela após o discurso em que o líder da Assembleia• Peru
Nacional disse que tem o objetivo de estabelecer um governo• Reino Unido
de transição e organizar eleições livres.
• Austrália
• Israel
Veja abaixo quais são:

De outro lado, alguns países apoiaram a permanência de


• Brasil Maduro:
• Estados Unidos
• Argentina • Rússia
• Canadá • Cuba
• Chile • México
• Colômbia • Bolívia
• Costa Rica • Nicarágua
• Equador • Turquia
• Guatemala • China
• Honduras • Irã
• Panamá
Manifestantes saíram às ruas hoje (23) de Caracas e das principais cidades da
Venezuela no terceiro dia de protestos contra o presidente venezuelano, Nicolás
Maduro. A convocação foi feita pelo presidente da Assembleia Nacional da
Venezuela, o Parlamento do país, o deputado Juan Guaidó. Ele se declarou
presidente da República em exercício e jurou em nome de Deus.
Apontado como principal líder da oposição, Guaidó fez o juramento
comprometendo-se a assumir o poder interinamente e promover eleições gerais. O
juramento foi feito durante um protesto contra o governo Maduro em Caracas.
"Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia
Nacional, ante Deus todo-poderoso e a Venezuela, juro assumir formalmente as
competências do Executivo nacional como presidente em exercício da Venezuela."
Antes do juramento, Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares que
abandonarem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”. Segundo ele, é
preciso reagir à “usurpação” do poder por parte do presidente da República,
instaurar o governo de transição e eleições livres.
Nas ruas, organizações não governamentais, como Observatório Venezuelano
de Conitividade Social (OVCS), denunciam violência e confrontos entre
manifestantes e forças policiais. Segundo a OVCS, um adolescentes de 16 anos
foi baleado em um dos protestos.
Ontem houve vários protestos contra Maduro nas ruas de Caracas e região.
Imagens divulgadas pelas entidades civis organizadas mostram embates entre
manifestantes e agentes do Estado, barricadas nas ruas e uso de coquetel
Molotov.
O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Farhan Haq, disse hoje
que a entidade acompanha de perto os desdobramentos da crise na Venezuela
e as manifestações. Ele disse que a entidade rechaça qualquer tipo de violência
e aguarda pelo avanço de negociações.
Três dias após cirurgia, Bolsonaro faz exercícios
físicos no hospital
Três dias depois da cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e da retirada da bolsa de
colostomia, o presidente Jair Bolsonaro já está no quarto, no Hospital Israelita Albert Einstein, em
São Paulo. Por recomendação médica, as visitas estão limitadas, assim como conversas. Porém, ele
tem se exercitado, com o apoio da fisioterapia, e faz caminhadas.

O porta-voz da Presidência da República, Otavio do Rêgo Barros, disse que Bolsonaro vai se
comunicar, por meio de videoconferência ou audioconferência, com os ministros, quando
necessário.

Rêgo Barros afirmou que o presidente será preservado de falar porque há possibilidade de que gases
entrem em sua cavidade abdominal, o que poderia provocar dores e dificuldade na cicatrização.

Segundo o porta-voz, assim que houver liberação médica, Bolsonaro poderá falar novamente para
exercer suas funções na presidência. A previsão de alta é de 10 dias após a cirurgia.

A possibilidade de uma reunião presencial com os ministros de Minas e Energia, Meio Ambiente e
Desenvolvimento Regional, nesta quinta-feira (31), para tratar do desastre em Brumadinho (MG) foi
adiada.
Macri chega ao Brasil para reuniões com o
presidente Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro recebe, na quarta-feira (16/1), o colega argentino Maurício
Macri para uma visita oficial que incluirá conversas sobre a prioridade para fechar acordos
bilaterais com outros países pelos integrantes do Mercosul e uma maior cooperação na área
de defesa. De acordo com fontes do governo brasileiro, questões comerciais e a situação da
Venezuela também deverão ser abordadas no encontro entre os dois presidentes.

