Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Introdução
Em geral, utilizar um diagrama de pontos ligados por linhas é uma maneira típica para
representar um grafo. Um grafo consiste num conjunto de nós (ou vértices) que
podem estar conectados por arcos (ou arestas) [17]. Como não existe uma definição
técnica para diagrama que seja amplamente aceita, neste trabalho é utilizado o
conceito de grafo baseado em nós e arcos. Os nós contêm informação e os arcos são
usados para conectar os nós que mantém algum tipo de relação.
Do ponto de vista computacional, um grafo pode ser representado de diversas
maneiras [18], por exemplo: por meio de tuplas, conjuntos, contêineres, listas e
matrizes. Na Figura 1 é ilustrado um exemplo de grafo direcionado e uma possível
representação deste usando uma tabela de linhas e colunas. Essa possibilidade de
representar grafos de várias maneiras provê uma série de alternativas na representação
de diversos diagramas que se caracterizam como artefatos do processo de produção de
software. Estas alternativas podem ser adequadas facilmente no ensino dos diagramas,
presentes na UML, para os estudantes cegos.
Fig. 1. Exemplo de grafo orientado com cinco nós e seis arcos e uma representação
correspondente usando tabela. As colunas da tabela contêm informações sobre os nós iniciais
(origem dos arcos) e finais (destino dos arcos). As linhas da tabela representam os arcos do
grafo.
Os autores deste trabalho optaram pelo uso de tabelas para representar diagramas,
pois elas provêm algumas vantagens práticas: (a) o conceito subjacente de linhas e
colunas é amplamente conhecido; (b) os usuários cegos têm domínio da navegação
em tabelas usando o teclado do computador; e (c) a informação textual de uma tabela
pode ser facilmente convertida para áudio pelos leitores de tela na maioria dos
aplicativos (por exemplo, no Microsoft Office Excel [19]).
3.2 Ensino de diagramas UML usando tabelas
Referências
1. Francioni, J. M., Smith, A. C.: Computer science accessibility for students with visual
disabilities. SIGCSE Bull. 34, 1 (Mar.), 91--95 (2002)
2. Brookshire, R. G.: Teaching UML Database Modeling to Visually Impaired Students. Issues
in Information Systems, vol. VII, n. 1, 98—101 (2006)
3. Freedom Scientific. JAWS. http://www.freedomscientific.com/products/fs/jaws-product-
page.asp
4. MicroPower Ltda. Virtual Vision. http://www.virtualvision.com.br/
5. NV Access. NonVisual Desktop Access (NVDA). http://www.nvda-project.org/
6. Microsoft Corporation. Microsoft Office Visio. http://office.microsoft.com/en-
us/visio/default.aspx
7. Change Vision, Inc. JUDE/asta*. http://jude.change-vision.com/
8. Tigris. ArgoUML. http://argouml.tigris.org/
9. Kennel, A. R.: Audiograf: a diagram-reader for the blind. In: Proceedings of the Second
Annual ACM Conference on Assistive Technologies, pp. 51--56. ACM, New York, NY
(1996)
10.Brown, A., Pettifer, S., Stevens, R.: Evaluation of a non-visual molecule browser. In:
Proceedings of the 6th international ACM SIGACCESS Conference on Computers and
Accessibility, pp. 40--47. ACM, New York, NY (2004)
11.Cohen, R. F., Meacham, A., Skaff, J.:. Teaching graphs to visually impaired students using
an active auditory interface. SIGCSE Bull. 38, 1 (Mar. 2006), 279--282 (2006)
12.Metatla, O., Bryan-Kinns, N., Stockman, T.: Diagrams As Sonified Trees: The Design and
Implementation of Auditory UML. In: Poster presentation at Haptic and Audio Interaction
Design, First International Workshop, HAID 2006, Glasgow, UK (2006)
13.Rotard, M., Knödler, S., Ertl, T.: A tactile web browser for the visually disabled. In:
Proceedings of the Sixteenth ACM Conference on Hypertext and Hypermedia, pp. 15--22.
ACM, New York, NY (2005)
14.Blenkhorn, P., Evans, D. G.: Using speech and touch to enable blind people to access
schematic diagrams. J. Netw. Comput. Appl. 21, 1 (Jan.), 17--29 (1998)
15.Horstmann, M., Lorenz, M., Watkowski, A., Ioannidis, G., Herzog, O., King, A., Evans, D.
G., Hagen, C., Schlieder, C., Burn, A., King, N., Petrie, H., Dijkstra, S., Crombie, D.:
Automated interpretation and accessible presentation of technical diagrams for blind people.
New Rev. Hypermedia Multimedia 10, 2 (Dec.), 141--163 (2004)
16.Fowler, M.: UML Distilled: A Brief Guide to the Standard Object Modeling Language. 3rd
Edition. Addison-Wesley, New York (2003)
17.Tenenbaum, A. M., Langsam, Y., Augenstein, M. J.: Data Structures Using C. Prentice-Hall,
Inc. (1990)
18.Hein, J. L.: Discrete Structures, Logic, and Computability. 3rd Edition. Jones & Bartlett
Publishers, Sudbury, MA (2009)
19.Microsoft Corporation. Microsoft Office Excel. http://office.microsoft.com/en-
us/excel/default.aspx.
20.Pais, J. M. Vida Cotidiana: enigmas e revelações. São Paulo. Cortez (2003)