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Após o trágico acidente que vitimou o pastor Myles Munroe, sua esposa,
filha e mais 6 pessoas nas Bahamas, uma parcela dos evangélicos lamentaram
a perda. Contudo, vários sites e blogs lembraram que os ensinamentos do
Doutor Myles, como ele gostava de ser chamado, são bastante controversos.
Há quem afirme que seus ensinamentos como um todo faziam mal para a
igreja, pois tiravam Jesus do centro da mensagem.
Em seus livros e vídeos de pregação, há uma série de ensinamentos que
contrariam o que historicamente é preconizado pela teologia cristã. Além dos
mais óbvios, comuns para os pregadores que defendem a “teologia da
prosperidade”, o portal Gospel Prime selecionou algumas dessas mensagens
polêmicas.

1) Em “Como compreender seu potencial”, primeiro livro de Munroe lançado no


Brasil, no início da década de 1990 ele defende que Deus nos criou para
sermos onipotentes (página 23). Em nenhum lugar da Bíblia existe menção
disso, pelo contrário o pecado fez com que o homem caído padecesse e
morresse.

Na página 43 do mesmo livro, traz uma “revelação” bastante questionável. “O


corpo de Lúcifer foi criado com tubos internos para que toda a vez que ele
levantasse uma asa, um som saísse na forma de música (…). Assim que ele
começava a abanar suas asas e os anjos começavam a cantar”. Além de não
haver menção disso na Bíblia, Munroe não explica qual a origem desse
ensinamento.

2) Em 2009, Munroe participou de um evento ao lado de importantes líderes de


diversas religiões, incluindo o Dalai Lama. O centro do discurso do Dr. Myles
era trazer o “governo” de Deus para o planeta Terra. Essa perspectiva
instalaria uma “cultura celestial” no planeta, como uma “colônia de Deus”.

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3) Ano passado, ao pregar em sua igreja, Myle Munroe declarou: “A Bíblia


nunca disse que Jesus morreu, sabia? O termo usado no original é ‘expirou’,
soltou o ar que estava nele”. Isso contraria frontalmente o centro do
cristianismo e ignora o que apóstolo João diz em João 12:32-23 “Quando [eu]
for levantado da Terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que
morte havia de morrer” e Paulo em 1 Coríntios 1:18 “A mensagem da morte de
Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo”.

[youtube code=”HJplOFenVWk”]
4) No vídeo de uma pregação feita em 2014, o doutor Myles afirma claramente
que a maior dificuldade para se evangelizar as pessoas hoje em dia é que os
crentes insistem em falar sobre sangue, morte e cruz. Na verdade, eles
deveriam estar falando sobre o Reino de Deus, lugar onde Deus quer que
estejamos. Essas são as “boas novas” que Jesus anunciou e não a sua morte.
Isso contradiz o que o apóstolo Paulo, responsável por grande parte do Novo
Testamento, afirma em 1 Coríntios 2:2 “Pois decidi nada saber entre vocês, a
não ser Jesus Cristo, e este, crucificado”.

[youtube code=”Bb5oE5VQLdo”]

5) Esse ensinamento para ele não era novo. Um vídeo dele pregando na
conferência “Youth Alive 2011”, afirmou que o principal objetivo de Jesus não
era morrer na cruz. E que o centro da mensagem do Evangelho não estava na
ressurreição. Pelo contrário, o perdão dos pecados era apenas para possibilitar
a entrada dos homens no Reino de Deus tanto nesta vida e depois da morte,
no céu. Novamente uma contradição ao que Paulo ensina em 1 Coríntios (ver
capítulo 15).

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