Apesar de não ter participado da cerimônia de posse de Bolsonaro - com a desculpa de que
estava de férias na Patagônia -, o argentino chega agora acompanhado de um time
importante de ministros.

O novo governo já sinalizou que gostaria que o Mercosul abrisse espaço para que os países
possam negociar bilateralmente uns com os outros, e não apenas em bloco, como era a
prática até agora. A avaliação de técnicos do governo brasileiro é que isso valeria para novos
acordos e que as tratativas que já estão avançadas continuarão sendo negociadas pelo
bloco, caso dos acordos com a União Europeia, Coreia do Sul e Cingapura.

Historicamente, Paraguai e Uruguai defendiam negociações bilaterais, enquanto Brasil e


Argentina, que têm mais peso no bloco, se opunham e exigiam a negociação conjunta. A
Argentina preside o Mercosul neste primeiro semestre e passa a presidência para o Brasil.
Líderes da UE rejeitam apelo do Reino Unido
para renegociar Brexit
Líderes da União Europeia (UE) rejeitaram o apelo do Reino Unido para que o acordo do Brexit (a saída do
país da UE) seja renegociado. A rejeição ocorreu devido a preocupações com a fronteira irlandesa.

Na terça-feira (29), a primeira-ministra britânica Theresa May afirmou que pretende reabrir negociações
sobre o acordo, após o Parlamento ter aprovado uma moção exortando May a buscar "alternativas" para
o chamado backstop irlandês. Trata-se de uma medida para evitar o retorno de uma fronteira rígida entre
a Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido, e a Irlanda, que é membro da União Europeia.

No Parlamento Europeu, na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker,


declarou que a votação do Reino Unido elevou o risco de uma saída desordenada.

Já o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que conversou por telefone com Theresa
May, na quarta-feira, e que disse a ela que o acordo de retirada não estava aberto para renegociação.

A menos de dois meses até o Brexit, programado para ocorrer em 29 de março, não existe perspectiva
para uma solução.
Renúncia de Jean Wyllys ao terceiro mandato é
oficializada na Câmara
A Câmara dos Deputados publicou na edição desta terça-feira (29) do seu
“Diário Oficial” a renúncia do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) ao
mandato para o qual tomaria posse nesta semana.
Wyllys anunciou na semana passada que abriria mão do seu terceiro mandato
parlamentar em razão de ameaças de morte que vinha recebendo.
No documento endereçado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
Wyllys informa, "em caráter irretratável", que não tomará posse no mandato.
Ele acrescenta que as razões estão explicitadas na carta que enviou ao seu seu
partido, o PSOL, e que anexou na comunicação à Câmara.
Com a renúncia oficial de Wyllys, a Câmara pode a partir de agora tomar as
providências para que o seu suplente na vaga, o vereador carioca David
Miranda (PSOL-RJ), assuma na sexta-feira (1º).
Wyllys está no exterior em um país não informado e disse que não pretende
voltar ao Brasil.
Rastro de depósitos suspeitos para Flávio
Bolsonaro aprofunda crise
A crise provocada pela investigação envolvendo o ex-assessor dos Bolsonaro
Fabrício de Queiroz escalou nesta sexta-feira. O Jornal Nacional, da TV Globo,
exibiu trecho de novo relatório do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) que identificou, em apenas um mês de 2017, uma série de
depósitos parcelados e em dinheiro vivo na conta do senador eleito Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ). Ao todo, as cotas somaram 96.000 reais, o que foi
considerado suspeito pelo órgão, que rastreia operações que podem apontar
para ocultação de valores e lavagem de dinheiro. Quase ao mesmo tempo em
que o principal telejornal brasileiro aprofundava o escândalo, na TV
concorrente, a Record, mais próxima dos Bolsonaro, o filho mais velho do
presidente eleito dava sua versão em entrevista e negava qualquer
irregularidade.
A revelação do novo relatório do Coaf pela TV Globo acontece um dia depois
de Flávio Bolsonaro obter no Supremo Tribunal Federal o congelamento da
investigação a respeito de Fabricio Queiroz, flagrado movimentando 1,2
milhão de reias entre 2016 e 2017, um valor incompatível com sua
remuneração formal. O caso está a cargo do Ministério Público Estadual do Rio
desde o fim do ano passado e o filho de Bolsonaro argumentou na corte que,
por ser senador eleito, só a instância superior, no caso a Procuradoria-Geral da
República, poderia investigá-lo. Na petição, Flávio Bolsonaro também tentava
invalidar documentos como o do Coaf exposto na reportagem. Ainda que o
próprio STF ainda vá discutir o caso em definitivo a partir de fevereiro, o MP
do Rio argumenta que todas as apurações aconteceram antes mesmo de ele
ser diplomado para o cargo na Câmara alta.
Na quinta-feira, o apelo do senador eleito pelo foro privilegiado junto ao STF,
um expediente que o presidente e sua família criticaram no passado, já havia
causado desgaste político em pleno mês de estreia do Governo Bolsonaro.
Agora, o rastro de depósitos suspeitos para o próprio senador eleito mudam
o caso de patamar e constrangem a família que chegou ao poder prometendo
extirpar a "corrupção do PT". Embora o MP do Rio diga que Flávio Bolsonaro
não é formalmente investigado, uma linha da apuração relaciona a
possibilidade de que repasses feitos por assessores de Flávio Bolsonaro na
conta de Fábricio Queiroz tenham como destino final o próprio senador
eleito, o que ele nega. É ilegal, mas bastante difundido em assembleias,
câmaras e prefeituras do país, a prática de parlamentares confiscarem parte
dos salários de seus funcionários, o chamado pedágio.
Na TV Record, o filho mais velho do presidente disse que considera "ilegal" a
ação do Coaf, que teria quebrado seu sigilo bancário sem autorização judicial.
Para rebater as informações de que ao menos dois de seus ex-assessores
faltavam bastante ao trabalho (um deles passou temporadas inteiras em
Portugal e uma outra é personal trainer), Flávio Bolsonaro disse que não é
responsável pelo que seus funcionários fazem fora do trabalho e que é comum
que esses assistentes tenham outras funções.

Pelo revelado até agora pelo Coaf e em reportagens, as parcelas em dinheiro


enviadas para Queiroz coincidiam com as datas de pagamento da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Mais: no caso dos depósitos para o
senador eleito conhecidos nesta sexta-feira, a maior parte foi feita no terminal
de autoatendimento da Alerj. Em diferentes datas, segundo a TV Globo, foram
identificados aportes em valores idênticos, com apenas poucos minutos de
intervalo. Foram feitos dez depósitos de 2.000 reais em cinco minutos em
apenas uma data analisada.
A investigação envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro nasceu num
desdobramento da Operação Lava Jato no Rio chamado Furna da Onça,
que já levou dez parlamentares fluminenses para a prisão. Em 6 de
dezembro, o Coaf apontou em um relatório que Queiroz, policial militar da
reserva, ex-motorista de Flávio e amigo de longa data da família Bolsonaro,
fez uma movimentação bancária de 1,2 milhão de reais, “incompatível
com seu patrimônio". Em seu relatório, o Coaf identificou transferências
do ex-assessor para a conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que
totalizaram 24.000 reais. O presidente Bolsonaro afirmou que o valor dizia
respeito a uma série de empréstimos feitos por ele ao motorista, quitado
com cheques de 4.000 reais.
Beto Richa é transferido para presídio que
recebe presos da Lava Jato
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), preso pela Lava Jato, foi transferido nesta quinta-feira
(31) do Regimento de Polícia Montada para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região
Metropolitana de Curitiba (RMC).
A decisão para a transferência do ex-governador é do juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara
Federal de Curitiba. A decisão atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF) que
reivindicava que Richa fosse levado a uma das unidades prisionais onde estão os demais presos pela
Polícia Federal (PF).
Pela decisão, o ex-governador poderia ser transferido para a Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba ou para o Complexo Médico-Penal. Porém, em uma manifestação enviada à Justiça, a polícia
informou que carceragem da PF não tinha mais vagas.
A decisão cita uma portaria do Regimento de Polícia Montada de 2015 que permite que os presos na
unidade possam, por exemplo, fazer "inúmeras ligações telefônicas diárias". Segundo a PF, a
advogada de Richa intermediou com o comando do regimento para que o ex-governador fosse para
a unidade da PM.
A defesa de Beto Richa afirma que, como ele foi governador do estado e administrou a estrutura do
sistema prisional, a "sua presença pode ensejar retaliações ou até mesmo a prática contra ele, de
atos de vingança".
Beto Richa foi preso no apartamento onde mora, em Curitiba, no dia 25 de janeiro,
de acordo com a Justiça Federal, na deflagração da 58ª fase da Operação Lava Jato.

A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos crimes na


concessão de rodovias do estado. De acordo com a Justiça, Richa tentou influenciar
os depoimentos de testemunhas da investigação.

A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Dirceu Pupo Ferreira,


contador da família Richa, também foi preso.

O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que Dirceu Pupo Ferreira, a mando de
Beto Richa, pediu a um corretor de imóveis que ocultasse os pagamentos com
dinheiro por fora caso fosse intimado a depor. Essa era uma tentativa de esconder o
esquema de lavagem de dinheiro, segundo os procuradores.
Bolsonaro em Davos: 4 promessas que o presidente
fez ao mundo no Fórum Econômico Mundial
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente Jair
Bolsonaro fez um discurso focado em atrair investidores e parceiros
estrangeiros. Chegou a prometer que, até o fim do mandato, o Brasil será um
dos 50 melhores países do mundo para se investir em negócios.

Ele também não abriu mão de reforçar algumas de suas plataformas de


campanha, como a defesa da "família" e dos "direitos humanos verdadeiros",
além de fazer ataques à "esquerda", à "ideologização" e ao "bolivarianismo".

Bolsonaro não detalhou, porém, as medidas que pretende adotar- usou


apenas 15 dos 30 minutos que tinha para discursar e responder a perguntas
feitas pelo presidente do fórum, o alemão Klaus Schwab.
1. Incluir Brasil em ranking de 50 melhores para os negócios

Bolsonaro lançou, durante o discurso, um objetivo ambicioso: incluir, até o final do


mandato, o Brasil no ranking de 50 melhores países para investir.
"Diminuir o tamanho do Estado, fazer as reformas da Previdência e tributária, e
investir em educação, que hoje é um tanto quanto ainda não eficiente", respondeu.
O presidente também repetiu diversas vezes ao longo da fala que quer tirar a
influência "ideológica" das decisões políticas e econômicas do Brasil.
"Vamos tirar o viés ideológico dos nossos negócios", afirmou.
Bolsonaro ainda disse que defenderá a "propriedade privada" e os contratos, além
de "resgatar nossos valores".
"Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à
vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa
juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo
conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria."
2. Que a 'esquerda' não prevaleça

Mas, ao mesmo tempo em que falou em abrir o país para o comércio com "todos" e
defendeu que questões "ideológicas" não interfiram em decisões do governo,
Bolsonaro afirmou que vai trabalhar para que a esquerda e o "bolivarianismo" não
prevaleçam na América do Sul.

"Estamos preocupados em fazer uma América do Sul grande e que cada país
mantenha a sua hegemonia local. Não queremos uma América bolivariana como há
pouco existia no Brasil, em governos anteriores", afirmou, citando que vem
conversado com os presidentes da Argentina e Paraguai sobre formas de
"aperfeiçoar" o Mercosul.

"Esta forma de interagir com os demais países da América do Sul vem contagiando
esses países. E mais gente de centro e centro-direita têm se elegido presidente
nesses países. Creio que isso seja uma resposta de que a esquerda não prevalecerá
nessa região, o que é muito bom não só para o Brasil, mas para o mundo."
3. Atuar em 'sintonia com o mundo' na redução de emissões

Durante a campanha presidencial, Bolsonaro chegou a defender que o Brasil


deixasse o Acordo de Paris, que prevê metas de redução de gases do efeito
estufa. Mas, após tomar posse, não voltou a mencionar essa intenção, e seu
ministro do Meio Ambiente afirmou que o país não deve deixar o tratado.
No discurso em Davos, Bolsonaro defendeu que o "meio ambiente tem que
estar casado com o desenvolvimento" e garantiu que o Brasil é "o país que mais
protege o meio-ambiente".
Por outro lado, disse que está aberto a "aperfeiçoar" a proteção ambiental e
que pretende estar em sintonia com o mundo na redução de emissões.
Uma eventual retirada do Brasil do Acordo de Paris é motivo de preocupação
de líderes globais, principalmente europeus. O acordo já sofreu uma baixa
importante com a saída dos Estados Unidos por decisão do presidente
Donald Trump.

"O meio ambiente tem que estar casado com desenvolvimento, nem para
um lado nem para o outro. Nós temos o agronegócio, que é de
conhecimento de todos. A parte da agricultura ocupa menos de 9% do
território nacional e a pecuária, 20%. Hoje 30% do Brasil são florestas. Então,
damos exemplo para o mundo", afirmou.

"O que podemos aperfeiçoar faremos. E nós pretendemos estar sintonizados


com o mundo na busca pela redução de CO2 e na preservação do meio
ambiente."
4. Que turistas possam visitar o Brasil com 'segurança’

Além de tentar atrair investidores e parceiros comerciais, Bolsonaro procurou


defender o Brasil como destino turístico e prometeu atuar intensamente na
área da segurança para que visitantes tenham tranquilidade.
"Vamos investir pesado na segurança para que vocês nos visitem com suas
famílias, pois somos um dos primeiros países em belezas naturais, mas não
estamos entre os 40 destinos turísticos mais visitados do mundo", afirmou.
"Conheçam a nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso Pantanal.
O Brasil é um paraíso, mas ainda é pouco conhecido!"
Para fomentar turismo, Brasil quer acabar com
visto para cidadãos dos EUA, diz ministro
O Brasil planeja acabar com a necessidade de visto de visita para cidadãos dos Estados
Unidos, disse nesta quarta-feira à Reuters o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,
numa tentativa do presidente Jair Bolsonaro de reavivar o setor turístico e aproximar o
país dos EUA.
A medida integra o plano do Ministério das Relações Exteriores para os primeiros 100
dias de governo Bolsonaro, disse Antônio em entrevista à Reuters.
“Nossa intenção é realmente acabar com os pedidos de visto para norte-americanos”,
afirmou Antônio.
Eleito sobre um plataforma populista de direita, Bolsonaro é admirador declarado do
presidente norte-americano, Donald Trump, e busca realinhar os interesses do Brasil com
os EUA, diferentemente dos governos do PT, que nos 13 anos em que comandaram o país
favoreceram as relações com outras economias em desenvolvimento.
“A esquerda tratou os Estados Unidos como adversário, o novo governo não”, disse
Antônio. “O presidente Bolsonaro quer abraçar os Estados Unidos como um parceiro do
Brasil.”
Apesar de ser a maior economia da América Latina, há muito o Brasil apresenta baixos
indicadores de turismo. O país recebe atualmente 6,6 milhões de turistas estrangeiros
por ano, cerca de metade dos visitantes de Nova York.
O Brasil buscará também acabar com a exigência de vistos para canadenses,
japoneses e australianos, mas o cronograma depende do Ministério das Relações
Exteriores, disse Antônio. Uma porta-voz do Itamaraty não quis comentar.
Hoje, os cidadãos dos EUA pagam 44 dólares para um visto com validade de dois
anos, ou 160 dólares para um de 10 anos.
Antônio disse que a burocracia aumentou para os cidadãos dos EUA que queiram
visitar o Brasil durante os governos do PT, que pregava dar o mesmo tratamento
rígido aos norte-americanos em busca de vistos brasileiros que o recebido por
brasileiros que queiram ir aos EUA.
Entre outros planos para reestruturar a política de turismo brasileira está a
duplicação do gasto com propagandas no exterior, para mais de 34 milhões de
dólares até 2023, disse Antônio.
Ele acrescentou que está mantida uma meta anterior de duplicar para 12 milhões o
número de visitantes anuais até 2022.
O governo também busca converter o Conselho Nacional de Turismo em uma
agência, de modo que possa firmar parcerias com empresas privadas, tais como
companhias aéreas, o que hoje não é permitido, disse Antônio.
Saiba quem são os 'lenços vermelhos', grupo de
oposição aos 'coletes amarelos' na França
No dia seguinte ao "ato 11" dos "coletes amarelos", os "lenços vermelhos"
tomaram as ruas de Paris. Eles eram mais de 10.000 numa "marcha pela
democracia" e contra a violência. Mas, por se oporem a um movimento contra
medidas do governo do presidente francês, Emmanuel Macron, eles são
acusados de ligação com o partido no poder, o República em Marcha (LREM, na
sigla original).
Ainda que o movimento dos "lenços vermelhos" – como seus primos
"amarelos" – neguem todo apoio partidário e reivindiquem total
independência, certos membros deixam escapar suas tendências políticas.
É o caso de Laurent Soulié, engenheiro aeronáutico de Toulouse, principal
organizador da marcha de domingo e criador da página "PAREM! Já chega",
que se declara "simpatizante" do partido República em Marcha.
No site oficial dos "lenços vermelhos", existe uma seção com os depoimentos
dos participantes. Um deles diz "não entender os coletes amarelos".
O Papa Francisco chega à América Latina – e já
quer ir ao Japão ainda este ano
Papa Francisco partiu dia 23, para o Panamá, onde acontece nestes
próximos dias a Jornada Mundial da Juventude.
São 9.500 quilômetros entre a capital italiana e a Cidade do Panamá,
percorridos em 13 horas de voo.
Durante a parte inicial do trajeto, o Papa falou com os jornalistas a bordo e
anunciou que, ainda em 2019, deverá visitar o Japão. Ele respondeu a um
jornalista japonês que lhe perguntara precisamente se havia planos de uma
viagem ao seu país.
Francisco acrescentou que também quer ir ao Iraque, mas os bispos locais
lhe dizem que, no momento, não seria seguro.
Onda de violência afeta rotina de moradores
em Fortaleza
Série de ataques a ônibus, viadutos, órgão público, agência bancária e
equipamentos de segurança foram registrados em Fortaleza e na Região
Metropolitana na noite dessa quarta-feira, 2, e na madrugada desta quinta-
feira, 3. Até a manhã desta quinta-feira, nove suspeitos haviam sido autuados
pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento nas ações criminosas. Foram
registradas, pelo menos, 24 ações criminosas nas últimas 24 horas.
Os crimes vêm após Luís Mauro Albuquerque, gestor da recém-criada
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), afirmar em sua posse, no dia
1º, que não reconhece facções criminosas e não acredita na divisão de presos
de organizações criminosas rivais em presídios diferentes. A Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas (Draco) investiga a motivação dos ataques.

Assessoria de comunicação da SAP informou que ainda não irá se pronunciar. A


pasta ponderou ainda que as motivações estão sendo investigadas pela SSPDS
e se caso for confirmado que as ações são em represália à fala do titular da SAP,
irão avaliar um posicionamento.
Não se sabe a motivação da onda de crimes. Os ataques acontecem
após declaração do récem-empossado secretário da Administração
Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque no último dia 1º de janeiro. Ele
disse não reconhecer a existência de facções criminosas e afirmou
ainda que não acha efetiva a separação de detentos de organizações
criminosas rivais em presídios diferentes.

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